Brasil Colônia IISimulado com 20 exercícios de História do Brasil com gabarito sobre o tema Brasil Colônia II com questões de Vestibulares. Show Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Brasil Colônia II. 01. (UEA) O longo passado da África Negra é pouco conhecido, como ocorre com todos os povos que desconheceram a escrita e cuja história chega até nós por meio da tradição oral, das pesquisas arqueológicas ou de testemunhos ocasionais. Um fato emerge, entretanto, deste passado confuso: o tráfico negreiro que, dirigido para o continente americano, ganhou proporções diabólicas a partir do século XVI. Há muitos documentos sobre o tráfico negreiro, tanto nos arquivos europeus quanto nos arquivos do Novo Mundo. (Fernand Braudel. Gramática das civilizações, 1987. Adaptado.) Essencial na montagem do complexo açucareiro no Nordeste do Brasil, o tráfico negreiro era, além disso, uma atividade
02. (UFVJM) Leia este texto. “Quando se levanta a discussão em torno de resistência ou insurreição escrava de uma maneira geral, a primeira palavra que vem à cabeça dos brasileiros é “quilombo,” muitas vezes especificada como “quilombo dos Palmares.” (...), contudo (ELE) não constitui o padrão para estas aglomerações de escravos fugidos que, em sua maioria, (...), poderiam ser descritos como aglomeração de, no mínimo, apenas 6 pessoas. Vários deles não passavam de acampamentos em que poucos indivíduos sobreviviam à custa de roubos e furtos a viajantes.Tais aglomerações ocorreram nas Américas onde quer que houvesse escravidão em sistema de grandes lavouras: palenques, ou cumbes, na América espanhola; maroons, na América inglesa; e grandmarronage, na América francesa. No Brasil, foram adotados termos africanos para definir as aglomerações: kilombo (em banto, fortaleza), e mukambu (na língua quimbundo).” Fonte:www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br Acesso em: 13 de maio de 2014. Sobre a resistência escrava e os quilombos, no período colonial, ASSINALE a alternativa correta.
03. (UECE) A peculiaridade da pecuária sertaneja no Brasil do século XVIII esteve ligada principalmente às relações de trabalho nela estabelecidas. Acerca dessas relações, é correto afirmar-se que
04. (UFN) Lei 10.639, de 2003, incluiu, no currículo do ensino fundamental e médio, a obrigatoriedade do estudo da História e Cultura Afro-Brasileiras, além de instituir, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como “Dia da Consciência Negra”. Nas alternativas apresentadas, qual explica a escola da data comemorativa?
05. (UECE) “Saíram, pelo Porto de Fortaleza, 2.909 escravos para o sul do Império. Era um quadro desolador o embarque desses desgraçados […] Todos choravam, mas suas lágrimas corriam despercebidas, eram lagrimas de escravos. Ninguém tinha dó deles! Quem podia ouvir eram os desgraçados também agrilhoados nas senzalas dos grandes da terra.” TEÓFILO, Rodolfo. História da Seca do Ceará (1877-1880). p. 250. O trecho acima retrata uma visão aproximada do tráfico de escravos no Ceará, no final do Império. Dentre as afirmações abaixo, assinale a que NÃO corresponde à realidade da escravidão no Ceará.
06. (UCS) Assinale a alternativa que apresenta, de forma correta, as características fundamentais do processo de colonização do Brasil.
07. (UECE) Atente ao que se diz a seguir a respeito das questões étnicas africanas no Brasil. I. O triângulo dos fluxos econômicos comerciais do século XV ao XIX, envolvendo a Europa, África e América, que tinha o Oceano Atlântico como espaço de ligação, está na gênese do tráfico demográfico forçado de negros para o Brasil por quase quatro séculos, o que definiu a forte presença da cultura africana na sociedade brasileira. II. Mudanças na estrutura histórica da sociedade brasileira garantem que a noção de inferiorização dos conhecimentos, saberes e tecnologias da cultura negra e africana está superada. III. Apesar dos avanços na discussão sobre alteridade e discriminação racial no Brasil, ser descendente de referências africanas no país continua sendo um fator de risco, um desafio para a manutenção da sobrevivência humana e um esforço adicional para ter visibilidade no sistema dominante. É correto o que se afirma em
08. (UFRGS) Leia o enunciado abaixo. A sede insaciável do ouro estimulou a tantos a deixarem suas terras e a meterem-se por caminhos tão ásperos como são os das minas, que dificultosamente se poderá dar conta do número de pessoas que atualmente lá estão (...). Cada ano, vêm nas frotas quantidades de portugueses e de estrangeiros para passarem às minas. Das cidades, vilas e recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos, pardos e pretos, e muitos índios, de que os paulistas se servem. ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Brasília: INL, 1976. p. 167. [1ª edição: 1711]. A descrição acima refere-se à sociedade formada na região das Minas Gerais, no século XVIII. A respeito dessa sociedade, considere as seguintes afirmações. I - A possibilidade de ascensão social era mais facilitada do que na atividade açucareira empreendida no Nordeste. II - A riqueza gerada promoveu o desenvolvimento de uma agricultura em grande escala, voltada para a exportação. III - O desenvolvimento acarretou uma sociedade urbana, heterogênea, composta por comerciantes, funcionários reais, profissionais liberais e escravos. Quais estão corretas?
09. (UECE) Sobre a presença de europeus, durante os séculos XVI, XVII e XVIII, no território que hoje pertence ao Brasil, é correto afirmar que
10. (UECE) A expressão plantation, no âmbito do Brasil Colonial, remete a
11. (UFAM PSC) No século XVII, um missionário jesuíta afirmou em carta ao rei de Portugal que: “Cativar índios e tirar de suas veias o ouro vermelho foi sempre a mina daquele Estado [do Maranhão e Grão-Pará]”. No século seguinte, outro jesuíta afirmou algo semelhante: “Sabem todos os europeu moradores do Amazonas, e o dizem publicamente, que os nervos daquele Estado [do Grão-Pará e Maranhão] são as missões dos índios”. Assinale a alternativa CORRETA quanto aos respectivos padres jesuítas:
12. (UFT) O contexto colonial do século XVIII, em muito era marcado pelo poder dos homens potentados. A historiografia do período assim caracteriza esses homens: ricos e poderosos; protegidos por uma vasta cadeia de clientela; impunham o poder pela força; atraíam para seus domínios todos os tipos de fugitivos e criminosos; desqualificavam seus adversários com trocadilhos cômicos e ofensas em público. Os confrontos entre os potentados criavam constantes situações de violência, como a verificada entre Manuel Nunes Viana e Jerônimo Pedroso, em razão do sumiço de uma espingarda, fato que se tornou uma das motivações para o desencadeamento da
13. (UFPR) Aqui no Brasil tratou-se desde o início de aproveitar o índio, não apenas para obtenção dele, pelo tráfico mercantil, de produtos nativos, ou simplesmente como aliado, mas sim como elemento participante da colonização. Os colonos viam nele um trabalhador aproveitável; a metrópole, um povoador para a área imensa que tinha de ocupar, muito além de sua capacidade demográfica. Um terceiro fator entrará em jogo e vem complicar os dados do problema: as missões religiosas. (PRADO JÚNIOR, Caio. A formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 91.) Baseando-se no trecho acima sobre o trabalho indígena no Brasil Colônia, assinale a alternativa correta.
14. (UECE) “Há duas Brancas Dias: uma real, outra imaginária. A primeira pode ser conhecida consultando-se os documentos históricos e os estudos já escritos a respeito; a outra está nos romances e peças de teatros inspirados pelo personagem real. [...] Enquanto seu marido, Diogo Fernandes, instalava-se em Pernambuco, [...] Branca, que havia permanecido em Portugal, era denunciada e presa pela Inquisição. Acusada de judaísmo pela própria mãe e por uma irmã, que já se encontravam presas, Branca admitiu a dita heresia, sendo assim libertada, [...]. Com a morte do marido, além de administrar a parcela que restava do engenho Camaragibe após um fracasso parcial de sua exploração, Branca manteve em sua casa da Rua Palhares, em Olinda, com a ajuda das filhas, uma escola para ensinar meninas a cozinhar, bordar e fazer rendados. Mal imaginava que, trinta anos depois, já morta, suas ex-alunas a denunciariam ao visitador inquisitorial por práticas judaizantes no Brasil”. Bruno Fleiter. Duas faces de um mito. Nossa História. Ano 1, nº 10, ago. 2004. p. 48. O aspecto da colonização do Brasil tratado no trecho acima diz respeito
15. (UFMS) Assinale a alternativa correta sobre o processo de industrialização no Brasil.
16. (UECE) No final do século XVII, bandeirantes paulistas começaram a ocupação do Centro Sul de Minas Gerais, prioritariamente em busca de
17. (UERJ) Quando chegar o feliz momento da abolição, não será devido nunca à inclinação sincera do povo ou do governo, a menos que venham a sofrer grande mudança. Pois quase me aventuraria a dizer que não há dez pessoas em todo o Império que considerem esse comércio um crime ou o encarem sob outro aspecto que não seja o de ganho e perda, de simples especulação mercantil, que deve continuar ou cessar conforme for vantajoso ou não. Acostumados a não fazer nada, os brasileiros em geral estão convencidos de que os escravos são necessários como animais de carga, sem os quais os brancos não poderiam viver. HENRY CHAMBERLAIN, agente diplomático britânico, em 31/12/1823. Adaptado de SOUSA, O. T. Fatos e personagens em torno de um regime. Rio de Janeiro: José Olympio, 1960. Após a emancipação política do Império do Brasil, o debate sobre o fim do tráfico intercontinental de escravos e da escravidão esteve em pauta, como abordado por Henry Chamberlain em 1823. Naquele contexto, de acordo com o diplomata britânico, as resistências à abolição do tráfico e da escravidão estavam associadas à conjuntura de:
18. (UECE) Considerando a paisagem e a formação territorial do estado do Ceará, é correto afirmar que
19. (UFMS) Compreendido como elemento constituinte da identidade de um povo, de caracterização de determinadas populações, além de atuar como registro da história e do costume de determinados grupos sociais, o patrimônio cultural enumera uma série de questões que devem ser consideradas para a preservação da história e da memória local. Analise as alternativas a seguir e assinale aquela que representa corretamente um patrimônio cultural brasileiro referente ao período colonial de nossa história.
20. (UFMS) Quando pensamos na diversidade de paisagens, associada à extensão territorial e às formas como foram povoadas as diversas regiões do Brasil, retomamos a ideia de que o País assume dimensões continentais. Além da vastidão do território, é importante lembrar que o Brasil também possui uma história riquíssima e que cada região foi marcada por uma atividade econômica ao longo do período de ocupação pós-1500. Assim, assinale a alternativa que associa corretamente: a região do país, a atividade econômica que historicamente foi praticada na região, o período em que obteve maior êxito e qual foi a matriz da mão de obra utilizada.
Quem são os quilombos e suas características?Quilombos eram comunidades formadas por escravos fugidos das fazendas. Esses lugares se transformaram em centros de resistências dos escravos negros que escapavam do trabalho forçado no Brasil.
Como caracterizar um quilombo?Hoje, o termo é usado para designar a situação dos segmentos negros em diferentes regiões e contextos no Brasil, fazendo referência a terras que resultaram da compra por negros libertos; da posse pacífica por ex-escravizados; de terras abandonadas pelos proprietários em épocas de crise econômica; da ocupação e ...
Quais as principais características do Quilombo dos Palmares?O Quilombo dos Palmares foi o maior quilombo que existiu na América Latina. Foi construído na região do atual estado de Alagoas e chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes. Foi um dos grandes símbolos da resistência dos escravos no Brasil e foi alvo de expedições organizadas por portugueses e holandeses.
O que PodeOs quilombolas são os remanescentes de um grupo étnico-racial formado por descendentes de escravos fugitivos durante o período da escravidão no país entre outros grupos que viviam nos chamados quilombos.
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