Skip to content Show Em interessante trabalho de 2014 Rodrik mostra como a rodada de abertura comercial e melhora institucional ocorrida na América latina e África acabaram por produzir o resultado “contraintuitivo” de queda da produtividade agregada desses países. O argumento e as evidências empíricas mostradas por Rodrik no trabalho são relativamente simples de se entender. O pequeno aumento de produtividade promovido dentro das empresas sobreviventes foi bem menor do que a transferência de trabalhadores de setores de alta produtividade (indústria e serviços empresariais) para setores de baixa produtividade intrínseca. “In a nutshell”, os trabalhadores da América latina e África saíram de empregos de manufaturas e serviços relativamente sofisticados e foram parar em serviços não sofisticados (varejo, restaurantes, padarias, cabeleireiros, etc). Rodrik mostra que o movimento oposto ocorreu na Ásia dinâmica que ganhou enorme produtividade com a transferência de trabalhadores para os setores “certos”. Rodrik critica as análises micro feitas para Brasil e outros países de América latina e África por não responder a questão mais importante de todas: onde foram parar os trabalhadores que foram demitidos das empresas sobreviventes (para não mencionar a grande maioria das empresas que sumiu)? Rodrik responde: no setor de serviços não sofisticados. Houve regressão tecnológica e produtiva. Na Ásia a “abertura” funcionou, na América Latina e África não. Os dados empíricos que Rodrik mostra são avassaladores. No Brasil a abertura comercial produziu aumento de produtivida dentro dos setores existentes (within) destruir um monte de seotres produtivos e dinamicos (que da produtividade “between” setores) e destruir varias de nossas capacidades produtivas, ainda que incipientes (matando potencial de learning by doing e ganhos futuros de produtividade, perda de complexidade produtiva). A antiga literatura considera somente o primeiro efeito (within), a nova literatura sobre produtividade considera tambem os dois ultimos! Vídeo que gravei sobre o tema: *http://drodrik.scholar.harvard.edu/files/dani-rodrik/files/globalization_structural_change_productivity_growth_with_africa_update.pdf?m=1435002696 O próprio Rodrik: http://drodrik.scholar.harvard.edu/files/dani-rodrik/files/globalization_structural_change_productivity_growth_with_africa_update.pdf?m=1435002696 https://drodrik.scholar.harvard.edu/files/dani-rodrik/files/globalization-structural-change-and-productivity-growth.pdf Paper aqui: http://drodrik.scholar.harvard.edu/files/dani-rodrik/files/globalization_structural_change_productivity_growth_with_africa_update.pdf Incrível trabalho de Paulo Morceiro https://www.researchgate.net/profile/Paulo_Cesar_Morceiro/publication/332652335_Industrializacao_e_Desindustrializacao_Brasileira_pela_Otica_do_Emprego/links/5cc1c1f1299bf120977f67fa/Industrializacao-e-Desindustrializacao-Brasileira-pela-Otica-do-Emprego.pdf?origin=publication_detail Quais foram os aspectos positivos da abertura da economia brasileira iniciada em 1990?Pontos positivos: aumento da produtividade e da competitividade das empresas, melhoria da qualidade dos produtos e redução de preços, ingresso de investimento estrangeiro produtivo em diversos setores; o fato de que desde o fim do século passado muitas empresas brasileiras vêm comprando filiais de multinacionais aqui ...
Quais foram os efeitos positivos e negativos da abertura comercial brasileira?3. QUAIS FORAM OS EFEITOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA ABERTURA COMERCIAL BRASILEIRA? A abertura trouxe benefícios as consumidores pela maior disponibilidade de bens e serviços, com melhores preços e tecnologia. Entretanto, teve impactos negativos sobre o nível de emprego.
O que marcou a economia brasileira na década de 1990?Duas medidas importantes, de grande impacto na economia brasileira foram introduzidas no período Collor, o programa de privatização e a alteração da estratégia de comércio exterior, com a liberação das importações.
Como foi a abertura econômica no país na década de 1990?Na década de 1990 a abertura econômica se afirmou na agenda política e econômica do país, seja na dimensão da urgência quanto na necessidade desse processo. Enquanto projeto, encontrou sua razão de ser, junto com o Plano Real, a cura para o mal histórico brasileiro que vinha sendo a inflação.
|