Quando a dor abdominal é preocupante?

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Era esperado que sua dor melhorasse após o quarto dia de antibiótico. Eu recomendo fortemente que você volte ao médico para que sejam avaliadas possibilidades de complicações da infecção. Para…

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Olá, não é normal. Sugiro realizar uma consulta com ginecologista para ser examinada.

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Sim. Apenas a preparação do útero , tubas e ligamentos pré menstrual

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Dor abdominal feminina nem sempre tem causa no útero e ovários, devendo também investigar outras causas através da realização de ultrassonografia abdominal , quando ultrassonografia transvaginal não detecta alterações. O ritmo intestinal irregular , intolerância alimentar ou distúrbios urinários também deveram ser investigados.

Dor abdominal em mulheres por cidade

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A dor abdominal é normalmente causada por disfunções em órgãos como intestino, estômago, vesícula, bexiga e útero. O distúrbio pode estar relacionado a situações simples, como excesso de gases, até problemas críticos, como apendicite ou hérnia.

Cada indivíduo reage diferente diante da dor abdominal. Alguns podem exagerar, outros podem ser impassíveis. Além disso, bebês, crianças e idosos tendem a ter dificuldade para indicar o local da dor.

O papel do médico, no entanto, é identificar a raiz do problema – independentemente da reação e do perfil do paciente. Apesar de complexa, essa habilidade é vital no estabelecimento do diagnóstico – importante tanto para a saúde do paciente quanto para a carreira do profissional.

Em artigo sobre a avaliação da dor abdominal em emergências, o médico Rodrigo Antonio Brandão Neto, ex-diretor científico da Associação Brasileira de Emergências (ABRAMEDE), explica que a maioria das ações legais contra emergencistas têm origem em diagnósticos imprecisos e equivocados da dor abdominal.

Por essas e outras razões os médicos devem procurar atualização constante. Uma das opções é a atualização profissional em Medicina de Emergência desenvolvida pela ABRAMEDE. A seguir, saiba mais sobre a avaliação da dor abdominal.

Anamnese da dor abdominal

As dores abdominais podem ser dividias em três grupos principais:

Dor visceral: origina-se das vísceras abdominais, que são inervadas por fibras autonômicas. Elas respondem a sensações de distensão e contração muscular. A dor visceral é tipicamente vaga, imprecisa e é identificada em áreas que condizem à origem embriológica da estrutura afetada.

Dor somática: costuma ser bem localizada, de forte intensidade e apresentar descompressão brusca. Ela tem origem no peritônio parietal – ocupado por nervos somáticos que regem à irritação secundária a processos infecciosos, químicos ou inflamatórios.

Dor referida: sensação de dor que aparece em local diferente de sua origem. É o caso da dor escapular, decorrente de cólica biliar, ou da dor nos ombros causada por irritação diafragmática.

O primeiro passo do processo de diagnóstico é analisar a permeabilidade das vias aéreas, a respiração, a circulação e os sinais vitais.

O procedimento antecede a avaliação abdominal localizada. Aqui, é preciso levar em conta alguns fatores. Entre eles, a característica do dor, como localização, intensidade, caráter, irradiação, duração, fatores desencadeantes ou agravantes, evolução, fatores de alívio e relação com as funções orgânicas.

Atentar à faixa etária do paciente é igualmente importante na anamnese. Jovens e idosos devem receber atenção redobrada, já que a dor abdominal pode indicar algo grave, como câncer. Portadores de HIV ou aqueles que tomam imunosupressores – incluindo corticoides – também devem receber atenção especial.

Outros fatores a serem considerados incluem:

  • Ocupação do paciente;
  • Sexo;
  • História pregressa: cirurgias prévias, fatores de risco para doenças cardiovasculares e viagem recente;
  • Uso de medicamentos;
  • Período de ciclo menstrual e contracepção;
  • Histórico de doenças sexualmente transmissíveis;
  • Histórico familiar;
  • Sintomas associados, como náuseas, vômitos, febre e fadiga;
  • Hábitos, como uso de drogas, álcool e tabaco.

Perguntas para o paciente

  • Onde dói?
  • Como é a dor?
  • Você já teve essa dor antes?
  • O início foi súbito?
  • Qual é a intensidade da dor?
  • A dor se irradia para alguma parte do corpo?
  • O que alivia a dor?
  • Que outros sintomas ocorrem com a dor?

Peritonite

Determinar a presença ou não de inflamação do peritônio é imperativo no exame abdominal. O profissional deve fazer um exame de pressão suave na parede abdominal, por 15 a 30 segundos, com liberação repentina. Depois, deve perguntar ao paciente se a dor foi maior com ou sem pressão abdominal.

A causa mais séria de peritonite é a perfuração do trato digestório, o que gera infecção abdominal. A patologia também pode ser consequência de qualquer condição abdominal que produza inflamação intensa ou sangramento intraperitoneal.

Exame físico

O aspecto geral do paciente é um indicador importante na avaliação da dor abdominal. Caso apresente taquicardia e hipotensão, o paciente pode estar sofrendo de desidratação, perda de sangue, aneurisma, sepse e perdas de volume para o terceiro espaço.

O fato de os sinais vitais apresentarem normalidade, no entanto, não excluem a possibilidade de diagnóstico grave.

Também é preciso atentar à inspeção. Essa etapa é importante para a detecção de distensão abdominal, hérnias, cirurgias, alterações da pele (incluindo sinais de herpes-zóster), doença hepática e hemorragia.

A presença do umbigo azulado (equimose periumbilical) indica o sinal de Cullen, um sangramento intraperitoneal. Os sinais de Grey Turner são equimoses em flanco, que indicam uma fonte retroperitoneal de sangramento. Ambos os sinais podem sinalizar pancreatite.

A ausculta tem benefícios limitados, mas serve para avaliar a motilidade intestinal e investigar a presença de sopros vasculares. O exame deve ser efetuado durante dois minutos, em um ou dois pontos de pesquisa. Via de regra, os ruídos são ouvidos de duas a 12 vezes por minuto.

A palpação é a parte do exame que mais oferece informações ao profissional. Nesse momento, o médico poderá identificar hérnias, massas e eventuais anormalidades nos órgãos. Uma referência confiável pode ser quando o paciente apresenta hipersensibilidade localizada.

Para saber mais sobre quando encaminhar pacientes para cirurgia e como descobrir as causas pela localização da dor, baixe essa matéria no formato completo gratuitamente:

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Quando uma dor abdominal é preocupante?

Em caso de dor abdominal persistente ou frequente é importante consultar um clínico geral ou gastroenterologista. Já se a dor for acompanhada de sintomas graves, como sangue nas fezes ou febre, é recomendado procurar uma emergência.

Quais são as doenças que causam dor abdominal?

Indigestão. ... .
Irritação estomacal (causada por aspirina ou AINEs, bebidas à base de cola [acidez] e alimentos picantes).
Distúrbios hepáticos como, por exemplo, a hepatite. ... .
Distúrbios da vesícula biliar como, por exemplo, a colecistite. ... .
Infecções parasitárias, como, por exemplo, a giardíase. ... .
Doença inflamatória intestinal..

O que pode ser uma dor constante no abdômen?

A dor abdominal ou dor de barriga é uma ocorrência bastante comum, que pode estar relacionada a problemas simples como má digestão ou excesso de gases, mas também pode indicar disfunções e doenças em algum dos vários órgãos dessa região, como estômago, intestino, fígado, vesícula, bexiga e, no caso das mulheres, útero ...

São fatores que indicam alto risco em pacientes com dor abdominal?

Dentre essas podem se destacar os cânceres em geral, doença inflamatória intestinal, história de litíase renal e biliar, quadros dispépticos, aterosclerose e aneurismas, e doenças hereditárias, como anemia falciforme e fibrose cística.

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