Qual foi o propósito da realização das primeiras Paralimpíadas de 1960?

Conheça um pouco sobre a história do maior evento esportivo para pessoas com deficiência

Qual foi o propósito da realização das primeiras Paralimpíadas de 1960?

Foto: Hulton Archive/Getty Images

Por Mariana Walsh

Em 1945, o governo britânico pediu para que Ludwig Guttmann, um médico alemão, comandasse um centro de recuperação para soldados lesionados na Segunda Guerra Mundial, em Stoke Mandeville, na Inglaterra. Como sua filosofia de trabalho, ele trouxe o esporte como ferramenta de reabilitação. E três anos depois, aconteceu a primeira edição dos Jogos de Stoke Mandeville, com 16 ex-combatentes, entre homens e mulheres, que competiram no tiro com arco.

A competição ocorria todos os anos, mas foi somente em 1952 que os holandeses demonstraram interesse em participar da competição, transformando-a em um evento internacional. Os Jogos Olímpicos de 1960 aconteceram na cidade de Roma, e lá também ocorreu a primeira edição dos Jogos de Stoke Mandeville fora da Inglaterra. Posteriormente conhecido como Jogos Paralímpicos, essa edição contou com quatrocentos atletas cadeirantes de 23 países que competiram em 8 modalidades. A partir daí, as Paralimpíadas passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos, assim como as Olimpíadas.

A edição seguinte, em 1964, foi realizada em Tóquio, porém em 1968 a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos na mesma cidade foi interrompida. Alegando problemas financeiros e falta de acessibilidade, a Cidade do México desistiu de receber o evento que acabou acontecendo em Tel Aviv, em Israel. Nos anos seguintes, a ideia de realizar ambos os eventos no mesmo local também não foi bem sucedida. Foi só em 1988 que isso voltou a acontecer, em Seul, com as Paralimpíadas acontecendo logo após as Olimpíadas, e pela primeira vez, utilizando as mesmas instalações.

Em 1989, foi criado o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) em Dusseldorf, na Alemanha (atualmente a sede fica na cidade alemã de Bonn), sendo um passo importante visando a unificação do Movimento Paralímpico no mundo. As edições seguintes das Paralimpíadas foram marcadas por diversos ajustes, como a implementação de um critério mais rigoroso para a divisão das classes, com o intuito de tornar o evento mais competitivo e atrativo.

Estima-se que cerca de 4.400 atletas estarão em Tóquio para a disputa de 22 esportes, incluindo o parabadminton e o parataekwondo, que substituíram a vela e o futebol de 7. Essa será a 16º edição dos Jogos Paralímpicos, que acontecerão entre os dias 24 de agosto e 5 de setembro. A delegação brasileira, que vem se firmando como potência nos últimos anos, é forte candidata a medalhas em diversas modalidades, podendo chegar a centésima medalha de ouro do país na competição.

Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube

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Os Jogos Paralímpicos são eventos esportivos realizados a cada quatro anos, junto às Olimpíadas, nos quais participam pessoas com necessidades especiais. Nesse sentido, esta matéria apresenta aspectos históricos desse fenômeno esportivo, bem como as modalidades que o compõe. Acompanhe.

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História dos Jogos Paralímpicos

Os Jogos Paralímpicos decorrem dos Jogos de Stoke Mandeville, realizados em 1948 no Stoke Mandeville Hospital, Inglaterra. A iniciativa partiu do neurologista alemão Ludwig Guttman, responsável pela criação do hospital, voltado ao atendimento de veteranos da Segunda Guerra Mundial com lesão medular. Sendo assim, os Jogos foram inicialmente organizados com o intuito de contribuir para a reabilitação desses pacientes. E, com o tempo, foram ganhando adeptos em diversos locais do globo.

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Com a internacionalização do movimento, os jogos e as competições para atletas deficientes passaram a ser organizados conforme o formato olímpico. Nesse formato, a primeira realização foi em 1960, em Roma. Posteriormente, com a participação de outros grupos de pessoas com deficiência, nasciam os primeiros Jogos Paralímpicos, em 1976, Suécia.

Nesse sentido, portanto, os Jogos Paralímpicos se constituíram como eventos esportivos para atletas deficientes de alto rendimento, enfatizando as conquistas mais do que as deficiências. Assim, o crescimento do movimento gerou um acordo, assinado entre o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e o Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2001, assegurando a realização conjunta dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Brasil nas Paralimpíadas

O esporte paralímpico como meio de reabilitação e ressocialização chegou ao Brasil com Robson Sampaio e Aldo Miccolis. Em 1 de abril de 1958, eles fundaram o Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro, que, junto ao Clube do Paraplégico de São Paulo (CPSP), organizaram apresentações e campeonatos, contribuindo para difundir a prática esportiva para pessoas com deficiência no país.

Já nos Jogos Paralímpicos, a participação do Brasil se iniciou em 1972, na Alemanha. Nessa edição, o país disputou as modalidades basquete com cadeira de rodas, natação, tiro com arco e atletismo. No entanto, as duas primeiras medalhas foram conquistadas apenas em Toronto, 1976: duas pratas em Lawn Bowls (bocha na grama).

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Modalidades esportivas das Paralimpíadas

Atualmente, são disputadas 24 modalidades esportivas paralímpicas, tanto por homens quanto por mulheres. Em geral, as modalidades envolvem esportes classificados e sistematizados conforme o tipo e o grau de deficiência dos atletas. Desse modo, a seguir, veja quais são as modalidades esportivas disputadas nos Jogos Paralímpicos e suas principais características.

Esportes individuais

  • Levantamento de peso: o halterofilismo paralímpico é disputado por atletas com paralisia cerebral e/ou deficiências nos membros inferiores (amputação ou lesão medular). Nessa modalidade, os atletas se posicionam deitados em um buraco e tem até três tentativas para realizarem a movimentação de “supino”, sendo considerada a pontuação referente ao maior peso levantado.
  • Judô: é uma modalidade disputada somente por atletas com deficiência visual. As disputas são organizadas em categorias de peso, tendo duração de até cinco minutos. As regras baseiam-se nas estabelecidas pela Federação Internacional de Judô (IJF), com pequenas adequações, como o início da luta, que já ocorre com os atletas em contato com o quimono do oponente.
  • Triatlo: estreada na edição dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, é disputada por pessoas com tipos variados de deficiência. Nessa modalidade, o percurso da prova é dividida em 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida.
  • Tiro esportivo: essa modalidade é dividida em três provas: 10m, disputada com carabinas e pistolas; 25m, disputada com pistola de perfuração; e 50m, disputada com carabinas de perfuração e pistolas. Nessa modalidade, é permitida a participação apenas de atletas com deficiências em membros superiores ou inferiores.
  • Tiro com arco: é uma modalidade disputada por pessoas com diversos tipos de deficiência, podendo ser individualmente ou em trios. As disputas seguem as mesmas regras estabelecidas para as competições olímpicas.
  • Tênis em cadeira de rodas: com regras e equipamentos equivalentes ao tênis convencional, a principal distinção entre as duas modalidades, além da cadeira de rodas esportiva, é a regra dos dois quiques. Essa regra determina que o atleta deve passar a bola para o outro lado antes que ela quique pela terceira vez no seu campo de jogo.
  • Tênis de mesa: inicialmente praticado apenas por cadeirantes, essa modalidade também é disputada, atualmente, por amputados e atletas com paralisia cerebral. Desse modo, as disputas são organizadas em duas categorias: andantes e cadeirantes. Assim, as provas são disputadas em equipes, duplas ou individualmente, orietadas por regras que pouco se distinguem das regras do tênis de mesa convencional.
  • Parataekwondo: com estreia na edição dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, o parataekwondo possui duas categorias: P (poonse – forma) e K (kiorugui – luta). Em P, disputam deficientes visuais, intelectuais, físicos e de baixa estatura. Já em K, competem surdos e deficientes físicos. Além dessas classes, as disputas são estabelecidas por categorias de peso.
  • Paracanoagem: estreada nos Jogos Paralímpicos de 2016, competem nessa modalidade atletas com deficiência físico-motora. Assim, as provas paralímpicas dessa modalidade são disputadas em 200m em velocidade linear.
  • Parabadminton: disputada por deficientes físicos cadeirantes e andantes, essa modalidade também estreia na edição dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. As provas são disputadas individualmente e em duplas do mesmo sexo e/ou mistas, distintas e categorizadas em seis classes funcionais.
  • Esgrima em cadeira de rodas: é uma das modalidades mais tradicionais dos Jogos, disputada desde a primeira edição das Paralimpíadas por atletas com deficiência locomotora (amputações, lesões medulares ou paralisia cerebral). As disputas são organizadas em três categorias, conforme mobilidade de tronco, indo da menos comprometida à mais severa.
  • Ciclismo: disputada por paralisados cerebrais, cadeirantes (amputados e lesionados medulares) e deficientes visuais, as regras do ciclismo adaptado pouco se diferem das estabelecidas pela União Internacional de Ciclismo (UCI). As provas podem ser no velódromo (pista) ou em estradas, e os atletas podem competir com quatro tipos de bicicleta, conforme a deficiência (convencional, triciclo, tandem e handbike).
  • Vela: com regras estabelecidas pela Federação Internacional de Iatismo (ISAF) e adaptadas pela Federação Internacional de Iatismo para Deficientes (IFDS), a vela paralímpica pode ser disputada por deficientes visuais, amputados, paralisados cerebrais, lesados medulares e atletas com outras deficiências físicas. As provas são categorizadas em três, conforme as quais se alteram o número de tripulantes.
  • Natação: disputam essa modalidade nadadores com deficiência visual, físico-motora e intelectual. Desse modo, são disputadas as seguintes provas: livre (50m, 100m, 200m e 400m), borboleta (50m e 100m), peito (50m), costas (50m e 100m) e revezamentos (150m e 200m medley). As provas são adaptadas nas largadas, viradas e chegadas, com baterias organizadas conforme o grau e o tipo de deficiência e baseadas no padrão olímpico.
  • Hipismo: competem nessa modalidade deficientes visuais, físicos nos membros inferiores, paralisados e com baixa estatura. A única prova disputada é a de Adestramento Paraequestre, nas categorias individual, livre individual e equipes. Além disso, os atletas competem apenas em uma das cinco categorias estabelecidas, as quais são organizadas conforme o grau de comprometimento gerado pela deficiência.
  • Bocha: sentados em cadeiras de rodas e com espaço demarcado para os arremessos, disputam nessa modalidade paralisados cerebrais e/ou deficientes severos. Os arremessos podem ser feitos com as mãos, com os pés e com o auxílio de canaletas, bem como de ajudantes, no caso de atletas com maior comprometimento dos membros. Desse modo, os atletas têm como objetivo lançar bolas coloridas o mais próximo possível da bola branca posicionada no espaço de jogo.

Esportes em conjunto

  • Basquete em cadeira de rodas: as regras desse esporte são instituídas pela Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). De acordo com elas, o limite de dois toques na bola é estabelecido para que os jogadores quiquem, arremessem ou a passem a outro jogador. Ainda, o tempo de jogo é organizado em quatro quartos de 10 minutos cada. As demais regras seguem o padrão olímpico.
  • Atletismo: praticado por atletas com deficiência física, intelectual ou visual, essa modalidade é organizada em três categorias: pista, campo e rua. Na pista, são disputadas as provas de salto em distância, em altura e triplo, além das corridas de velocidade (100m, 200m, 400m, revezamento 4x400m e revezamento 4×1.100m), de meio fundo (800m e 1.500m) e de fundo (5.000m e 10.000m). Na rua, são disputadas a maratona (42km) e a meia maratona (21km). No campo, por sua vez, são disputadas as provas de lançamento de disco, club e dardo e de arremesso de peso.
  • Vôlei sentado: disputada por deficientes físicos ou locomotores, essa modalidade envolve duas equipes de seis jogadoes divididos por uma rede em quadra adaptada. Cada set disputado tem 25 pontos corridos, ganhando a equipe que vencer três sets. As regras olímpicas são adaptadas para a modalidade, devendo os atletas manter o contato com o solo o tempo todo.
  • Rugby em cadeira de rodas: disputam nessa modalidade atletas com tetraplegia ou com deficiências com sequelas semelhantes. As partidas ocorrem em quadras adaptadas, organizadas em quatro períodos de 8min cada. Desse modo, o objetivo do jogo é passar as duas rodas da cadeira pela linha do gol em posse da bola.
  • Goalball: desenvolvido exclusivamente para deficientes visuais, essa modalidade é disputada em quadra adaptada, em partidas com 2 tempos de 12min cada. As equipes são compostas por três jogadores titulares e três reservas, que têm por objetivo balançar a rede do gol adversário com a bola. Sendo um esporte de percepção tátil e auditiva, para que os atletas se localizem em quadra, um guizo é introduzido na bola.
  • Futebol de 5: disputada em quadra de futsal adaptada ou em campo sintético, as partidas dessa modalidade são silenciosas. Isso significa que, como os cinco jogadores de cada equipe são deficientes visuais e usam vendas durante o jogo, os guizos no interior da bola são sinalizadores que os ajudam a se localizar. Assim, a partida é organizada em dois tempos de 25min, com intervalo de 10min. Além disso, possui regras estabelecidas pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).
  • Futebol de 7: essa modalidade é disputada por paralisados cerebrais, divididos em duas equipes de 7 jogadores e cinco reservas cada. A partida possui dois tempos de 30min e as regras, estabelecidas pela FIFA, são adaptadas pela Associação Internacional de Esportes e Recreação para Paralisados Cerebrais (CP-ISRA).
  • Remo: as provas disputadas nessa modalidade são classificadas conforme a capacidade motora dos atletas, pois, a depender dela, diferencia-se o tipo de barco utilizado. Sendo assim, podem competir deficientes físicos e visuais, individualmente, em duplas ou equipes de quatro tripulantes e um timoneiro. No entanto, apenas a prova de tripulação é disputada nas Paralimpíadas.

Essas são as modalidades que compõem, atualmente, o quadro dos esportes disputados nos Jogos Paralímpicos. Agora que você já as conhece, a seguir, confira vídeos a respeito para compreender melhor como são organizadas.

Conheça melhor os Jogos Paralímpicos

Na sequência, você encontra vídeos complementares ao conteúdo apresentado nesta matéria, contribuindo para a compreensão acerca dos Jogos Paralímpicos, bem como das modalidades esportivas que os integram.

Origem dos Jogos Paralímpicos

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Esse vídeo trata da origem dos Jogos Paralímpicos, além de explicar como são organizadas as competições. Assista para entender melhor esses aspectos.

Modalidades e relatos

As modalidades e categorias dos esportes disputados nos Jogos Paralímpicos são explicadas, didática e detalhadamente, nessse vídeo. Além disso, são apresentados relatos de atletas paralímpicos a respeito do envolvimento com esse contexto. Veja e conheça mais detalhes relativos ao contexto esportivo paralímpico.

Momentos dos Jogos Paralímpicos

Por sua vez, esse vídeo apresenta recortes de momentos dos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, complementando o conteúdo abordado nesta matéria ao demonstrar como as provas são disputadas. Confira para saber mais.

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Esta matéria apresentou aspectos históricos, características e modalidades esportivas que constituem os Jogos Paralímpicos, um importante evento esportivo em que pessoas com deficiência e necessidades especiais disputam esportes em nível olímpico. Continue estudando a respeito do universo esportivo e confira a matéria sobre Olimpíadas

Referências

Comitê Paralímpico Brasileiro: 15 anos de história (2011) – Tatiane Jacusiel Miranda.

Qual foi o propósito da realização das primeiras Paralimpíadas de 1960?

Por João Paulo Marques

Professor de Educação Física graduado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestrando em Práticas Sociais em Educação Física (PEF-UEM/UEL). Pesquisador integrante do Grupo de Pesquisa Corpo, Cultura e Ludicidade (GPCCL/UEM/CNPq) e do Grupo de Estudos Foucaultianos (GEF/ UEM/CNPq).

Como referenciar este conteúdo

Marques, João Paulo. Jogos Paralímpicos. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/educacao-fisica/jogos-paralimpicos. Acesso em: 26 de October de 2022.

Exercícios resolvidos

1. [UFPR - 2017]

Sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, é correto afirmar:

a) Historicamente, os dois tipos de jogos ocorreram de forma simultânea, porém, com os feridos decorrentes da Primeira Guerra Mundial, os Jogos Paralímpicos ganharam um novo impulso, devido ao financiamento internacional pela paz.

b) Nos Jogos Paralímpicos, foi autorizada a competição entre diversos competidores portadores de capacidades funcionais distintas, com exceção da deficiência mental.

c) Os Jogos Olímpicos tiveram sua inauguração em Esparta, cerca de 650 a.C., local conhecido por seu militarismo e forte disciplina, características até hoje praticadas pelos atletas.

d) Os Jogos Paralímpicos foram realizados pela primeira vez nos anos 1960 na Europa, como uma forma de reintegrar militares feridos na Segunda Guerra Mundial.

e) Os Jogos Olímpicos tiveram suas origens em Olímpia, na Grécia, em 650 a.C., e seu local só foi alterado no início do século XX.

A resposta correta é a alternativa D.

2. [UFPR - 2019]

Com relação aos Jogos Paralímpicos, considere as seguintes afirmativas:

1. No atletismo, os competidores são divididos em grupos de acordo com o grau de deficiência constatado pela classificação funcional. Os atletas que disputam provas de pista, de rua e de saltos são identificados com a letra “T” (track); os das provas de campo (arremesso e lançamentos), identificados com a letra “F” (field).

2. O tênis de mesa é disputado por atletas cadeirantes, amputados e deficientes visuais do sexo masculino e feminino, em competições individuais e em duplas. A classificação funcional é realizada a partir da mensuração do alcance de movimentos do atleta, força muscular, restrições visuais e locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas e habilidade de segurar a raquete.

3. Nas provas de natação, competem atletas com limitações físico-motoras, deficiência visual e deficiência intelectual. As classificações funcionais são: “S” para os nados livre, costas e borboleta; “SB” para o nado peito; e “SM” para o nado medley.

4. O parataekwondo, modalidade incluída pela primeira vez no programa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio (2020), será disputado por atletas com amputação (unilateral ou bilateral, do cotovelo até a articulação da mão), dismelia (unilateral e bilateral), monoplegia, hemiplegia leve e diferença de tamanho nos membros inferiores.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

A resposta correta é a alternativa C.

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Quais foram os objetivos na realização dos primeiros Jogos Paralímpicos?

Realizados pela primeira vez em 1960 em Roma, Itália, têm sua origem em Stoke Mandeville, na Inglaterra, onde ocorreram as primeiras competições esportivas para deficientes físicos, como forma de reabilitar militares feridos na Segunda Guerra Mundial.

Qual foi o motivo da criação dos Jogos Paraolímpicos?

Os primeiros Jogos Paraolímpicos, sob esse nome, foram realizados em Roma, na Itália, em 1960, com 400 inscritos, de 23 países. Desde então, são promovidos a cada quatro anos, assim como os Jogos Paraolímpicos de Inverno, que tiveram sua primeira edição em 1976, com sede em Örnsköldsvik, na Suécia.

Qual era o objetivo dos criadores do esporte paralímpico?

Porém esta modalidade de esporte foi originada em Stoke Mandeville, na Inglaterra, com uma competição esportiva de deficientes físicos, cujo objetivo era reabilitar militares machucados durante a Segunda Guerra Mundial.

Qual é o objetivo das Paraolimpíadas?

O objetivo disso é classificar os atletas em diferentes graus de deficiência para tornar as disputas mais justas possível. Essa classificação é determinada por três avaliações que investigam a deficiência e as limitações físicas dos atletas.