O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino

“O que não enfrentamos em nós mesmos, encontraremos como destino” (C.G. Jung)

Chama-se de destino àquilo que é predestinado a acontecer ou o rumo, a direção que é tomada durante a vida, influenciado por algo misterioso, o qual fugiria do controle dos fatos.

Destino (s.m.): Fado, sorte. Objetivo, fim para que se reserva ou destina alguma coisa. Entidade misteriosa que determina as vicissitudes da vida.

Mas Jung já pensava que o que se entende por destino é apenas o que se guarda dentro de si, sem compreender, sem enfrentar para evoluir a psique.

O que no fim de tudo, quer dizer que podemos definir nosso destino a partir de nós mesmos. Ou seja, aquilo que se encontra no caminho da vida que é considerado como um fado que carrega e que não pode modificar, quando se atribui à uma força externa esse controle, o sofrimento tende a nunca se dissipar.

Na história em quadrinhos Sandman de Neil Gaiman, existem os Perpétuos, que são seres que personificam aspectos do universo. Dentre eles existe o Destino, que é um homem cego, vestindo uma túnica cinza ou marrom, carregando um livro. O livro está acorrentado a ele, ou ele ao livro, e nele se encontra a descrição de toda a existência do universo: passado, presente e futuro.

O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino

O que ele demonstra é o homem considera, em seu inconsciente, o destino como algo intangível, imutável e incontrolável. No entanto, essa visão do próprio caminho determinado faz parte da fragilidade de um ego que não enfrentou seus maiores medos e desejos, e os recalcou no inconsciente de forma que não se atreve em entrar em contato com o id para se reorganizar.

Se reestruturar, enfrentar a si mesmo, seus próprios traumas causa sofrimento, e mais ainda admitir que só depende de si mesmo para travar a luta contra o que nos afeta negativamente. Mas o que acontece é que isso sempre volta à consciência hora ou outra, de uma maneira ou outra, incomodando, afetando a paz de espírito.

Melhor deixar para o destino aquilo que não diz respeito à si mesmo e começar a trilhar e a guiar no seu próprio caminho, acordar para realizar o sonho e correr atrás do que se deseja, que como o próprio autor escreveu:

“Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro acorda”. C. G. Jung.

O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino

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4 September 2017 admin 0 Comments

O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino.

[ Carl Jung ]

Carl Jung

Citação Aleatória :

  • O homem que não atravessa o inferno de suas paixões… O homem que não atravessa o inferno de suas paixões também não as supera. [ Carl Jung ] Carl Jung
  • O sofrimento precisa ser superado, e o único meio de… O sofrimento precisa ser superado, e o único meio de superá-lo é suportando-o. [ Carl Jung ] Carl Jung
  • Não sei dizer como é um homem que desfrute de completa… Não sei dizer como é um homem que desfrute de completa auto-realização porque nunca vi nenhum. Antes de buscar a…


  • Sejamos incontroláveis então e que a gente não desista porque ninguém acredita.
  • O melhor livro de moral é a nossa consciência. Temos que consultá-lo muito frequentemente.

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O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino

„O destino é inexorável“

—  Bernard Cornwell 1944

fate is inexorable.
Excalibur: a novel of Arthur‎ - Página 448, de Bernard Cornwell - publicado por Penguin, 1998, ISBN 0140232877, 9780140232875 - 496 páginas
Enemy of God: A Novel of Arthur‎, de Bernard Cornwell - Página 184, publicado por St. Martin's Press, 1998, ISBN 0312187149, 9780312187149 - 416 páginas

O que não enfrentamos em nós mesmos acabaremos encontrando como destino Carl Jung?

Para Jung, no nível da psique, “tudo o que não enfrentamos em nós mesmos, acabamos encontrando como destino”, ou seja, aquilo que eu não reconheço em mim eu projeto e assim tenho a oportunidade de olhar para aquilo, me relacionar, sentir. A separação do que é meu e o que o destino quis de mim é uma ilusão.

O que não enfrentamos em nós mesmo?

O que não enfrentamos em nós mesmos acabaremos encontrando como destino.

Quem olha para fora sonha Quem olha para dentro desperta psicologia?

Do psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung “Aquele que olha para fora sonha. Mas o que olha para dentro acorda”. “Conhecer a sua própria escuridão é o melhor método para lidar com a escuridão dos outros”.

Que no seu processo de curar você atrai?

"Que no seu processo de cura, você atraia alguém que seja consciente, profundo, apaixonado, sensível e espíritual tanto quanto você. Alguém que te faça acreditar em você e no seu amor próprio. Alguém que queira evoluir com você, não só nesta dimensão, mas em todos os níveis".