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Imprensa5 coisas sobre ácido fólico19/05/2017 às 03:00Bem-estarHospitalNotíciasSaúde Conhecido como folato ou vitamina B9, ele não é só indicado às gestantes para prevenir a malformação fetal. Na verdade, suas propriedades beneficiam a todos: Faz bem ao cérebroIdosos tendem à deficiência de folato que se relaciona à demência e problemas cognitivos. Estudos em fase inicial associam níveis elevados de homocisteína e Alzheimer, além de correlação entre baixa concentração da substância e a função cognitiva prejudicada e maior risco de desenvolver demência e doença de Alzheimer. Uma dieta equilibrada e eventual suplementação poderiam reduzir o risco dessas doenças. Cabelos, unhas e pele saudáveisTodas as vitaminas do Complexo B, incluindo o folato, têm papel essencial na saúde de pele, unhas e cabelos. A vitamina estimula o crescimento de unhas e cabelos, combate a acne e a dermatite. A pele responde positiva mente apresentando mais brilho. A oleosidade também fica sob controle. O folato ainda protege contra o câncer de pele causado pela radiação ultravioleta. Protege o sistema circulatórioO folato se combina com as vitaminas B6e B12 formando uma coenzima que reduz os níveis de homocisteína, um aminoácido presente no organismo que, em excesso, afeta o sistema circulatório e coração de forma negativa. Altos níveis do aminoácido endurecem os vasos, elevando a pressão arterial. Há evidências de que a vitamina B protege contra o acidente vascular cerebral (AVC). Blinda contra o câncerA Sociedade Americana de Câncer declarou que a vitamina previne a progressão da doença. O estudo forneceu dados para apoiara hipótese de que a insuficiência de ácido fólico seja um fator de risco para a ocorrência de tumores malignos. Afasta a depressãoPouco folato no organismo tem sido associado ao problema e à pouca resposta aos antidepressivos. O ácido fólico não substitui a terapia antidepressiva tradicional, mas pode ser útil como coadjuvante. Há indícios de que ele age como cofator na produção de serotonina, um Neurotransmissor que garante o bom humor. Fonte: VIVA SAÚDE/SÃO PAULO Publicidade Publicidade O ácido
fólico – forma sintética do folato, um tipo de vitamina B – é essencial durante a gestação. Ajuda no desenvolvimento neurológico do feto durante o fechamento do tubo neural, que, quando prejudicado, apresenta problemas morfológicos, como anencefalia, fenda palatina e o lábio leporino. No entanto, seu consumo em excesso pode aumentar em duas vezes o risco de autismo nos bebês, segundo novo estudo da Universidade Johns
Hopkins, nos Estados Unidos. A pesquisaPesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins analisaram o nível de ácido fólico no sangue de 1.391 mães, logo depois do parto, e de seus filhos durante o período de 1998 a 2013. Os resultados, relevados em 2016, mostraram que as mães de crianças autistas tinham níveis quatro vezes maiores de folato do que o recomendado – uma a cada dez voluntárias tinham o excesso da substância no sangue. Excesso é prejudicial“O excesso de ácido fólico pode prejudicar os genes que fazem a maturação do encéfalo e causar alguma má formação, podendo desenvolver autismo ou autismo parcial”, explicou Antonio Cabral, doutor em obstetrícia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, mas tem como causa outros fatores mais amplos. A quantidade excessiva atua em um quadro muito específico do DNA do feto, um fator isolado. “Tem de ter predisposição genética e outros fatores. O excesso de folato pode ter uma consequência diferente em outra pessoa”, disse o médico. Na quantidade correta, há benefíciosNa época, alguns médicos rebateram os resultados do estudo. Afinal, a vitamina ainda é essencial na proteção dos riscos de mal formação do feto. Na verdade, de acordo com um estudo anterior, publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA), a ingestão de ácido fólico, que pode ser encontrado naturalmente em frutas e vegetais ou farinhas enriquecidas, poderia até reduzir o risco de autismo. “O que não deve haver é uso em altas doses”, explicou Cabral. Continua após a publicidade Segundo o médico, o ideal é ingerir de 0,4 a 0,8 miligramas por dia antes de engravidar e nos três primeiros meses da gestação, conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Além disso, se tomada em doses reduzidas durante o resto da gestação, a vitamina auxilia na formação do coração e evita o parto prematuro. “A suplementação adequada é protetiva, continua sendo o caso do ácido fólico”, disse Daniele Fallin, uma dos autores do estudo principal. No entanto, mais estudos são necessários para determinar a quantidade ideal da vitamina para cada gestação. O alerta é para que médicos e as mulheres grávidas se atentem à dosagem adequada. “Se a mulher tem alguma atividade ou hábito que possa reduzir o ácido fólico [no organismo], como fumar ou atividade física intensa, pode usar dentro dessa dosagem ou um pouco mais. Tem de conversar com o médico para ver se é excessiva”, concluiu Cabral. AutismoDe acordo com Andreas Stravogiannis, diretor técnico da Associação de Amigos do Autista (AMA), entre as possíveis causas ambientais do autismo podem estar as infecções neonatais, problemas durante o trabalho de parto, exposição a substâncias químicas ou tóxicas durante a gravidez ou os primeiros anos do bebê, parto prematuro e a desnutrição da mãe. “Quando se chega ao diagnóstico de autismo, cabe investigar as possíveis causas, mas, na maioria das vezes, as pacientes não têm evidências suficientes que justifiquem o autismo”, explicou, entretanto. Sobre o estudo, Stravogiannis salienta o fato de os cientistas terem analisado os níveis de folato no sangue das mães somente no pós-parto. “O ácido fólico age no primeiro trimestre, principalmente, no tubo neural. Teria de ver se nesse período inicial [as mães] tinham valores elevados.” (Com Estadão Conteúdo) Continua após a publicidade
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA.Quanto tempo pode tomar ácido fólico?É recomendado tomar 1 comprimido de ácido fólico de 400 mcg pelo menos 30 dias antes de engravidar e durante toda a gestação, ou de acordo com a indicação do ginecologista, com o objetivo de prevenir má-formações fetais e diminuir o risco de pré-eclâmpsia ou parto prematuro.
Pode tomar ácido fólico por muito tempo?Ingerir uma dose excessiva de ácido fólico pode resultar em problemas digestivos, dor de estômago, náusea e reações cutâneas tipo urticária. Também pode ocorrer a deficiência de vitamina B12 e consequentemente uma anemia. A quantidade acima de 5000 microgramas por dia é considerada perigosa.
Porque o ácido fólico é prejudicial?“O excesso de ácido fólico pode prejudicar os genes que fazem a maturação do encéfalo e causar alguma má formação, podendo desenvolver autismo ou autismo parcial”, explicou Antonio Cabral, doutor em obstetrícia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal ...
Como saber se estou com excesso de ácido fólico?Em casos de ingestão excessiva, parte da vitamina é eliminada através da urina, mas outra parte fica armazenada no fígado, podendo causar sintomas como febre, perda de apetite, náuseas, coceira na pele, dor no estômago ou dificuldade para respirar.
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