Quem tem intolerância à lactose pode tomar remédio que contém lactose?

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Consumidor

29/08/2019 - 09:03  

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou proposta que torna obrigatória a informação sobre a presença de lactose nas embalagens ou rótulos de medicamentos. O Projeto de Lei 7783/17 foi apresentado pelo deputado [[Aureo]] e recebeu parecer favorável do deputado Eli Borges (SOLIDARIEDADE-TO).

Atualmente, apenas a indústria alimentícia é obrigada a informar sobre a presença ou não de lactose nos produtos.

Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Eli Borges: "uma iniciativa que aumente o acesso a informações, quanto mais sobre algo que pode causar danos à saúde, é naturalmente bem recebida"

Um dos açúcares naturais do leite animal, a lactose também é usada para estabilizar as preparações farmacêuticas e está presente em remédios como antibióticos e anti-inflamatórios. Quem sofre de intolerância a lactose tem dificuldade de metabolizá-la e isso provoca reações gástricas desagradáveis.

O relator destacou que a proposta não acarretará custos para a indústria e melhorará a qualidade da informação colocada à disposição dos consumidores. “Uma iniciativa que aumente o acesso a informações, quanto mais sobre algo que pode causar danos à saúde, é naturalmente bem recebida”, disse Borges.

Segundo o projeto, o descumprimento da nova obrigação sujeitará a empresa às sanções previstas na Lei 6.437/77, que vão de advertência e multa até o cancelamento de registro de produto.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada agora pelas comissões de Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.


Sua opinião sobre: PL 7783/2017

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Saúde da Criança

Núcleo de Telessaúde Sergipe | 31 maio 2016 | ID: sofs-23656

Não, pois a alergia à proteína do leite de vaca é diferente da intolerância à lactose e o seu tratamento também. A lactose é o que se conhece popularmente como o “açúcar do leite”. Ela é constituída pela união de uma molécula de glicose e uma molécula de galactose. A atividade enzimática da lactase quebra esta ligação, liberando a glicose e a galactose para absorção pelas células intestinais. A enzima lactase é adicionada ao leite e a produtos lácteos, ou administrada oralmente com as refeições, com o objetivo de prevenir os sintomas da intolerância à lactose em pessoas que apresentam deficiência da mesma. Esta enzima é disponível comercialmente na forma líquida e em cápsulas e tabletes, sendo a necessidade de uso e a respectiva dose, variáveis de acordo com o grau de intolerância à lactose e à quantidade de leite e/ou derivados ingeridos.

Complementação

A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma reação do sistema de defesa do organismo às proteínas do leite (caseína, alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina). Já a intolerância à lactose é decorrente da dificuldade do organismo em digerir a lactose, devido à diminuição ou ausência de lactase, enzima que a digere.

APVL
Mais comum em crianças, especialmente em bebês (1).
Manifestações clínicas: Um ou mais dos seguintes sintomas: digestivos (vômitos, cólicas, diarreia, dor abdominal, prisão de ventre, presença de sangue nas fezes, refluxo, etc.), na pele (urticária, dermatite atópica de moderada a grave), respiratórios (asma, chiado no peito e rinite), reação anafilática, baixo ganho de peso e crescimento. Podem ocorrer em minutos, horas ou dias após a ingestão de leite de vaca ou derivados, de forma persistente ou repetitiva (2).
Tratamento: O único tratamento comprovadamente eficaz é a dieta isenta das proteínas do leite, pois ao deixar de consumir o alimento que causa a alergia o sistema de defesa da criança não irá produzir as células e anticorpos responsáveis pela reação alérgica, possibilitando a remissão dos sintomas e o desenvolvimento futuro da tolerância ao leite (1,2).

Intolerância à lactose
É mais comum em adultos e idosos (1). Também pode ser uma consequência, às vezes temporária, em casos de diarreia prolongada ou doenças inflamatórias intestinais.
Manifestações clínicas: Apenas intestinais: Diarreia, cólicas, gases, distensão abdominal (barriga estufada). Podem ocorrer em minutos ou horas após a ingestão do leite de vaca, ou de derivados do leite.
Tratamento: Inicialmente se recomenda evitar temporariamente leite e produtos lácteos da dieta para se obter remissão dos sintomas, reintroduzindo gradualmente de acordo com o limiar sintomático de cada indivíduo. Nesta fase, algumas medidas não farmacológicas podem auxiliar na elevação deste limiar e contribuir para adaptação à lactose, como por exemplo, a sua ingestão junto com outros alimentos, o seu fracionamento ao longo do dia e o consumo de produtos lácteos fermentados (3).
Caso estas medidas não funcionem para reduzir os sintomas de intolerância à lactose, medidas farmacológicas podem ser adotadas. Os preparados comerciais de lactase, quando adicionados a alimentos que contenham lactose ou ingeridos com refeições com lactose, são capazes de reduzir os sintomas em muitos indivíduos intolerantes à lactose (2,3). Entretanto, estes produtos não são capazes de hidrolisar completamente toda a lactose da dieta, e possuem resultados variáveis em cada paciente (3).

SOF Relacionadas:

1- Quais as orientações de enfermagem que podemos oferecer a uma mãe nos casos de intolerância a lactose e galactosemia?

2- Qual a diferença entre intolerância a lactose e alergia a leite?

Bibliografia Selecionada:

  1. Segunda Opinião Formativa (SOF). Qual a diferença entre intolerância a lactose e alergia a leite? 2016. Disponível em: <//aps.bvs.br/aps/qual-a-diferenca-entre-intolerancia-a-lactose-e-alergia-a-leite/>. Acesso em: 13 maio 2016.
  2. GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de medicina da família e comunidade: princípios, formação e prática – Porto Alegre : Artmed, 2012. Disponível em: <//goo.gl/1TDSCR>. Acesso em: 13 maio 2016.
  3. MATTAR, Rejane; MAZO, Daniel Ferraz de Campos. Intolerância à lactose: mudança de paradigmas com a biologia molecular. Rev Assoc Med Bras,  2010; 56(2): 230-236. Disponível em: <//www.scielo.br/pdf/ramb/v56n2/a25v56n2.pdf>. Acesso em: 13 maio 2016.

Quem tem intolerância à lactose pode tomar medicamento com lactose?

è preciso determinar qual o grau de sua intolerancia. Há pessoas muito intolerantes, onde mínimas quantidades de lactose fazem mal, e outras pessoas onde é possivel a ingestão de quantidades variáveis de lactose. Sugiro que você tente sua medicação, e se não houver sintomas, pode usar sem problemas.

Qual o melhor medicamento para quem tem intolerância à lactose?

6 remédios para intolerância à lactose (e como tomar).
Lacday. O Lacday é um remédio na forma de comprimidos mastigáveis que contém na sua composição 10000 unidades FCC de lactase, ou gotas, contendo lactase na concentração de 5000 unidades FCC/mL da solução. ... .
Perlatte. ... .
Lactosil. ... .
Sensilatte. ... .
Laclev. ... .
Precol..

Qual o chá que é bom para intolerância à lactose?

Faça uso de chás Chá de hortelã logo em seguida do deslize é uma ótima maneira de fazer um carinho no seu estômago! Além de auxiliar na digestão ele ainda ameniza as dores. Chá de camomila eu normalmente tomo nos dias seguintes ao deslize – às vezes passo mal por diversos dias. Ele acalma o intestino e o estômago.

O que acontece se não tratar a intolerância à lactose?

Quais os riscos de não cuidar da intolerância à lactose? Além do desconforto, o paciente pode começar a evitar ingerir alimentos derivados de leite. A falta de cálcio, presente em maior quantidade em alimentos lácteos, acarreta doenças que podem ser irreversíveis, como a osteoporose.

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