Quem tem Espondiloartrose pode ficar paralítico?

Cada pessoa com deficiência física é única em suas características, assim, a eficácia e forma de execução dos tratamentos variam conforme o caso clínico. Portanto, ter conhecimento sobre seu corpo e suas limitações facilita na hora de fazer tratamentos e terapias.

Se quer conhecer um pouco mais sobre cada tipo de deficiência motora, este post é para você! Continue a leitura e confira.

Quais são os diferentes tipos de deficiência motora?

As deficiências físicas devem ser tratadas de forma individualizada, pois cada uma delas traz diferentes características e necessidades. Por esse motivo, vamos falar aqui sobre os diferentes tipos de deficiência motora e os desafios de acessibilidade que elas trazem. Assim, você poderá conhecer quais são as melhores medidas para trazer mais qualidade para sua vida.

Monoplegia

A monoplegia ocorre quando um único membro, seja inferior ou superior, é acometido de paralisia. Também pode se referir à paralisia de um único grupo de músculos.

A monoplegia costuma acontecer em decorrência de lesões do sistema nervoso, como encefalite, esclerose múltipla, traumatismo craniano e AVC (acidente vascular cerebral). Também pode ser decorrente de má formação congênita — nesses casos, podem ser feitas cirurgias locais para diminuir as dores e melhorar a mobilidade.

Dependendo da causa, é possível tratar a monoplegia para que haja recuperação total da parte do corpo afetada. Nesse sentido, tratamentos fisioterápicos e médicos são imprescindível para trazer mais funcionalidade para a pessoa com deficiência.

É importante ter em mente que, embora acometa um apenas um segmento corporal, a monoplegia pode trazer grandes desafios para a PcD. Por exemplo, a paralisia de apenas uma perna pode demandar o uso de próteses, muletas, andadores, entre outros equipamentos. Caso contrário, há uma perda de autonomia e independência, valores muito importantes para o bem-estar de qualquer indivíduo.

Desse modo, a pessoa com monoplegia é amparada pela Lei de Acessibilidade, assim como as demais deficiências motoras. Portanto, preciso de suporte com acompanhamento médico, reabilitação e amparo do Estado, inclusive na forma de benefício previdenciário.

Para quem tem monoplegia em uma das pernas, há alguns equipamentos que podem trazer bastante funcionalidade ao cotidiano, como:

  • muletas — elas funcionam como apoio lateral ao movimento, então ajudam a manter o equilíbrio durante o andar. Com elas, você pode usar a força dos membros superiores para impulsionar o movimento;
  • andador — é um apoio frontal ao movimento, podendo ser indicado em deficiências motores que provocam desequilíbrio e restrições para andar.

Hemiplegia

A hemiplegia é a paralisia de um dos hemisférios do corpo, ou seja, da porção direita ou esquerda. Portanto, tanto atinge tanto os membros inferiores quanto superiores de uma metade do corpo. Isso pode trazer grandes desafios para a locomoção, pois reduz a possibilidade de utilizar os braços como reforço para o movimento por meio de muletas ou andadores.

Assim como a monoplegia, ela também pode ser congênita — devido a problemas na gravidez da mãe do portador — ou adquirida — resultado de AVC, esclerose ou tumores no sistema neurológico. Na população geral, entretanto, a causa mais prevalente é o AVC, o qual atinge principalmente pessoas após os 40 anos.

Também, neste caso, é importante desfazer uma confusão. Muitas pessoas acham que as deficiências são apenas perdas de movimento, mas a hemiplegia se divide em:

  • espástica — músculos rígidos e fracos, com dificuldade para se mover;
  • coreoatetóide — músculos se movem sem o controle da pessoa;
  • atáxica — falta de coordenação, com movimentos vacilantes;
  • mista — quando o paciente apresenta mais de um dos tipos anteriores.

Em casos mais graves, pode haver dificuldade em se alimentar, devido ao problema em mover os músculos envolvidos.

Para auxiliar na hora da alimentação, higiene e outros procedimentos básicos, uma boa ideia é ter uma cama motorizada, que pode ser regulada de acordo com a necessidade.

Paraplegia

Provavelmente o tipo mais conhecido de deficiência motora, a paraplegia ocorre quando há perda dos movimentos dos membros inferiores. Sempre é resultado de lesões medulares, que podem ocorrer devido a:

  • doenças infecciosas, como a poliomielite;
  • doenças degenerativas ósseas;
  • paraplegia espástica infantil, uma doença congênita que afeta o córtex cerebral na primeira infância;
  • traumatismos na medula espinhal, que costumam decorrer de acidentes, principalmente os de trânsito.

A paraplegia pode ser reversível em alguns casos — por exemplo, quando não há corte na medula espinhal, somente lesão. No entanto, é preciso que haja intensa atenção médica e reabilitação por meio da fisioterapia.

Podemos dividir a paraplegia em flácida (quando há perda de tônus muscular) ou espástica (quando há aumento anormal do tônus — hipertonia). Ambas podem ocorrer na mesma pessoa, em diferentes regiões.

Quem é paraplégico necessita de uma boa cadeira de rodas, para se locomover pela casa e pela rua. Assim, é possível optar pela cadeira de rodas motorizada, que facilita na hora de se locomover sozinho.

Também é interessante utilizar acessórios que melhorem o conforto e evitem dores devido aos longos períodos que se passa sentado, como almofadas ergonômicas.

Tetraplegia

A tetraplegia é uma paralisia que afeta os dois membros superiores e os dois inferiores, em decorrência de lesão medular alta. Afetando os quatro membros, temos também a quadriplegia, que decorre de lesão encefálica.

Ambas têm os mesmos resultados, que é a paralisia do torso e das quatro extremidades do corpo, sendo diferenciadas apenas pela sua causa.

A principal causa da tetraplegia é a ocorrência de traumatismo entre a primeira e a sétima vértebra cervical — quanto maior o número associado à vértebra, mais séria é a condição.

Em geral, quem é tetraplégico precisa de auxílio nas atividades básicas e de aparelhos para respirar — no entanto, há casos em que o tratamento contínuo possibilita uma recuperação parcial.

Há relatos de pessoas que ficaram tetraplégicas e conseguiram recuperar, por exemplo, o movimento dos braços. Além disso, muitas desenvolvem hobbies, como fazer pinturas de maneira adaptada — em alguns casos, essa atividade é desenvolvida segurando o pincel com a boca.

Temos também o exemplo da ex-vereadora e atual deputada federal brasileira Mara Gabrilli, que é tetraplégica e luta pela aprovação de leis de mobilidade urbana e que tragam mais qualidade de vida a pessoas com deficiência.

Um item que pode ajudar muito quem cuida de pessoas tetraplégicas é o elevador individual, que serve para mover a pessoa com facilidade, principalmente da cama para a cadeira de rodas.

Amputação

Ocorre a amputação quando uma parte do corpo é totalmente separada dele, seja acidental ou cirurgicamente — quando é acidental, chama-se amputação traumática.

Já a amputação cirúrgica pode ser necessária para tratar gangrena, trombose, câncer e outras doenças que afetem uma extremidade do corpo e precisem ser imediatamente interrompidas, para que não comprometam os órgãos vitais.

Esse também é o caso de alguns venenos, principalmente decorrentes de picada de cobras. Embora os antídotos tenham avançado nos últimos anos, muitas vezes não há tempo hábil para utilizá-los.

Em alguns casos — principalmente na amputação acidental de dedos —, se o atendimento médico for rápido, pode ser possível fazer uma intervenção cirúrgica para recolocar o membro perdido.

Quem sofreu qualquer tipo de amputação também precisa fazer acompanhamento médico e terapêutico, especialmente porque pode experimentar efeitos anormais, como a sensação de que o membro perdido ainda está no corpo, inclusive sentindo dores “nele”.

Em boa parte dos casos de amputação de braço ou perna, é possível implantar uma prótese, que é de grande ajuda na hora de retomar as atividades normais. A tecnologia é a maior aliada das pessoas com deficiência motora, em especial a área de robótica.

Quais são os principais recursos para as diferentes deficiências físicas motoras?

Há vários recursos que podem trazer muito mais comodidade e segurança para a vida da pessoa com deficiência motora. Confira!

Cadeiras de rodas motorizadas

Em muitas deficiências motoras, a pessoa com deficiência perde a força dos membros superiores. Desse modo, não podem utilizá-los como suporte ao movimento. Então, as cadeiras de rodas motorizadas se tornam equipamentos imprescindíveis para a recuperação de um cotidiano funcional.

Além disso, mesmo pessoas que podem usar cadeiras de rodas tradicionais e muletas também podem se beneficiar das cadeiras de rodas motorizadas para trazer mais comodidade a seu dia a dia.

Scooters

As scooter são veículos automóveis para uso dentro e fora do ambiente doméstico. Eles permitem que as pessoas com deficiência motora possam se locomover com mais facilidade e praticidade.

Elevadores individuais

Eles são muito úteis para as pessoas com maior restrição de movimento e acamados. Assim, a saída do leito ou da cama ficará muito mais segura. Afinal, é uma estrutura montada especialmente para o levantamento e transferência de cargas.

Andadores

Os andadores são apoios dianteiros ao movimento e são bastante utilizados por idosos. Entretanto, são bastante interessantes para as pessoas com deficiências com força nos membros superiores. Assim, poderão se locomover com menor risco de queda.

Próteses

As próteses são substituições a segmentos corporais com funcionalidade afetada. Nesse sentido, podem ser usados em substituição a membros amputados. Geralmente, as próteses são feitas sob medida conforme as dimensões corporais do indivíduo.

Em todos os casos de deficiência motora, o corpo de cada pessoa reage de maneira única aos tratamentos. O ideal é se focar no próprio processo de recuperação e evitar se comparar com os outros.

Lembre-se de que a ciência está sempre avançando para não somente garantir a sobrevivência de mais vítimas de lesões sérias como também para que essas pessoas tenham uma boa qualidade de vida.

Agora que você já sabe quais os principais tipos de deficiência motora, que tal entrar em contato conosco e conhecer os nossos produtos?

Quem tem artrose pode ficar paralítico?

Corro o risco de ficar paralítico? Se for somente esta descrição do seu exame (ressonância ou tomografia), a doença é localizada, ou seja, há um "desgaste" do disco e das juntas neste nível da coluna: entre a 4ª e 5ª vértebras lombares. Neste caso não há chance de ficar paralítico.

Quando a Espondiloartrose e incapacitante?

A espondiloartrose, também conhecida como artrose na coluna, é um mal degenerativo que afeta grande parte da população. Quando não tratada, pode incapacitar os movimentos do paciente, levando à perda da estrutura espinhal normal, limitando as funções motoras da coluna e dos braços.

O que é Espondiloartrose grave?

Espondiloartrose é o nome dado à artrose da coluna vertebral. Ela pode ocorrer nos diversos segmentos da coluna vertebral, mas é mais comum nas regiões de maior mobilidade da coluna (região lombar e região cervical).

O que é Espondiloartrose pode causar?

A espondiloartrose acaba afetando os ossos, ligamentos e nervos do corpo do paciente, pois gera alterações na coluna lombar, cervical e/ou dorsal. Se trata, ainda, de uma doença progressiva e degenerativa. A espondiloartrose pode gerar outras doenças, como hérnia de disco, pois pode deformar o disco intervertebral.

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