A Dona do Pedaço acompanha a história da confeiteira Maria da Paz (Juliana Paes). Nascida e criada no interior do Espírito Santo, ela vem de uma família de justiceiros profissionais, os Ramirez. Após se apaixonar por Amadeu (Marcos Palmeira), herdeiro dos Matheus, clã rival nos negócios familiares, a moça percebe que o que vive é um amor proibido. No dia dos casamento dos dois, Amadeu leva um tiro e Maria é obrigada a fugir para São Paulo, com medo de ser morta pela família do noivo como forma de vingança. Grávida de seu amado e pensando que ele não resistiu, a jovem chega a capital e começa a fazer bolos para se sustentar na casa de Tia Marlene (Suely Franco). Vinte anos se passaram, e Maria da Paz se tornou proprietária de uma bem-sucedida rede de confeitarias e vive com a filha, Josiane (Agatha Moreira), uma jovem ingrata que tem vergonha da mãe e cobiça sua fortuna. Para roubar o dinheiro de Maria, Jo, como prefere ser chamada, elabora um plano com Régis (Reynaldo Gianecchini) para que ele e a mãe se casem. Show
Os dramas de Maria da Paz (Juliana Paes) e as maldades de Josiane (Agatha Moreira) conquistaram não só o Brasil, mas também diversos países. Para se ter ideia, a novela A Dona do Pedaço já foi vendida para mais de 40 países. Com o título Doce Ambição, a trama conseguiu grande destaque em nações como Costa Rica, Portugal, Bolívia e principalmente nos Estados Unidos. A informação é dos colunistas Duh Secco e Daniel Ribeiro, do RD1. Continua depois da publicidade Não foi possível carregar anúncio Veja também:
A emissora estadunidense Univision teve tanto êxito com a produção que comprou outra novela de Walcyr Carrasco para exibir em breve: O Outro Lado do Paraíso, que também foi ao ar no horário nobre. A trama que tem Bianca Bin, Thiago Fragoso, Marieta Severo e Gloria Pires como protagonistas também é um grande sucesso lá fora. Já foi vendida para mais de 80 países e está perto de grandes campeões de exportação, como O Clone e Caminho das Índias. A prática da Globo em vender suas obras para o mercado internacional é antiga e muito relevante para a emissora. As novelas mais comercializadas nos últimos anos são Avenida Brasil, que já chegou a 130 países; e Da Cor do Pecado, exibida em mais de 100 lugares fora do Brasil. Maria da Paz e muito mais“A Dona do Pedaço”: especialistas explicam por que a novela das nove fez tanto sucessoTrama de Walcyr Carrasco chega ao fim na próxima sexta-feira20/11/2019 - 10h29min COMPARTILHE: Júlio Boll
RBS BRAND STUDIO Conteúdo Publicitário4 razões para inserir as práticas ESG no seu negócioMaria da Paz (Juliana Paes) vem de uma família de justiceiros profissionais do interior do Espírito Santo, os Ramirez. Criança, ela ficava na cozinha ao lado de sua avó, com quem aprendeu a fazer bolos. Essa rotina a seduzia mais do que o desejo do pai de vê-la justiceira. Na década de 1990, Maria se apaixonou por Amadeu (Marcos Palmeira), advogado formado em Vitória, porém membro do clã rival nos negócios dos Ramirez, os Matheus. O casal, para viver o romance, sugere um pacto de paz e consegue marcar o casamento. Porém, no altar, Amadeu leva um tiro e, após a tragédia, os Matheus prometem vingança contra os Ramirez. As primeiras vítimas são Fabiana (Maria Clara Baldon) e Virgínia (Duda Batista), sobrinhas de Maria. Um irmão de Amadeu fica encarregado de dar fim nas meninas, mas só consegue capturar Fabiana e, sem coragem, a deixa em um convento. Virgínia e sua mãe fogem para Vitória e uma nova tragédia acontece: a menina se perde e sua mãe é morta. Jurada de morte, Maria foge para São Paulo e é acolhida na casa de Marlene (Suely Franco), começando uma nova vida. Com o passar do tempo, recebe a notícia da morte de Amadeu, sem saber que a mentira é um acordo entre sua mãe e a mãe dele, que decidem dizer para ambos que os dois estão mortos. Maria, desempregada e grávida, começa a vender bolos que ela mesma faz. O negócio dá tão certo que, vinte anos depois, Maria tornou-se uma bem-sucedida dona de confeitarias. A filha, Josiane (Agatha Moreira), a despreza, critica seus modos e odeia o próprio nome. Jô – como prefere ser chamada – precisa da mãe para realizar o sonho de se tornar uma digital influencer. Para conquistar a projeção que deseja, articula um plano com Régis (Reynaldo Gianecchini), um playboy de família tradicional. Ela o apresenta para a mãe e arma o casamento entre eles para tomar o dinheiro dela. Maria não imagina que eles querem usurpar o seu patrimônio. Josiane ainda faz de tudo para se aproximar de Vivi Guedes, uma conhecida digital influencer, sem imaginar que ela é sua prima desaparecida, Virgínia. Já Fabiana, descobre o paradeiro da irmã ao vê-la na TV com um amuleto que pertenceu à sua avó. Invejosa da irmã bem-sucedida, ela muda-se para São Paulo a fim de recuperar a vida que não teve. Vivi está de casamento marcado com o policial Camilo, mas seu coração balança por Chiclete, do clã dos Matheus, que tem a missão de matá-la, mas não consegue efetuar a tarefa porque apaixonou-se por ela. Também está em São Paulo Amadeu, que, após se recuperar do tiro que levou com a ajuda da fisioterapeuta Gilda (Heloísa Jorge), casou-se com ela certo de que sua Maria morreu. O casal se reencontra e reacende o amor do passado. Porém, Maria está de casamento marcado com Régis, prestes a cair na armadilha arquitetada por ele e sua filha Josiane. Globo – 21h novela de Walcyr Carrasco Novela anterior no horário Novela posterior JULIANA PAES – Maria da Paz Ramirez e – núcleo de MARIA DA PAZ (Juliana Paes), mulher bonita, decidida e de bom coração. Da família Ramirez, de matadores profissionais do Espírito Santo, é jurada de morte pelos Matheus, uma família inimiga, e foge para São Paulo, onde, para se sustentar, começa a vender bolos caseiros até tornar-se dona de uma rede de confeitarias. Trabalha incansavelmente para criar sozinha a filha. Seu grande amor, da família inimiga, é dado como morto, mas descobre décadas depois que ele está vivo e casado. É enredada pela própria filha em uma trama sórdida e perde toda a sua fortuna, o que a obriga a recomeçar do zero: – núcleo de AMADEU (Marcos Palmeira), da família Matheus, de matadores do Espírito Santo, inimigos dos Ramirez. Dono de uma índole pacífica, não tem interesse algum em seguir a dinastia da família. No passado, sofreu um atentado no altar, prestes a se casar com Maria da Paz. Depois de meses em recuperação, casa-se com sua fisioterapeuta e tem um filho com ela. Décadas depois, o reencontro com Maria, seu grande amor, e a descoberta de que tem uma filha com ela, Josiane, o faz repensar sua vida: – núcleo de RÉGIS (Reynaldo Gianecchini), playboy, bon vivant, rapaz bonito, charmoso, de família aristocrática, mas falida. Mimado pela mãe, é sustentado pelo cunhado e viciado em jogo. Envolve-se com Josiane e juntos armam um plano para tirar o dinheiro de Maria da Paz. Seduz Maria e casa-se com ela, porém, com o convívio, acaba apaixonando-se de verdade por ela e passa por uma redenção, para o desespero de Josiane: – núcleo de CHICLETE (Sergio Guizé), foi criado como agregado na casa da família de Maria da Paz, no Espírito Santo. Homem rude, de gestos bruscos, trabalha no “negócio da família”. Vem a São Paulo com a missão de matar uma pessoa, mas acaba apaixonando-se por ela – núcleo de VIVI GUEDES (Paolla Oliveira), ela não sabe, mas é uma das sobrinhas de Maria de Paz desaparecidas desde que eram crianças. Foi adotada por uma família rica após ser separada da mãe na infância. Adulta, torna-se uma uma famosa it girl. É a principal referência de Josiane no projeto para se tornar uma digital influencer. Acaba sendo o alvo de Chiclete, que é pago para matá-la, mas os dois se apaixonam perdidamente, o que o faz mudar seus planos: – núcleo de CAMILO (Lee Taylor), no início, noivo de Vivi Guedes. Investigador de polícia, um tipo possessivo. É abandonado no altar por Vivi e não se conforma de ter sido preterido por Chiclete. Vai armar uma situação para prender Vivi a si, chantageando-a: – núcleo dos pais de criação de Vivi Guedes, OTÁVIO (José de Abreu), sócio de Agno na construtora, homem rico e refinado, é sedutor e não perde um rabo de saia, e BEATRIZ (Natália da Vale), mulher frágil, passa por cima das traições do marido: – núcleo da fábrica e das confeitarias de Maria da Paz: – núcleo de EUSÉBIO (Marco Nanini), sujeito preguiçoso e displicente. Perdeu o emprego há muito tempo, tornou-se morador de rua e vive de biscates. Com sua família, ocupou um casarão vizinho à casa de Marlene e tornou-se amigo dela e de Maria da Paz. Descobre que tem um meio-irmão, JUNINHO, tão displicente quanto ele: – núcleo da academia, frequentada por vários personagens: Não era a vez de Walcyr Carrasco escrever para o horário nobre. Porém, diante do fracasso de O Sétimo Guardião, o então diretor de dramaturgia da Globo, Silvio de Abreu, decidiu adiantar a novela de Carrasco a fim de levantar o moral da faixa. Assim, A Dona do Pedaço foi criada em duas semanas – afirmou Carrasco em entrevista ao programa Altas Horas, em agosto de 2019. E a estratégia de Abreu surtiu resultado: A Dona do Pedaço fechou com uma média de 36 pontos no Ibope da Grande São Paulo, levantando em 7 pontos a audiência do horário. Em 2019, cada ponto na Grande SP correspondia a 73.015 domicílios com TV (Kantar Ibope). Para a Globo, A Dona do Pedaço foi muito mais do que um êxito de audiência: foi um grande sucesso de faturamento. As inovadoras ações de merchandising inseridas na novela (em que, pela primeira vez, personagens de ficção fundiram-se e confundiram-se com a realidade dos intervalos comerciais), abriram caminho para um novo panorama no setor. Apesar da qualidade de produção inquestionável e do elenco repleto de estrelas, A Dona do Pedaço não conseguiu escapar das críticas à história manjada e inverossímil, ao texto tatibitate e aos personagens rasos. Não por acaso nenhuma grande interpretação se viu na novela. Não por culpa do elenco, mas por causa dos personagens sem camadas e do texto repetitivo e didático. O prólogo da história – que teve a participação de Fernanda Montenegro – foi o melhor de A Dona do Pedaço, graças muito à direção e à atuação do elenco – como de Fernanda. Porém, só foi a novela entrar em sua fase definitiva que descambou para o estilo popularesco de Carrasco contar suas histórias. Até a direção – uma vez empolgante na primeira fase – abriu mão de maiores voos e sucumbiu ao texto do autor. As personagens de Paolla Oliveira (Vivi Guedes), Agatha Moreira (Josiane) e Nathalia Dill (Fabiana) – com grande destaque na trama – mais pareceram tipos de desenho animado. Os veteranos Marco Nanini, Tonico Pereira, Nathalia Timberg, Ary Fontoura e Rosamaria Murtinho tiveram personagens muito aquém de suas possibilidades. Betty Faria só ganhou alguma relevância na reta final da trama. Um show de desperdício de talentos. Com uma personagem simpática e que pouco comprometeu, Suely Franco foi das poucas atuações que mereceram destaque. Como já visto desde Amor à Vida (2013-2014) e O Outro Lado do Paraíso (2017-2018), as tentativas de Walcyr Carrasco em fazer merchandising social foram novamente desastrosas. Personagens gays e transgêneros serviram ao roteiro do autor como alívio cômico e para evidenciar uma “anormalidade”, muitas vezes por meio do escárnio. Não houve mérito em inserir uma personagem trans (Britney de Glamour Garcia) que se casa com um cis (Abel de Pedro Carvalho) e ganha um beijo, quando, por toda a novela, ela serviu apenas como par de um português caricato na intenção de fazer rir ou gerar torcida para um casal bobinho. A Dona do Pedaço atendeu a uma parcela do público que não via problema em normalizar o armamento e a violência, temas muito em voga naquele momento. Vide a família de assassinos tratados como “justiceiros” e a romantização do armamento por meio das figuras de Chiclete (Sérgio Guizé) e Leandro (Guilherme Leicam), que, em vez de serem punidos por seus crimes, receberam “o perdão pelo amor”. Da mesma forma, vilões sucumbiram à religião para curar vícios e doenças de comportamento. Talvez a novela certa para o público certo, que, além de não estar interessado em refletir, vê graça em um português de piada apaixonado pela figura “esdrúxula” (aos seus olhos) de uma trans, e aprova a paixão do matador pela mocinha indefesa à mercê do vilão, que é um policial – uma verdadeira inversão de valores, em que o matador era o mocinho e o policial, o bandido. Partiu das artes plásticas, da fotografia e do cinema a inspiração para a diretora artística Amora Mautner e as equipes de direção de arte e de cenografia desenvolverem a estética de A Dona do Pedaço. A Dona do Pedaço iniciou-se com um prólogo na década de 1970. Ainda no primeiro capítulo, uma passagem de tempo de cerca de vinte anos situou a trama na primeira fase. No início da segunda semana da novela, outros vinte anos se passaram, e a história chegou a 2019. As gravações começaram em locações no Rio Grande do Sul, nas cidades de Jaguarão, Nova Esperança do Sul e São Gabriel, onde a equipe e o elenco passaram cerca de trinta dias. Lá foram gravadas as principais cenas dos sítios dos Ramirez e dos Matheus, alguns conflitos entre as famílias, os primeiros encontros de Maria da Paz (Juliana Paes) e Amadeu (Marcos Palmeira) e parte do casamento. No Rio Grande do Sul, a equipe concentrou esforços em três universos: as duas fazendas das famílias e a igreja. Apesar de – inicialmente – a trama se passar no estado do Espírito Santo, a opção de gravar no Sul foi feita pela região apresentar um cenário sem relevo, um horizonte linear e céu absoluto para contar a história de duas famílias que vivem isoladas, na cidade fictícia de Rio Vermelho. Ainda nas locações do Sul, incontáveis quilômetros quadrados do set foram cobertos de feno para imprimir uma paisagem árida. Esses fenos também foram trazidos para o Rio de Janeiro por causa da continuidade das cenas nos estúdios. A decoração das casas das famílias também recebeu um tratamento especial das equipes de direção de arte e de cenografia. Para ganhar um aspecto de envelhecidas, no caso da primeira fase, elas foram revestidas internamente com papel de parede. A primeira casa que Maria da Paz adquiriu com o dinheiro de seu trabalho tinha muito de sua personalidade. Já a segunda residência, para onde ela se mudou por influência de Régis (Reynaldo Gianecchini) e Josiane (Agatha Moreira), era um verdadeiro palacete, com o qual Maria não se identificava. Duas cidades cenográficas foram erguidas nos Estúdios da Globo reproduzindo os tradicionais bairros paulistanos do Bixiga e dos Jardins. Por lá, ficavam as fachadas das casas de Antero (Ary Fontoura), Marlene (Suely Franco) e Eusébio (Marco Nanini), além de shopping center, academia, restaurantes e da fábrica de bolos. Dentro dela, no mezanino, ficava o escritório de Maria da Paz, com uma visão geral de todo o processo de produção de seus bolos. Eram 4600m² só na parte do Bixiga e mais 3800 m² nos Jardins. Quem é a Britney de A Dona do Pedaço na vida real?Vivida pela atriz trans Glamour Garcia, a personagem é uma mocinha tímida e humilde, que vai trabalhar na fábrica de bolos de Maria da Paz. Lá Britney conhece Abel (Pedro Carvalho), um confeiteiro português ingênuo e de bom coração, que se apaixona por ela.
Qual o segredo de Joana em A Dona do Pedaço?Uma revelação sobre o passado de Joana (Bruna Hamú) deixará Maria da Paz (Juliana Paes) de queixo caído em A Dona do Pedaço. A confeiteira descobrirá que a jovem que se tornou sua amiga e confidente era justamente o bebê que dividiu a incubadora na maternidade com Josiane (Agatha Moreira) há mais de 20 anos.
Quem é o vilão de A Dona do Pedaço?O ator Lee Taylor, 36, não quer mais fazer novelas. O ator acaba de sair de um personagem bastante dramático, que foi o vilão Camilo de “A Dona do Pedaço” (Globo). O personagem agredia e humilhava Vivi Guedes (Paolla Oliveira). O desgaste foi bastante significativo para o artista.
Quem Josiane matou em A Dona do Pedaço?"A Jô matou o Jardel. Esse era o grande segredo que a Fabiana escondia.
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