Que significa a frase “conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

Reflexiones sobre la masonería en la etapa de fin de ciclo

Por el Venerable Hermano Melki Tsedek “Si nosotros como Masones, como Iniciados, dejamos de un lado los “Principios” de nuestra Orden Masonica, pasamos de lo “Interior” a lo “exterior” y esa es precisamente la tendencia de esta época (fase final del Kali Yuga o edad de hierro). Es el Principio Supremo, el que permite en el iniciado una “no-acción” externa, pero poderosamente fuerte en el interior; esto en el Taoísmo se denomina “Wu-Wei” o “actividad no actuante”.

Antropología filosófica (2 de 5 ) – Capitulos 3, 4 y 5

Por el Venerable Hermano Carlos E. Maurin Fernandez “Los capitulos que publicaremos tratan los temas siguientes: Capítulo III – Platón; Capítulo IV – Los neoplatónicos y Capítulo V – Aristoteles”

Enciclopedia del REEA

Por el Venerable Hermano Jorge Norberto Cornejo – 33 “Completada la publicación del Tomo I, dedicado a la logia simbólica, continuamos con la publicación del segundo tomo dedicado a la Logia de Perfección; es decir; Tomo II – Logia de Perfeccion –Parte 19 –Maestro del Arco Real)

La teoría y la práctica de la Alquimia II - (Cáp. XXXVI de Las enseñanzas secretas de todos los tiempos)

Por el Poderoso Hermano Manly Palmer Hall “Todos los auténticos filósofos de las ciencias naturales o herméticas comenzaban sus trabajos con una oración al Alquimista Supremo del Universo, suplicándole Su colaboración para consumar la magnum opus. Un buen ejemplo de ella es la oración que transcribimos a continuación, escrita hace siglos en un alemán rústico por un adepto hoy desconocido”

Conhece-te a ti como companheiro e maçom.

Pelo irmão Adriano Viegas Medeiros “[…] A máxima escrita em latim “nosce te ipsum” e reconhecida como de origem grega atribuída a um dos grandes filósofos antigos, Sócrates (479-399 a.C.), mas que muitas vezes é explicada como sendo um aforismo, ou seja, um pensamento mais profundo que é expresso de maneira breve, na verdade, nos leva a uma tendência de pensamento mais penetrante assim como a frase colocada de forma completa: "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo."[...]”

Hipólito José da Costa Pereira: O maçom patrono da imprensa brasileira.

Pelo irmão Gustavo Vernaschi Patuto “Escrever este panegírico referente o patrono da cadeira 21 da Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras, da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras e da Imprensa Brasileira é uma honra e um grande desafio. O seu legado maçônico e social para o Brasil, Portugal e Inglaterra foram imensos. Tenho oportunidade, com este panegírico, de pesquisar ainda mais sobre este maçom que se não foi o maior expoente maçônico do Brasil, está entre os 3 maiores maçons de nossa constelação Brasileira na minha visão.”

¿Le falta algún número? Descárguelo desde nuestra hemeroteca Haga clic para acceder a la Hemeroteca

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

retalesdemasonerí

No estoy de acuerdo con el pensamiento hedonista, pero lo respeto y siempre es bueno que el conocimiento sea amplio.

Qué es el hedonismo?

El hedonismo es la escuela filosófica y doctrina moral que considera el placer como el único y supremo bien de la existencia humana, de modo que la satisfacción se convierte en el único fin y fundamento de la vida.

. La escuela epicúrea. En cambio, tenía como objetivo evitar a toda costa el sufrimiento, procurándose la felicidad a toda costa mediante el empleo de la prudencia y la razón, aplicando así la doctrina socrática y la “buena vida” aristotélica. Así, el autocontrol y el manejo de los placeres constituían la guía para evitar futuros sufrimientos, lo que a menudo condujo a sus seguidores a una vida guiada por la indiferencia hacia el dolor, en lugar del disfrute positivo.

Epicuro (341-c. 270 a. C.). Filósofo griego fundador del epicureísmo y del hedonismo racional, su doctrina estuvo muy influenciada por las obras de Aristóteles, de Demócrito y de los cínicos. Se rebeló contra el platonismo, contra las ideas del destino y la fatalidad, y fundó su propia escuela, apodada “El Jardín”, a la que permitía el ingreso de mujeres, esclavos y prostitutas. Su obra se ha perdido entera, pero conocemos de ella gracias al filósofo romano Lucrecio y su De rerum natura.

3 notes · View notes

Ego: o nosso maior inimigo

“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo” ~ Sócrates – 469 a.C. – 399 a.C.

Quando Platão (428 a. C. – 347 a. C.) manuscreveu e eternizou suas escrituras através de seus diálogos platônicos com origem na dialética socrática, onde o filósofo grego Sócrates, seu mestre, é apresentado ao mundo como o autor da frase que se transformou em uma das máximas mais conhecidas no mundo moderno, ele não foi capaz de imaginar quão grandiosa seria a repercussão daquela ideia, genuinamente verídica, ao redor do mundo, o que influenciaria diretamente na análise do comportamento de toda a raça humana chegando ao ponto de se enraizar definitivamente na origem da própria filosofia. Mais tarde, e com base neste princípio, nossa moderna teoria psicanalítica nos apresentou um modelo triádico da consciência ao subdividir o aparelho psíquico em três estruturas fundamentais: Id, Ego e Superego. 

O primeiro, concentra a libido onde se formam os instintos, os impulsos e os desejos inconscientes. Em seguida, dando origem ao adjetivo egoísta, o Ego é o estruturador do campo da harmonização dos desejos do Id após uma consulta ao banco de dados do Superego quando acontece a racionalização das situações inesperadas do primeiro em contraste com o último, em uma significativa e marcante avaliação dos prós e contras, sendo selecionadas – tão somente e, por este motivo, perigosamente – as impressões que geram vantagens, quer sejam relacionadas com o prazer em si ou mesmo com a possibilidade da utilização de qualquer argumento como trunfo a ser utilizado em alguma eventual situação visando, também, o bem estar. Por fim, concentrando a ideia do bem e do mal, o Superego dá  a moral da história. É o conteúdo vivido e assimilado pela mente do homem e que contém as premissas para qualquer boa avaliação, sendo baseada, quase que completamente, nos ensinamentos de berço dos pais para os filhos, em um momento inicial da existência quando pode ocorrer a criação de fantasmas traumatizantes que assombrarão o indivíduo por um bom tempo.

Mas o que sabemos sobre tal assunto que, aparentemente, é de uma complexidade cognitiva tão tremenda que quando nos deparamos com prefácios introdutivos mais técnicos do que o habitual, nossas mentes já começam a desistir de insistir em sua leitura e compreensão? A verdade é que, quase que generalizadamente, os indivíduos de uma sociedade não conhecem suas verdadeiras essências como indivíduos fora dela. Isso se dá, especialmente, porque vivemos neste mundo moderno com todos os processos facilitados por uma máquina social que contém um esquema de funcionamento grandiosamente complexo que vem se transformando e se aperfeiçoando com o passar dos tempos com um objetivo geograficamente reconhecido de melhor garantir nossas necessidades diárias – especialmente as do âmbito alimentar de toda a população terráquea. 

A consequência é que não nos damos mais conta do que somos verdadeiramente e, com os adventos das redes sociais e dos programas televisivos que visam não só o entretenimento mas também a geração de consumidores para essa máquina, passamos a exercer o mesmo papel na sociedade que o vizinho do lado, e é exatamente aí que nos perdemos. Deixamos de conhecer nossa real identidade. 

Viver em harmonia com a nossa própria espécie requer transformações que podem, na maioria das vezes, inutilizar nossa verdadeira personalidade para sempre. E os psicólogos sabem disso. Nossa individualidade é corrompida e comprometida desde o momento inicial em que passamos a exercer nosso papel em uma corporação. Por um outro âmbito, o geral, isso não é ruim, pois o mundo não tem espaços para a imparidade e necessita da colaboração de todos nós para o funcionamento do aparelho social. Isso quer dizer que deixamos de praticar, no dia-a-dia, todo o conjunto descrito na tríade supracitada por questões de sobrevivência meramente física, sendo que o espírito se torna maculado pela agressão das correntes contrárias ao elemento individual. Por isso existe a necessidade de uma válvula de escape para cada pessoa, o que tem uma funcionalidade diferente para outra e assim por diante. As pessoas felizes e realizadas conseguem administrar a consciência de uma forma mais sábia que a média. 

Comprovadamente, nossa raça tem anseios encubados que atravessam gerações. O resultado disso é que, graças à nossa má administração da funcionalidade de nossa tríade, o Ego passou a ser observado como o principal causador da infelicidade humana passando a ser observado ao longo de anos e descrito, unanimemente, como o grande vilão disfarçado que, na maioria das vezes atrapalhou, ou tentou estragar, todos os nossos projetos mais promissores no decorrer de toda a nossa jornada até aqui. Segundo muitos especialistas no assunto, tudo poderia ter sido diferente, e ainda pode, a partir de nosso comprometimento com uma introspectiva capaz de revelar os deuses e o universo afirmados por Sócrates quando ele proferiu sua mais célebre sentença sugerindo ao homem que conhecesse a si mesmo em uma frase que pode ser entendida como, utilizando-se de um trocadilho interpretativo na mesma ordem, da seguinte forma:

“Conhece e domina a tríade de tua psiquê e alcançarás o equilíbrio emocional, o conhecimento da técnica e, por fim, a sabedoria”. Demais, não é mesmo? Algo como atingir o nirvana. 

Agora veja, abaixo, o que os especialistas mais recentes disseram sobre a nocividade do Ego:

O Ego é o pior dos trapaceiros em quem podemos pensar porque não o vemos.(Dr. Yoav Dattilo)

O segundo maior golpe é “Eu sou você”. (Dr. Steven C. Hayes)

O problema é que o Ego se esconde no último lugar em que você procuraria: nele mesmo. Ao criarmos este inimigo externo imaginário criamos um inimigo de verdade para nós mesmos e isto se torna uma ameaça real para o Ego, mas isto é também criação do Ego. Neste sentido podemos dizer que cem por cento dos nossos inimigos externos são nossas criações. (Dr. Peter Fonagy)

Ele disfarça os pensamentos dele com os seus pensamentos; os sentimentos dele com os seus sentimentos. Você acha que é você. As pessoas não têm ideia que estamos numa prisão; não sabem que há um Ego; não conhecem a diferença.(Leonard Jacobson)

A necessidade das pessoas de proteger seus próprios Egos não conhece limites. Elas mentem, enganam, roubam, matam, fazem o que for preciso para manter o que chamamos de fronteiras do Ego. (Andrew Samuels)

Primeiro: é muito difícil para a mente aceitar que há algo além dela; algo mais valioso e mais capaz de discernir a verdade em si. (Dr. David Hawkins)

Na religião, o Ego se manifesta como o demônio e, claro, ninguém percebe o quanto o Ego é esperto porque ele criou o demônio para que você culpe o outro. Não existe nenhum inimigo externo, não importa o que a voz da tua cabeça te diga. Toda a percepção do inimigo é a projeção do Ego como inimigo. (Dr. Deepak Chopra)

Seu maior inimigo é sua própria percepção; sua ignorância; seu Ego. (Dr. Obadiah S. Harris)

https://www.youtube.com/watch?v=yOp75_fyhP4

5 notes · View notes

“Las verdaderas batallas se libran en el interior”

Sócrates

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

Fue un filósofo clásico griego, considerado como uno de los más grandes de la filosofía occidental y universal, nacido en Alopece Atenas en el año 470 a.C. 

Sócrates fue maestro de Platón, quien a su vez tuvo a Aristóteles como discípulo, siendo estos tres pensadores, los representantes fundamentales de la filosofía de la antigua Grecia.

No existe alguna evidencia de que Sócrates haya publicado algún escrito de su autoría, y los detalles de su vida, son conocidos gracias a tres fuentes contemporáneas: Los diálogos de Platón, las obras de Aristóteles y los diálogos de Jenofonte.

Se le considera padre de la filosofía política y de la ética, y se dice que su contribución mas importante al pensamiento occidental es su modo dialéctico de indagar o método socrático.

La base de sus enseñanzas fue la creencia en una comprension objetiva de los conceptos de justicia, amor y virtud, así como el conocimiento de uno mismo. 

Asumiendo una postura de ignorancia, Sócrates interrogaba a la gente para luego poner en evidencia la incongruencia de sus afirmaciones; a esto se le denominó “ironía socrática”, de la cual su frase “Solo sé que no se nada” es un vivo reflejo.

Recibió una educación tradicional, y se familiarizó con la dialéctica y la retórica de los sofistas y tuvo por maestro al filosofo Arquelao, de quien se sabe poco y quién lo introdujo en las reflexiones sobre la física y la moral.

Sócrates era de pequeña estatura y de vientre prominente, de ojos saltones y nariz exageradamente respingona, la cual en ocasiones era motivo de burla. Se casó con Jantipa quien le dió tres hijos y de quién algunos autores afirman trataba muy mal al filósofo, aunque al narrar la muerte de Sócrates en el Fedón, se describe una relación normal y hasta podría decirse que buena.

Aunque durante la primera parte de su vida Sócrates fue un patriota y hombre de profundas convicciones religiosas, al final sufrió la desconfianza de muchos de sus contemporáneos al tomar una postura critica, en cuanto al estado y la religión que de Atenas se tenía, por lo que en el año 399 a.C. fue acusado de introducir nuevos dioses y de corromper la moral de la juventud, alejándolos de los principios de la democracia, situación que al parecer era un motivo infundido, y mas bien la causa de fondo para llevar a juicio a Sócrates según Jenofonte, fue que este abrió sus puertas como discípulo a Critias, quien como otros discípulos de Sócrates era miembro de una facción pro-espartana, quienes se hicieron con el poder en Atenas tras la guerra del Peloponeso.

Sócrates fue juzgado y declarado culpable en el año 399 a.C. y fue ejecutado por envenenamiento por cicuta, método empleado para los sentenciados a la pena de muerte. Murió a la edad de 71 años aceptando serenamente su condena. Según relata Platón en su apología, Sócrates pudo haber eludido la pena de muerte, sin embargo prefirió acatar la sentencia y morir.

Fuente Wikipedia

12 notes · View notes

LA MORAL EN AGONÍAS LÓGICAS

(400 a.c.) - Platón materializa las ideas de Sócrates, repartió como pan al hambre infante el legado pre-socrático puesto en práctica con el método socrático en Atenas, La Academia y el aprendizaje gratuito cultivaron la revolución cognitiva que nacío en las brasas de la batalla entre la Ética Proto-Lógica Socrática y el Poder, la controversia y la insatisfacción agudizaron mucho en pocos años la evolución intelectual humana, pasaron 500 años y en el 100 d.c. a 100 años de su muerte, el cristianismo hizo lo que ninguna religión en la historia, revocó su ilegalidad estatal, adquirió legalidad estatal y se convirtió en la mas grande institución, todo en 1 siglo.. que experimentamos ahí como humanidad?, en ese momento algo en el mundo y el humano cambió.

(siglo XIX) - F. Nietzsche halla la mutación del paradigma intelectual humano sucedido luego de la muerte de Cristo, en como La Culpa y el Pecado Original condicionaron la moralidad humana y aquel juicio entre el bien y el mal creó una certeza colectiva que describía como Malo a todo aquello No Cristiano, a toda ausencia, imposibilidad o represión de impulsos (Deseo - S. Freud), se describió a lo carente de virtudes No Cristianas como lo Bueno, la bondad a la que el humano debía aspirar como forma leal de vida cristiana (moralmente correcta), a esto Nietzsche lo llamó la Transvaloración de Valores; el No Cristiano experimenta la sexualidad en una fenomenología corpórea desconocida sin barreras dogmáticas que limiten el instinto físico, Lujuria, Deseo, Promiscuidad, eso es Malo, lo contrario a eso es la Castidad, la Inhibición del Deseo, La Conservación, eso es lo Bueno, la identidad ontológica del Cristiano es el contraste sesgado y arbitrario que usa para interpretar todo aquello que por factores materiales, sociales y políticos, NO PUEDE HACER.

(Siglo XXI) - Todos quieren ser lo Bueno racionalmente, el Malo es Malo porque simplemente Lo Es, nadie elige ser Bueno ni Malo, porque lo Bueno y lo Malo no existen mas que en los dogmas y en las ideologías de control, Sócrates nos heredó aun arma filosófica atemporal, la Ética Proto-Lógica (forma intuitiva de la lógica técnica de Aristóteles), es 2022, y debemos usar la Ética proto-Lógica como viento que desprenda esta capa de piel muerta que llevamos, este peso inconsciente de vivir una vida miserable y vacía, una vida condicionada por el miedo cuando se evaden preguntas que inquietan, la dualidad moral entre Bien y Mal son una balanza, son 2 puntos alejados que se conectan entre si, aquello que los conecta es el Equilibrio Constante (la contraparte del Equilibrio Estático - Cratessó), en ese Equilibrio Constante (Consciencia de Acceso - Mateus Bolson), sostenemos nuestra percepción de la realidad inmediata y tomamos como camino a evitar (lo Malo) y camino a seguir (lo Bueno) siendo ambos los 2 extremos de la balanza, los 2 puntos mesiánicos, las 2 meta narrativas trascendentales, Dios & Lucifer, el Sol & la Luna, la Filosofía & el Cristianismo, etc.

Sócrates idealizó y profetizó el futuro de Platón cuando fue consciente de que su trabajo era el primer dominó del Saber en un cuesta con un sin fin de dominós esperando ser parte de la secuencia, sin embargo, quizá nunca hipotetizó que los Dioses volverían, y como solo uno, uno que encarcelaría el Saber y se interpondría en el transcurso de la Revolución Socio Cognitiva que 500 años atrás (-400 a.c.) se desató por la aplicación de su Ética Proto-Lógica en el mundo material, no es Bueno cuestionar porque solo cuestionan los que no tienen a Dios como respuesta para sus Cuestiones, Preguntas, el Saber Socrático. Si eso plantea como La Religión tesis, Sócrates plantea la antítesis; "si Cuestionar es Malo y tener Certeza es Bueno porque Dios la és, por qué vives creyendo que es mas Bueno creer en Dios y su juicio, a formar el tuyo y buscar tales respuestas en el Saber"?.

Sintetizar es el experimento que materializa las hipótesis teorizadas, no hay manera de tener acceso a la realidad no mediada, sin los 5 sentidos, no existe consciencia, cada error y cada acierto son simbiosis, son ciencia, son métodos, procesos, filosofía natural, el Ser no se encuentra en el propósito sino en el camino que lo lleva a él, en todo camino hay obstáculos y adversidad, será esa adversidad a sobrevivir, ese límite desconocido, ese deseo palpitante, el Saber?, no podemos superar el Saber pues el Saber nos hace saberlo, identificarlo y nombrarlo, es la divergencia entre el Saber y la Ignorancia cuando la mente traspasa barreras y da saltos cognitivos que transforman su hábitat y con ella las ideas, cuando Sócrates dijo; "solo sé, que no sé nada", decretó su Ignorancia como la Virtud que posibilitó la existencia de su Saber consciente, en su Saber de acceso, y al mismo tiempo inconscientemente, decretó su Saber de No Saber en el Saber fenomenológico que le dió el sentido de vida a su existencia, ese sentir escepticista de usar su Ética Proto-Lógica para cuestionar a los Dioses, contradecir al Estado, rebatir la Política, desafiar a la Muerte y beber la cicuta.

1 note · View note

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

A MISSÃO DA ESTÉTICA Sócrates teria concebido a beleza como expressando-se no tecido social como utilidade e no tecido moral como virtude. Ser belo é o estado natural de tudo o que é bom, em que o bem deve manifestar-se bem; e beleza mais adequadamente expressa, e é o atributo inevitável do bem. Um dos axiomas primários da geometria — que as coisas que são iguais à mesma coisa são iguais entre si — podem ser aplicadas de forma rentável a esta Tríade socrática. Então, em resposta à pergunta, qual é a mais bela de todas as coisas? filosofia diz que o que é o mais virtuoso e mais necessário. Qual é a mais virtuosa de todas as coisas? Aquele que é o mais bonito e o mais necessário. Qual é o mais necessário de todas as coisas? Aquele que é o mais bonito e o mais virtuoso. ~ Manly Palmer Hall - Trecho de palestras sobre filosofia antiga, página 173 Arte por: Linnea strid H.·. P.·. S.·. 1000027

0 notes

La máscara de Shaina

La máscara de las Saint femeninas dentro el universo del anime Saint-Seiya representa para estas nuevas amazonas el precio ineludible de su condición guerrera. Las antiguas leyes vedan a las mujeres la participación en las artes marciales, leyes que siendo modificadas permiten su inclusión bajo la ocultación de su rostro por una máscara.

La máscara representa aquí, aquello, que por un lado, oculta la feminidad, y, a la vez, posibilita la incursión en un ámbito propiamente masculino. De esta forma, la máscara es con todas letras un TRAVESTISMO, pues su función es “enmascarar”, “encubrir” la feminidad de las luchadoras y, así, se encuentren éstas en condición de igualdad con los hombres.

La igualdad en el universo marcial de este anime supone la negación del propio cuerpo femenino y la asunción de nueva identidad: la máscara.

La máscara, por tanto, no sólo oculta, si no revela, alumbra, un nuevo ser, igual al ¿disfraz? del travestismo. La máscara resignifica y da surgimiento a la alteridad dentro de la identidad. Constituyéndose, entonces, no en sinónimo de algo falso, si no en el equivalente de ¿Una doble identidad? ¿Una identidad disociada? ¿Una identidad disruptiva?

Por otra parte, estas amazonas al asumir o incorporar la máscara, tienen por ley o juramento, jamás revelar su rostro a ningún hombre. Su cara femenina las invalida como guerreras:  “Con la máscara eres el diablo, y en persona, no lo pareces.” Se burla Seiya cuando ve el rostro de Shaina en un combate.

De esta forma, su semblante femenino es ocultado, se convierte en Tabú, en prohibición, en enigma y misterio. Quien quiebre la máscara de una Saint fémina, la deshonra; gesto de insolencia y ultrajo hacia aquella, gesto sin castigo para el agresor, mas apremiante para la víctima. Las consecuencias de este acto recaen exclusivamente en la guerrera y será oscilar entre dos alternativas: matar a quien la deshonró o enamorarse perdidamente de él.

Evidentemente, si la perdida de la máscara es una deshonra ontológica, es decir, no es una deshonra biológica ni es un ultrajo físico (no se infringe en el cuerpo), es una violación moral, en las normas de las amazonas, y una violación ontológica porque se produce en lo más intimo de su ser... Es la exposición de la identidad negada y suprimida. Entonces, que tal afrenta sólo pueda compensarse con la muerte del agresor, será comprensible... 

Pero ¿Enamorarse? ¿Por qué? ¿No es un poco mucho?...

Tal vez no, si tenemos en cuenta, que el luchador que quite su máscara estará por primera vez ante la MUJER, no ante el contrincante. La visualización de su rostro femenino por parte de un hombre, supone para la amazona la invasión de éste en su intimidad, el contacto de éste con su ser profundo, oculto, reservado, un símil del himen en las viejas tradiciones matrimoniales.

Las máscaras de las Saint femeninas, lejos, de plantear la igualdad entre los luchadores de ambos sexos, implica la sexualización de la máscara y la ostentación de una diferencia. Lo femenino se incorpora al combate bajo el “enmascaramiento” de sus rasgos, no bajo la “supresión” de los mismos. Al contrario, los mismos devienen para la guerrera en una fuente debilidad y hasta de vergüenza. 

La máscara es el ser en combate, es el ser marcial, es quién lucha, pelea. La máscara es el escudo de la feminidad en un universo donde lo femenino se equipara a la inferioridad. La máscara es la armadura defensiva de la debilidad. La máscara es el límite entre dos “yoes”, el interior, privado y misterioso, y el exterior, público y hostil.

El anime nos muestra que la mujer solo puede insertarse en un mundo de hombres bajo el olvido de su verdadero ser tras la máscara. Símil a la máscara teatral que da vida al personaje para invisibilizar al actor. 

No obstante, en esta máscara, actor y personaje se unen en la misma persona. No hay actor, no hay representación en la máscara de Shaina. Shaina es una con la máscara y otra sin ella. De hecho la ruptura de este segundo rostro se produce cuando de manera socrática la misma Shaina se autorrefuta enunciando “Es más rápido que un trueno ¡No lo veo!”. 

La máscara se quiebra al asumir la derrota, pues asumir la derrota no corresponde a la guerrera, corresponde a la mujer. De igual forma, corresponde a la guerrera pretender matarlo y a la mujer enamorarse. 

La mujer se enamora de quién “la ve”, de quién es “capaz de verla”, ya que “ser capaz de ver el rostro de una luchadora” no es un acto gratuito ni directo. Verla ha implicado luchar contra la máscara y vencerla, verla ha implicado deshonrarla y recuperarla como mujer, verla a implicado la transgresión de la máscara (el tabú) y sexualizarla. Verla ha implicado que ella, a través de los ojos del hombre recupere su sexualidad negada, escindida, escondida, suprimida, más no olvidada, si no latente, palpitante detrás de ¿La cárcel? ¿El signo? ¿El concepto? ¿La casilla? ¿La metáfora? de la máscara. 

2 notes · View notes

EL CONCEPTO DE LIBERTAD ENTRE LOS ANTIGUOS GRIEGOS. Observaciones sobre la nocion de libertad en la filosofia de grecia antigua.

Los antiguos griegos y la libertad

La idea de libertad, ha adquirido a lo largo de la historia de la filosofía matices diversos, incluso contradictorios. Los griegos abordaron el concepto en sus múltiples dimensiones. Consideraron el orden cósmico que asignaban al destino, la importancia de la autonomía política y la libertad individual, desembarcando inequívocamente, en el dilema moral que subyace en la profundidad del concepto de libertad.

Libertad frente al destino

La noción de libertad naturalse relaciona con la idea de un orden cósmico determinado por el destino.¿Es posible ser libres frente a la predestinación? Posiblemente, pero esta clase de libertad, no constituye muestra alguna de dignidad humana. Por el contrario, es una suerte de honor haber sido elegidos por el destino para llevar adelante una necesidad del orden cósmico. Y en esta línea, actuar conforme a un destino necesario, implica una libertad elevada, superior.

Leyes para la propia libertad

La libertad política o libertad social, es un concepto que alude a la autonomía de una comunidad respecto a la posibilidad real de decidir su propio destino. Podría advertirse en este sentido una contradicción aparente, porque ya no es libre quien hace cuanto quiere sino quien elige obrar conforme a sus propias leyes.

La ley, al ser propia, es parte de la voluntad de la comunidad, por lo tanto, cuando el hombre acepta regirse por ella no declina su libertad sino que por el contrario, estará actuando de forma autónoma, de acuerdo la ley que consensuó voluntariamente.

Ser dueños de nosotros mismos

Finalmente, el panorama griego propone una tercera noción que refiere a un tipo delibertad individual o libertad personal. En este caso, ser libre indica serlo de presiones provenientes de la comunidad o del Estado. Para el griego, poder abandonar el “negocio” para consagrarse al “ocio” (en el sentido del estudio), es llevar adelante el ejercicio pleno de su libertad individual. Esta concepción fue abordada por diferentes escuelas socráticas, pero principalmente por los estoicos Para ellos,  la libertad consistía en poder disponer de nosotros mismos.

Sabiduría y libertad

La libertad nos lleva, inevitablemente al problema ético. Por eso Aristóteles se preguntará si es posible conciliar el orden natural con el orden moral.

Así, observará que tal como todos los procesos se orientan naturalmente hacia un fin, el hombre también habría de orientarse hacia una finalidad... ¿qué tipo de finalidad? Pues la felicidad.  El punto es que para alcanzar su finalidad, a diferencia de lo que sucede con otros procesos de la naturaleza, en el caso del hombre, es necesaria la intervención de la voluntad. Distinguirá así, dos clases de acciones, las involuntarias y las voluntarias.  Mientras que las primeras son  consecuencia de la coacción o de la ignorancia, las segundas, no. Desde esta perspectiva, una acción moral requiere la confluencia de dos dimensiones: la acción voluntaria (libertad de la voluntad) y la posibilidad efectiva de elegir libremente entre diferentes opciones (libre albedrío o libre elección).

¿Pero qué sucedería si alguien malvado nos obligara a cometer una maldad? Imaginemos que nos amenazan para que realicemos algo injusto, por ejemplo, un  maestro presionado para aprobar a un alumno que no ha estudiado porque de otra forma, es amenazado con perder su empleo, el cual necesita para mantener a sus hijos. Si el maestro decide obedecer, lo habrá hecho pero en contra de su voluntad básica. Pero en rigor, también habrá elegido voluntariamente evitar la ejecución de la amenaza. ¿Qué margen para la acción moral en un planteo de este tipo? Es posible elegir, pero la elección se halla severamente condicionada.

Una respuesta de acuerdo al espíritu griego, afirmaría que conociendo el bien, el hombre no puede dejar de actuar conforme a él. ¿Cuál es el bien en este caso? ¿Ser injusto con el estudiante para proteger a sus hijos? ¿Ser justo con el alumno, aun a costa de desproteger a sus propios hijos? ¿Buscar de cualquier forma, una solución alternativa, tal vez?

En síntesis, desde el punto de vista griego, la libertad pertenece al orden de la razón, lo cual significa que solo es libre el hombre cuando actúa conforme a su racionalidad. Entonces la libertad, propia del hombre sabio, habrá de inclinarse naturalmente hacia el bien.

12 notes · View notes

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

45 – IDEAS – HISTORIA DE LA FILOSOFIA – SOCRATES –

Sócrates, nació en Atenas, Antigua Grecia, en el año 470 aC. Y falleció en el año 399 aC., ​ fue un filósofo clásico griego considerado como uno de los más grandes, tanto de la filosofía occidental como de la universal. Fue maestro de Platón, quien tuvo a Aristóteles como discípulo, siendo estos tres los representantes fundamentales de la filosofía de la Antigua Grecia. Otros discípulos suyos son Antístenes, Aristipo y Esquines.

No hay ninguna evidencia de que Sócrates haya publicado algún escrito de su autoría. Detalles de su vida son conocidos gracias a tres fuentes contemporáneas: los diálogos de Platón, las obras de Aristófanes y los diálogos de Jenofonte. En los diálogos de Platón se encuentran los relatos más completos de Sócrates que han sobrevivido desde la antigüedad. Sin embargo, quedan preguntas con respecto a la distinción entre el Sócrates de la vida real y la representación de Sócrates platónico.

Pasó gran parte de su vida generando discusiones con todo el mundo en Atenas, tratando de determinar si alguien tenía alguna idea de lo que estaba hablando, especialmente cuando el tema tratado era importante, como la justicia, la belleza o la verdad. No dejó ningún escrito, pero inspiró a muchos discípulos. En su vejez, se convirtió en el foco de la hostilidad de muchos de la ciudad quienes veían a los sofistas y a la filosofía como los destructores de la piedad y moral de la ciudad; y fue condenado y ejecutado en 399 aC.

Sócrates es una figura principal de la transformación de la filosofía griega en un proyecto continuo y unificado. Se le considera el padre de la filosofía política, de la ética y es la principal fuente de todos los temas importantes de la filosofía occidental en general; quizás su contribución más importante al pensamiento occidental es su modo dialéctico de indagar, conocido como el método socrático o método de «elencos», el cual aplicaba para el examen de conceptos morales clave, tales como el bien y la justicia. La historiografía tradicional divide al conjunto de los pensadores anteriores a Sócrates (a excepción de Demócrito) como «presocráticos», y a los influenciados por Sócrates en «socráticos mayores» (Platón y Aristóteles) y «socráticos menores» (megáricos, cínicos y cirenaicos).

El principal legado de Sócrates es quizá su propia muerte: un filósofo condenado a muerte por la democracia de Atenas, por introducir nuevos dioses.

La base de sus enseñanzas y lo que inculcó fue la creencia en una comprensión objetiva de los conceptos de justicia, amor y virtud; y el conocimiento de uno mismo. Sócrates describió el alma (psique) como aquello en virtud de lo cual se nos califica de sabios o de locos, buenos o malos, una combinación de inteligencia y carácter.

Asumiendo una postura de ignorancia, interrogaba a la gente para luego poner en evidencia la incongruencia de sus afirmaciones; a esto se le denominó «ironía socrática», la cual queda expresada con su célebre frase «Solo sé que no sé nada».

A la vez, fue capaz de llevar tal unidad al plano del conocimiento, al sostener que el conocimiento es virtud y la ignorancia vicio. Su inconformismo lo impulsó a oponerse a la ignorancia popular y al conocimiento de los que se decían sabios, aunque él mismo no se consideraba un sabio, aun cuando uno de sus mejores amigos, Querefonte, le preguntó al oráculo de Delfos si había alguien más sabio que Sócrates, y la Pitonisa le contestó que no había ningún griego más sabio que él (Apología 21a). Al escuchar lo sucedido, Sócrates dudó del oráculo, y comenzó a buscar alguien más sabio que él entre los personajes más renombrados de su época, pero se dio cuenta de que en realidad creían saber más de lo que realmente sabían.

Filósofos, poetas y artistas, todos creían tener una gran sabiduría, en cambio, Sócrates era consciente tanto de la ignorancia que le rodeaba como de la suya propia. Esto lo llevó a tratar de hacer pensar a la gente y hacerles ver el conocimiento real que tenían sobre las cosas. [email protected]

0 notes

Politica, Ética e Mídia (?)

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

Afinal, o que posso propor pra você leitor, sobre politica, sendo que é algo totalmente pessoal!? O que o senso comum vai me fazer expor nessa discussão, supostamente, sem nenhuma ciência, sem um embasamento, sem a complexidade de um relato ou minha falta de capacidade cognitiva para dissertar sobre isso. De certo modo, jamais traria uma dissertação sem um embasamento ou ciência, até porque na maioria dos meus textos eu utilizo muito dela pra chegar numa ideia, o que difere e me faz ficar bem longe do senso comum - Aliás, ele é uma megera máquina de pessoas pré prontas e eu jamais me sujeitaria a um artigo assim. 

Para começar a série de questionamentos, vamos adentrar num cerco nada familiar - ou familiar, usando teses de contexto histórico...

Porque mesmo quando abordamos e falamos do “politikós”, sua ideia inicial vira uma massa de exposições, “direita ou esquerda. Ah...!” Odeio chegar nesse assunto, entre tanto, o que seria um ser politico?

Vamos começar com nosso amigo Aristóteles, cerca de 384-322 a.C. Estava ele lá, concentrando toda sua energia em ideias para descobrir algo novo sobre a sociedade em sua manhã  (ou a tarde, a gente não sabe, pode ser a noite também), ele descreve:

“O homem por sua natureza é um animal politico”

Tá, Aristóteles demorou uma manhã pra chegar nessa certeza. E, você, que esta lendo agora, esperou o ensino médio ou até mesmo a faculdade para se descobrir um ser politico. Sem mais deboches.

O que ele queria dizer com essa frase rápida, é que o homem é considerado um ser político porque ele é capaz de pensar e tomar as suas próprias decisões. Então se podemos gerar ideias através da nossa própria decisão, por que a politica nos faz escolher vários lados?

Constitucionalmente, no Brasil, a partir de 1988, introduzimos nossa liberdade de expressão, que vai muito além do pré suposto que muitos falam dessa constituição. O famoso artigo quinto, que muitos levantam a bandeira e o mais aclamado pela nossa revolução democrática, é a mostra da nossa liberdade politica e de como sociedade democrática.

Politica pra mim, vai além da forma que conhecemos. Para tudo exigimos ser políticos. Porém penso que não adianta eu também criar expectativas, das mil  maravilhas de ser um animal politico, se eu não posso colocar em prática  metade do que eu penso, já que isso cabe a um enorme cancelamento - vide mundo atual - ou formação de um grupo com as mesmas ideias. E por que eu penso assim?

Talvez o código de ética, me faz viver nessa política, que como mulher me ameaça a não ter tanta liberdade, mas pensando bem a vida só é possível ser vivida com a ética. Mas, e minha liberdade?

Platão trata a ética como nosso modo de agir e o alcance da felicidade. Ela tem por objetivo conduzir o individuo para a prática do bem. Visto que, ele procura ensinar que os prazeres, as riquezas devem ser desprezadas. Buscando assim uma justa proporção, entre a prática  do bem e do prazer.

Segundo a teoria da psicanálise, Sigmund Freud fala que a ética é como uma limitação da pulsão e está, desse modo, na origem de certas patologias psíquicas.

Já eu me vejo mais apegada na ideia do sociólogo Zygmunt Bauman, no qual andei revezando em criticar e bater palmas para seu excelente olhar social pós moderno. Bauman trata a experiência da ética como vínculos morais, na qual cada pessoa exerce por meio de suas atitudes umas com as outras. Tirando assim a ideia pre-socrática e religiosa, de que a moral e a ética são assuntos distintos.

Mas voltando, o que minha liberdade tem a ver com essa ideia de ética? Recentemente, a mídia me fez ficar aprisionada em um questionamento: “Até quando meu corpo vai ser motivo político, já que somos seres políticos?” (link twitter). Um assunto tão atual e tão discutido, com muitas vértices e muitas opiniões, porém ninguém chega em um ideia lógica e real, a mídia ela busca fazer seu sensacionalismo, fundamentalistas desviam coisas importantes com seu extremismo religioso/politico e nossas questões cada vez mais longe de serem ouvidas.

Será que a ética e a moral realmente andam juntas ou deveríamos dizer como Bauman, liberdade ela já não é motivo de felicidade e sim de segurança. Se você tá seguro, você perde sua liberdade, mas se você ta em liberdade, você perde sua segurança. E será que eu realmente ando segura? Ou isso é apenas uma “politica” que eu tenha que achar, que meu corpo, não faz parte da minha liberdade?

0 notes

Cinco evidências históricas de que a humanidade não vai melhorar após o fim da pandemia

Elaborar uma lista de evidências sobre alguma consequência não é fácil. E há uma série de motivos para essa dificuldade. Primeiro vem a arte do futurismo. Como, de fato, é apenas uma arte, isso já afasta, por si só, qualquer caráter científico, daí a denominação do título deste texto. Fique o leitor à vontade para acreditar, descrer, concordar ou discordar.

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

Elaborar uma lista de evidências sobre alguma consequência não é fácil. E há uma série de motivos para essa dificuldade. Primeiro vem a arte do futurismo. Como, de fato, é apenas uma arte, isso já afasta, por si só, qualquer caráter científico, daí a denominação do título deste texto. Fique o leitor à vontade para acreditar, descrer, concordar ou discordar.

Depois vem o pessimismo intrínseco ao prognóstico. E não é a primeira vez que falo sobre o tema, porque não me canso de lamentar a hipocrisia de uma sociedade que anda de mãozinhas dadas para repudiar a violência, mas torce pela eficiência do vírus. Atenção: eu apenas lamento, mas não repudio, porque também sou humano, demasiadamente humano para ser perfeito.

E, ao fim, há o perigo de se cair num discurso meramente moralista, porque, para decidir qual será o critério para verificar uma melhora da humanidade, é necessário comparar-se o antes e o depois, situação em que veremos se, no período posterior, alguma situação indesejada deixou de ocorrer e, ao mesmo tempo, alguma situação desejável passou a acontecer. Isso, sem dúvida, é uma decisão moral.

E o moralismo tem vários problemas, dos quais podemos destacar dois: 1 — o risco da hipocrisia, que tanto lamento, porque a moral vive de valores; valores são subjetivos, pois cada um cultiva os seus; consequentemente, o valor que eu adoro pode parecer um desvalor para quem me lê, o que, ao final, resulta em um produto que parecerá, ora simpático pela exaltação daquilo que se pode gostar, ora antipático pelo que não se gosta; 2 — a arbitrariedade da eleição dos valores por quem elabora a lista, já que quem vai ler não terá o direito de dar qualquer opinião sobre esses critérios.

Sim: não acredito em valores universais, pois, no final das contas, quem decide sobre essa universalidade é essa criatura imperfeita — o ser humano — que, a história nos conta, é pródigo em ações desvalorosas. Claro: sei que acabei de realizar uma valoração, mas fazer o quê?

Pois bem, como nem tudo é democracia, vamos aos valores que eu, autocraticamente, elejo para chegar à conclusão do título: menos violência, mais altruísmo e menos hipocrisia. São questionáveis? Claro. Eleja os seus, meu caro leitor, pois todos eles têm lugar à farta mesa da nossa coleção de erros.

Baseado nesses meus valores, listo a seguir alguns acontecimentos históricos que evidenciam que o curso da humanidade não girou para uma melhora após eventos traumáticos ou catastróficos, como os que vivemos hoje com a pandemia. Alguns deles são de existência questionável, ou não cientificamente comprovados, mas o legado dos ensinamentos que deixaram deveria, em tese, ter contribuído para a tão desejada “melhora”, por isso também estão aí. Vamos a eles:

A morte de Sócrates e a dominação grega do mundo

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

A existência de Sócrates é controversa. Há quem defenda que ele tenha sido uma entidade usada por Platão para dar uma voz aos seus diálogos e um material fictício para as histórias de Xenofonte. Acreditar na sua existência, entretanto, é a melhor via, sobretudo porque nos deixou grandes ensinamentos, desde os conselhos de moderação e temperança até a sábia atitude de admitir que se sabe muito pouco diante do vasto conhecimento disponível no mundo — ou, nas palavras de Issac Newton: “O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano” (sim, eu também assisti “Dark”).

Claro que, dentre tantas virtudes, há a maiêutica, processo pelo qual Sócrates ia fazendo sucessivas perguntas ao seu interlocutor até que ele caísse em contradição, justamente para provar que a premissa absoluta da qual se partia era um equívoco. Isso, com o perdão do coloquialismo, devia ser mesmo muito chato para quem sofria: imagine um velhinho que lhe para na rua para perguntar algo e, a partir da sua resposta, formula outras tantas questões para, ao fim, lhe convencer do equívoco?

Mas foi assim, parindo ideias, que Sócrates fez a sua fama, o que incomodou uma sociedade ateniense fortemente apegada aos deuses do Olimpo. Ora, se alguém passa a convencer as pessoas de que suas concepções são erradas, os deuses se zangam: sim, deuses vivem da fé dos crentes e, quanto mais se sabe, menos se acredita. Conclusão: Sócrates foi acusado de não acreditar nos deuses tradicionais e de cultivar outros, não benquistos em Atenas e, é claro, de corromper a juventude com suas ideias heterodoxas.

Condenado à morte pela cicuta, Sócrates insistiu em cumprir a sua pena, ainda que tenha tido a chance de escapar da cela por obra de seus amigos e leniência de seus carcereiros. Por mais injusta que fosse a sentença, ele acreditava que mais injusto ainda seria deturpar o sistema com o não cumprimento de uma decisão proferida de forma legítima pela sociedade em que vivia.

Só a condenação e morte de Sócrates, em 399 a.C., já eram suficientes para admitirmos o mau agouro do caminho da humanidade, mas o que veio algum tempo depois foi ainda pior: Alexandre, filho de Filipe II, levou adiante o chamado plano pan-helênico de seu pai, que se tornara rei da Macedônia e, com uma Grécia subjugada, passou a dominar vastas regiões do mundo conhecido até então.

Ironicamente, Alexandre fora aluno de Aristóteles, um dos mais proeminentes filósofos da escola socrática. Sua conquista do Império Persa parece ter sido glamourosa, mas, entre gregos, sírios, egípcios, assírios, babilônicos e outros, seus exércitos mataram, por baixo, mais de 90 mil homens, além de ter escravizado pelo menos outros 30 mil.

É claro que idolatramos Alexandre por sua coragem e destemor em levar a cultura greco-ocidental para o mundo. Eu me incluo aí, mas (e aqui é bom lembrar que tudo que é dito antes de um “mas” em qualquer frase perde a relevância — assisti “Game of Thrones” também) isso também implicou em imposição autoritária dessa cultura e na tentativa sistemática de massacrar a cultura alheia.

Jesus Cristo e os pecados do cristianismo

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

É difícil falar em Jesus Cristo sem que a referência a ele pareça ser um apelo à religiosidade como argumento para se convencer de um determinado ponto. De existência também questionada, o Salvador dos cristãos inaugurou uma nova fase na fé judaica, substituindo a ira divina pelo amor ao próximo. Ao invés de atirar pedras nos pecadores, que as guardasse nos bolsos quem também tivesse pecados; olhar os lírios do campo que, mesmo belos, são queimados no forno, para aprendermos que a beleza da alma importa mais do que bolsas Dior e sapatos Gucci.

Não obstante, Jesus foi condenado no Sinédrio e na Corte de Pilatos. Conta-se ainda que, entre ele e Barrabás, a multidão preferiu que soltassem o salteador.

Como Sócrates, Cristo também morreu como mártir, o que, mais uma vez, atesta que somos mais lobos do que cordeiros. Em seguida, os cristãos foram sistematicamente perseguidos, mas encontraram um aliado em Saulo, o soldado romano que, depois de tanto lutar contra a nova religião, a ela se converteu e virou Paulo de Tarso.

Segundo Nietzsche, Paulo deturpou as lições do Mestre e legou o que seria, no máximo, um paulinismo, moralista e covarde. As cruzadas e outras imposições católicas contra bruxas, hereges, apóstatas e outras religiões nos mostram o resultado de como Paulo não conseguiu passar adiante, de forma muito eficaz, o ensinamento de amar ao próximo como a si mesmo.

Entre milhares e milhões, a história se controverte sobre quantas pessoas morreram por obra das cruzadas e do Santo Ofício. É claro que não se pode julgar a Igreja e a cristandade de hoje por atos cometidos na Idade Média, mas, como se pode ver, temos aí um claro indicativo de como a humanidade não foi bem depois da passagem do nazareno.

As tragédias do Século 14 e a Guerra dos Cem Anos

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

No início do Século 14, intempéries climáticas prejudicaram a produção agrícola no norte da Europa de tal forma que os grãos não germinavam nem curavam a ponto de se poder alimentar as pessoas e os animais. A ausência de alimento vegetal e animal no mercado provocou aumento de preços e, é claro, uma fome coletiva sem precedentes, especialmente sobre a classe camponesa, que compunha cerca de 95% da população.

Não bastassem as consequências animalescas que tal estado provocou — canibalismo, infanticídio (conta-se que a história de João e Maria teria surgido daí) e criminalidade em massa, algo que só Thomas Hobbes seria capaz de explicar — o Século 14 ainda veria o surto da Peste Bubônica, doença causada por uma bactéria carregada por ratos, provavelmente transportados em navios genoveses que faziam a rota da seda pela Ásia.

Não obstante a peste tenha resultado na morte de certa de 75 a 200 milhões de pessoas na Europa e na Ásia, a humanidade nos brindou, em 26 de agosto de 1346, com a Batalha de Crecy, onde, conta-se, teve lugar a utilização de canhões, o que, se não era inédito, foi uma das primeiras vezes em que um exército experimentou essa máquina de morticínio em massa.

Tudo, é claro, porque o rei francês Carlos IV morreu sem sucessores. Como na França de então a linhagem feminina não ascendia ao trono, o rei inglês Eduardo III, sobrinho de Carlos IV, não concordou com a coroação de Filipe VI, que era apenas um sobrinho-neto. Reivindicou então o trono francês, o que proporcionou uma guerra de mais de 100 anos de duração entre Inglaterra e França.

É difícil contar os mortos, mas em um só dia (25 de outubro de 1415), por exemplo, na famosa Batalha de Azincourt, morreram mais de 10 mil franceses.

A Revolução Francesa, o Terror e… Napoleão!

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

O Século 18 ficou conhecido como o “século das luzes”. Os iluministas produziram grande parte do material que propiciou livrar o mundo do modelo absolutista, que misturava Estado e Igreja e legitimava a concentração de todo o poder nas mãos de governantes despóticos que, muitas vezes, não estavam muito aí para o bem-estar do seu povo.

Sim, conflitos sangrentos nos mostram que devemos à valentia de soldados e exércitos a existência da vida como ela é hoje, ou, em outras palavras, o modo de vida capitalista-ocidental, baseado na proteção do indivíduo em face de um Estado que deve servi-lo, e não o contrário, como era antes. Britânicos à parte, cujos reis foram cedendo paulatinamente seus poderes até a implantação de uma democracia monárquico-parlamentarista, foi assim que os Estados Unidos da América se tornaram independentes e também dessa forma que a França substituiu Luis XVI pelo Diretório, após o início de uma revolução em 1789.

Antes do Diretório, porém, o Terror estabelecido pelo jacobinismo de Danton, Marat e Robespierre matou mais de 16 mil inimigos da revolução, o que nos prova que, sejamos burgueses ou bolcheviques, não adianta nada condenarmos os 6 mil fuzilados sem julgamento de Fidel se não reprovarmos também a carnificina iluminista.

Iluminismo, aliás, que, na França, produziu ainda Napoleão Bonaparte. Com os franceses cansados das incertezas revolucionárias e das contrarrevoltas monarquistas, criou-se o ambiente para o famoso golpe de 18 Brumário (9 de novembro de 1799), que substituiu o Diretório por um Consulado protagonizado por Napoleão. O consulado virou um império, cujo expansionismo napoleônico também custou algumas milhares de vidas ao mundo.

A gripe espanhola e os massacres do Século 20

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

A gripe espanhola ganhou esse nome porque, segundo consta, foi na Espanha que ela ganhou maior projeção na imprensa (que então era livre por lá), e não porque tenha surgido naquele país.

Carcomido pelo final da Primeira Grande Guerra, em 1918, o mundo ocidental ainda sofreria com as agruras do vírus influenza, até 1920, quando morreram entre 17 a 50 milhões de pessoas. O vírus, também conhecido como H1N1, voltaria também em 2009, mas não com tanta força (cerca de 18 mil mortes oficiais confirmadas pela OMS ao redor do mundo).

O ser humano, por sua vez, não reagiu de forma tão benevolente: no início da década de 1930, Joseph Stálin pretendia acelerar a coletivização da agricultura russa com a desapropriação em  massa das terras soviéticas (sim, a Revolução fora em 1917, mas um Estado não passa a controlar todos os meios de produção num passe de mágica). Em resumo, os membros de uma “elite camponesa”, que não teriam se submetido pacificamente, foram deportados para lugares como a Sibéria, onde milhares morreram de frio e de fome; outros foram levados para campos de trabalho forçado. Além disso, houve política de captação de grãos, pelo governo soviético, principalmente na Ucrânia — onde havia muita resistência — deixando aos ucranianos uma quantidade medíocre para consumo anual de sua própria população, o que resultou não em milhares, mas em milhões de mortos pela fome.

Essa política foi batizada, anos depois, de Holodomor, uma adaptação do termo ucraniano para “matar de fome”. Estima-se entre 2 a 12 milhões de mortos.

Mas, como pau que dá em Chico tem que dar também em Francisco, temos que nos lembrar, ainda, de Adolf Hitler e seu Holocausto de judeus e outros grupos étnicos e sociais, estimado em aproximadamente 6 milhões de pessoas mortas por, simplesmente, serem pessoas que não interessavam ao regime nazista.

A palavra holocausto vem do grego holos (todo) kaustro (queimado). Os gregos queimavam cordeiros em sacrifício aos seus deuses. Mas, para que não imaginemos que esses genocídios sejam fruto apenas de uma humanidade dominada por fascínoras do Século 20, conta-se que Agamenon, o chefe do exército grego durante a Guerra de Troia, sacrificou sua própria filha, Ifigênia, para que os deuses lhe dessem ventos para atravessar o mar Egeu. Há relatos de que astecas sacrificavam pessoas, em grandes quantidades, em favor de suas divindades; mas os celtas também o faziam. Então, só para não perder o costume de ser chato, se menos violência é um critério válido para o termômetro de melhoria da humanidade, oremos para que se lamentem, sem exceção, todos esses holocaustos.

Bônus:

Covid 19 — 550.159 mortes e contando…

Cinco evidências históricas de que a humanidade não vai melhorar após o fim da pandemia Publicado primeiro em https://www.revistabula.com

0 notes

— Eu acho que as pessoas podem até discordar, mas devem respeitar as opiniões dos outros. — Interessante essa afirmação… Mas será que ela é verdadeira, senhorita? — Acho que é, doutor Sócrates… O que o senhor acha? — Gostaria de investigar. Quer me ajudar? — Claro! — Bem o que iremos sondar é se há verdade nesta afirmação: “As pessoas devem respeitar as opiniões que discordam”. — Isso. — Se uma pessoa diz que possui uma opinião, ela possui ao mesmo tempo as outras opiniões, inclusive as contrárias? — Evidente que não. — Pode-se dizer que, pelo caráter privativo de uma opinião em detrimento das outras, essa opinião é dita possuída pela pessoa como se fosse dela? — Sim, pode. — Então, essa opinião escolhida como sua mesma, no momento em que seu detentor diz ser dele, tem uma hierarquia sobre as outras que não são dele? — Claro, como poderia dizer ser dele se ele acha pior que as outras opiniões? — Bem posto, minha nobre. Com isso, opinião que alguém diz ter, é considerada melhor que as outras (por ele)? — Certamente. — Por alguém considerar a sua opinião melhor que as outras, poder-se-ia afirmar que ela está correta? — Não, não é possível saber (isso) apenas por uma preferência. — Muito bem. A afirmação ou negação opinativa deve ser confrontada com realidade para verificar se é verdadeira? — Por Deus, professor Sócrates! Não vejo outra forma de como se descobrir isso, se não for assim. — Considerando que, ao se tentar validar uma determinada opinião e, por fim, ao ser verificada a sua veracidade, ela passa a ser o conhecimento em si? — Se a opinião é igual à verdade ela se torna o próprio conhecimento supremo e não há mais nenhum grau de ignorância sobre o assunto. — Precisa, doce aluna. Sendo assim, pode-se afirmar agora que qualquer opinião diferente ou contrária a ela, está mais afastada da verdade ou é propriamente falsa? — Sim, podemos. — Há mais de uma verdade sobre a verdade apodíctica ou ela se basta em si própria? — A verdade nesse estado é única e perene. Se basta em si. — Sendo a verdade posicionada num determinado ponto de perfeição indiscutível, qualquer coisa fora do ponto está longe daquela verdade? — Sim, está. — Dessarte, estão estas diversas outras opiniões equívocas nos lugares onde habitam o falso ou o imperfeito? — Exato. — Uma vez uma verdade plena sendo encontrada ou constatada, esse fato entra para eternidade e jamais desacontece? — Parece que sim, mas poderia elaborar melhor esse evento, querido mestre? — Sim e sem titubear. Por exemplo: Nós dois estamos conversando agora, neste exato momento, sobre o valor das opiniões e acerca da verdade? — Sim, estamos. — Isso é verdade? — Sim, indubitável. — Há alguma possibilidade que a verdade de estar ocorrendo este diálogo contigo, aqui, venha a deixar de ser verdadeiro no decorrer dos tempos vindouros? — Sem condições! Não, nenhuma. — Então se trata de uma verdade eterna? — Sem sombra de dúvidas. — Compreendeu agora, senhorita? — Agora entendi, claramente. Obrigada, professor! — Por nada. Então, continuando. Se cada opinião sobre alguma determinada verdade eterna pode corresponder a todos os pontos existentes que estão fora (e em torno) da verdade além do ponto da própria verdade; há mais pontos com mentira ou há mais pontos com verdade no universo? — Há mais pontos com mentira e apenas um ponto com verdade. — Então o mesmo se passa com as opiniões sobre a verdade? — Não entendi essa pergunta… — Pois bem, reformulando-a: Há mais opiniões que não são a verdade que a única opinião sobre a verdade em si? — Ah sim, entendi. Claro que sim! — Conseqüentemente, a opinião que for precisamente verdadeira é única e as opiniões falsas ou imprecisas são incontáveis? — É o que parece. — Se existem mais opiniões mentirosas que a verdadeira, a verdade é mais rara que a mentira? — Evidente. — A verdade sendo melhor e mais rara que a mentira, a opinião que é precisamente verdade e rara é melhor que as outras (que são mentirosas e vastas)? — Sim, claramente. — E para voltarmos à questão inicial; quando uma pessoa deve fazer alguma coisa ela tem a obrigação de fazer essa coisa? — Se deve, tem. — Deus usou da mentira para criar o Universo? — Não! De forma alguma! — Então, tudo que teve, tem e terá existência no mundo é da Verdade oriunda do devir Dele? — Evidentemente que sim. — Então Deus e a Verdade emanada Dele formam uma identidade? — Identidade? Como assim? — Deus é a mais pura Verdade em si? — Ah sim. A mais cristalina de todas. — Não obstante, quando alguém encontra a verdade na vida, é dever sustentar e defendê-la já que todos somos criaturas derivadas da Verdade do Criador? — Se tiver honra e a mínima gratidão a Deus pela sua própria existência, sim. — Se estivermos próximos ou na busca da própria verdade de cada coisa no Cosmos, estaremos mais próximo de Deus ou, ao menos, mais endireitados na direção que nos conduz à perfeição Dele, por mera tentativa de imitação da Criação que foi toda baseada na Verdade Divina que A originou e que deixou os Seus rastros de verdade entre nós? — Nossa, amado Sócrates! Isso foi profundo! E agora me parece tanto verdadeiro quanto significativo. — Ótimo! Portanto me diga: é dever de qualquer pessoa de bem, ou que almeje o bem, buscar a verdade? — Com certeza! Mais do que nunca! — Então, se alguém tem a opinião verdadeira (e honra a dádiva divina concedida a nós pela sabedoria humana), ele deve respeitar as demais opiniões não verdadeiras? — Se a dele for verdadeira, não. Não deve respeitar. — Achamos então uma falha na afirmação inicial: “As pessoas devem respeitar as opiniões que discordam”? — Sim, está constatada a falha. — Deduz-se, então, que nem sempre devemos respeitar a opinião dos outros que discordamos? — Isso agora é verdade. — E se a opinião de alguém não for a verdadeira, ela deve respeitar as opiniões dos outros? — Já que está em estado de dúvida, sim. — Se a pessoa tem uma opinião que não é a verdade, ela deve respeitar uma outra opinião que também não é a verdade? — Não sei, mas fiquei intrigada. Poderia me elucidar, mestre? — Me esforçarei, minha cara. Se, para resolver um problema, alguém tem uma opinião errada mas moralmente melhor que uma outra opinião errada, ela deve respeitar? — Não estou apta a responder agora, pode exemplificar, professor Sócrates? — Tudo o que for necessário, minha cara. O problema que sugerirei é: Conter as despesas em excesso nos gastos de uma cidade. — Correto. — Há três opiniões propostas: uma verdadeira e que satisfaz a solução; uma falsa mas moralmente boa; e uma outra imoralmente falsa e má. Tem hierarquia entre as opiniões? — Parece que a opinião verdadeira é superior à moralmente falsa e boa; e esta é superior a imoralmente falsa e má. Pode detalhar mais, professor? — É a minha intenção primordial, caríssima. A verdadeira é reduzir gastos com luxos dos governantes e com os jogos e festivais públicos (que financeiramente cessaria todo o déficit). A falsa, mas moral, é melhorar a produção e o armazenamento de grãos (que melhoraria o orçamento, mas não seria eficiente e nem cessaria o déficit). A falsa e imoral é matar todas as crianças até dois anos para diminuir gastos e tempo de cuidado dos pais com elas (que melhoraria as contas, mas não cessaria o déficit e, ademais, é muito torpe). A primeira resolve o problema e as duas últimas ou resolvem parte do problema, ou não resolvem, ou ainda agravam a situação. — Compreendido e correto. — Pergunto: Quem sugere melhorar a produção e armazenamento de grãos deve respeitar a opinião de que a solução é matar crianças de até dois anos? — Jamais! É um absurdo hediondo! — Sendo assim, até alguém que possua uma opinião errada não deve respeitar quem possui uma outra opinião mais errada (só pela aparência de ser uma opinião), pois depende do conteúdo da opinião e não apenas da forma de opinar ou de dar palpite? — Não poderia estar mais certo. — Chegamos, enfim, à conclusão que não devemos sempre respeitar a opinião dos outros? Especialmente se a nossa for verdadeira? — Sim, com maestria! — Mas que podemos, dependendo de qual for o conteúdo da opinião e do nosso estado de dúvidas, respeitar a opinião alheia? — Correto e resolvido. — Lembre-se, dulcíssima pupila: Quem não sabe desprezar, não sabe respeitar. — Muito obrigada, mestre Sócrates! Uma singela homenagem à maiêutica socrática.

0 notes

Teoría del cuerpo enamorado

OBERTURA

Manifiesto por la vida filosófica

"El corpus filosófico antiguo funciona de manera extremadamente activa para quien se apropia de él y aspira a una verdadera complicidad intelectual. A mi modo de ver, los pensadores griegos y latinos pertenecen más a los lectores que les piden ayuda para su vida cotidiana que a los forenses que los confiscan para realizar sus lecciones universitarias de anatomía en la atmósfera confinada de las cátedras de la corporación. A Lucrecio hay que vivirlo más que leerlo –y leerlo debe encarase únicamente desde la perspectiva de practicarlo-."

" Así, siguiendo el espíritu de la palabra, el libertinaje –ese arte de ser uno mismo en la relación con el otro-encuentra singularmente su primera forma en el materialismo hedonista epicúreo, y más precisamente en el gran poema de Lucrecio De la naturaleza de las cosas."

"El primer paso negativo de mi andadura supone la deconstrucción del ideal ascético: para llevarlo a cabo, trataremos de acabar con los principios de la lógica renunciante que tradicionalmente relacionan el deseo y la falta para después definir la felicidad como lo completo o como la realización en, por y para el prójimo; evitaremos sacrificar la idea que la pareja fusionada propone la fórmula ideal de esta hipotética cima ontológica; casaremos de oponer encarecidamente el cuerpo y el alma, pues este dualismo, que ha resultado un arma de guerra temible en manos de los amantes de la autoflagelación, organiza y legitima esa moral moralizadora articulada sobre una positividad espiritual y una negatividad carnal; renunciaremos a asociar hasta la confusión el amor, la procreación, la sexualidad, la monogamia, la fidelidad y la cohabitación; recusaremos la opción judeocristiana que amalgama lo femenino, el pecado, la falta, la culpabilidad y la expiación; se estigmatizará la convivencia entre el monoteísmo, la misoginia y el orden falocrático; fustigaremos las técnicas de autodesprecio puestas en circulación por las ideologías pitagóricas, platónicas y cristianas –continencia, virginidad, renuncia y matrimonio-, sobre cuyo espíritu se ha erigido nuestra civilización; subvertiremos la familia, esa célula básica primitiva de la política estructuralmente apoyada en ella. Varios siglos de judeocristianismo pueden comprenderse así y luego ser anulados."

"Mi segundo paso, afirmativo, propone una alternativa al orden dominante gracias a la formulación de un materialismo hedonista: elaboraremos una teoría atomista del deseo como lógica de los flujos que llaman la expansión y necesitan para ello una hidráulica catártica; secularizaremos la carne, desacralizaremos el cuerpo y definiremos el alma como una de las mil modalidades de la materia; propondremos un epicureísmo abierto, lúdico, gozoso, dinámico y poético a partir de los posibles esbozados y ofrecidos por el epicureísmo cerrado, ascético, austero, estático, y autobiográfico del fundador; precisaremos las modalidades de un libertinaje solar y un eros ligero; se invitará a una metafísica del instante presente y del puro goce de existir; tenderemos a un nomadismo de solteros promoviendo a una opción de cíclopes; reactivaremos la teoría del contrato pragmático, utilitarista, deseable y dominado por la voluntad de disfrutar mutuamente; propondremos una opción radicalmente igualitaria entre los sexos y la formulación de un feminismo libertario; reivindicaremos una autentica aspiración a la esterilidad y una práctica de las leyes de la hospitalidad redoblada por una permanente invención de sí; desembocaremos así en una verdadera estética pagana de la existencia. Algunos siglos de judeocristianismo pueden encararse de esta forma y ser rebasados."

" Instalada resueltamente en las comarcas antiguas, en guerra contra el modelo ético dominante, mi propuesta reanuda sin ambages el trato con el proyecto de todas las escuelas helenísticas: hacer posible la vida filosófica. Y para ello, ha de quererse abiertamente el fin de la vida mutilada, fragmentada, explotada y dispersada que fabrica nuestra civilización alienante, apoyada en el dinero, la producción, el trabajo y el dominio."

" Todas las fuerzas movilizadas por el impetrante durante los largos años de experimentación –pitagórica, socrática, cínica, cirenaica, estoica, epicúrea, escéptica, etcétera- se aflojan cuando el esfuerzo se disuelve en el sosiego, la paz del alma, la ataraxia y la calma realizadas. La sabiduría procura un objetivo a nuestra época de nihilismo generalizado, y la filosofía, una vía creadora de potencialidades magníficas para alcanzarlo."

" Así pues, el filósofo actúa como médico del alma, como terapeuta, como farmacéutico. Trata y disipa las enfermedades, cura y conjura los trastornos, instaura la salud y despacha los miasmas patógenos. La vida filosófica se convierte en alternativa a la vida mutilada tras la sola decisión de seguir un tratamiento: cambiar la vida, modificar sus líneas de fuerza, construirla según los principios de una arquitectura deudora de un estilo propio. Lo cotidiano fragmentado, reventado e incoherente genera dolores, sufrimientos y penas que atormentan los cuerpos y destruyen la carnes. Entre las almas cascadas, rotas, pulverizadas y los cuerpos medicalizados, psicoanalizados, intoxicados; entre los espíritus frágiles, vacilantes, enclenques y las carnes angustiadas, gangrenosas, putrefactas, la filosofía ofrece la tangente de un camino que conduce al apaciguamiento."

"Lejos de lo que constituye las pasiones fútiles de la mayoría –la búsqueda desenfrenada de honores, dinero, poder, posesión y riquezas-, la terapia materialista propone una ascesis, un auténtico despojamiento de los pesares inútiles y vanos en provecho de la única riqueza que hay: la libertad."

"La tradicional oposición entre los placeres cinéticos (en movimiento) de los filósofos de Cirene y los placeres estáticos (en reposo) de Epicuro no basta para cavar un foso infranqueable entre las dos escuelas."

"En las antípodas de una filosofía del deseo, los materialistas hedonistas formulan una filosofía del placer, al mismo tiempo que una erótica alternativa a las incitaciones nocturnas del judeocristianismo."

Primera parte

GENEALOGÍA DEL DESEO

Capítulo primero: De la falta

“Comprendo que, en el Banquete de Platón, Aristófanes recurra a la platija para simbolizar la condición humana desde que los dioses colocaron el destino de los hombres bajo los signos de la desesperación, la sanción y el castigo.”

"Aristófanes, el hombre de los retruécanos, los juegos de palabras, las bromas, la risa y lo grotesco, toma la palabra en el demasiado famoso banquete para mostrar la miseria del hombre sexuado. Allí, entre dos célebres ataques de hipo, en aquella famosa noche de borrachera filosófica que ha entrado en los anales de la historia de las ideas, formula una teoría del deseo que sigue envenenado a Occidente."

"La totalidad de las culpas originales monoteístas proceden de una voluntad de saber, de un deseo de autonomía intelectual y de libre conocimiento que disgusta enormemente a las divinidades deseosas de sujeción."

"El primer lugar común generado por la historia platónica de Aristófanes señala: el deseo es falta."

"La genealogía idealista del deseo supone definir el amor como búsqueda de lo completo originario."

"Aristófanes es culpable de asociar deseo y falta porque su lectura implica una definición del amor como búsqueda ¤cuando no hay nada que encontrar."

"El segundo lugar común generado por el discurso del comediante hiposo formula: ¤el deseo se apacigua en la unidad primitiva reconstituida y la pareja le proporciona teóricamente su forma."

"Pero, ¿Qué es un andrógino reconstituido? ¿A qué se parece la individualidad cuando se reformula el animal primitivo? Pues bien, el hermafrodita conlleva la negación y extinción de la sexualidad, ya que supone la coexistencia de los dos sexos, su cohabitación en una única forma. Cuando deja de estar atormentado por la falta, el monstruo conoce la beatitud tonta y necia de los sujetos abandonados por el deseo: el impotente, el frígido, el anciano, el muerto. En cuanto a la pareja, con la esfera como emblema, le queda por experimentar en lo cotidiano el destino del autista, cerrado sobre sí mismo, prisionero de su naturaleza, forzado a estar dando vueltas sobre sí, a multiplicar las repeticiones onanistas y las reiteraciones solipsistas del animal enjaulado. "

"La consideración de la esfera como modelo de la pareja produce la mayoría de las neurosis de Occidente en materia de amor, de sexualidad o de relación sexuada. Pues buscar una perfección sustancialmente inexistente, enarbolar un señuelo, conduce con seguridad al desengaño, a la desilusión, a ese momento en que se acaban los encantos e ilusiones artificiales del principio y empiezan las penalidades que los siguen."

"Aspirar a la fusión es querer la confusión, perder la identidad, renunciar a nosotros mismos en provecho de una figura alienante y caníbal."

"El conjunto del pensamiento occidental se organiza en torno a esta alternativa, que obliga a una elección precisa: la trascendencia y la pasión vertical o la inmanencia y el entusiasmo horizontal, estar en otra parte o en este mundo, en compañía de los ángeles o en presencia de los hombres."

(Hay un diálogo platónico que ilustra este conflicto: Teeteto. Los Amigos de las formas o los Hijos de la tierra. Unos creen en lo que no ven, los otros se entregan exclusivamente a lo que se les presenta).

"El tercer lugar común generado por la ideología platónica indica: existen dos amores, uno, defendible, ajustado a la lógica del corazón y de los sentimientos, del alma y de las virtudes; el otro, indefendible, sometido a los únicos principios del cuerpo, privado de su chispa espiritual, amputado de su parte divina, enteramente destinado a la materia."

"En la lógica platónica, todo lo que ata al individuo a la materialidad de su carne, todo lo que le conduce a experimentar en él los impulsos libidinales animales merece, franca y netamente, una condena inapelable. En cambio el único deseo defendible, el único amor posible, exige la unión del alma con el Bien, que en él cielo de las Ideas salva la existencia presente y futura."

"Todo lo que se entretiene demasiado en los cuerpos, en las carnes, en los sentidos, en la sensualidad concreta, se paga ontológicamente con una condena, con una sanción, con un castigo."

"Sea como sea, la concepción el amor en Occidente procede del platonismo y de sus metamorfosis en los dos mil años de nuestra civilización judeocristiana."

“Los Padres de la Iglesia, obviamente, aprovecharon la teoría del doble amor, para celebrar su versión positiva –el amor de Dios y de las cosas divinas- y desacreditar la opción humana, sexual y sexuada. Este trabajo de reescritura de la filosofía griega para hacerla entrar en el marco cristiano atareó a los pensadores durante catorce siglos, en cuyo curso pusieron desvergonzadamente la filosofía al servicio de la teología.  De manera que teologizaron la cuestión del amor para desviarla a los terrenos espiritualistas y religiosos, condenando a Eros en provecho de Agápe, fustigando a los cuerpos, maltratándolos, aborreciéndolos, castigándolos, haciéndoles daño y martirizándolos con cilicio, infligiéndoles la disciplina, la mortificación, y la penitencia. Y se inventa la castidad, la virginidad y, en su defecto, el matrimonio, esa siniestra máquina de fabricar ángeles.”

“El platonismo muestra teóricamente el cruel olvido del cuerpo, el desprecio de la carne, la celebración de la Afrodita celeste, la aversión por la Afrodita vulgar, la grandeza del alma y la pequeñez de las  envolturas carnales;  luego se abren  prácticamente en  nuestra  civilización occidental, inspiradas por estos preceptos idealistas, extrañas y venenosas flores del mal: el matrimonio burgués, el adulterio que  lo acompaña  siempre como contrapunto, la neurosis  familiar y familiarista,  la mentira y la  hipocresía, el disfraz y el engaño, el prejuicio  monógamo, la libido  melancólica, la  feudalización del  sexo, la  misoginia generalizada ,  la  prostitución  extendida en las aceras  y  en los  hogares  sujetos al  impuesto  sobre las  grandes  fortunas . Y también la figura del inhibido violento. La cerebralización del  amor  y su devenir platónico vuelven paradójicamente más vulgares las prácticas sexuadas. La dureza del ascetismo platónico cristianizado engendra y genera numerosos sufrimientos, dolores, penas y frustraciones. Terapeutas, médicos y sexólogos lo atestiguarían: la miseria de las carnes gobierna el mundo.”

“El cuerpo gorioso alzado al pináculo conduce indefectiblemente al cuerpo real a los tugurios, a los burdeles o al diván de los psicoanalistas. En lugar del logro exitoso de las disposiciones hedonistas, lúdicas, gozosas y voluptuosas, los dos milenios cristianos no han producido más que odio a la vida y la incrustación de la existencia en la renuncia, la compostura, la moderación, la prudencia, la reserva y la sospecha generalizada con respecto al otro.”

"La muerte triunfa como el modelo de las fijaciones e inmovilidades reivindicadas: la pareja, la fidelidad, la monogamia, la paternidad, la maternidad, la heterosexualidad y todas las figuras sociales que absorben y aprisionan la energía sexual para enjaularla, domesticarla y constreñirla al estilo de los bonsáis, en convulsiones y estrecheces, en torsiones y obstáculos, en tensiones e impedimentos. La religión y la filosofía dominantes se han asociado siempre, hoy también, para lanzar una maldición contra la vida. Una teoría del libertinaje supone, pues, reivindicar el ateísmo en el terreno amoroso clásico y tradicional, a la par que un materialismo combativo. Allí donde los vendedores de cilicios triunfan con sus platijas, sus esferas y sus ostras, el libertino se divierte con las travesuras del pez masturbador, el gruñido de los cerdos de Epicuro y las libertades del erizo soltero."

Capítulo segundo: Del exceso

TRAVESURAS DEL PEZ MASTURBADOR

"El deseo define la resultante de una complexión material, pues lo real se limita a los átomos y a sus relaciones en el vacío."

"No hay una Afrodita alada sino una Venus con falo."

"Así pues, en tanto filósofo atomista preocupado por verificar las causas y los efectos, por buscar y encontrar los orígenes y las consecuencias, Demócrito aproxima el deseo y el placer para reducirlos a su proceso atómico: la eyaculación del onanista y del enamorado perdido se equiparan absolutamente. Nada distingue a un solitario atareadísimo en su trabajo manual, de un amante modelo preocupado por dar la talla."

"Las Afroditas no son ni vulgares ni celestes, ni pandemonianas ni uranianas, sino nada menos que hidráulicas. La mecánica inmoral de los fluidos reemplaza a la metafísica moral de las intenciones."

"Demócrito parece apreciarlop todos (a los placeres); nunca los jerarquiza y los justifica siempre y cuando no turben la serenidad y el equilibrio del sabio."

"Un cálculo hábil de los placeres permite descartar a priori todo deseo cuyo disfrute se pagueta un precio demasiado caro, pues hay que optar por los regocijos incapaces de degenerar más tarde en disgustos."

"La ética democrítea tiende, pues, a los goces y las voluptuosidades. En este bosquejo de doctrina de la virtud, lo agradable y lo desagradable funcionan en relación con lo útil y lo dañino." Las invitaciones democríteas implican evitar en la vida del sabio, todas las ocasiones de turbación, y todas las organizaciones de la materia, generadoras de enfermedades sufrimientos y penas."

"En la constelación materialista, el deseo se analiza exclusivamente en términos de fisiología, no de metafísica."

"El método del materialismo en la cuestión del deseo, de su nacimiento y de sus formas, pasa por la deconstrucción cuyo modo de empleo y e ilustración nos proporciona repetidas veces Marco Aurelio: se trata de descomponer lo real que parecía complejo en tantas partes como sea necesario para que aparezca simple y surjan, de facto, una revelación, una desnudez y una crudeza probadas."

"En la cuestión específica del deseo, los materialistas reclaman su reducción a la voluntad de eyaculación -masculina o femenina-: lógica masturbatoria, exceso que necesita desbordarse, mecánica de los fluidos, que se han de equilibrar. En todos los casos, sus modalidades revelan un principio catártico. Las acepciones del término, mucho antes de la referencia aristotélica, remiten todas a la medicina griega y en concreto al corpus hipocrático. La etimología supone la pureza y la purificación, pero también, en el terreno específicamente médico, las menstruaciones, los desechos posteriores a una purgación, o el derrame prematuro del líquido amniótico al nacer."

Respecto a la catarsis: "La enfermedad misma se transforma en farmacopea. En la esencia de la música se encuentran los medios de hacer olvidar los afectos provocados por su audición: el dolor oculta en su epicentro las ocasiones del alivio. A la nocividad del dolor le sucede el gozo inocente. Toda catarsis transfigura el malestar en placer, el deseo en placer."

"El deseo, y luego el placer, revelan y ponen al descubierto el encierro de cada cual en su piel, en sus límites corporales apremiantes. La intersubjetividad sexual supone menos la fusión que la yuxtaposición, menos la confusión que la separación."

"Una vez superada, la poesía deja lugar a la fisiología; y la teología se aparta, reemplazada por la filosofía. Ayer los mitos y las historias edificantes, hoy la razón y las lecturas petrificantes. La lucidez exige un tributo sin concesiones."

“En el jardín de Epicuro, en efecto, se discute con firmeza sobre la naturaleza material de lo real, sobre la estructura atómica del tiempo, sobre la relación entre la física de los elementos y la ética de los comportamientos; se habla de clasificar los deseos y de la necesidad de los placeres; se diserta sobre la excelencia virtuosa de la amistad, sobre el igualitarismo ontológico fundamental entre hombres y mujeres, y sobre todas las cuestiones aún hoy útiles para elaborar una teoría de la erótica solar. Dejando aparte las calles de Cirene, o el ágora de la ciudad libia, seguramente nunca se ha hablado tanto y de manera tan filosófica de estas cuestiones, celebrando el cuerpo real y concreto, la vida cotidiana e inmanente."

5 notes · View notes

HACKS EDUCATIVOS-El método Socrático.

Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?
Que significa a frase conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”?

Fundamentos

El Método Socrático debe su nombre a Sócrates, un filósofo de la Antigua Grecia que nació en Atenas en el año 470 a. C.. Una de las características más conocidas de la personalidad de Sócrates era la implicación de los demás en conversaciones que intentaban definir ideas generales complejas, como puede ser la idea de belleza, justicia, o amistad, a través de la discusión de sus ambigüedades y complejidades. Durante sus conversaciones filosóficas, Sócrates ponía en duda prácticamente cualquier enfoque sobre el tema tratado, aún cuándo tuviera relativamente un gran conocimiento sobre él. Este cambio de rol se conoce como ironía socrática y es clave en el ejercicio de este método.

Características

La principal característica de este método es la eliminación de pretensiones de certeza con el objetivo de animar a una comprensión más profunda de un tema en particular, básicamente, hay que cuestionarlo todo sin dejar ninguna situación por investigar. Se basa en la creencia de que tener dudas en el conocimiento de algo puede producir incertidumbre y predominar el pensamiento de que se domina un tema, esta sensación de comprensión impediría seguir avanzando para realmente llegar a comprenderlo con profundidad, por tal motivo busca eliminar cualquier noción de una comprensión completa sobre un determinado tema, para erradicar las barreras que impiden conseguir un nivel superior de comprensión, aquellas que aparecen en la mente humana cuándo se siente que ya se domina un tema.

Propósitos del Método Socrático

Aumentar la compresión sobre el tema. Utilizar las propias palabras del individuo para convencerlo de que sabe menos de lo que pensaba viéndose obligado a abrir su mente a nuevas posibilidades que no había considerado antes. Responder preguntas que llevan a afirmar la respuesta o a conocer nuevas posibilidades de pensamiento, que suelen desencadenar sensaciones gratificantes que llevan a mejorar la confianza en uno mismo. Descubrimiento de la respuesta por uno mismo. Fomentar el pensamiento autónomo y crítico entre los alumnos, así como propiciar madurez intelectual y moral.

Aplicación del Método Socrático

Para establecer conceptos. Concluir un argumento y el sentido de un documento con la colaboración grupal de todos. Empatizar con las opiniones de otros. Utilizar un buen documento y tomar conciencia que la verdad no la tiene una sola persona sino que se puede descubrir de manera grupal.

Metodología empleada

Se desarrolla a través de un debate sobre un tema en cuestión en el cual se pone en duda todas las nociones preconcebidas para intentar descubrir el verdadero significado, al eliminar las ideas preconcebidas, se pueda sentir miedo o ansiedad y que la conversación se torne en una discusión de unos contra otros, el que expone el tema toma un papel subordinado en busca del conocimiento, no de su afirmación; esto es muy importante pues permite a los demás interlocutores sentirse confortables en un nivel en el que pueden hablar abiertamente, asumiendo modestia y actitudes de humildad evitando que los oradores se conviertan en oponentes.

Pasos para la aplicación del Método Socrático

Se comienza con un pregunta del interrogador, entonces el que responde da su definición concebida, seguidamente el interrogador realiza una o más preguntas que llevan al que responde a decir algo contradictorio con su primera respuesta, cuando este se da cuenta de que su primera respuesta ya no es válida, se vuelve a realizar la pregunta inicial, entonces el que responde está menos seguro de tener una comprensión clara sobre esa definición y se ve obligado a iniciar un pensamiento crítico en el que se pongan en duda las ideas preconcebidas.

Importancia

Desarrolla la capacidad de encontrar nuestro propio camino, de arribar a nuevas y válidas conclusiones constituyendo un potente antídoto frente a las visiones estrechas que reducen la educación a la mera instrucción técnica, pues persigue despertar en los estudiantes un verdadero y permanente deseo de saber, de tal modo que sean ellos mismos los protagonistas activos de su propia formación, así el profesor se convierte en un mentor que acompaña y guía a los estudiantes y se compromete existencialmente en su formación integral y en su desarrollo moral, personificando la dimensión ética de la verdadera educación.

Aportes del Método Socrático

Proporciona analizar la concepción en que se fundamenta la filosofía. Permite abordar en grupo temas como la responsabilidad, la confianza mutua o los valores éticos, ya sea con individuos particulares, en empresas o en la formación de profesionales. Permite atender no solo a la vertiente intelectual de los alumnos sino también a la emocional.

Sugerencias

Aplicación del Método Socrático en la actualidad, tanto en las aulas de secundaria y en la enseñanza universitaria, así como en otros ámbitos de la sociedad (empresas, asociaciones, organismos público etc. Aplicarlo a un número reducido de alumnos. El profesor debe tener conocimiento de las características particulares de cada estudiante e inspirarles confianza.

Fuente

https://www.google.com.cu/search?safe=strict&source=hp&ei=oJRhXNH9Cci85gKw87PoBQ&q=método+socrático&oq https://curiosoando.com/que-es-el-metodo-socratico. Revista española de Pedagogía. Castro Faune, C. (2012). El método socrático y su aplicación pedagógica contemporánea. Bajo palabra, 7, 441-452. Recuperado de https://revistas.uam.es/bajopalabra/article/view/3251, el 13 de diciembre de 2017. Hernández Reyes, C. (2008). La mayéutica de Sócrates en la formación humana. Planeación y Evaluación Educativa, 15 (43), 3-10. Recuperado de http://www.aragon.unam.mx/unam/difusion/planeacion/ejemplares/43.pdf, el 13 de diciembre de 2017. Read the full article

0 notes