Quanto tempo leva para o paladar voltar

Dicas foram dadas por diversos especialistas mundo afora e mostram como recuperar seu olfato e paladar após a Covid-19

Quanto tempo leva para o paladar voltar

A perda de olfato e paladar é um dos sintomas da Covid-19

A Covid-19 trouxe problemas inumeráveis para o mundo todo.

Um deles, com certeza muito menor perto da catástrofe mundial, mas que afetou diversos profissionais do setor do vinho foi a perda de olfato e paladar. Alguns relatos dizem que os sentidos só retornaram depois de meses.

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Para ajudar no pós-covid, dicas de especialistas do mundo todo foram compiladas pelo site britânico The Drink business.

Aqui, reservamos cinco técnicas para poder ajudar seus sentidos a entrar no caminho da recuperação:

1.Procure provar uma variedade maior de frutas e vegetais

Comece com frutas e legumes de preferência sazonais, a fim de ter ingestão de boa quantidade de antioxidantes e vitaminas B. Segundo o médico professor Sven Saussez, autor de diversos estudos sobre a área, frutas e legumes permitem uma melhor recuperação nervosa do paladar e são fundamentais para reabilitar o olfato.

2. Busque melhorar sua saúde bucal

Com a saúde bucal em dia, as infecções não se aproximam. Um relatório da Federação Mundial de Odontologia, com sede na Suíça, publicado em março, diz que pessoas com habito de escovar os dentes duas a três vezes ao dia é considerado seguro para manter bactérias boas na boca mantendo as ruins longe.

Quanto tempo leva para o paladar voltar

É necessário treinar o cérebro novamente

3. Equilibre o salgado com o doce

Manter o equilíbrio de proteínas, carboidratos, gorduras, bem como doces é ideal para manter a energia e peso saudáveis, porém a Forbes, apresentou estudos da Universidade de Bangor – no País de Gales, mostrando que o açúcar demais não faz nada bem no tratamento. Bebidas açucaradas podem impedir que pessoas detectem sabores doces.

4. Treine o seu cérebro com exercícios do sabor

O cérebro é peça fundamental na degustação e percepção do sabor. Aromas e sabores estão fortemente ligados e estimular o olfato é essencial para construir seu repertório de gostos e cheiros. Quando uma pessoa sofre de Covid-19, ela pode ter anosmia (perda de olfato), e com isso, o treino de memória olfativa precisa ser feito várias vezes ao dia com o objetivo de reconectar cheiros às palavras. Quanto maior o estimulo, melhor você fica.

5. Mude de ambiente olfativo

Tente se desafiar treinando suas narinas na rua, num jardim ou mesmo na cozinha da sua casa. Isso significa reintroduzir diferentes itens aromáticos em diferentes espaços físicos. O café fresco na padaria ou mesmo as folhas de eucalipto em um parque, sabonetes, geleias de frutas, especiarias e flores podem ajudar muito e as opções são infinitas.

Devido a muitos casos de perda de olfato e paladar, foi criado até um kit sensorial lançado pelo grupo de vinhos Sogrape de Portugal, que uniu cientistas da Universidade de Aveiro em esforço para reabilitar pacientes que perderam o olfato devido ao Covid-19.

Anosmia e ageusia são sintomas pertencentes a diversas condiçōes clínicas, podendo ocorrer durante infecções de vias aéreas superiores, como resfriado comum, gripe, sinusite. Normalmente tendem a se resolucionar após desaparecimento dos demais sintomas nasais e costumam ser sintomas temporários, em um número inferior de caso , podem ser permanentes. Para acelerar a recuperação do olfato sugerimos treinamento olfatório ( consiste em cheirar algumas vezes ao dia algumas substâncias como pó de café, essência de baunilha, cravo, pasta de dente etc), além do tratamento do quadro infeccioso. No momento vivemos a pandemia por Covid 19, que tem com sintomas frequentes anosmia e augesia sem associação a congestão nasal, ainda não se sabe a fisiopatologia desses sintomas causados pelo Sars Cov 2, algumas hipóteses estão sendo estudadas. A anosmia/augesia por Sars Cov 2 tem se manisfestado na grande maioria, de forma temporária em média 2 a 3 semanas. Portanto a recuperação desses sintomas pós virais podem variar de pessoa a pessoa e de acordo com o causador. Pós gripe(que é uma doença causada pelo vírus Influenza) pode demorar alguns dias, semanas e as vezes se tornarem permanentes. O que acontece normalmente é o retorno gradual do cheiro e paladar ao longo de dias a semanas.

Qua, 23 Dezembro 2020 11:11

Perda de sentidos está entre os sintomas causados pelo novo coronavírus. Davi Garcia, docente do curso de Medicina da Universidade de Fortaleza, compartilha procedimentos que podem auxiliar na recuperação. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});


Quanto tempo leva para o paladar voltar
Estimular sentidos por meio de odores e sabores auxilia em sua recuperação. (Foto: Getty Images)

Ainda que a prevenção seja o melhor remédio, não há como fugir dos dados: no Brasil, já são mais de 7 milhões de casos de Covid-19 registrados, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa. Desse número, cerca de 6 milhões e meio são de pacientes recuperados. A jornada de recuperação, entretanto, é mais difícil para uns do que para outros: alguns sintomas persistem por um tempo maior ou indeterminado após a infecção. É o caso da perda do olfato e do paladar, um fator incômodo que, de acordo com especialistas, é possível de ser revertido com algumas medidas.

Sobre o assunto, Davi Garcia, docente do curso de Medicina da Universidade de Fortaleza, instituição de ensino da Fundação Edson Queiroz, explica que “à medida que a pandemia de Covid-19 foi avançando, percebeu-se que alterações no olfato e no paladar apresentam-se com alta incidência nos pacientes. Felizmente, a maioria se recupera total ou parcialmente de forma espontânea após algumas semanas ou meses.”

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Embora a ocorrência de hiposmia (perda parcial) e de anosmia (perda total) do olfato e paladar ocorram de forma comum em casos de infecções respiratórias, uma pesquisa da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial (ABORL – CCF) revela que, em pacientes afetados pelo novo coronavírus, a recuperação se dá em um período de tempo maior. Os tratamentos sugeridos atuam, portanto, como uma forma de acelerar a recuperação dos sentidos.

Estimulando os sentidos

“Apesar do pouco conhecimento até então, o chamado ‘treinamento olfativo' revela-se como um método sem contraindicações para acelerar a recuperação do olfato”, conta Garcia. “Basicamente, [ele] consiste em orientar o paciente a sentir, por alguns segundos, quatro tipos de odores sob a forma de óleos essenciais de eucalipto, limão, rosas e cravo, pelo menos duas vezes ao dia. Alternativamente, podem ser utilizados café, cravo, mel, vinagre de vinho tinto, pasta de dente de menta, essência de baunilha e suco de tangerina concentrado”.

Ainda sobre o “treinamento”, o perito destaca que o paciente deve pensar no cheiro de cada substância, esforçando-se para senti-los. “É fundamental ressaltar ainda que a persistência é fundamental, já que os resultados muitas vezes não vêm rapidamente.” Por fim, Davi Garcia afirma que, no que se refere ao paladar, o treinamento é semelhante: deve-se degustar alimentos diversos e que tragam os cinco gostos básicos (doce, salgado, amargo, azedo e umami).

Quanto tempo volta a sentir o paladar?

A maioria dos pacientes apresenta melhora geralmente nas primeiras semanas, entre 14 e 21 dias. Em alguns indivíduos, a alteração pode durar mais tempo.

Quanto tempo pode durar a perda de paladar?

Quanto tempo dura? A falta de paladar acontece em 8 de 10 pacientes infectados. Na maioria dos casos, os sintomas persistem entre 20 e 30 dias. Com a recuperação do olfato, consequentemente o paladar volta também.

Qual o tratamento para quem perdeu o paladar?

Se positivo para a perda de paladar, será realizada em parte do grupo a aplicação do laser de baixa potência, que não corta, não queima e é apenas um estímulo de luz.

Quem perdeu olfato e paladar teve Covid?

Da mesma forma, a ageusia, que é caracterizada pela perda completa da função do paladar, também está relacionada à COVID-19, sendo que essas duas disfunções – que são comuns em pacientes que contraíram o vírus – podem persistir após a recuperação dos pacientes, sendo descritas como síndromes pós-COVID-19.