Qual motivo levava ao cenário da rotatividade constante dos funcionários nas grandes fábricas?

O trabalho apresentado neste relatório tem por objetivo pesquisar a constituição e o desenvolvimento da confiança entre os empresários participantes do programa Cooperar para Competir, o qual compõe o conjunto de treinamentos oferecidos para o Arranjo Produtivo Local de Birigui pelo SEBRAE-SP em parceria com instituições locais como o Sindicato da Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui, o SESI de Birigui, entre outros. Em termos de metodologia, foi escolhido o método qualitativo para desenvolver uma pesquisa exploratória de estudo de caso (o Cooperar para Competir) e foram utilizadas duas técnicas de pesquisa – a entrevista aberta ou não-dirigida e a técnica de história oral. Para o seu desenvolvimento, foram estabelecidas três grandes áreas de investigação que, juntas, ofereceriam uma visão abrangente do tema analisado: a) a primeira grande área é responsável pelo estudo do contexto e da estrutura econômica do APL em geral, bem como de seus agentes presentes naquela região e suas particularidades. Nesta primeira parte são apresentadas discussões sobre clusters, sua importância e representatividade no Brasil e no mundo, bem como uma análise do cluster calçadista de Birigui de acordo com o Modelo Diamante proposto por Porter (1999); b) a segunda área abrange tanto a estrutura formal do Cooperar para Competir em cada uma das turmas quanto o processo dinâmico do curso, seus momentos críticos e as estratégias pedagógicas adotadas a cada momento em vista dos desafios. Esta parte contextualiza o programa, apresenta sua estrutura e reflete a construção das bases de cooperação em sala de aula por uma perspectiva axiológica; c) a terceira área, por fim, é caracterizada pela pesquisa de campo, quando foram investigadas as vivências, experiências e impactos dos e nos participantes do ponto de vista subjetivo e como eles entenderam os efeitos em suas vidas profissional e pessoal. As entrevistas abertas foram realizadas com dois grupos de participantes, o Grupo Graduado e o Grupo Novo, a fim entender o desenvolvimento de ambos os grupos, os resultados alcançados pelo primeiro e o efeito da suspensão do programa no segundo. Todo o processo seguido durante a pesquisa permitiu que se chegasse a inúmeras conclusões, como o porquê do sucesso do programa Cooperar para Competir – o sucesso, neste caso, reside no desenho pedagógico que atende a dimensão axiológica, ou seja, não apenas se falou de cooperação, mas se produziu cooperação ao integrar competências, interesses e valores. O programa serviu, então, como um espaço filosófico e laboratorial. Assim, o conteúdo e a sequência seguidos também tem sua importância relativizada frente as relações e a construção de algo que transcende o caráter utilitarista ou funcionalista das disciplinas. As entrevistas individuais e em grupo mostraram que se reconhecerem como iguais foi um fator gerador de confiança entre os participantes, a qual também é expressa quando estes se abrem para compreenderem o modo como os outros atribuem significados para a relação de desconfiança e confiança e passam a estabelecer um sistema de significação comum. Além disso, a consciência de sua realidade e o reconhecimento de sua responsabilidade junto a si mesmo, à sua empresa, ao projeto desenvolvido no Cooperar para Competir e à comunidade de Birigui marcam, também, a mudança do esquema mental de sapateiro para empresário.

#321

Como a Disney virou um farol para os negócios

Como a Disney virou um farol para os negócios

Alexandre Espíndola, professor e palestrante de excelência em serviços, explica por que toda empresa do mundo precisa olhar para a Disney e copiar sua receita de sucesso, que se resume em três palavras: centralidade no cliente.

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369 palavras 2 páginas

1. Como era o trabalho dos empregados? (organização do trabalho, principais elementos do processo de trabalho)
Cada empregado desenvolvia uma função, ficavam em frente a uma máquina, onde havia uma esteira que era controlado por um outro funcionário, que recebia ordens para aumentar ou diminuir a velocidade de acordo com a produção.

2. Os empregados eram especializados? (considerar a execução do trabalho)
O dono da indústria explorava a mão-de-obra não qualificada, os empregados eram estimulados a produzirem cada vez mais, faziam funções como martelar e apertar parafusos.

3. Como eram as condições de trabalho? (considerar ritmo, intensidade, volume, segurança, higiene, etc)
As condiçoes de trabalho eram desumanas, desenvolviam uma atividade repetitiva em uma velocidade controlada por uma máquina, os trabalhadores também não tinham muita segurança, pois muitas vezes o ritmo era aceleradíssimo, correndo o risco de até ser engolido pela máquina.

4. Como eram os sistemas de controle?
O patrão se comunicava com um funcionário dizendo pra ele acelerar ou diminuir o ritmo de produção da maquina, os trabalhadores também eram vigiados o tempo todo, inclusive nas pausas para o almoço.

5. Que imagem a empresa tinha dos funcionários?
A empresa tinha a imagem do trabalhador como peças de produção, sem nenhuma proucupação com o ser-humano.

6. Que imagem os empregados tinham da empresa?
Devido a grande margem de desemprego, os empregados eram obrigados a trabalhar


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