Qual foi o aumento para os aposentados para 2022

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começa a pagar hoje aposentadorias e pensões com aumento para quem ganha acima de um salário mínimo.

Os benefícios aumentaram em 10,16%, de acordo com o reajuste anual pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Com o reajuste, o valor máximo de aposentadorias e pensões pagas pelo INSS subiu de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22, em 2022.

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Cada benefício pago é composto por uma numeração que segue um padrão de 10 dígitos do NIS (Número de Identificação Social). A data de depósito é determinada pelo último número antes do traço.

Por exemplo, se o número do cartão é 999.999.998-9, o final será 8, desconsiderando o dígito 9.

Veja as datas de pagamento de 2022, de acordo com o último número do benefício, excluindo-se o dígito. Quando o dia do pagamento cai em um feriado, o depósito é feito no dia útil seguinte.

Para aqueles que recebem um salário mínimo, os pagamentos estão sendo feitos desde o dia 25 de janeiro.

O reajuste de 10,16% vale somente para quem estava recebendo os pagamentos em janeiro de 2021. O percentual fica menor quanto mais tarde for a data de início do benefício. Confira abaixo:

  • Data do início do benefício: janeiro de 2021 reajuste: 10,16%
  • Data do início do benefício: fevereiro de 2021 reajuste: 9,86%
  • Data do início do benefício: março de 2021 reajuste: 8,97%
  • Data do início do benefício: abril de 2021 reajuste: 8,04%
  • Data do início do benefício: maio de 2021 reajuste: 7,63%
  • Data do início do benefício: junho de 2021 reajuste: 6,61%
  • Data do início do benefício: julho de 2021 reajuste: 5,97%
  • Data do início do benefício: agosto de 2021 reajuste: 4,9%
  • Data do início do benefício: setembro de 2021 reajuste: 3,99%
  • Data do início do benefício: outubro de 2021 reajuste: 2,75%
  • Data do início do benefício: novembro de 2021 reajuste: 1,58%
  • Data do início do benefício: dezembro de 2021 reajuste: 0,73%

Qual foi o aumento para os aposentados para 2022

O reajuste segue a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro a dezembro de 2021 (Crédito: Arquivo / Agência Brasil)

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem mais de um salário mínimo terão aumento de 10,06% em 2022. O reajuste segue a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro a dezembro de 2021, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os valores para cada faixa serão regulamentados nos próximos dias pelo Ministério do Trabalho e Previdência e pelo INSS. Por ora, é possível entender como o reajuste afeta os valores máximos e mínimos do benefício. Confira a seguir:

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Mínimo

Para os beneficiários do INSS que recebem um salário mínimo, a correção ficou em 10,18%, um pouco acima do INPC de 2021. O índice foi definido no fim do ano passado, quando o presidente Jair Bolsonaro editou a medida provisória que fixou em R$ 1.212 o salário mínimo para 2022.

Máximo

O teto do INSS subiu de R$ 6.443,57 para R$ 7.087,22. O aumento vale para os demais benefícios da Previdência Social acima do salário mínimo, como o auxílio-doença, e valerá a partir de 1º de fevereiro, quando será paga a folha de janeiro.

Outros pagamentos

Outros pagamentos do governo federal foram corrigidos pelo INPC, como o seguro-desemprego. Gastos como o abono salarial e o teto para os atrasados judiciais (inclusive precatórios) seguiram a variação do salário mínimo. As requisições de até 60 salários mínimos, que estão livres do parcelamento determinado pela emenda constitucional dos precatórios, passaram de R$ 66 mil para R$ 72.720.

Proporcionalidade

O reajuste de 10,16% vale apenas para quem estava recebendo os pagamentos em 1º de janeiro do ano passado. Os segurados que começaram a receber benefícios do INSS em fevereiro terão percentual menor de reajuste porque não receberam 12 meses cheios de pagamentos.



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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar nesta terça-feira (25) os benefícios com reajustes para aposentados e pensionistas.

O calendário será seguido de acordo com o número do benefício do segurado.

Para aqueles que recebem um salário mínimo, os depósitos referentes a janeiro serão feitos entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Segurados com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados a partir de 1 de fevereiro. Veja abaixo o calendário:

Calendário de pagamento de benefícios em 2022 — Foto: Divulgação

Atualmente, são mais de 36 milhões de pessoas com direitos a benefícios do INSS no país - mais de 60% recebem um salário mínimo.

Para quem ganha o benefício no valor do salário mínimo, o piso nacional passou para R$ 1.212 desde 1º de janeiro. Por lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo.

Já os aposentados e pensionistas que recebem benefícios acima do salário mínimo terão reajuste de 10,16% na remuneração - o teto dos benefícios do INSS passa de R$ 6.433,57 a R$ 7.087,22.

Qual foi o aumento para os aposentados para 2022

Benefícios do INSS têm reajuste de 10,16% e teto sobe para R$ 7.087

Veja abaixo como ficam os valores reajustados de acordo com o novo salário mínimo e INPC – valores referentes a mais de um salário mínimo englobam quem já estava recebendo os pagamentos em 1º de janeiro de 2021.

Reajuste dos benefícios do INSS — Foto: Economia g1

Reajuste para quem começou a receber em 2021

Os segurados que ganham acima de um salário mínimo e começaram a receber a partir de fevereiro de 2021 terão percentual menor de reajuste porque não receberam 12 meses cheios de pagamentos. Assim, o percentual de reajuste fica menor quanto mais recente for a data de início do benefício. Veja abaixo:

Beneficiários que começaram a receber em 2021 — Foto: Economia g1

Comparativo dos reajustes

Com o reajuste de 10,16% para beneficiários do INSS que recebem valores acima de um salário mínimo, o aumento será pouco menor que o do salário mínimo, que teve alta de 10,18%, ou de R$ 112 em relação ao valor vigente (R$ 1.100) no ano passado, mas incorporou quase R$ 2 como compensação pelo reajuste do salário mínimo abaixo da inflação em 2021.

Em 2021, o reajuste foi de 5,45% para beneficiários do INSS que recebem acima de 1 salário mínimo. Já para quem ganhava 1 salário mínimo, o percentual foi de 5,26%.

Alíquotas de contribuição ao INSS

O reajuste também se reflete na cobrança da contribuição dos trabalhadores para o INSS. Para empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos, a tabela de recolhimento passa a ser:

  • 7,5% para até um salário mínimo (R$ 1.212)
  • 9% para quem ganha entre R$ 1.212,01 e R$ 2.427,35
  • 12% para quem ganha entre R$ 2.427,36 e R$ 3.641,03
  • 14% para quem ganha entre R$ 3.641,04 e R$ 7.087,22

Esses novos valores deverão ser recolhidos apenas em fevereiro, pois são relativos aos salários de janeiro. Os recolhimentos relativos aos salários de dezembro de 2021 e efetuados em janeiro deste ano ainda seguem a tabela anterior.

Vale lembrar que, com a reforma da Previdência de 2019, essas taxas passaram a ser progressivas, ou seja, cobradas apenas sobre a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa, o que faz com que o percentual de fato descontado do total dos ganhos (a alíquota efetiva) seja menor.

Ou seja, se o trabalhador ganha mais de um salário mínimo, ele paga 7,5% de alíquota de contribuição sobre R$ 1.212 e outros percentuais no que exceder esse valor, de acordo com a tabela abaixo:

Novos valores de contribuição ao INSS — Foto: Juan Silva/G1

Por exemplo: um trabalhador que ganha R$ 1.500 pagará 7,5% sobre R$ 1.212 (R$ 90,90), mais 9% sobre os R$ 288 que excedem esse valor (R$ 25,90), totalizando R$ 116,80 de contribuição.

Quem ganha R$ 2.000 pagará 7,5% sobre R$ 1.212 (R$ 90,90), mais 9% sobre R$ 788 (R$ 70,92), totalizando R$ 161,82.

Já quem ganha R$ 4.500 terá a seguinte contribuição, seguindo as faixas de valores da tabela acima:

  • Paga 7,5% sobre R$ 1.212: R$ 90,90 de contribuição
  • Mais 9% sobre R$ 1.215,35, que é a diferença de R$ 2.427,35 de R$ 1.212: R$ 109,38
  • Mais 12% sobre R$ 1.213,68, que é a diferença de R$ 3.641,03 de R$ 2.427,35: R$ 145,64
  • Mais 14% sobre R$ 858,97, que é a diferença de R$ 4.500,00 de R$ 3.641,03: R$ 120,26
  • Total de contribuição: R$ 466,18