Num passado não muito distante, era normal pensar que a tecnologia e a ciência estavam sempre no lado oposto da proteção do meio ambiente. Isso porque o progresso parecia ser sinônimo de menos “verde” e menos cuidado com o planeta. Show
Felizmente, a realidade não é bem assim! A sociedade global — cidadãos e empresas — se posicionam cada vez mais em defesa de todas as formas de vida da Terra. É nesse cenário que encontramos caminhos promissores na luta contra a poluição. Quer saber mais? Acompanhe! Tecnologia verde a favor da energia renovávelO uso de fontes de energia renovável é cada vez mais incentivado em todo o mundo. Não sem motivo, o estudo New Energy Outlook, da Bloomberg New Energy Finance prevê que o uso de painéis fotovoltaicos vai se popularizar cada vez mais. Até 2040, esse tipo de painel solar vai representar até 24% da eletricidade da Austrália, 20% do Brasil, 15% da Alemanha, 12% do Japão e 5% da Índia e dos Estados Unidos. É nessa tecnologia verde que aposta a Sunew. A startup de Belo Horizonte, que foi finalista do Start Up Energy Transition, prêmio internacional de energia sustentável. Aplicativos de transporte e a redução da emissão de gases do efeito estufaUma pesquisa desenvolvida no MIT mostra que uma frota de 3 mil carros de aplicativos como o Uber poderiam substituir a frota de 14 mil táxis de Nova York. Isso, se considerarmos o serviço de corridas compartilhadas. Longe de uma apologia ou não ao uso desses aplicativos, o que esse dado mostra é que compartilhar, ou “pegar carona”, pode ajudar a reduzir significativamente o trânsito de grandes cidades. Consequentemente, a prática favorece, também, a redução da emissão de gases do efeito estufa e da poluição do ar. É claro que não é viável que todos os usuários desses apps optem por corridas compartilhadas. Porém, há razões para observarmos essa tendência que pode ser muito benéfica para o meio ambiente. Sustentabilidade empresarial e a mudança nas cadeias produtiva e de consumoO avanço da tecnologia favoreceu a utilização de materiais econômica e ecologicamente mais sustentáveis. É o caso, por exemplo, de produtos alternativos que podem ser utilizados na construção civil, ajudando o meio ambiente e pesando menos no bolso. Em várias outras esferas as inovações científicas e tecnológicas abriram espaço para novos métodos de produção. É o que acontece a partir da reciclagem e do reaproveitamento de matérias primas. Tudo isso reflete o conceito de sustentabilidade empresarial: um conjunto de práticas sociais e ambientais que visam o desenvolvimento sustentável, atendendo à demandas da sociedade. Uma pesquisa do Instituto Data Popular apontou que 52% dos entrevistados mudariam hábitos de consumo para proteger o meio ambiente. E que 63%, ainda em 2014, já preferiam produtos que não sejam nocivos, ainda que mais caros. É nesse contexto que as cadeias de produção e consumo seguem sofrendo alterações, se apoiando na ciência e na tecnologia em busca de soluções menos poluentes. Você também pode fazer a sua parteMais do que acompanhar a evolução da relação entre tecnologia e meio ambiente, cada um de nós também pode atuar para reduzir a poluição no planeta. Há diversas ações simples, como a coleta seletiva, a reciclagem de lixo eletrônico e o reaproveitamento de materiais utilizados no dia a dia, por exemplo. Empresas também podem colaborar, aderindo à prática de desmobilização empresarial, por exemplo. Por meio dela, é possível dar a destinação adequada à estruturas e equipamentos que perdem o seu uso e que acabariam virando lixo. Gostou de saber mais da parceria entre tecnologia e ciência em defesa do meio ambiente? Compartilhe este post nas redes sociais! As Relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente
Por outro lado, a crise da física clássica newtoniana no início do século XX incapaz de explicar fenômenos como a emissão de radiação do corpo negro, e também com o fracasso experimental para medir o éter, proporcionou a origem de duas concepções revolucionarias que ainda regem a visão da física contemporânea: a Teoria Quântica e a Teoria da Relatividade.
Desse modo, a tendência mais necessária atualmente é aquela que vá em direção do ser humano. Que respeite o meio ambiente, a cultura, o saber tradicional. Necessita-se de uma ciência que seja para todos e não para alguns. Porém, para que isto aconteça, é necessário investir em educação. Uma educação científica e tecnológica capaz de promover a paz, o respeito mútuo e a democracia.
Enfim, acreditamos que continuar aceitando que grande parte da população não receba formação científica e tecnológica de qualidade agravará as desigualdades mundiais e significará atraso nos países emergentes. Ou seja, precisamos desenvolver um método capaz de tornar o ensino de ciências mais critico, participativo e reflexivo. Tendências no Ensino de Ciências:
Conforme Moriera (2006), tendência pode ser comparada a paradigma. Um paradigma científico inclui modelos, como, por exemplo, o modelo planetário dos átomos, teorias, leis básicas, conceitos, pressupostos e valores. Para Kuhn (1975), uma noção como a do paradigma científico foi essencial para compor seu argumento alusivo a um aspecto particular da história da ciência, a saber, quando uma estrutura conceitual cede lugar a outra, durante o que ele chamou de revolução científica.
O exemplo de uma revolução científica no sentido de Kuhn seria a revolução Coperniciana. O antigo modelo da terra no centro da criação de Deus foi substituído por um modelo que colocava a terra como um entre vários planetas orbitando o nosso Sol. Mais tarde, as órbitas circulares, que representavam a perfeição do projeto divino para os céus na antiga visão do mundo, seriam relutantemente substituídas (CHASSOT, 1994).
Conforme Miranda e Pereira (1994), a ciência é ontologicamente evolutiva. Portanto, é natural que em determinadas épocas e contextos sujam e desapareçam tendências. Foi assim, por exemplo, no século XIX que predominava o positivismo. Em seguida veio o relativismo, o existencialismo, a fenomenologia, o personalismo etc.
Positivismo ou teoria funcionalista:
O positivismo leva esse nome porque supõe, implica, ou pressupõe, que a realidade é o que está aí, isto é, a realidade é o que está colocado, posto, na nossa frente. O paradigma positivista tem sua origem na Revolução Científica do século XVII. Coincide com o nascimento da ciência moderna e reforça com o pensamento de René Descartes (1596-1650), que propugna o domínio da mente sobre o corpo e dos seres humanos sobre o resto da natureza, sobre a base da qualidade humana de raciocinar e analisar. Assim, para os positivistas, o grau maior da evolução humana está na filosofia e na razão como elementos organizadores da vida social (GUARESCHI, 2004).
A expressão método científico, como o seu próprio nome indica, representa a metodologia que define e diferencia o conhecimento da ciência de outros tipos de conhecimentos. O conhecimento cientifico não é susceptível a natureza subjetiva. Por outro lado, existem correntes diversas da ciência que derivam, por sua vez, dos diferentes conceitos sobre realidade, percepção, teorias etc.
O método dedutivo procura transformar enunciados complexos, universais em particulares. A conclusão sempre resultará em uma ou várias premissas, fundamentando-se no raciocínio dedutivo. A dedução como formar de raciocínio lógico tem como ponto de partida um principio tido como verdadeiro a priori. O seu objetivo é a tese ou a conclusão que é aquilo que se pretende provar (GONZAGA, 2006).
Uma breve explicação sobre o método cientifico, tanto na construção do raciocínio indutivo, quanto na construção do conhecimento dedutivo, verifica-se que nenhum método da conta de responder toda a realidade. Daí a necessidade de avançarmos em nossa discussão. Na seção a seguir, tararemos da Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA) como tendência e não como movimento. Pretendemos, com isso, ressaltar apenas as questões metodológicas relevantes para o ensino de ciências e não as questões epistemológicas que emergem desse amplo e complexo movimento que se chama CTSA. As Relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA):
Na busca de esclarecer conceitos, Silva e Silva (2008, p. 20) afirmam que “a tecnologia é uma ferramenta para estender nossas habilidades”. A televisão, por exemplo, estende nossa visão porque podemos ver coisas que estão acontecendo longe, como uma partida de futebol ou uma corrida de carros. Há outras definições de tecnologia, como: “uma aplicação da ciência" (MAIA, 200O, p. 20), “Construção do espìrito humano" (DEMO, 2002, p. 45), “Computação humana" (MORIN, 2007, p. 117).
Há milhares de anos, as pessoas viviam de um modo muito diferente. Elas cozinhavam em cima de fogos de lenha e iluminavam as casas delas com velas. O cavalo era o meio de locomoção. Não existia o refrigerador para conservar as comidas antes que elas se deteriorassem. O que leva uma tecnologia a se desenvolver antes da outra? O que conduziu Benjamim Franklin a inventar o pára-raios? De onde nasceram os primeiros computadores pessoais?
Na sociedade atual, a tecnologia se desenvolveu muito e se tornou mais complicada. Às vezes as partes individuais são fáceis de entender, entretanto, de maneira geral isso não acontece. Quando você vai adquirir um novo equipamento é difícil avaliar se esse equipamento é bom ou ruim. Não sabemos como poderíamos obter uma melhor avaliação.
Segundo Fourez (1995, p.298), “a ciência se isolou das reflexões sobre o ser humano, sobre os valores éticos e mesmo sobre seus próprios fins". Desse modo, torna-se imprescindível que a população esteja apta a avaliar as potencialidades e os perigos das propostas científicas e tecnológicas de modo a poder participar em processos decisórios que a todos dizem respeito. Como ser diante dessa realidade que parece caminhar para a barbárie? A sociedade atual reclama uma postura mais aberta diante das descobertas cientificas. Entendemos que o pensamento complexo ou a teoria da complexidade pode ajudar o ser humano a viver e a conviver melhor consigo mesmo e com o outro no mundo. O pensamento complexo ou a teoria da complexidade:
Por outro lado, existem teóricos que discordam dessa ideia. Pierre Lévy (1993), por exemplo, defende que, vivemos em um mundo em conflito e não em crise, pois a crise é pessoal e nem todas as pessoas vivem em crise. De fato, pesquisas recentes indicam a existência de um número significativo de pessoas que não se envolvem em causas sociais, políticas, ambientais e culturais; enfim, são indiferentes.
Um exemplo: o médico é especialista em cirurgia em uma parte muito específica do corpo. Faz uma operação e, no final, conclui-se “a operação foi um sucesso, mas o paciente morreu”. O médico esqueceu de considerar o corpo como um sistema, observando apenas a parte que lhe interessa, esquecendo, por exemplo, dos batimentos cardíacos.
A palavra complexidade é de origem latina e significa, etimologicamente, completare, cuja raiz plectere significa “traçar”, “enlaçar”. Consiste em entrelaçar um círculo, unindo o princípio com o final de pequenos ramos, no trabalho de construção do todo. Também do latim, tem-se a palavra complexus, que significa “que abraça” e complexio que significa “amálgama” ou “conjunto”.
Conforme Morin (2007), a história do mundo e do pensamento ocidental foi comandada por um paradigma de disjunção, de separação. Separou-se o espírito da matéria, a filosofia da ciência; separou-se o conhecimento particular que vem da literatura e da música, do conhecimento que vem da pesquisa científica. Separaram-se as disciplinas, as ciências, as técnicas.
Conseqüentemente, o pensamento complexo é outra forma, além do positivismo lógico de compreender a realidade, que para alguns, como Gonzaga (2006), Morin (2007), Santos (2008), supera o mecanicismo. Por outro lado, no dizer Nardi (2003), diante de novas tendências que emergem em vários campos do conhecimento humano, assistimos no mundo ocidental a uma inequívoca crise na esfera da moral e da ética, embora sabendo que isso não é de responsabilidade da ciência.
A complexidade é uma tendência que precisa ser considerado no ensino de ciências. Em que sentido pode-se dizer que um conhecimento é complexo? Ou ainda: Como e quando o ensino de ciências deve adotar a teoria da complexidade? Estes são questionamentos que ainda permeiam a comunidade cientifica. Não é nossa pretensão respondê-los. Em contrapartida, apresentamos alguns pontos que consideramos pertinentes para suscitarem outras inquietações a partir das que foram postas, que incide nos objetivos da ciência, assim como nos seus respectivos critérios metodológicos. Outras Considerações:
Questões como tempo, espaço, transporte, segurança, conhecimento tradicional, povos tradicionais, ensino, pesquisa, tecnologia, aquecimento global, exploração planetária, superpopulação, energia nuclear, alimentos transgênicos, migração, avanços tecnológicos, democracia, são temas da ordem do dia. Como humanidade, para onde caminhamos? Como devemos nos preparar e preparar as gerações futuras?
Enfim, somos da opinião que somente muito investimento em educação possibilitará um país está inserido no contexto cientifico e tecnológico do mundo atual e possibilitará a pessoa humana ser agente do seu próprio ser, pensar e agir. A ciência, a sociedade, a tecnologia e o ambiente precisam ser compreendidos com um olhar mais complexo para que a própria vida se torne mais dinâmica, atrativa e participativa, sob pena de voltarmos ao estado da barbárie. As Relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente Qual é a relação da tecnologia com o meio ambiente?Muito além de minimizar os problemas da emissão de resíduos poluidores, as tecnologias ambientais permitem às empresas conquistar ecoeficiência, ou seja, produzir mais com menos recursos. Muito além de minimizar impactos, a tecnologia ambiental é revolucionária!
Qual a relação entre o desenvolvimento tecnológico e o impacto ambiental?Os impactos do desenvolvimento tecnológico no meio ambiente são claros e vêm se tornando cada vez mais explícitos. A degradação da fauna e da flora, a degeneração da atmosfera e as mudanças climáticas são alguns dos sintomas do prejuízo que esse desenvolvimento causa.
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