Referência : Moreira, C., (2013) Microscópio ótico, Rev. Ciência Elem., V1(1):007 Show
Os primeiros microscópios ópticos datam de 1600, mas é incerto quem terá sido o autor do primeiro. A sua criação é atribuída a vários inventores: Zacharias Janssen, Galileo Galilei, entre outros. A popularização deste instrumento, no entanto, é atribuída a Anton van Leeuwenhoek (Fig.1). Figura 1. Microscópio óptico de Anton van Leeuwenhoek
Figura 2. Microscópio óptico 1. Lentes oculares 2. Revólver 3. Lentes objectivas 4. Parafuso macrométrico 5. Parafuso micrométrico 6. Platina 7. Foco luminoso (Lâmpada ou espelho) 8. Condensador e diafragma 9. Braço
A intensidade da luz pode ser regulada directamente através do reóstato que actua na própria fonte luminosa ou indirectamente através do condensador e do diafragma: a intensidade aumenta de se subir o condensador e abrir o diafragma e diminui se se descer o condensador e fechar o diafragma. A ampliação – número de vezes que a imagem é aumentada em relação ao objecto real – é função conjunta do poder de ampliação da objectiva e ocular utilizadas. A ampliação total é o produto da ampliação da objectiva pela ampliação da ocular (exemplo, ampliação da ocular 10x, ampliação da objectiva 20x, ampliação total é 10 x 20 = 200x. A imagem observada depende também do poder de resolução, isto é, a capacidade que as lentes têm de discriminar objectos muito próximos. O poder de resolução depende do comprimento de onda da luz utilizada, e o seu valor teórico para um microscópio óptico é de cerca de 0,2 µm – ou seja, dois objectos têm de estar pelo menos a uma distância um do outro de 0,2 µm para poderem ser discriminados ao microscópio óptico. Este valor, contudo, só é alcançável com lentes de elevada qualidade e preço! A preparação é colocada na platina e fixa com o auxílio das pinças. Com os parafusos existentes na platina move-se a preparação até esta estar sobre a abertura por onde passa a luz. Olhando através da ocular (monocular ou binocular, respectivamente com uma ou duas lentes) e com a objectiva de menor ampliação foca-se a imagem, preferencialmente no centro do campo de visão, utilizando os parafusos macrométrico e micrométrico. Após esta primeira focagem, podem-se utilizar objectivas de maior poder de ampliação, de forma sequencial repetindo todo o processo já descrito. A imagem final observada será ampliada, virtual e invertida. Dependendo do microscópio, em alguns casos, a imagem final pode ser direita e não invertida. Por exemplo, se utilizarmos uma preparação da letra F, tal como na figura, as imagens formadas pela objectiva e pela ocular são como descritas (Fig.3). Figura 3. Imagens obtidas por uma lente objectiva e ocular a partir de uma preparação com a letra F.
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Criada em 20 de Outubro de 2009 Qual componente do microscópio e responsável por regular a incidência do feixe de luz sobre a amostra?É regulado pelo diafragma de abertura. A iluminação é por Transparência, sendo o objeto observado fino suficiente para a luz o atravessar. Uma lâmpada ou espelho trazem a luz da parte inferior do microscópio e esta atravessa o condensador, o material a ser observado e depois a objetiva.
Qual e a parte do microscópio responsável pelo ajuste do foco das imagens?Condensador: controla o foco e posicionamento da luz sobre a amostra analisada. Botão macrométrico: permite a movimentação da platina para cima e para baixo, favorecendo o melhor ajuste de foco.
Quais são os principais componentes do microscópio de luz?É dividido em duas partes: o pé (ou base) e o braço. Platina: Lugar onde se coloca a lâmina (porta-objetos). Cabeçote: Contém o sistema de lentes oculares, podem ser monocular ou binocular. Revólver: Contém o sistema de lentes objetivas.
Qual a fonte da iluminação do microscópio?O microscópio de luz é assim chamado pelo fato de ter como fonte luminosa a luz branca, geralmente proveniente de uma lâmpada com filamento de tungstênio. Este microscópio é composto basicamente por dois sistemas de lentes de aumento (oculares e objetivas) que produzem imagens ampliadas do material observado.
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