Qual a principal vantagem da incineração?

A incineração de lixo é uma espécie de tratamento de resíduos considerada sustentável. Essa técnica consiste na combustão do lixo, gerando energia térmica que poderá consequentemente se tornar em energia elétrica. Todavia, como em todos os métodos, existem vantagens e desvantagens no processo de incineração do lixo.

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Com a incineração de lixo, um dos primeiros produtos é o vapor. Este calor movimenta as pás da turbina, fazendo com que ela funcione, produza energia e reduza a quantidade de resíduos. Dessa forma, a prática é vista como sustentável justamente porque reduz de 70 a 90% a massa do lixo, além de possibilitar que os materiais da queima possam ser comercializados futuramente.

Processo de incineração do lixo: pontos negativos

Qual a principal vantagem da incineração?

Quanto aos pontos negativos do processo de incineração do lixo podemos citar o seu alto custo. Os incineradores além de caros, pedem um grande investimento para a manutenção e operação. Fora isso, esse processo pode ser maléfico para a saúde, já que problemas no sistema podem fazer com que a máquina libere gases altamente tóxicos.

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Grupo Resiclean

A Resiclean Ambiental é uma empresa voltada ao gerenciamento de resíduos sólidos industriais localizada em São Paulo, atendendo às necessidades de coleta especializada e descarte apropriado dos resíduos visando as melhores práticas ambientais e para qualidade de vida de seus colaboradores e parceiros. Oferecemos uma gestão global de resíduos industriais, seguindo as normas e procedimentos conforme a legislação vigente. Reconhecemos nossa responsabilidade enquanto gerenciadores de resíduos e redutores de impactos ambientais ao meio ambiente, garantindo um mundo mais sustentável para todos.

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Qual a principal vantagem da incineração?

Incineração é a queima do lixo em fornos e usinas próprias. Apresenta a vantagem de reduzir bastante o volume de resíduos. Além disso, destrói os micro-organismos que causam doenças, contidos principalmente no lixo hospitalar e industrial.[1]

Incineração do lixo[editar | editar código-fonte]

Depois da queima, resta um material que pode ser encaminhado para aterros sanitários ou mesmo reciclado. É recomendada a reutilização racionalizada dos materiais queimados para a confecção de borracha, cerâmica e artesanato. O Obelisco de Ipanema foi realizado com entulho de concreto incinerado.[2][3]

Com a incineração, é possível uma redução do volume inicial de resíduos até cerca de 90% através da combustão, as temperaturas que se elevam a mais de 900°C. Por isso, tem vindo a ser implementado em zonas de grande produção de lixo. No entanto, certos resíduos liberam gases tóxicos aos serem queimados. Nesses casos, para evitar a poluição do ar, é necessário instalar filtros e equipamentos especiais – o que torna o processo mais caro.[4][3]

Trata-se de um sistema útil na eliminação de resíduos combustíveis, não tendo vantagens para outros materiais como, por exemplo, vidros, metais e plásticos. Devido ao seu elevado teor em água, a matéria orgânica (que constitui cerca de 36% dos RSU) possui um baixo poder calorífico e como tal não é interessante incinerar sob o ponto de vista energético.[3][5]

Qual a principal vantagem da incineração?

Interior de um forno de incineração.

Deste processo, resultam como produtos finais a energia térmica (que é transformada em energia elétrica ou vapor), águas residuais, gases, cinzas e escórias. Os gases resultantes da incineração têm de sofrer um tratamento posterior, uma vez que são compostos por substâncias consideradas tóxicas (chumbo, cádmio, mercúrio, cromo, arsênio, cobalto e outros metais pesados, ácido clorídrico, óxidos de azoto e dióxido de enxofre, dioxinas e furanos, clorobenzenos, clorofenóis e PCBs).[3][6]

Um incinerador gera também emissões de dióxido de carbono, agente causador do efeito estufa. Como parte do processo, fazem-se necessários equipamentos de limpeza de gases, tais como precipitadores ciclônicos de partículas, precipitadores eletrostáticos e lavadores de gases.[3][5][7]

O efluente gerado pelo arrefecimento das escórias e pela lavagem dos gases terá de sofrer um tratamento adequado uma vez que, de acordo com a legislação da União Europeia, é considerado um resíduo perigoso. Com a queima dos resíduos, é possível aproveitar energia térmica gerada transformando-a em energia elétrica, que será posteriormente "comprada" pela Rede Nacional de Distribuição. Por estes motivos, havendo assim valorização do resíduo, a Incineração surge imediatamente acima da deposição em aterro controlado, segundo a hierarquia de gestão de resíduos.[3][8][9]

Coincineração[editar | editar código-fonte]

A coincineração é o processo de tratamento de resíduos que consiste na sua queima em fornos industriais, conjuntamente com os combustíveis tradicionais. Os resíduos são assim valorizados energeticamente, pois substituem parte do combustível usado no forno. Os fornos trabalhando a elevadas temperaturas das indústrias vidreira, siderúrgica e cimenteira podem ser usados para o tratamento de resíduos.[3][6]

Incineração em cimenteiras[editar | editar código-fonte]

Os fornos de cimento são os mais utilizados por permitirem atingir temperaturas muito elevadas de 2000 °C na chama do queimador principal e cerca de 1450 °C no clínquer.[6][4]

Quando os resíduos contêm substâncias ambientalmente perigosas, tais como compostos aromáticos ou metais, a coincineração em fornos de cimento pode permitir evitar a contaminação do ambiente de forma segura. No caso dos compostos orgânicos (contendo átomos de carbono ou azoto), as temperaturas muito elevadas e o longo tempo de permanência no forno — 5 a 7 segundos nos grandes fornos de cimento — vão provocar a destruição dessas moléculas, originado compostos inócuos, como o anidrido carbônico.[4]

Em contacto com os silicatos de cálcio que constituem o clinker - constituinte maioritário do cimento Portland — a maioria dos metais são incorporados na estrutura vítrea formada a alta temperatura, ficando assim inibidos de serem lixiviados pela água. São exceção os metais voláteis mercúrio, cádmio e tálio, que por não serem fixados não podem apresentar concentrações elevadas nos resíduos a coincinerar.[10]

Os aniões enxofre, cloro e flúor combinam-se com o cálcio da pedra formando compostos estáveis, evitando assim as emissões dos respectivos ácidos.[6][4]

Emissões perigosas[editar | editar código-fonte]

Quando a coincineração começou a ser usada nos EUA na década de 1980, os resíduos eram misturados e triturados conjuntamente com a pedra. O aquecimento era muito lento, o que originava a progressiva libertação dos compostos orgânicos voláteis, antes de atingirem os pontos mais quentes do forno. A poluição provocada era enorme. Alguns fornos, mesmo trabalhando apenas com combustíveis normais, podiam permitir a formação de dioxinas. Estes compostos ocorriam em fornos onde o despoeiramento dos gases se fazia a temperaturas bastante altas.[11][12]

Qual a principal vantagem da incineração?

Atualmente, a coincineração dos resíduos mais perigosos é feita por injeção na zona de queima, o que permite uma destruição com uma eficiência tipicamente superior ás tradicionais. O arrefecimento dos gases antes da sua chegada aos filtros permite atingir níveis mais baixos de emissão de dioxinas, independentemente do tipo de combustível usado.[12][11]

A coincineração feita no respeito das boas práticas industriais é atualmente um processo seguro de valorização econômica de resíduos industriais em fim de linha, praticado há muitos anos em numerosos países europeus. As análises mostram que os incineradores podem ser considerados armas de destruição massiva provocando vários efeitos negativos na saúde humana.[7][6]

Referências

  1. «Your entry point to Denmark's green transition». State of Green (em inglês). Consultado em 16 de junho de 2022
  2. «De Gruyter». De Gruyter (em inglês). Consultado em 16 de junho de 2022
  3. a b c d e f g US EPA, OMS (15 de novembro de 2016). «Land, Waste, and Cleanup Topics». www.epa.gov (em inglês). Consultado em 16 de junho de 2022
  4. a b c d US EPA NATIONAL CENTER FOR ENVIRONMENTAL ASSESSMENT, WASHINGTON DC. «An Inventory of Sources and Environmental Releases of Dioxin-Like Compounds In the U.S. For the Years 1987, 1995, and 2000 (Final, Nov 2006)». cfpub.epa.gov (em inglês). Consultado em 16 de junho de 2022
  5. a b «Web Page Redirect - Wisconsin Department of Natural Resources». web.archive.org. 25 de agosto de 2012. Consultado em 16 de junho de 2022
  6. a b c d e Lemieux, Paul M.; Gullett, Brian K.; Lutes, Christopher C.; Winterrowd, Chris K.; Winters, Dwain L. (1 de maio de 2003). «Variables Affecting Emissions of PCDD/Fs from Uncontrolled Combustion of Household Waste in Barrels». Journal of the Air & Waste Management Association (5): 523–531. ISSN 1096-2247. doi:10.1080/10473289.2003.10466192. Consultado em 16 de junho de 2022
  7. a b «CBF Study: Baltimore Incinerator Causes $55 Million in Health Problems Per Year». www.cbf.org. Consultado em 16 de junho de 2022
  8. Lemieux, Paul M.; Gullett, Brian K.; Lutes, Christopher C.; Winterrowd, Chris K.; Winters, Dwain L. (1 de maio de 2003). «Variables Affecting Emissions of PCDD/Fs from Uncontrolled Combustion of Household Waste in Barrels». Journal of the Air & Waste Management Association (5): 523–531. ISSN 1096-2247. doi:10.1080/10473289.2003.10466192. Consultado em 16 de junho de 2022
  9. Guo, Hanwen; Duan, Zhenhan; Zhao, Yan; Liu, Yanjun; Mustafa, Muhammad Farooq; Lu, Wenjing; Wang, Hongtao (1 de agosto de 2017). «Characteristics of volatile compound emission and odor pollution from municipal solid waste treating/disposal facilities of a city in Eastern China». Environmental Science and Pollution Research (em inglês) (22): 18383–18391. ISSN 1614-7499. doi:10.1007/s11356-017-9376-8. Consultado em 16 de junho de 2022
  10. Energy from Waste: Part 1 -The Myths Debunked, consultado em 16 de junho de 2022
  11. a b «Suffolk Together - Incinerators». web.archive.org. 27 de junho de 2009. Consultado em 16 de junho de 2022
  12. a b «An overview of the global waste-to-energy industry - full text article from Waste Management World Magazine July - August 2003». web.archive.org. 6 de fevereiro de 2014. Consultado em 16 de junho de 2022

Quais as vantagens e desvantagens de incineração?

Os materiais resultantes da queima ainda podem ser comercializados para produção de artesanato, cerâmica e até borracha. A incineração é um método que reduz significativamente o volume de lixo, mas a sua grande desvantagem é o seu alto custo. Os incineradores têm alto custo de implantação, manutenção e operação.

O que é incineração Cite duas vantagens?

Vantagens da incineração do lixo Este processo evita que grande parte dos resíduos seja descartada intencionalmente ou acidentalmente em áreas verdes, galerias pluviais e em mananciais; Ao incinerar o lixo, todas as substâncias consideradas de risco (como lixo hospitalar) são eliminadas.

Quais desvantagens a incineração?

Dentre as desvantagens da incineração do lixo estão A incineração libera gases que podem poluir a atmosfera provocando impactos ambientais. Os gases resultantes da incineração são bastante tóxicos, por isso devem passar por um processo de tratamento. A escória resultante da incineração também deve ser tratada.

Para que serve a incineração do lixo?

É um processo utilizado para eliminar resíduos perigosos por meio de alta temperatura (de 900 a 1.250ºC). Também pode ser incinerado tudo o que, sendo orgânico, já não é reutilizável ou reciclável. A queima do lixo reduz o volume a ser descartado e o impacto ambiental e prolonga a vida útil dos aterros sanitários.