Qual a importância do diálogo entre o profissional técnico em enfermagem e o paciente?

1.     Introdu��o

    A comunica��o � um processo: Uma pessoa emite uma mensagem para outra(s), a pessoa que envia codifica os pensamentos em uma mensagem. A mensagem � canalizada geralmente por palavras para o receptor. O receptor decodifica a mensagem, pensa sobre e responde internamente (CAPITANIO, 2003).

    A comunica��o � o processo de transmiss�o e compreens�o de informa��es, ela est� inserida no contexto social e representa a conversa��o entre indiv�duos, considerada como uma interface na troca de informa��es tornando em comum a mensagem transmitida. Caso essa intera��o n�o aconte�a o processo de comunica��o n�o se efetivou.

    No �mbito da sa�de comunica��o significa muito mais que uma simples transmiss�o de informa��es, a tarefa desse profissional � decodificar, decifrar e perceber o significado da mensagem que muitas vezes acontece n�o s� pela escrita ou verbal, mas pela express�o facial, audi��o e o tato, realizados conscientemente ou n�o. Este ato realizado de forma desconexa pode gerar conflitos originados pela n�o compreens�o ou transmiss�o de uma atitude ou mesmo por uma rea��o inesperada.

    O conflito entre profissionais da medicina e da enfermagem, historicamente as duas principais categorias profissionais respons�veis pelo cuidado do paciente, � originado a partir da associa��o de diversos fatores que v�o desde a constitui��o da equipe multiprofissional at� as quest�es salariais (OLIVEIRA et al., 2010).

    A constru��o da rela��o dicot�mica m�dico-enfermeiro abrange atributos hist�ricos de cada ator da organiza��o social institu�da como equipe multidisciplinar em sa�de, bem como contempla a no��o de representa��es sociais dos mesmos (OLIVEIRA et al., 2010).

    A literatura � un�nime em denunciar a rela��o conflituosa das categorias profissionais ora evidenciadas (ELIAS; NAVARRO, 2006; LIMA; BASTOS, 2007). A an�lise fatorial permite avaliar os fatores que interferem na rela��o m�dico-enfermeiro, sendo que destes configuram-se como fatores de preven��o do conflito: Divis�o de tarefas na equipe, Influ�ncia do hospital-escola e Reflexo no paciente. Em contrapartida, s�o consideradas geradoras do conflito as categorias Comunica��o interprofissional, Reconhecimento interprofissional e Condi��es de trabalho.

    A comunica��o � um importante instrumento em ci�ncias da sa�de principalmente na rela��o m�dico enfermeiro na unidade de terapia intensiva onde o estresse, a intensividade do cuidar e a gravidade dos pacientes podem contribuir para erros na comunica��o. Al�m disso, falhas na comunica��o pode gera conflitos e ocasionar erros no preparo e administra��o de medicamentos. Assim observa-se que trabalhos sobre a comunica��o entre enfermeiro e m�dicos s�o escassos na literatura. Baseado nessas premissas, o objetivo desse trabalho foi investigar como ocorre a comunica��o entre m�dicos e enfermeiros no cuidar dentro da unidade de terapia intensiva

2.     Metodologia

    Foi realizada uma revis�o da literatura, a qual foi embasada em artigos cient�ficos e livros. Segundo Gil (2007, p. 44) a pesquisa bibliogr�fica � desenvolvida a partir de material j� elaborado, constitu�do principalmente de livros e artigos cient�ficos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, h� pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliogr�ficas. Boa parte dos estudos explorat�rios pode ser definida como pesquisas bibliogr�ficas.

    Esse estudo de revis�o bibliogr�fica possui base descritiva e foi realizada no per�odo de setembro de 2012 a fevereiro de 2013 com o levantamento de dados pesquisados na literatura com o objetivo de selecionar estudos cl�ssicos e recentes relevantes para a discuss�o do tema abordado encontrados em bibliotecas virtuais e base de dados como Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ci�ncias da Sa�de (LILACS), Google acad�mico e Science direct.

    Para iniciar a busca dos resumos, foram acessados os sites e, por meio da Terminologia em Sa�de, consultada os Descritores em Ci�ncias da Sa�de (DeCS), identificando os seguintes descritores: comunica��o, enfermagem, medicina e UTI) e enfermagem bem como suas respectivas tradu��es para o idioma ingl�s, sendo considerados apenas os artigos que possu�am esse descritor no seu resumo ou abstract. Al�m dos crit�rios de inclus�o supracitados foram inclu�dos apenas os artigos relevantes para o tema.

3.     Resultados e discuss�o

    A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) � diferente de outras unidades de interna��o. � um ambiente que possui muitas m�quinas, no qual os indiv�duos convivem em situa��es de emerg�ncias, risco e morte diariamente, uma variedade de profissionais em um pequeno espa�o f�sico, havendo isolamento social, criando assim muitas barreiras para uma comunica��o adequada (NASCIMENTO; TRENTINI, 2004).

    Dentro da cultura complexa de uma organiza��o hospitalar interagem dois grupos de grande import�ncia para a atividade-fim do hospital, o m�dico e o enfermeiro. Por suas tarefas serem interdependentes, � mantido entre eles um estreito relacionamento � uma comunica��o intermitentemente.

    A Comunica��o � a troca de informa��es, fatos, id�ias e significados. Entre os componentes de uma comunica��o est�o a mensagem, o comunicador, o receptor, e o meio.

    Nos processos de codifica��o, decodifica��o e feedback s�o sentidas as influ�ncias de seus componentes como: a urg�ncia da mensagem, a experi�ncia e a habilidade do emissor, e a imagem que este tem do receptor. Mas, a maior interfer�ncia na comunica��o ocorre por conta dos ru�dos de interpreta��o, capazes de distorcer a mensagem durante o processo comunicativo (QUINN, 2003).

    A comunica��o diz respeito ao ato de se comunicar fora ou dentro da institui��o, com clientes e outros profissionais. O profissional de sa�de precisa saber comunicar�se e gerenciar a comunica��o (BERNDT, 2003). "Os profissionais de sa�de devem ser acess�veis e devem manter a confiabilidade das informa��es a eles confiadas, na intera��o com outros profissionais de sa�de e o p�blico em geral. A comunica��o envolve comunica��o verbal, n�o�verbal e habilidades de escrita e leitura; o dom�nio, de pelo menos, uma l�ngua estrangeira e de tecnologias de comunica��o e informa��o� (BRASIL, 2001; FLEURY; FLEURY, 2001).

    Entre os fatores que impulsionam a necessidade de fortalecer os processos de comunica��o entre enfermeiros e m�dicos na unidade de terapia intensiva esta na maior demanda da troca de informa��es sobre o paciente e cuidar em terapia intensiva, haja vista que esses pacientes necessitam de cuidados intensivos devido ao grande risco de morte e essa comunica��o aumenta a efetividade do cuidar pois a evolu��o do paciente e melhor acompanhada e os cuidados passam a ser mais intensos.

    A import�ncia da informa��o em sa�de destaca�se pela vis�o epidemiol�gica que propicia ao enfermeiro identificar problemas individuais e coletivos dos pacientes, relacionados como elementos para a an�lise da situa��o encontrada, subsidiando a busca de poss�veis alternativas de encaminhamento e planejamento para a resolu��o dos problemas encontrados na unidade de terapia intensiva (PERES et al., 2006).

    Essas informa��es abrangem os dados referentes ao processo sa�de�doen�a do indiv�duo ou popula��o analisada e ao transformar esses dados em conhecimento efetivo para a a��o de cuidados de Enfermagem, instrumentalizam a implanta��o de uma metodologia da assist�ncia. A padroniza��o apresenta import�ncia especial na representa��o e comunica��o das informa��es de Enfermagem (PERES et al., 2006).

    A comunica��o satisfat�ria entre o paciente, o m�dico e a equipe multiprofissional que o cerca � uma preocupa��o constante e importante na humaniza��o da assist�ncia. A habilidade de comunicar-se com o outro � uma das qualidades importantes para o enfermeiro, que deve demonstrar sensibilidade � comunica��o n�o verbal e ter capacidade de ouvir atentamente, sabendo o que falar e quando falar, em linguagem clara e acess�vel (STEFANELLI, 2005).

    Os problemas de comunica��o que podem gerar atos inseguros pertencem a tr�s categorias: falhas no sistema em que o canal de comunica��o n�o existe, n�o est� funcionando ou n�o � regularmente utilizado; fracasso na emiss�o das mensagens, quando o canal de comunica��o existe, mas a informa��o n�o � transmitida; falhas na recep��o, quando o canal de comunica��o existe, a mensagem foi enviada de maneira correta, mas o receptor a interpretou de forma equivocada ou com atraso (REASON, 1997).

    O Food and Drug Administration (FDA) avaliou, no per�odo de 1993 a 1998, os relat�rios de erros de medicamentos que foram fatais e identificou que 16% das causas desses erros foram atribu�das � falha na comunica��o (MEADOWS, 1997).

    No processo de prescri��o de medicamentos, a utiliza��o do papel carbono � vista como um fator positivo, pois elimina a fase de transcri��o que seria um passo adicional para se incorrer em erro; no entanto, quando de m� qualidade, a segunda via da prescri��o n�o apresentar� boa resolu��o, podendo ocasionar problemas relacionados � sua legibilidade, com conseq�ente erro no processo seguinte, caracterizando assim um erro de comunica��o entre o m�dico e a equipe de enfermagem (SILVA et al., 2007).

    Em estudo realizado no Brasil, 43,8% dos profissionais de enfermagem apontaram a caligrafia do m�dico, ileg�vel ou dif�cil de ser lida, como uma das quatro causas mais freq�entes para a ocorr�ncia de erros de medica��o, isso ocorre por falha na comunica��o escrita (BOHOMOL; RAMOS, 2003).

    A constru��o da rela��o dicot�mica m�dico-enfermeiro abrange atributos hist�ricos de cada ator da organiza��o social institu�da como equipe multidisciplinar em sa�de, bem como contempla a no��o de representa��es sociais dos mesmos (OLIVEIRA et al., 2010).

    Contudo, geralmente, esses profissionais possuem um relacionamento estreito e conflitante, por problemas pessoais ou estruturais, donde surgem obst�culos � excel�ncia na produ��o em servi�os de sa�de o que reflete no cuidado do paciente cr�tico.

    O conflito entre m�dico e enfermeiro � um dos principais problemas nas institui��es de sa�de, j� que entre eles se estabelece o mais estreito v�nculo profissional. Desse conflito, emergem problemas que prejudicam a rela��o em uma equipe multidisciplinar, e, principalmente, o paciente, cujos cuidados resultam dessa rela��o (SILVA et al., 2006).

    Tal conflito, muitas vezes velado, � traduzido sob a forma de uma discreta disputa de poder, em que ambos querem demonstrar o seu papel preponderante no tratamento do doente: o que prescreve ou o que administra os medicamentos. O primeiro se recusa a ouvir os conselhos do segundo, que por sua vez se recusa a obedecer �s recomenda��es do primeiro. Isso implica em perturba��es no seguimento de esquemas terap�uticos, ou mesmo em erros que poderiam ser evitados.

    O conflito entre m�dico e enfermeiro pode ser um dos principais problemas nas institui��es de sa�de, j� que entre eles se estabelece um v�nculo profissional o mais estreito. Desse conflito, emergem problemas �ticos que prejudicam a rela��o na equipe multidisciplinar, e, principalmente, o paciente. A depender dos resultados dessa rela��o, desse-se envidar esfor�os para que esses conflitos sejam evitados (OLIVEIRA et al., 2010).

    Portanto, as rela��es interpessoais e profissionais entre m�dico enfermeiros podem ser fontes potenciais de conflitos �ticos, inclusive com poss�veis repercuss�es na qualidade do atendimento prestado aos pacientes, dessa forma os profissionais deve agir com cautela quando houver um erro de comunica��o ou prescri��o de modo que seja resolvido de forma amig�vel evitando poss�veis mal entendido at� mesmo dissemina��o como fofoca pela unidade hospitalar.

    O enfermeiro tamb�m pode criar novas maneiras para se comunicar com a equipe m�dica utilizado a tecnologia da informa��o atrav�s de prontu�rio eletr�nico, lousa digitais, email entre outras.

4.     Falha da comunica��o entre m�dico-enfermeiro na unidade de terapia intensiva

    A comunica��o � imprescind�vel para que se estabele�a uma rela��o interpessoal, nela est�o compreendidos v�rios fatores que estabelecem quais os n�veis das informa��es transmitidas, minimizando as diferen�as encontradas aproximando ao m�ximo de uma coes�o das variadas percep��es.

    Estado emocional: O estado emocional em que os comunicadores se encontram � fundamental para que a comunica��o flua eficazmente. Uma pessoa com seu estado emocional alterado pode emitir ou receber mensagens com distor��es consider�veis, causada pelo seu estado de esp�rito.

    Harmonia consigo mesmo:Pessoas que tem boa auto-imagem est�o bem integradas e s�o felizes consigo mesmas, t�m melhores condi��es de compreender os outros, em lados da comunica��o.

    Empatia: � � base das rela��es interpessoal. Percep��o ou sensibilidade � fundamental ao processo de comunica��o, mas nem sempre � racional, objetiva ou mesmo consciente. Tem pessoas que s�o emp�ticas por natureza outras tem que trabalhar esse seu lado com sua experi�ncia de vida.

    A arte de saber ouvir: A capacidade de saber ouvir os outros � de uma import�ncia crucial, contudo tem sido negligenciada na comunica��o por ser muito dif�cil de ser alcan�ada, demandando tempo gasto, um bom ouvinte, estar disposto mudar de id�ia sobre um determinado assunto, quando necess�rio com o intuito de alcan�ar seu ouvinte.

    Entretanto, observa-se que a rela��o m�dico/ enfermeiro n�o se estabelece de forma eficaz, atrapalhando a rotina do servi�o assim como a presta��o de cuidados executados aumentando as chances de neglig�ncias e imprud�ncias dentro da sa�de. Diante deste exposto temos alguns requisitos para acreditar que a comunica��o entre ambas as partes s�o um pressuposto para a indu��o do erro. Segundo Siqueira e Kurcgant (2005, p. 448) a passagem de plant�o � um dos epis�dios que mais se mostrou ru�dos na comunica��o, pois devido a complexidade dos pacientes os relatos s�o extensos e o fato de todos os profissionais do ambiente estarem no momento se havia uma quebra da continuidade da assist�ncia, gerando insatisfa��o dos pacientes. Al�m disso, evidenciando que elementos n�o verbais interferem na passagem de plant�o e que relatos escritos divergiam dos relatos falados ocasionando em disc�rdias e prov�veis problemas.

    A passagem de plant�o � um momento crucial, pois nele ser� garantida a continuidade da assist�ncia prestada, transmitindo as informa��es do estado de cada paciente, as pend�ncias, tratamentos como exames, cirurgia ser realizada ou cancelada e situa��es do pr�prio setor a serem resolvidas administrativamente. � neste momento que a aten��o e o saber ouvir s�o cruciais ao entendimento e processamento das informa��es, pois uma mensagem transmitida e recebida distorcida pode causar um dano irrevers�vel.

    Al�m da passagem de plant�o tem o pr�prio di�logo entre m�dicos e enfermeiros no decorrer do plant�o, essa conversa��o ocorrida de forma irregular pode gerar implica��es em procedimentos realizados como: pedir medica��o emergencialmente sem prescrever no prontu�rio do paciente, ou at� mesmo prescrever, por�m, confundir o paciente a ser administrado, esquecer-se de confirmar as alergias e administrar a medica��o indevidamente, solicitar exames e consultas com especialistas verbalmente sem descrever no prontu�rio seja ele eletr�nico ou manual, este �ltimo mais complicado pelo fato de muitos m�dicos terem uma letra ileg�vel, fato este que muitas vezes ocasiona no tratamento indevido por conta m� qualidade da escrita.

    De acordo com Ara�jo; Silva; Puggina (2006, p. 420) iatrogenia � um ato causado sem inten��o, mas prejudicial podendo trazer seq�elas psicol�gicas ao paciente muito mais dolorosas que um cortar de um bisturi ou mais intensas que dores f�sicas possam causar, influenciando na efic�cia do tratamento.

    Muitas iatrogenias acontecem no decorrer do cotidiano, como por exemplo dar a noticia aos familiares do falecimento de um ente querido, por muitas vezes esse momento � negligenciado pelo m�dico ao passar a informa��o de forma corriqueira, esquecendo que para aquela fam�lia n�o � mais um paciente que faleceu e sim parte de sua gera��o. A maneira, o tom de voz e as express�es n�o-verbais expressadas entre os m�dicos e os enfermeiros podem destoar um entendimento negativo do familiar at� mesmo do paciente que n�o condiz com a real situa��o daquele enfermo. Ramos; Bortagarai (2012, p. 166) tamb�m diz que a imprud�ncia do profissional na m� utiliza��o da comunica��o n�o-verbal e a inadequada percep��o pelo paciente � considerado como um ato iatrog�nico. A aus�ncia de di�logo coerente traz ao servi�o m� qualidade na presta��o de servi�os e insatisfa��o do paciente.

    Ainda de acordo com o autor, a presta��o da assist�ncia ao paciente deve conter alguns requisitos como: um olhar atencioso, saber ouvir, um toque confortante e carinhoso transmitindo seguran�a, prote��o e satisfa��o.

    Os conflitos profissionais devem ser discutidos de forma construtiva, para que os obst�culos sejam superados, restabelecendo a harmonia no ambiente de trabalho, otimizando o servi�o, melhorando no conv�vio entre si contribuindo numa boa presta��o de cuidados minimizando os danos causados por disc�rdias dispens�veis. Stumm; Ma�alai; Kirchner (2006, p. 467) ressalta que �se n�o houver co-participa��o entre emissor e receptor na busca de solu��es, n�o ocorrer� mudan�a de comportamento e crescimento nas rela��es interpessoais�. Conviver em harmonia � um pr�- requisito para desenvolver um bom trabalho, acima de tudo estar bem consigo pr�prio, n�o deixar que o emocional interfira na profiss�o � uma tarefa dif�cil e deve ser praticada diariamente, consecutivamente.

5.     Considera��es finais

    Uma das principais dificuldades que o enfermeiro enfrenta em unidade de terapia de intensiva est� relacionada � demanda de atividades burocr�ticas e administrativas e � manuten��o de um bom relacionamento interpessoal entre equipe m�dica e de enfermagem.

    A rela��o interpessoal � uma constante na unidade de terapia intensiva problemas entre as equipes repercutem na din�mica de funcionamento da unidade, podendo gerar danos � sa�de desses profissionais e no cuidado do paciente. Nesta rela��o, os conflitos s�o freq�entes, da� a necessidade de o enfermeiro possuir habilidade e compet�ncia para administrar de forma adequada, sabendo ouvir as partes envolvidas em busca de solu��es.

    A educa��o continuada pode ser um instrumento para diminuir os problemas de comunica��o entre a equipe m�dica e de enfermagem, cursos de rela��es humanas e ou interpessoais poderiam diminuir os conflitos entre esses profissionais. Al�m disso, treinamentos de microinform�tica aumentam a efetividade da comunica��o j� que a tecnologia da informa��o � uma importante ferramenta para facilitar a comunica��o na unidade de terapia intensiva

Refer�ncias

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Qual a importância do diálogo entre o profissional técnico em enfermagem e o paciente?

O diálogo aumenta o vínculo do profissional com o paciente, dá sentido ao acompanhamento, humaniza o atendimento na saúde e apresenta resultados compensadores.

Qual a importância da comunicação entre o profissional e o paciente?

Benefícios de uma eficaz comunicação médico paciente Ela repercute positivamente no relacionamento, na qualidade e aderência ao tratamento, na diminuição das queixas e dos erros, além de melhorar o vínculo e possibilitar uma maior relação de confiança entre médico e paciente.

Qual a importância do relacionamento entre enfermagem e paciente?

Relação entre técnico em enfermagem e paciente é crucial para o tratamento. Quando se fala em pessoas doentes e que precisam de acompanhamento médico, seja no hospital ou em domicílio, a relação entre técnico em enfermagem e paciente é de suma importância para uma recuperação mais rápida e tranquila.

Qual a importância da comunicação na vida do profissional técnico de enfermagem?

Observou-se que a comunicação efetiva é um valioso instrumento de trabalho para a enfermagem, possibilitando acolhimento, humanização, aceitação do tratamento, segurança do paciente, favorece o meio multiprofissional, contribui para continuidade da assistência de alta qualidade.

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