Quais são as formas de adaptação da vegetação típica do Cerrado?

Quais são as formas de adaptação da vegetação típica do Cerrado?

Quais são as formas de adaptação da vegetação típica do Cerrado?
A extensão do Cerrado se traduz em biodiversidade: é a savana mais biodiversa do mundo com aproximadamente e fundamental para o equilíbrio climático global.

Fauna

Quando se pensa em animais do Cerrado, certamente, o Lobo Guará será lembrado. Esse animal, com sua pelagem laranja-avermelhada, desperta atenção, por ser o maior canídeo da América do Sul. Em geral solitário, se alimenta de pequenos animais e de frutos variados do Cerrado – como a “lobeira”, que é assim denominada por ser apreciada pelo lobo. Segundo contam as lendas, esse animal tem poderes mágicos, aparecendo e desaparecendo num piscar de olhos. Ele pode, inclusive, hipnotizar a presa ou o caçador de modo que são atacados sem reagir nem fazer alarde¹.

O lobo guará é somente um, dentre muitos da fauna do Cerrado, capaz de encantar quem o vê. Em realidade, o bioma possui uma fauna bastante diversa, cujas estimativas apontam a presença de 199 espécies de mamíferos, 864 de aves, 180 de répteis, 210 de anfíbios e 1200 de peixes, somando 2.653 espécies de animais vertebrados. O bioma é o terceiro com mais diversidade de fauna, depois da Amazônia e da Mata Atlântica.

Não é muito comum entrar numa área de Cerrado e se deparar com mamíferos, pois em sua maioria estarão abrigados (ou refugiados) em áreas bem conservadas, onde podem manter o seu sustento. Alguns poucos podem também ser encontrados com uma frequência maior, como o saruê, a capivara e mesmo o mico-estrela. Dentre os mamíferos mais conhecidos, além do lobo guará, há onça pintada, tatu-canastra, veado-mateiro, raposa-do-campo, gato-do-mato, macaco-prego, tamanduá bandeira, lontra, catitu, queixada, paca, dentre muitos outros.

Uma espécie de mamífero considerada extinta no Brasil, que chama a atenção, é o rato-candango (Juscelinomys candango)³. Esse roedor foi descoberto quando Brasília estava em construção, mas provavelmente devido à degradação ambiental causada pelas obras, nunca mais foi visto. Infelizmente, esse é só mais um exemplo, uma vez que o Cerrado é o segundo bioma brasileiro com maior número de mamíferos ameaçados de extinção: são 41 espécies, das quais 12 são endêmicas – nesse rol, estão, por exemplo: a catita, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra, o veado-campeiro e o lobo-guará.

As aves compõem com muitas cores o cenário do Cerrado, onde podem ser encontrados carcarás, tucanos, araras, maritacas, seriemas, udus-de-coroa-azul, joões-de-barro e araras-azuis. Dentre as espécies de destaque, está o pato mergulhão, uma das aves mais ameaçadas das Américas e uma das mais raras do mundo⁴. Embora não seja uma espécie exclusiva do Cerrado, as maiores populações que se têm conhecimento estão localizadas dentro e no entorno de unidades de conservação em Minas Gerais, Tocantins e Goiás.

O Cerrado é o bioma brasileiro com pouco conhecimento dos répteis que compõem sua fauna⁵, portanto, é provável que a quantidade indicada anteriormente seja inferior ao que de fato existe. Nesse grupo, pode-se encontrar cobras, como a jararaca, cobra-coral, cobra-capim e a cascavel; jabutis; lagartos e jacarés, incluindo espécies como o jacaré-de-papo-amarelo. No Cerrado é comum se referir a lagartos pequenos como calangos –que também fazer parte do imaginário popular contemporâneo, de onde surgiu o mito do Calango Voador⁶.

Já no campo dos anfíbios, há uma diversidade relativamente alta, que pode estar associada com a heterogeneidade de habitats, ocasionada pelas diferentes tipos de vegetação, o que acaba também por influenciar na alta taxa de endemismo, onde mais de um terço das espécies (52) são exclusivas do bioma. Uma delas, a pequena perereca nativa Phyllomedusa oreades, chega a três centímetros e meio de comprimento. Essa espécie possui uma substância na pele, a dermaseptina, que vem sendo estudada para uso no combate à doença de Chagas⁷.

Embora a quantidade de peixes no bioma seja grande, visivelmente pode passar despercebido para muitos, com exceção daqueles que se aventuram na prática da pesca ou que dela se utilizam para sua sobrevivência. Um dos principais pontos turísticos para a pesca no país, o Rio Araguaia, localizado em área de Cerrado, pode dar um bom demonstrativo da diversidade desses animais, onde podem ser encontrados desde lambari, bicudo, traíra, piranha, pacu, sardinha, dourado, tainha, tucunaré, pirarucu, arraia, até a piraíba, conhecida como tubarão-do-rio.

Há um destaque especial para a diversidade de invertebrados presentes no bioma, mas ainda pouco conhecida. Neste grupo se destacam os insetos, estimados em pelo menos 90 mil espécies⁸ – há na coleção da Embrapa Cerrados aproximadamente 25 mil espécies do bioma, número em constante alteração, com novas inclusões. Esses animais também são influenciados pela sazonalidade do clima, variando as populações, conforme oferta maior de água e alimentos, ocasionados no período chuvoso⁹.

Dos insetos, as abelhas nativas são de grande importância para a conservação do Cerrado e para as populações humanas que não somente fazem uso, mas também geram renda com a comercialização de seus produtos, como mel, pólen, própolis e cerume. Abelhas como as jataís, mandaçaias, tiúbas, limão, uruçú, puxá, são alguns exemplos que podem ser encontrados no bioma¹⁰.

E essa foi uma pequena amostra da riqueza da fauna do Cerrado, muitas vezes não conhecida e nem valorizada. Adentrar nos meandros do bioma, é perceber que existe mais do que árvores contorcidas e flores secas, existe uma diversidade enorme de animais, seja no céu, na terra ou nas águas.

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Flora

O poeta e ambientalista Nicholas Behr expressou bem ao dizer que: “Nem tudo que é torto é errado. Veja as pernas do Garrincha e as árvores do Cerrado”. Pois de fato, para muitos que olham o Brasil, desde a perspectiva da Floresta Amazônica ou mesmo da Mata Atlântica, com árvores frondosas, grandes folhas e muito verde, pode deixar de perceber as belezas que existem nos detalhes do Cerrado, que demandam um olhar mais atento. A grandiosidade do Cerrado se traduz por sua biodiversidade: é a savana mais biodiversa do mundo, com aproximadamente 12 mil plantas catalogadas, das quais mais de 4 mil são endêmicas, um percentual bastante expressivo¹¹. Por esse motivo, o bioma é considerado um ‘hotspot’ global de biodiversidade, o que significa que possui uma alta quantidade de espécies endêmicas ao mesmo tempo em que se encontra seriamente ameaçado, o que o torna de certa forma “insubstituível”¹² e o faz ser considerado prioritário para a conservação. No Cerrado, tem-se um clima estacional, com duas estações bem marcadas ao longo do ano, um verão chuvoso e um inverno bastante seco. Características essas que as plantas tiveram que contornar com suas estratégias de sobrevivência e talvez, por esse motivo, possua uma alta taxa de endemismo. As espécies tiveram que lidar com a realidade de secas, as quais anualmente são submetidas, e eventuais queimadas que as atingem nesse período. Assim, pode-se ver plantas com adaptações diversas, com o objetivo de acumular e evitar a perda de água e de se proteger do fogo. Dentre as adaptações, destacam-se¹³: raízes profundas capazes de explorar regiões do solo onde há água, principalmente no período de secas; algumas plantas entram em dormência durante esse período, o que exigem menos água para o metabolismo; alta capacidade de armazenamento de água e nutrientes, seja nas raízes ou troncos; características nas folhas que evitam perda excessiva de água; dentre outras. Em relação ao fogo, muitas espécies se recuperam rapidamente das queimadas, algumas possuem troncos com casca espessa ou mesmo troncos subterrâneos que as protegem e, ainda, algumas têm a floração estimulada pelo fogo. Essas características possibilitam que, pouco tempo depois das primeiras chuvas, após um período prolongado de secas e de fogo, o verde tome conta do bioma. O Cerrado¹⁴, muito embora seja visto somente como aquelas paisagens de árvores contorcidas, engloba também paisagens com aspecto florestal, conhecidas como Cerradão, onde pode-se encontrar árvores de até 20m de altura, e com formações campestres, os chamados campos limpos, em que há a predominância de gramíneas. Entre esses dois tipos de paisagens há um gradiente de fitofisionomias¹⁵ que conferem ao bioma diferentes características. O Cerrado é, na verdade, um mosaico com muitos tipos de vegetação. Cabe destaque as fitofisionomias próximas a fontes de água, que possuem uma diversidade bem peculiar. São verdadeiros jardins naturais, combinando capins e pequenos arbustos com lindas árvores e palmeiras. Ao logo de cursos d’água, pode-se encontrar matas ciliares e matas de galeria. Além disso, há as Veredas, que ocorrem geralmente em áreas de nascentes, cuja principal característica é a presença de buritis, uma palmeira muito versátil, que além de sua beleza cênica, possui usos tanto como alimento (palmito e frutos), como para a confecção de artesanatos, móveis e cestarias (com suas palhas e pecíolos das folhas)¹⁶. Olhando o Cerrado como um todo, são mais de 220 espécies conhecidas para uso medicinal e alimentício². Dentre elas destacam-se: pequi, buriti, mangaba, cagaita, bacupari, araticum, babaçu, bacuri, cajuzinho-do-Cerrado, coquinho-azedo, gueroba, murici, jatobá, mangaba e baru. Pequi é uma espécie bastante conhecida, a melhor estudada e a mais consumida, muito utilizada para fazer o famoso arroz com pequi, mas pode ser usada ainda para fazer sorvetes, licores e ração animal. Assim como outros frutos do bioma, é rico em nutrientes e possui, inclusive, propriedades medicinais. Veja no site Cerratinga algumas possibilidades deliciosas com frutos do Cerrado. Não são somente os frutos chamam a atenção. Há também uma porção de orquídeas belíssimas e outras flores de encher os olhos de qualquer um. Imagine se deparar com um campo repleto de chuveirinhos floridos. Ou, ainda, encontrar canelas-de-ema, quaresminhas, calliandras do Cerrado, macelinhas, para-tudos, ou mesmo árvores de sucupira-branca, de pequi e de cagaita floridas. É um espetáculo a parte, capaz de tirar o ar de quem as admira. Tem comunidades, inclusive, que vivem da colheita de flores sempre-vivas, bastante características do artesanato no bioma. Os frutos também fazem parte do imaginário popular. Assim como os animais do Cerrado habitam lendas e causos, as plantas também têm as suas histórias. Tem a lenda do pequi¹⁷ e a do buriti¹⁸. Tem festa da colheita do capim dourado¹⁹ (um capim bastante apreciado na confecção de peças artesanais) e também a do pequi. E, não podem ficar de lado, as quebradeiras de coco babaçu, que na sua expressão de vida, no labor com o babaçu, lançam suas expressões culturais, cheias de músicas, poesias e artes. Diante da generosidade e exuberância do Cerrado, as possibilidades de uso da flora nativa são as mais variadas. São inúmeras as espécies que podem ser utilizadas para alimentação, artesanato, remédio, cobertura de casas, fibras, entre muitos outros usos. Assim é a flora desse rico bioma: “quem conhece o Cerrado intimamente não se cansa de elogiar a delicada beleza e o surpreendente exotismo dessa vegetação tão acessível e convidativa ao homem, em que as folhas, flores e frutos se apresentam quase sempre ao alcance da mão ou do olhar curioso”²⁰.

Referências:

(1) CALCAGNO, Luiz. O solitário e ameaçado lobo-guará. Correio Braziliense. Disponível em <www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/01/19/interna_cidadesdf,408791/o-solitario-e-ameacado-lobo-guara.shtml>. Acesso em 18 jan. 2020.
(2) SAWYER, D.; MESQUITA, B.; COUTINHO, B.; ALMEIDA; F. V. de; FIGUEIREDO; I.; LAMAS, I.; PEREIRA, L. E.; PINTO, L. P.; PIRES, M. O.; KASECKER, T. Perfil do Ecossistema Hotspot de Biodiversidade do Cerrado. Critical Ecosystem Partnership Fund: 2017. Disponível em <www.cepf.net/sites/default/files/Cerrado-ecosystem-profile-pr-updated.pdf>. Acesso em 18 jan. 2020.
(3) FERREIRA, Guilherme Braga; OLIVEIRA, Marcelo Juliano Rabelo. Descobrindo os mamíferos: um guia para as espécies do norte de Minas Gerais. Januária: Biografia, 2014. 132 p. Disponível em <https://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/descobrindo_os_mamiferos_guia_norte_mg_ferreira_oliveira_2014_lowres.pdf>. Acesso em 18 jan. 2020.
(4) BRASIL. Sumário Executivo do Plano de Ação Nacional para a conservação do Pato-mergulhão (Mergus octosetaceus). Brasília: ICMBio, 2014. Disponível em <www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-plano-de-acao/pan-pato-mergulhao/1%C2%BA_ciclo/sumario-pato-mergulhao.pdf>. Acesso em 18 jan. 2020.
(5) BRASIL. Biodiversidade do Cerrado e Pantanal: áreas e ações prioritárias para conservação. Ministério do Meio Ambiente. Brasília: MMA, 2007. 540 p. Disponível em <www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/Cerrado_pantanal.pdf>. Acesso em 18 jan. 2020.
(6) SEU ESTRELO. O Mito do Calango Voador. Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro. Mar. 2012. 18 jul. 2004. Disponível em <seuestrelo.wordpress.com/2012/03/12/477/>. Acesso em 18 jan. 2020.
(7) MMA. Cerrado perde anfíbios que guardam história da região. Disponível em <www.mma.gov.br/informma/item/2003-Cerrado-perde-anfibios-que-guardam-historia-da-regiao.html>. Acesso em 18 jan. 2020.
(8) AGUIAR, Ludmilla Moura de Souza; CAMARGO, Amabílio José Aires de; SOUSA, Evie dos Santos de. Fauna de insetos do Cerrado. Agência de Informação Embrapa – Bioma Cerrado. Disponível em <www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_77_911200585235.html>. Acesso em 18 jan. 2020.
(9) OLIVEIRA, Charles Martins de.; FRIZZAS, Marina Regina. Insetos de Cerrado: distribuição estacional e abundância. Boletim de pesquisa e desenvolvimento. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2008. 26 p. Disponível em <https://core.ac.uk/download/pdf/15430996.pdf>. Acesso em 18 jan. 2020.
(10) VILLAS-BÔAS, Jerônimo Manual Tecnológico de Aproveitamento Integral dos Produtos das Abelhas Nativas Sem Ferrão. Brasília – DF. Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN). 2a edição. Brasil, 2018. Disponível em <https://ispn.org.br/produtos-das-abelhas-sem-ferrao-manual-de-aproveitamento-integral-2a-edicao/>. Acesso em 18 jan. 2020.
(11) MARTINELLI, Gustavo; MORAES, Miguel Avila. Livro vermelho da flora do Brasil; tradução Flávia Anderson, Chris Hieatt. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. 1100 p. Disponível em <https://ckan.jbrj.gov.br/dataset/23f2e24c-5676-4acd-83f0-03621cba4364/resource/1c77ec02-b490-4caa-83dc-33a418488c70/download/livro-vermelho-da-flora-do-brasil–2013.pdf>. Acesso em 18 jan. 2020.
(12) Biodiversity Hotspots. Conservation International. Disponível em <www.conservation.org/priorities/biodiversity-hotspots>. Acesso em 18 jan. 2020.
(13) FURQUIM, L. C.; SANTOS, M. P. dos; ANDRADE, C. A. O. de; OLIVEIRA, L. A. de; EVANGELISTA, A. W. P. Relação entre plantas nativas do Cerrado e água. V.5 N.2: Científic@ – Multidisciplinary Journal, 2018. Disponível em <http://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/cientifica/article/download/2553/2248/>. Acesso em 18 jan. 2020.
(14) RIBEIRO, J. F.; WALTER, B. M. T. Fitofisionomias do bioma Cerrado. In: SANO, S. M.; ALMEIDA, S. P. (ed.). Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: EMBRAPA – CPAC, 1998.
(15) COUTINHO, Leopoldo Magno. O Conceito de bioma. Acta bot. bras. 20(1): 13-23. 2006. Disponível em <www.agencia.cnptia.embrapa.br/recursos/Bioma_ConceitoID-M40xWuUZO1.pdf>. Acesso em 11 dez. 2019.
(16) Sampaio, Maurício Bonesso. Manual Tecnológico de Aproveitamento Integral do Fruto e da Folha do Buriti (Mauritia flexuosa).Brasília – DF. Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN). Brasil, 2012. 76p. Disponível em <ispn.org.br/buriti-manual-tecnologico-de-aproveitamento-integral/>. Acesso em 11 dez. 2019.
(17) ALVES, Laurenice Noleto. A lenda do Pequi: O fruto do amor de Tainá-racan e Maluá. Xapuri Socioambiental. 11 mai. 2015. Disponível em <https://www.xapuri.info/cultura/mitoselendas/lenda-do-pequi-o-fruto-do-amor-de-taina-racan-e-malua/>. Acesso em 18 jan. 2020.
(18) CALIXTO, Nenem. Lenda da Palmeira Buriti – O Símbolo de Nossa Terra. Portal Buritense, 20 jul. 2012. Disponível em <www.portalburitiense.com.br/2012/07/20/lenda-da-palmeira-buriti-%E2%80%93-o-simbolo-de-nossa-terra/>. Acesso em 18 jan. 2020.
(19) SOUZA, Jarlene. Após a “Festa da Colheita do Capim Dourado”, artesãos do Jalapão dão início a colheita 2011. Secretaria da Industria, Comércio e Serviços, Governo do Estado de Tocantins. 20 set. 2011. Disponível em <https://sics.to.gov.br/noticia/2011/9/20/apos-a-festa-da-colheita-do-capim-dourado-artesaos-do-jalapao-dao-inicio-a-colheita-2011/>. Acesso em 18 jan. 2020.
(20) Proença, C., Oliveira, R.S., Silva, A.P. Flores e frutos do Cerrado. Brasília: Rede de Sementes do Cerrado, 2006.

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Notícias sobre o bioma Cerrado

Quais são as adaptações das plantas?

As plantas adaptam-se às flutuações sazonais de temperatura ambiente, alterando inúmeros processos no seu desenvolvimento, como o crescimento e o momento de iniciar o florescimento. Essas modificações são conhecidas como plasticidade térmica no desenvolvimento.

Quais são as adaptações que as plantas do Cerrado possuem relacionadas a sobrevivência ao fogo?

- Caules com grande quantidade de súber: Os caules de algumas plantas do Cerrado apresentam grande quantidade de súber, o que impede o fogo e o calor de atingirem os tecidos vivos da planta. Sendo assim, o súber funciona como um isolante.

Como caracteriza a vegetação do Cerrado?

A vegetação que compõe o Cerrado é formada por árvores com troncos tortuosos, arbustos e gramíneas. No Cerrado, são encontrados onze principais tipos de vegetações, os quais apresentam grande variedade de espécies.

O que é uma planta adaptada?

Os seres vivos tendem a possuir adaptações de acordo com o ambiente em que vivem. Plantas de clima quente e seco, geralmente, têm suas folhas diminuídas, ou até mesmo modificadas em espinhos, como forma de reduzir a superfície de contato e evitar, assim, a transpiração.