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Retrospectiva 2022: os melhores cortes do Café com ADMRetrospectiva 2022: os melhores cortes do Café com ADMQuer saber o que rolou por aqui ao longo do ano? Na nossa tradicional retrospectiva, separamos trechos de entrevistas memoráveis. Ver todos os episódios Para que se possa identificar as dificuldades para implantação da Governança no setor público é fundamental que se distinga as diferenças conceituais entre a Governança aplicável ao setor público e aquela incorporada pelo setor privado. Também é importante analisar as teorias de mudança organizacional para investigar qual delas explica a dinâmica de mudanças no setor público. Desse modo, como resultado da dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação da Universidade Católica de Brasília, como requisito para obtenção do grau de Mestre em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação, Geraldo Loureiro, propõe realiza estudo sobre os conceitos de Governança Corporativa, Governança de TI e Gerenciamento da Área de TI, à luz dos postulados da Teoria Institucional que bem explicam a necessidade de ações isomórficas para legitimação das práticas e procedimentos que viabilizam a implantação da Governança de TI na área pública. Veja a íntegra da dissertação em (Geraldo Loureiro, 2010). Conclui-se no estudo, que a divergência maior entre esse setor público e privado se encontra na forma como os agentes responsáveis pela governança reagem a essas pressões. No setor privado, o foco está na reversão do resultado financeiro, na busca pela remuneração do capital investido, para sobrevivência da empresa. No setor público, busca-se a salvaguarda das decisões e legitimidade das ações, a sobrevivência da organização depende do cumprimento de cerimoniais, ritos legais e mitos culturais, dado que inexistem indicadores financeiros de resultado. Corrobora essa conclusão alguns pressupostos, a seguir detalhados. A síntese de todos os conceitos de Governança Corporativa envolve direção, controle e agregação de valor, que são perfeitamente aplicáveis a todos os tipos de organização, sejam do setor privado ou público. De fato, não há diferença entre os princípios que tratam da boa Governança Corporativa em organizações públicas ou privadas. A boa governança requer definições claras de responsabilidade e entendimento amplo da relação entre os acionistas da organização e os encarregados de gerenciar seus recursos e entregar resultados BARRETT, 1997 (p. 3). Em outro estudo, mais recente, BARRETT, 2001 (p. 12) afirma que, apesar de haver similaridades, é importante reconhecer as diferenças básicas entre estruturas administrativas das entidades do setor público e do privado, bem como entre seus frameworks de responsabilização (accountability). O ambiente político, com foco em verificações, contabilidade e sistema de valores que enfatizam questões éticas e códigos de conduta, implica um framework de Governança Corporativa completamente diferente daquele orientado a negócios, típico do setor privado. Já MARQUES, 2007 (p. 12) corrobora esse entendimento ao afirmar que o setor público tem responsabilidades e “accountabilities” perante numerosos e variados stakeholders, além das mais diversas exigências sobre abertura e transparência das informações. O termo Governança Corporativa é indissoluvelmente unido com accountability (responsabilidade por prestar contas), por isso ter sido trazido do setor privado. Assim, a diferença entre as organizações depende da natureza da entidade envolvida e das exigências de prestação de contas a que são submetidas. O setor privado utiliza a Governança Corporativa para ser competitivo e entregar bons resultados regularmente, enquanto a utilização da Governança Corporativa no setor público é vantajosa por agregar um conjunto de processos que asseguram a “accountability” dentro das organizações públicas (MARQUES, 2007).
Governança de TIPara Vinten (2002 apud ALI; GREEN, 2007, p. 42), organizações do setor público há muito reconhecem a importância da efetiva Governança de TI para o seu sucesso. Contudo, poucas pesquisas têm sido realizadas para examinar quais mecanismos contribuem para estabelecer essa efetividade dentro de organizações públicas. De fato, não foram identificadas conceituações para a Governança de TI em Organizações Públicas, o que pode indicar semelhanças entre a aplicação do conceito no setor público e no setor privado. Mas valendo-se do estudo sobre Governança de TI no setor privado, presente em segmentos anteriores desta pesquisa, identificam-se as semelhanças e divergências, o que permite traçar um paralelo entre os modelos. A literatura sobre GTI destaca alguns basilares nas organizações que governam sua tecnologia: alinhamento estratégico entre a TI e os negócios, entrega de valor pela TI à organização, gerenciamento dos riscos relacionados a TI, gerenciamento do desempenho da TI, gerenciamento de recursos e controle e responsabilização pelas decisões de TI (VAN GREMBERGEN; DE HAES; GULDENTOPS, 2004, p. 7; ITGI, 2003, p. 21; WEBB; POLLARD; RIDLEY, 2006, p. 7; FLETCHER, 2006, p. 34). Com foco nesses basilares, não se identifica diferenças entre a Governança de TI aplicável em organizações do setor público e do setor privado, como se demonstra a seguir:
Reforça essa ausência de diferenças, a publicação da Norma Internacional ISO/IEC 38500, 2008, que trata da Governança Corporativa e Governança de TI, definindo ser plenamente aplicável aos setores público e privado, inclusive os conceitos (apresentados no Capítulo 2 - Referencial Teórico) e os seis princípios para a boa Governança de TI, a saber:
Porém, para ROCHELEAU; WU, 2002, a diferença fundamental é que o setor público fornece "serviços públicos", não serviços para venda. O aspecto financeiro que envolve as organizações do setor privado permite, com mais facilidade, a aquisição de tecnologias de ponta, vez que o investimento proporciona uma vantagem competitiva e subsequente ganho financeiro para organização. A falta de competitividade explica o fato de o setor público apresentar atrasos nas áreas de desenvolvimento e implantação de Tecnologias de Informação em relação ao setor privado (CAUDLE; GORR; NEWCOMER, 1991 apud SETHIBE; CAMPBELL; MCDONALD, 2007, p. 836). Utilizando-se dos estudos de BARRETT, 2001 (p. 12) sobre as diferenças entre organizações públicas e privadas, projeta-se que a Governança de TI em organizações do setor público sofre a influência do ambiente político – com foco em verificações –, e dos sistemas de valores, que enfatizam questões éticas e cumprimento de normas e dispositivos legais. Pode-se então afirmar que a Governança de TI nos setores público e privado seja semelhante em seus pilares básicos, mas muito diferente nos aspectos ambientais que envolvem as características das Pressões Institucionais externas e internas. De fato, as Pressões Institucionais representam importante fonte de demandas para as áreas de TI nas organizações públicas, e as pressões financeiras e de mercado, inerentes ao setor privado, são forças propulsoras de demandas ao mesmo nas empresas e firmas. Assim, depreende-se que a divergência maior entre esse setor público e privado se encontra na forma como os agentes responsáveis pela governança reagem a essas pressões. No setor privado, o foco está na reversão do resultado financeiro, na busca pela remuneração do capital investido, para sobrevivência da empresa. No setor público, busca-se a salvaguarda das decisões e legitimidade das ações, a sobrevivência da organização depende do cumprimento de cerimoniais, ritos legais e mitos culturais, dado que inexistem indicadores financeiros de resultado. Qual a diferença entre empreendedorismo público e privado?Os empreendedorismos público e privado guardam semelhanças e diferenças em suas formas. a maior diferença entre eles é que enquanto o privado possui grande flexibilização para implantação de ações, o público requer a normatização dessas ações, pois a lei precede as ações do governo.
Qual a diferença do setor público para o privado?A esfera pública tem por essência a busca pelo interesse coletivo, se blindando e condenando o uso do instrumento público para ganhos individuais. No campo oposto, a esfera privada se desenvolve sobre os ganhos e usufrutos privados.
Qual a diferença entre empreendedorismo privado e empreendedorismo social?Enquanto o empreendedor “comum” cria um negócio para obter lucro, atendendo uma demanda do mercado, o empreendedor social toma uma iniciativa para resolver um problema, atender uma necessidade social, normalmente percebida em sua localidade, na comunidade onde ele vive e ou trabalha.
O que é o empreendedorismo público?É quando o empreendedor abre um negócio cujo objetivo é trazer mudanças para a sociedade ou para uma comunidade, mas com perspectiva de retorno financeiro. “Esse empreendedor pensa no coletivo, tem necessidade de realização, produz e faz para a comunidade.
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