Quais impactos socioambientais podem estar relacionados ao aumento da população mundial explique?

O novo relatório das Nações Unidas sobre as principais tendências demográficas traz dados emblemáticos sobre o aumento demográfico global e as dimensões sociais, econômicas e ambientais do desenvolvimento sustentável.

Segundo o estudo, embora o aumento da população global contribua para a degradação ambiental, incluindo as mudanças climáticas, é o aumento de renda per capita que mais impulsiona o aumento da produção e do consumo e das emissões de gases de efeito estufa.

Por isso, os autores do relatório indicam que os países mais ricos têm a maior responsabilidade de agir rapidamente para atingir emissões líquidas zero de gases de efeito estufa e de implementar estratégias para dissociar a atividade econômica humana da degradação ambiental.

Quais impactos socioambientais podem estar relacionados ao aumento da população mundial explique?

Legenda: Apesar do rápido crescimento populacional, países mais pobres têm menos impacto no aumento da produção e no consumo e nas emissões de gases de efeito estufa, quando comparados a países de alta renda

Foto: © Simon Pierre Diouf/WFP

O Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (DESA, na sigla em inglês) lançou no dia 23 de fevereiro o mais recente relatório de uma série sobre as principais tendências demográficas no mundo. Intitulado “Crescimento da População Global e Desenvolvimento Sustentável”, o documento traz um dado emblemático: rendas mais altas contribuem mais para a degradação ambiental do que o crescimento populacional. 

Além disso, o estudo revela que o número de pessoas no planeta mais que triplicou desde 1950 e pode chegar a quase 11 bilhões até o final do século. O relatório examina as ligações entre o crescimento populacional e as dimensões social, econômica e ambiental do desenvolvimento sustentável.

Nações ricas devem agir - O estudo aponta que mesmo com o crescimento populacional ampliando o impacto nocivo dos processos econômicos sobre o meio ambiente, o aumento da renda per capita tem sido mais decisivo no que diz respeito a impulsionar o aumento da produção e do consumo e das emissões de gases de efeito estufa. 

“Os países mais ricos têm a maior responsabilidade de agir rapidamente para atingir emissões líquidas zero de gases de efeito estufa e de implementar estratégias para dissociar a atividade econômica humana da degradação ambiental”, indica o relatório. 

Outras descobertas importantes incluem que a maior parte do crescimento futuro da população mundial ocorrerá nos países em desenvolvimento.

Sucesso e fracasso - As populações estão aumentando rapidamente porque as pessoas estão vivendo mais, graças a melhorias na saúde pública, nutrição, higiene pessoal e medicamentos. Os autores descreveram isso como “um dos maiores sucessos do desenvolvimento social e econômico”.

No entanto, o rápido crescimento populacional também representa uma falha em garantir que todas as pessoas tenham o conhecimento, a capacidade e os meios para determinar se e quando querem ter filhos.

Da mesma forma, fornecer acesso a cuidados de saúde reprodutiva, particularmente para mulheres, pode acelerar o desenvolvimento social e econômico e ajudar a interromper os ciclos intergeracionais de pobreza.

Janela de oportunidade - Enquanto isso, países com níveis relativamente altos de fecundidade poderiam investir em educação e saúde, bem como promover o pleno emprego para todos. Um declínio resultante na fertilidade poderia criar uma “janela de oportunidade” para um crescimento econômico acelerado, descreve o estudo.

Outras descobertas revelam como os países em desenvolvimento precisarão de apoio para reduzir as emissões futuras à medida que suas economias avançam, bem como a assistência técnica e financeira necessária. Os sistemas alimentares também terão que se tornar mais sustentáveis ​​para atender às necessidades crescentes e limitar os danos ambientais.

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Foto: gazetadopovo

O termo “superpopulação” é usado quando, ao observar uma espécie, percebe-se que ela aumentou drasticamente em um curto período de tempo, a ponto de causar um desequilíbrio no ecossistema.

Observando alguns estudos de estimativa da raça humana, podemos observar esse fenômeno. Os humanos viviam em um equilíbrio populacional até os anos 1000, com menos de 500 milhões de indivíduos. A partir desse ano, o crescimento foi contínuo, porém não acelerado, chegando a uma população estimada de 1 bilhão, nos anos 1800.

Entre 1800 e 2010, ocorreu um aumento exorbitante na população mundial, consequência das melhorias científicas (tecnologia e medicina), da qualidade de vida e das revoluções industriais. Mas toda essa evolução veio com um preço que ninguém esperava, a degradação do meio ambiente. Ou seja, todo o processo de descobertas e implementação da chamada “evolução do homem” causou grandes impactos na natureza.

A partir dos anos 1800 que foi observado, de fato, alguns reveses como desaparecimento de espécies, epidemias, mudanças climáticas, poluição atmosférica, desequilíbrio de ecossistemas por caça e desmatamento, diminuição de recursos naturais, aumento de locais contaminados por resíduos produzidos por humanos, entre outros.

Uma das maiores preocupações com a superpopulação e seu impacto ambiental é a produção de alimentos. Alguns especialistas apontam a escassez de alimentos como o fator mais preocupante. Para suprir a necessidade da população, áreas imensas são destinadas à agricultura que causa o empobrecimento do solo e desequilíbrio do ecossistema com a escolha da monocultura.

Além dos problemas causados pelo uso de agrotóxicos e o desequilíbrio ambiental, outros estudiosos afirmam que é preciso distribuir melhor os alimentos, tendo em vista que países desenvolvidos tendem a consumir em excesso, além de desperdiçar muito mais alimentos.

Outra grande preocupação quando se tem uma superpopulação é a maior probabilidade de uma epidemia se espalhar rapidamente e afetar toda a população de modo geral.

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São Paulo. Foto: facool

Um enorme impacto ambiental também é causado pelo crescimento de centros urbanos. Metrópoles e megalópoles concentram muitos elementos que desequilibram o ambiente como um todo. Além disso, há o aparecimento de centros urbanos em lugares antes inabitados por seres humanos, começando um novo processo de degradação da natureza.

Por isso, é importante pensar em novas tecnologias e cidades sustentáveis, para conseguirmos viver bem sem alterar ainda mais o nosso meio ambiente.

Quais impactos socioambientais podem estar relacionados ao aumento da população mundial explique sua resposta?

Os cientistas participantes apontaram o crescimento populacional como um grande responsável indireto pelo aquecimento global, pelo esgotamento de recursos, pela poluição e pela perda de biodiversidade.

Quais os impactos que podem acontecer com o aumento populacional?

Segundo o estudo, embora o aumento da população global contribua para a degradação ambiental, incluindo as mudanças climáticas, é o aumento de renda per capita que mais impulsiona o aumento da produção e do consumo e das emissões de gases de efeito estufa.

Quais os impactos socioambientais podem estar relacionados?

Dentre os principais impactos ambientais causados pela atividade humana, principalmente pelas empresas, podemos citar a diminuição dos mananciais, extinção de espécies, inundações, erosões, poluição, mudanças climáticas, destruição da camada de ozônio, chuva ácida, agravamento do efeito estufa e destruição de habitats.

Quais são as consequências do impacto socioambiental apresentado para as populações?

As principais alterações podem ser citadas como sendo: desmatamento; movimentos de terra; impermeabilização do solo; aterramentos de rios, córregos, lagoas; modificações nos ecossistemas e os grandes problemas ambientais globais como: o efeito estufa; a destruição da camada de ozônio e outros.