Um marco histórico nos combustíveis foi registrado em 2022. O preço da gasolina teve uma queda de 3% em meio à quarta queda seguida nos valores apresentados nas bombas. O percentual representa a cobrança de R$ 5,89 por litro. Esta é a
primeira vez no ano em que o preço da gasolina fica abaixo da média de R$ 6 que permeou por longos meses. Os números fazem parte do levantamento mais recente feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre a semana de 17 a 22 de julho. A
redução no preço da gasolina é um reflexo do corte de 4,95% no preço cobrado por litro deste combustível nas refinarias para as distribuidoras. A redução consolida a afirmação feita pela Petrobrasna última terça-feira
(19). Lembrando que, na semana anterior, a média do preço da gasolina ficou em R$ 6,07. Já o valor atual de R$ 5,89 contrapõe a cobrança média de R$ 5,80 referente ao mês de julho do ano passado, também de acordo com relatório da
ANP. Na oportunidade, o presidente da Fecombustíveis, James Thorp Neto, pontuou que a Petrobras reduziu em R$ 0,20 o preço da gasolina pura, tipo A, nas refinarias. Esta categoria não é a mesma que chega ao
consumidor final nos postos de combustíveis. O combustível adequado para abastecer carros e motos consiste na gasolina tipo C. Sua fórmula é composta por 27% de etanol anidro, justificando a redução no preço inferior nas bombas de gasolina pelo país.
Preço da gasolina mais barato do Brasil
Este mesmo relatório da ANP mostra que o menor preço da gasolina de todo o Brasil se encontra na cidade de Passos, localizada na região Sudoeste do Estado de Minas Gerais (MG). Em alguns postos de combustíveis da cidade, o produto foi encontrado a R$ 5,09 na última semana.
A ANP ainda constatou que Passos tem o segundo preço médio mais em conta da gasolina comum no país (R$ 5,28), atrás apenas de Macapá, capital do Amapá (R$ 5,26). Os dados de Minas Gerais apresentaram o valor de R$ 5,76. A Agência Nacional do Petróleo consultou 555 postos do estado.
Segundo a pesquisa realizada em oito postos de combustíveis, os preços da gasolina tiveram uma variação de R$ 5,09 a R$ 5,79. Lembrando que o governo mineiro já adotou à redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 31% para 18% desde o dia 1º de julho.
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Durante o período eleitoral, a Petrobras segurou o reajuste nos preços dos combustíveis apesar do aumento do barril de petróleo no mercado internacional. Após as eleições, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou, na última segunda-feira (07), que o preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do Brasil cresceu pela quarta semana consecutiva. Embora a estatal petrolífera não tenha aumentado os seus preços.
Segundo a ANP, o preço médio do litro aumentou de R$ 4,91 para R$ 4,98 na semana de 30 de outubro a 5 de novembro, uma alta de 1,42%. Entretanto, há um valor máximo do combustível encontrado nos postos na semana passada foi de R$ 6,99.
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E não foi apenas o litro do etanol que cresceu na semana passada, que subiu de R$ 3,63 para R$ 3,70, um crescimento de 1,92% na semana. Essa é a quinta alta consecutiva no preço do combustível após cinco meses de queda. O valor mais alto encontrado pela ANP foi de R$ 6,19.
O mesmo fenômeno foi encontrado no diesel. O preço médio do litro subiu de R$ 6,56 para R$ 6,58, alta de 0,3%, cujo valor mais alto encontrado foi de R$ 7,99.
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Defasagem nos preços dos combustíveis
Desde 2016, a Petrobras pratica a política de preços de Paridade de Preço Internacional (PPI). Este movimento busca equilibrar os preços do mercado internacional com o mercado nacional para evitar prejuízos bilionários para a Petrobras.
No último cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média no preço da gasolina está em 3% e o diesel em 8%. Dessa forma, os preços da Petrobras ainda estão mais baratos em relação aos praticados no exterior.
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