Porque membrana plasmática e considerada um mosaico fluido assimétrico?

Porque membrana plasmática e considerada um mosaico fluido assimétrico?

MEMBRANA

A c�lula eucari�tica constitui um espa�o fortemente compartimentado. Desta compartimenta��o decorre implicitamente a especializa��o de certas regi�es ou estruturas para o desempenho de fun��es determinadas.

Com efeito, as numerosas reac��es bioqu�micas que ocorrem simultaneamente no espa�o celular encontram-se fisicamente confinadas em compartimentos delimitados por estruturas membranares. S�o deste modo, por um lado, evitadas interfer�ncias espont�neas entre reac��es antag�nicas, as quais seriam indutoras de desordem. Por outro, a exist�ncia de prote�nas, com fun��es enzim�ticas, inseridas na membrana, permite que certas reac��es possam ocorrer junto da superf�cie destas, de forma ordenada, sequencial.

De acordo com o conceito trif�sico, todo o funcionamento da c�lula assenta no interc�mbio entre as duas fases e, destas, com o exterior. O conhecimento da composi��o qu�mica, da arquitectura molecular, das propriedades e das fun��es das membranas celulares � por conseguinte, essencial � compreens�o dos fen�menos subjacentes � vida da c�lula. A sua arquitectura molecular sendo universal, n�o exclui contudo diferen�as sectoriais ao n�vel da composi��o qu�mica e da pr�pria espessura, relacionadas com as fun��es que exerce.

Composi��o qu�mica da membrana

As membranas constituintes das c�lulas procari�ticas como eucari�ticas, s�o l�minas finas e deform�veis, mas mecanicamente resistentes; s�o todas estruturadas de acordo com o mesmo modelo de arquitectura molecular, ainda que possam apresentar diferentes espessuras (6 –10 nm), raz�o pela qual J. David Robertson  as designou por membrana unit�ria.

A composi��o qu�mica das membranas oscila em torno dos valores m�dios de 60% de prote�nas globulares e 40% de l�pidos. Associados a estes componentes maiorit�rios, identificam-se ainda gl�cidos, quase sempre em quantidades muito menores e associados �s prote�nas e aos l�pidos, constituindo glicoprote�nas e glicol�pidos.

Entre as prote�nas constituintes da membrana, cerca de 80% s�o enzimas. Os l�pidos das membranas s�o mol�culas longas e anfip�ticas: possuem duas extremidades com propriedades de solubilidade, diferentes. Enquanto que uma das extremidades � hidrof�lica (polar) e portanto sol�vel em meio aquoso, a outra � hidr�foba (apolar), consequentemente insol�vel em meio aquoso mas com afinidade para outros l�pidos. Entre os l�pidos mais frequentes nas membranas celulares, distinguem-se os fosfol�pidos, com uma representa��o de 70 a 90%. As membranas das c�lulas animais cont�m colesterol, o que n�o acontece nas c�lulas vegetais, que possuem outros esterois. Como se ver� adiante, quanto maior for a concentra��o de esterois, menos fluida ser� a membrana. As membranas das c�lulas procari�ticas n�o cont�m esterois, salvo raras excep��es.

Arquitectura molecular

� medida que avan�a o conhecimento sobre a composi��o, a estrutura e as fun��es da membrana unit�ria, formulam-se modelos interpretativos dos dados conhecidos.

O primeiro modelo concebido, inicialmente por Gorder e Grendel, e depois desenvolvido por Danielli, Davson e outros, ficou conhecido por modelo em sandwich. Admitia que a membrana era formada por uma bicamada cont�nua de mol�culas lip�dicas, � qual se associavam prote�nas, numa e noutra face. Este modelo de organiza��o estrutural membranar deduzia-se a partir de dados f�sicos e qu�micos indirectos, nomeadamente na composi��o qu�mica da membrana e nas propriedades anfip�ticas dos fosfol�pidos. Com o desenvolvimento do microsc�pio electr�nico de transmiss�o tornou-se poss�vel visualizar directamente a estrutura da membrana, permitindo dar um importante passo em frente. A microscopia electr�nica revelou uma estrutura tri-lamelar, consistindo em duas camadas electronodensas separadas por uma electronotransl�cida.

O arranjo dos l�pidos em bicamada resulta directamente da sua natureza anfip�tica, acima definida. Como consequ�ncia disso, nas bicamadas lip�dicas, as “cabe�as” hidrof�licas das mol�culas de l�pidos ficam voltadas para fora, interactuando com os meios aquosos, enquanto que as “caudas” hidr�fobas se dirigem umas para as outras, no interior da bicamada.

A dificuldade de coadunar o modelo com as propriedades de permeabilidade conhecidas, levou Danielli a admitir a exist�ncia de poros.

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Modelo em sandwich (Davson e Danielli). A: corte transversal da membrana observado em microscopia

electr�nica. B: esquema

Se a observa��o de cortes ultrafinos, em microscopia electr�nica, permitiu formar um conceito geral da estrutura da membrana, a aut�ntica revolu��o da nossa compreens�o da arquitectura membranar n�o surgiu sen�o com o advento de outra t�cnica de microscopia electr�nica, a criofractura. Esta t�cnica permite observar, n�o o perfil, mas a superf�cie e, nomeadamente, a superf�cie interna, uma vez separados os dois folhetos lip�dicos da membrana.

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Modelo em “mosaico fluido” (Singer e Nicholson). A: imagem da superf�cie interna da

membrana, obtida por criofractura e observada em microscopia electr�nica, mostrando as prote�nas (P) . B: esquema.

De posse dos resultados disponibilizados pela nova t�cnica de microscopia electr�nica, Singer, Nicholson e outros conceberam um novo modelo de arquitectura molecular, que ficou conhecido por modelo em mosaico fluido. Este recupera do anterior, a disposi��o dos fosfol�pidos em dupla camada. Contudo, as prote�nas, n�o s� se disp�em de um e de outro lado, como tamb�m penetram na camada lip�dica, podendo ocupar toda a espessura da membrana.

As prote�nas, por seu turno, podem encontrar-se associadas � membrana essencialmente de duas formas distintas: ou se encontram “mergulhadas” na bicamada lip�dica e designam-se por prote�nas intr�nsecas, ou encontram-se aderentes a uma das faces da membrana, designam-se ent�o por prote�nas extr�nsecas .

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Em certos casos, as arboresc�ncias gluc�dicas dos glicol�pidos e das glicoprote�nas, em superf�cie da membrana plasm�tica, s�o muito abundantes e constituem um revestimento externo da c�lula, designado por glicoc�lice ou cell

Propriedades da membrana         

As membranas gozam de um conjunto de propriedades f�sicas que determinam a sua participa��o n�o s� na estrutura��o f�sica da c�lula, como no pr�prio funcionamento. Destacam-se as seguintes propriedades:

a) Assimetria

As duas faces da membrana n�o possuem a mesma composi��o lip�dica, gluc�dica e proteica. Em geral, os gl�cidos encontram-se presentes na face externa. Tamb�m as cargas el�ctricas se distribuem diferentemente, sendo a face citoplasm�tica, a que tem maior carga negativa, em geral.

b) Fluidez

A membrana � uma estrutura fluida, o que significa que os seus componentes n�o ocupam posi��es definidas e s�o suscept�veis de desloca��es bidimensionais, de rota��o ou de transla��o. Esta propriedade deve-se ao facto de, em geral, n�o se estabelecerem liga��es fortes (covalentes) entre as diversas mol�culas, mas, predominantemente, liga��es l�beis (liga��es de Van der Walls e pontes de hidrog�nio). Para al�m dos movimentos referidos, tamb�m os fosfol�pidos podem trocar de camada (flip-flop).

c) Permeabilidade diferenciada

A bicamada lip�dica da membrana � imperme�vel aos i�es, diferentemente perme�vel �s mol�culas consoante o respectivo peso molecular e lipossolubilidade, e francamente perme�vel � �gua e aos gases (azoto, oxig�nio, di�xido de carbono). Aplica-se-lhe, ainda que de forma pouco rigorosa, o conceito de membrana semi-perme�vel.

d) Continuidade

Uma caracter�stica das membranas celulares reside no facto de elas nunca apresentarem bordos livres ou descontinuidades;  em todas as forma��es, desde a membrana plasm�tica, que limita a c�lula, � mais pequena ves�cula, n�o existem descontinuidades, e os espa�os por ela delimitados, s�o sempre fechados.

A exist�ncia de poros nucleares explica-se pelo facto de o n�cleo n�o ser delimitado por uma s� membrana, mas por um inv�lucro duplo, constitu�do por duas membranas paralelas. Estas est�o ali�s em perfeita continuidade com as membranas do ret�culo endoplasm�tico, de tal forma que � l�cito encarar o inv�lucro nuclear como uma parte especializada do pr�prio ret�culo endoplasm�tico.

e) Resist�ncia � trac��o

Apesar de os diversos componentes, nomeadamente os fosfol�pidos constituintes da bicamada, estarem unidos por liga��es fracas, o certo � que a integra��o dessas for�as, em n�mero extremamente elevado, confere � membrana uma determinada resist�ncia � trac��o, respons�vel pela manuten��o da individualidade da c�lula. A indu��o da hem�lise dos gl�bulos vermelhos, atrav�s da sujei��o destes a um meio hipot�nico, p�e em destaque o limiar da resist�ncia da membrana.

Fun��es da membrana

� luz do conceito trif�sico da c�lula eucari�tica, cabe �s membranas n�o s� assegurar os contactos com o meio exterior, como desempenhar o papel de medianeiro (fase interm�dia) entre as outras duas fases, a interna e a externa. Da� decorrem as principais fun��es da membrana:

a) Individualiza��o da c�lula

O somat�rio das for�as de Van der Walls que unem os fosfol�pidos lado a lado, nas duas camadas, confere � membrana uma determinada resist�ncia � trac��o (ver propriedades da membrana), suficiente para assegurar a integridade f�sica da c�lula, em condi��es normais e, consequentemente, a sua individualidade. Sabe-se contudo, que a membrana plasm�tica � complementada, nesta fun��o, internamente, pelo citosqueleto, e externamente, por matrizes extracelulares (caso de algumas c�lulas animais) e pela parede celular (caso das c�lulas vegetais).

b) Transportes moleculares e i�nicos

O relacionamento da c�lula com o meio exterior, bem como das duas fases, interna e externa, entre si, implica a permuta de subst�ncias: i�es, mol�culas pequenas, macromol�culas e mesmo part�culas. Todas essas permutas se realizam atrav�s da membrana, com recurso a diversos mecanismos de transporte membranar, que garantem a selectividade do processo e o fluxo consent�neo com as necessidades da c�lula.

c) Recep��o de informa��o

A adequa��o do funcionamento da c�lula �s condi��es envolventes, sejam elas o meio exterior, sejam as que resultam de um contexto de organiza��o pluricelular, implica a capacidade de recep��o e de processamento de informa��o. Mais uma vez, compete � membrana, e em particular � membrana plasm�tica, assegurar a recep��o da informa��o pertinente. Esta fun��o � exercida, nomeadamente, em rela��o a informa��o consubstanciada em hormonas e feromonas, atrav�s de receptores proteicos incorporados na membrana.

d) Transmiss�o de informa��o

Algumas c�lulas, animais e vegetais, estabelecem, entre si, mecanismos de transmiss�o de informa��o, instalados ao n�vel da membrana. No caso concreto das c�lulas nervosas, a transmiss�o de informa��o constitui a fun��o primordial para a qual se orienta todo o processo de especializa��o. A membrana assume, neste processo, fun��es determinantes, quer constituindo estruturas isoladoras (mielina), quer assegurando a propaga��o de um sinal el�ctrico (potencial de ac��o).

e) Reconhecimento celular

Esta fun��o � particularmente importante no caso das c�lulas que se organizam em sociedades pluricelulares (organismos), nas quais se estabelece, com base num patrim�nio gen�tico comum, uma diferencia��o de fun��es. A garantia de que as c�lulas constituintes do organismo pertencem � mesma “fam�lia” implica, n�o s� a exist�ncia de sinais exteriores identit�rios, como a capacidade de os reconhecer. Correlativamente, implica que certas c�lulas, dentro do quadro de partilha de fun��es, disponham de mecanismos espec�ficos de elimina��o os eventuais “intrusos”. O reconhecimento celular � pois uma fun��o multifacetada, na qual a membrana interv�m a diversos t�tulos.

f) Orienta��o vectorial de reac��es

Muitos dos processos qu�micos dos sistemas biol�gicos implicam longas sequ�ncias de reac��es coordenadas. Por exemplo, a subst�ncia A � convertida em B, a B � convertida em C, e assim sucessivamente at� ao produto final, sendo que cada uma das reac��es � catalisada por um enzima (E1, E2, E3, etc.).

A efici�ncia do processo depende da disponibilidade dos reagentes para intervirem no momento certo, o que poder� n�o acontecer se se encontrarem dispersos no citoplasma. Pelo contr�rio, se os diversos enzimas envolvidos no processo se dispuserem sequencialmente � superf�cie da membrana, o produto de uma reac��o passa a estar fisicamente dispon�vel para intervir na reac��o seguinte. A sequ�ncia de reac��es processar-se-� com maior efici�ncia.

Diversos s�o os exemplos de reac��es vectoriais orientadas pela disposi��o dos enzimas � superf�cie da membrana (ver fosforila��o oxidativa)

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(a)   Enzimas, reagentes e produtos dispersos no citoplasma

(b)    Reac��es orientadas pela disposi��o dos enzimas � superf�cie da membra

Especializa��es da membrana  

        

Em regra, as c�lulas, quer se constituam como organismos unicelulares, quer se encontrem associadas formando organismos pluricelulares, apresentam especializa��es diversas, direccionadas a determinadas fun��es. Algumas dessas fun��es s�o estreitamente dependentes da membrana plasm�tica, como sejam a absor��o de nutrientes ou a coes�o intercelular quando se trata de forma��o de tecidos de revestimento (epit�lios).

a) Aumento da superf�cie de tr�nsito molecular

A especializa��o na fun��o de absor��o de nutrientes ou, de uma forma geral, de transfer�ncia molecular, traduz-se, em geral, numa hipertrofia da membrana, que pode concretizar-se pela diferencia��o de estruturas digitiformes, denominadas microvilosidades.

Porque membrana plasmática e considerada um mosaico fluido assimétrico?
Porque membrana plasmática e considerada um mosaico fluido assimétrico?

a) pregas membranares (P.M) recobertas por membrana basal (glicoc�lice) (LB); b) microvilosidades (MV) 

As c�lulas epiteliais do intestino humano, por exemplo, possuem, na superf�cie apical, milhares de microvilosidades, que aumentam a �rea de absor��o em cerca de 20 vezes. Noutros casos, o aumento da superf�cie de tr�nsito molecular resulta da forma��o de pregas membranares.

b) Coes�o intercelular

Entre c�lulas adjacentes, constituintes de um tecido, subsiste um espa�o intercelular de 10-15 nm. Contudo, em certos locais, formam-se zonas de ader�ncia acrescida, designadas por jun��es. Distinguem-se, grosso modo, tr�s classes de jun��es, consoante a fun��o priorit�ria que exercem: impermeabiliza��o, ader�ncia, e comunica��o.

Impermeabiliza��o

Esta fun��o � executada por jun��es apertadas ou zonulae ocludens. Destinam-se a tornar um tecido epitelial totalmente estanque. Consistem em bandas que rodeiam completamente as c�lulas e contactam com estruturas id�nticas das c�lulas adjacentes. Ao seu n�vel, as membranas encostam-se, eliminando o espa�o intermembranar.

Ader�ncia

O refor�o da ader�ncia entre c�lulas adjacentes � realizado atrav�s das jun��es designadas por ou zonulae adherens (quando constituem bandas  circundantes das c�lulas) ou fascia adherens, quando se limitam a pequenas zonas circulares. A este n�vel, o espa�o intermembranar aumenta (15-20 nm) e � preenchido por um cimento glicoproteico. A membrana plasm�tica � mais espessa e dela partem tonofilamentos que penetram no citoplasma, oferecendo uma perspectiva de enraizamento. Incluem-se, nesta categoria, os desmossomas. Nestes �ltimos, o espa�o intermembranar ainda � mais amplo, atingindo 30 nm, e as membranas das c�lulas vizinhas s�o acompanhadas, na face interna, por uma placa densa onde se prendem numerosos filamentos citoplasm�ticos.

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Comunica��o

Nas c�lulas animais encontram-se jun��es em que o espa�o intercelular se reduz a cerca de 3 nm e �, aparentemente, atravessado por septos. Estas jun��es s�o designadas por jun��es hiato ou gap junctions. O estudo ultra-estrutural destas jun��es revelou que os referidos septos s�o, na realidade, estruturas proteicas intr�nsecas, formadas por seis prote�nas id�nticas, e designadas por conex�es.

Porque membrana plasmática e considerada um mosaico fluido assimétrico?

Os conex�es de duas c�lulas adjacentes formam um canal cont�nuo que permite o tr�nsito de pequenas mol�culas e de i�es. Modifica��es estruturais das prote�nas constituintes dos conex�es, induzidas por altera��es dos ambientes citoplasm�ticos, como por exemplo o teor de Ca++, determinam que os canais estejam abertos ou fechados. As jun��es hiato s�o, pois, estruturas din�micas, e a sua participa��o em processos que implicam coordena��o intercelular,  como o peristaltismo intestinal, a contrac��o card�aca, a embriog�nese e a inibi��o de prolifera��o celular, por contacto entre as c�lulas, � conhecida.

Nos tecidos vegetais, a comunica��o entre c�lulas adjacentes efectua-se atrav�s de plasmodesmos. Consistem em interrup��es da parede celular preenchidas pelo citossol e atravessadas por um canal, o desmot�bulo,  que garante a comunica��o entre os ret�culos das duas c�lulas.

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Plasmodesmos

Geralmente, os plasmodesmos formam-se durante a divis�o celular. Apesar das suas dimens�es relativamente grandes (20-40 nm), os plasmodesmos apresentam uma certa selectividade. Contudo, � atrav�s deles que certos v�rus se propagam e infectam novas c�lulas.

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RETORNO

Porque membrana plasmática é considerada um mosaico fluido assimétrico?

Ele possui essa denominação porque a membrana plasmática assemelha-se a um mosaico formado por proteínas inseridas em um fluido de lipídios. No modelo do mosaico fluido, a membrana plasmática é basicamente constituída por uma bicamada lipídica na qual estão inseridas as proteínas.

Por que se diz que a membrana plasmática e assimétrica?

Assimetria. As membranas são formadas por duas camadas fluidas compostas por fosfolipídios e proteínas, que são diferentes na composição química do lado interno e externo. Essa diferença é chamada de Assimetria.

Porque as membranas biológicas são assimétricas?

As proteínas de membrana estão assimetricamente distribuídas Da mesma forma que os fosfolipídeos, essas proteínas possuem tanto regiões hidrofílicas quanto regiões hidrofóbicas, justificando a forma como interagem com a bicamada.

O que é Mosaico Fluido da membrana plasmática?

O modelo de mosaico fluido descreve a membrana celular como uma tapeçaria de vários tipos de moléculas (fosfolipídios, colesterol e proteínas) que estão em constante movimento. Este movimento ajuda a membrana celular a manter seu papel como uma barreira entre o dentro e fora dos ambientes da célula.