Introdu��o As atividades aqu�ticas Segundo Nakamura e Silveira (1998) inicia-se nos prim�rdios dos tempos, pois o homem primitivo corria para ca�ar e tamb�m para n�o ser ca�ado. Devido a este estilo de vida, com certeza o homem caiu v�rias vezes intencionalmente ou n�o nas �guas, se desenvolvendo em ambiente aqu�tico. De acordo com Sacchelli; Accacio; Radi (2007) e Skinner; Thomson (1985) a �gua vem sendo utilizada para atividades que promovam bem-estar h� milhares de anos. Finnerty & Corbitt(1960); Campion (1990) relatam que a �gua era usada como propriedades curativas pelos povos eg�pcios e mu�ulmanos. O interesse em rela��o as atividades f�sicas e aqu�ticas vem crescendo a cada dia. De acordo com Tahara, Santiago e Tahara (2006) as atividades aqu�ticas v�m evoluindo de maneira satisfat�ria de acordo com as exig�ncias da sociedade e do pr�prio ser humano, sendo uma das modalidades esportivas mais praticadas em academias, clubes, haja vista a quantidade de pessoas que adoram se exercitar em meio l�quido. A atividade aqu�tica � bastante ampla, podendo ser praticada para muitos fins, sendo assim, podemos citar: o coondicionamento f�sico em geral (for�a, flexibilidade, resist�ncia cardiorrespirat�ria, resist�ncia anaer�bica, equil�brio e flexibilidade), as hidroterapias (Halliwick, Bad Ragaz, Watsu, Ai-Chi), recrea��o (hot�is e spas) e etc. Essas atividades podem ser oferecidas para todas as idades, desde lactantes at� idosos. Podendo ser divididas em atividades como nata��o, hidrogin�stica, p�lo aqu�tico, t�cnicas de relaxamento, hidroterapia, recrea��o entre outros. S�o evidentes as principais diferen�as da �gua em rela��o ao ar quanto ao movimento do ser humano: na �gua temos a sensa��o de estarmos mais leves, mais ao mesmo tempo sentimos uma resist�ncia maior para executarmos um movimento qualquer dentro da �gua e sua temperatura � cr�tica na sensa��o de frio e calor que sentimos quando em uma piscina, por exemplo (Duarte 2004). Princ�pios f�sicos da �gua Os princ�pios f�sicos da �gua, os efeitos fisiol�gicos de um corpo em imers�o, bem como as respostas fisiol�gicas ao exerc�cio no meio aqu�tico s�o recursos importantes na abordagem de alunos e atletas (Gabilan et. al. 2006). Isso faz com que as respostas fisiol�gicas dos seres humanos sejam diferentes durante a execu��o dos exerc�cios em meio l�quido. Como meio para exercitar-se, a �gua pode ser muito ben�fica para aqueles que compreendem seus princ�pios e propriedades (Bates e Hanson 1988). Por isso � de fundamental import�ncia que acad�micos, professores, e terapeutas saibam e identifiquem essas diferen�as entre ar e �gua para o planejamento e execu��o das atividades. Segundo Caromano e Nowotny (2002) para entender os efeitos da imers�o � preciso compreender alguns princ�pios da hidrost�tica (considerando-se a imers�o em repouso), da hidrodin�mica (considerando a �gua ou o corpo em movimento) e da termodin�mica (troca de calor entre o corpo e o meio). Entre esses princ�pios destacam-se a densidade, princ�pio de Arquimedes ou flutua��o, a press�o hidrost�tica, a viscosidade, calor espec�fico da �gua, a refra��o, esteira redemoinhos e arrasto. (Harrison R e Bulstrode S. 1987; Becker et. al. 2000).
Respostas fisiol�gicas a irmers�o e atividade aqu�tica Entre as atividades aqu�ticas que promovem a sa�de e bem estar encontramos diversas modalidades, para o maior controle das pr�ticas aqu�ticas � de fundamental import�ncia saber como o corpo do ser humano responde em meio liqu�do. Os dois principais motivos que diferenciam as respostas fisiol�gicas do meio a�rio e aqu�tico s�o os efeitos hidrost�ticos no sistema cardiovascular e a intensifica��o da perda de calor na �gua (cerca de 25x maior do que o ar) (Kruel et al., 2006; Alberton et al. 2006). Segundo Wilmore e Costil (2002) em uma mesma intensidade do exerc�cio com o mesmo consumo de oxig�nio (VO2) a frequ�ncia c�rdiaca tende a apresentar uma bradicard�aca em m�dia de 8 a 13 batimentos por minuto. Isso ocorre por causa da press�o hidrost�tica. A press�o hidrost�tica faz com que haja um aumento no retorno venoso do sangue ao cora��o, resultando assim em um maior volume de eje��o, consequentemente a FC diminui (Bates, A.; Hanson, N., 1998), (Skinner; Thomson, 1985). O corpo humano quando imerso ao meio liqu�do apresenta uma intensifica��o da perda de calor, cerva de 25 vezes maior que no ar (Bates e Hanson 1998). Isso faz com que o ser humano quando imerso procure o equil�brio em sua temperatura corporal. Em 1966 foi definido a temoneutra, temperatura da �gua onde n�o ocorre altera��o na FC (Craig e Dvorak, 1966). Est� bem definida na literatura cientifica que a �gua abaixo da temperatura termoneutra apresenta bradicard�aca na FC, temperaturas acima provocam taquicard�aca. Sendo que quando maior a diferen�a da termoneutra maior ser� a varia��o da FC para mais ou para menos (Alberton et al. 2006). Os indicadores fisiol�gicos mais utilizados em academias e clubes s�o as Tabelas de Persep��o Subjetiva do Esfor�o (PSE) e intensidades da (FC). De acordo com Ueda T. e Kurokawa T. (1995) a tabela de PSE pode ser utilizada na nata��o, pois em seu estudo experimental com nadadores, foi constatado que a FC, VO2m�x e n�veis de lactato est�o altamente correlacionados. Indicando assim a escala de Borg como sendo um bom indicador de intensidade para a pr�tica de nata��o. Aquatic Exercise Association (AEA)em 2001 recomenda o uso da escala de Borg na estimativa da intensidade dos exerc�cios na hidrogin�stica. As escalas subjetivas de esfor�o parece ser bem indicado para as atividades aqu�ticas (Graef e Kruel, 2006). Uma proposta para se usar a FC em exerc�cio aqu�tico seria a utiliza��o da seguinte equa��o: FCmax na �gua = FCm�x em terra � ΔFC, em que ΔFC = bradicardia decorrente da imers�o (na profundidade, temperatura e posi��o corporal utilizadas no exerc�cio) (Graef e Kruel, 2006). Conclus�o As respostas fisiol�gicas em meio l�quido diferem principalmente por dois fatores, a press�o hidrost�tica e a intensifica��o da perda do calor na �gua. Profissionais que trabalham com atividades aqu�ticas devem observar estas diferen�as fisiol�gicas tanto em atividades que visam a recrea��o como para o treinamento, pois estas vari�veis influenciam no desempenho das atividades e bem estar dos alunos e clientes. Sendo assim, exerc�cios realizados em meio l�quido devem ser programados e executados levando em considera��o a profundidade da imers�o, temperatra da �gua, posi��o adotata para obter um resultados satisfat�rios. Refer�ncias
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