Os movimentos respiratórios possuem como função principal garantir a renovação do ar no interior dos pulmões. Show
Para o ar entrar em nossos pulmões é necessária a movimentação simultânea de músculos A respiração pulmonar é um processo que consiste basicamente na obtenção de oxigênio e liberação de gás carbônico. Apesar de parecer simples, diversos músculos e estruturas participam ativamente para que o oxigênio consiga chegar até os nossos pulmões e para que o gás carbônico saia de nosso corpo. Dois movimentos estão envolvidos com a renovação do ar nos pulmões: o movimento de inspiração e o de expiração. Para que esses movimentos ocorram é fundamental a participação dos músculos intercostais, que interligam as costelas, e do diafragma. Quando ocorre a contração do diafragma, este se abaixa e ocorre o alongamento da caixa torácica. A contração simultânea dos músculos intercostais faz com que as costelas se elevem e, consequentemente, ocorra uma expansão da caixa torácica. Com o aumento do volume do tórax, observa-se que ocorre uma diminuição da pressão dos pulmões, fazendo com que o ar entre nesse local. A entrada de ar nos pulmões recebe o nome de inspiração. Após esse movimento observa-se um relaxamento dos músculos intercostais e do diafragma. Ocorre então a retração do pulmão e a caixa torácica volta ao seu tamanho normal de repouso. A pressão intrapulmonar aumenta e o ar então é jogado para fora, em um processo conhecido como expiração. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Cada movimento respiratório é composto por uma inspiração e uma expiração. Em condições normais o ser humano possui um ritmo respiratório em torno de 14 movimentos por minuto. Observe o movimento do diafragma durante a inspiração e a expiração. A regulação do ritmo respiratório ocorre independente de nossa vontade, ou seja, não precisamos nos lembrar de realizar os movimentos respiratórios. No bulbo cerebral está localizado o centro respiratório, que é responsável por controlar essa função vital do nosso corpo. Ao perceber que o nível de oxigênio está baixo, ocorre o envio de estímulos para os músculos intercostais e para o diafragma, para que o movimento respiratório aconteça. Curiosidade: Algumas drogas podem ocasionar a depressão do centro respiratório, causando a morte por insuficiência respiratória.
Por Vanessa Sardinha dos Santos Roteiro da Semana 3 do curso de Fisiologia e Saúde Humana. Regulação da respiraçãoControle dos movimentos respiratóriosO controle dos movimentos respiratórios é realizado pelo centro respiratório, composto por diversos grupos de neurônios localizados bilateralmente entre a ponte e o bulbo. O centro respiratório pode ser dividido em três grandes grupos: (1) Respiratório dorsal – responsáveis pela inspiração; (2) Respiratório ventral – responsáveis pelas inspirações e expirações; (3) Pneumotáxico – frequência e padrão de ventilação. O excesso de acidez ou de dióxido de carbono no sangue ativa diretamente o centro respiratório. Ocorre um aumento da ventilação com o objetivo de eliminar o dióxido de carbono. A pessoa fica ofegante e respira com dificuldade – é só lembrar o que acontece após um forte exercício. Os níveis de oxigênio são detectados por quimiorreceptores periféricos localizados nos corpúsculos carotídeos e aórticos. Conforme a pressão parcial de oxigênio diminui, os quimiorreceptores periféricos intensificam os estímulos nervosos para o centro respiratório, que responde prontamente aumentando a ventilação e os níveis de oxigênio. O diafragma, músculo que separa a caixa torácica do abdômen, é comandado pelo nervo frênico e pode ser controlado voluntariamente. Em condições normais, os centros respiratórios enviam um impulso a cada 5 segundos para que o diafragma contraia e ocorra a inspiração. Respire e sinta a movimentação da caixa torácica! Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O centro respiratório é um sistema complexo que controla a respiração em função das necessidades metabólicas e otimiza os gastos energéticos dos músculos respiratórios. Este sistema é capaz de manter os gases do sangue arterial dentro de limites estreitos, mesmo em circunstâncias fisiológicas extremas, como o esforço físico muito intenso ou a estadia em grandes altitudes, e num grande número de situações patológicas. Regulação do centro respiratório[editar | editar código-fonte]Pode ser nervosa, química ou mecânica que irão dar respostas aos 3 elementos básicos:
A respiração é controlada pelo Sistema Nervoso Central; a respiração voluntária é regulada pelo córtex, e a respiração automática pelos centros respiratórios do hipotálamo e da ponte. Os músculos respiratórios são inervados pelo nervo frênico e pelos nervos intercostais. Esta regulação ajusta a ventilação de maneira a manter pressões sanguíneas de oxigênio e de dióxido de carbono apropriadas. Existem vários receptores que enviam informação para os centros respiratórios, tais como quimiorreceptores, mecanorreceptores e outros. A respiração é regulada por dois sistemas neuronais distintos, mas inter-relacionados: o comportamental ou voluntário e o metabólico ou automático. O sistema voluntário(tálamo e córtex cerebral) coordena a respiração relativamente a várias atividades motoras complexas, que utilizam ospulmões e a parede torácica (ex. deglutição). As suas fibras eferentes deslocam-se nos feixes extrapiramidais e fazem sinapse com os neurônios motores dos músculos da respiração. A hiperventilação voluntária é possível até um determinado estado de alcalose. Quando a PaCO2 diminui acentuadamente, os músculos da mão e do pé começam a entrar em contração tetânica(espasmo carpo pedal).Este espasmo muscular pode generalizar-se e paralisar os músculos da respiração. A hipoventilação voluntária é mais difícil. O tempo possível de sustentação da ventilação depende de vários fatores, tais como, a PaCO2 e a PaO2. Uma hiperventilação prévia prolonga o período de apneia voluntária, especialmente se for inspirado ar com uma pressão parcial de oxigênio elevada. Contudo, existem outros fatores e mecanismos envolvidos nesta regulação que, ainda, não estão completamente esclarecidos. O sistema automático regula a ventilação mantendo a homeostasia do meio interno. Os centros respiratórios automáticos localizam-se na ponte e no bulbo raquidiano, e são responsáveis pela origem e duração dos ciclos respiratórios. As suas fibras eferentes para os neurônios motores deslocam-se pela via piramidal. Centros respiratórios[editar | editar código-fonte]O centro respiratório do tronco cerebral é formado por vários grupos de neurônios localizados, bilateralmente, no bulbo raquidiano e na ponte. É formado por 3 centros: Centro pneumotáxico – Encontra-se no núcleo para-braquial medial e atua modulando a interrupção da inspiração. Essa interrupção se dá mediante aos variados estímulos químicos ou mecânicos. Pode também transmitir sinais hipotalâmicos para os centros bulbares, o que explicaria as respostas ventilatórias às emoções e às variações de temperatura. [1] Grupo respiratório ventral (GRV) – Possui neurônios inspiratórios que enviam eferentes para os músculos intercostais e escalenos, e neurônios expiratórios, comandando os músculos abdominais. Localiza-se no nível dos núcleos retro e para-ambíguo. Recebe informações do GRD.[2] Grupo respiratório dorsal[editar | editar código-fonte]Grupo respiratório dorsal (GRD) – Encontrado no núcleo do feixe solitário, e recebe os aferentes dos pares dos nervos cranianos IX e X (glossofaríngeo e vago). Enviam eferentes para os motoneurônios frênicos, no diafragma, e para o grupo respiratório ventral (dois tipos de neurônios respiratórios). Estende-se por todo bulbo, seus neurônios, na sua maioria, situam-se no interior do núcleo do trato solitário.[1]
Como acontece o controle da respiração voluntária e involuntária?A respiração é controlada pelo Sistema Nervoso Central; a respiração voluntária é regulada pelo córtex, e a respiração automática pelos centros respiratórios do hipotálamo e da ponte. Os músculos respiratórios são inervados pelo nervo frênico e pelos nervos intercostais.
Como ocorre o controle involuntário da respiração?A respiração é controlada pelo sistema nervoso autônomo ou neurovegetativo, através um centro nervoso localizado na região do bulbo (tronco cerebral). Desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos intercostais).
Por que a respiração é um ato involuntário?Isso porque faz parte do nosso sistema nervoso autônomo, o que significa que não precisamos pensar sobre isso para que aconteça, como a digestão ou a circulação. O processo metabólico da respiração, que fornece oxigênio a todos os tecidos do corpo e remove o dióxido de carbono, é involuntário.
Quem faz o controle da respiração?O diafragma, músculo que separa a caixa torácica do abdômen, é comandado pelo nervo frênico e pode ser controlado voluntariamente. Em condições normais, os centros respiratórios enviam um impulso a cada 5 segundos para que o diafragma contraia e ocorra a inspiração.
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