Semiótica é a ciência que estuda os signos ou a significação. Ela é dividida em: Show
Sua origem está relacionada ao filósofo Charles Sanders Peirce; considerado, por alguns estudiosos, o pai da semiótica geral. Leia também: Quais são os elementos da comunicação? Tópicos deste artigo
Resumo sobre semiótica
O que é semiótica?A semiótica é a ciência que estuda os signos, portanto, seu campo de estudo é amplo, pois abarca todas as linguagens (verbais e não verbais), já que cada linguagem é formada de signos que permitem a comunicação entre os indivíduos. Isso porque os signos estão associados a algum tipo de representação. Queremos dizer, com isso, que os signos são sinais indicadores de algo, dentro de um determinado contexto sociocultural. Os signos podem ser vistos em toda parte e estão relacionados a elementos naturais e culturais. Portanto, são signos, por exemplo: uma cor, um gesto, uma palavra, um ruído, um cheiro, uma carta, um acontecimento, uma música, um olhar etc. De acordo com o contexto em que estão inseridos, sempre associamos a eles alguma significação. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Divisões da semiótica
Veja também: Diferenças entre linguagem literária e linguagem não literária Origem da semióticaA semiótica surgiu nos estudos linguísticos e teve seu auge na década de 1960, com as pesquisas do lituano Algirdas Julius Greimas (1917-1992). Contudo, a palavra “semiótica” foi usada, pela primeira vez, pelo filósofo e linguista americano Charles Sanders Peirce (1839-1914). Para que serve a semiótica?A semiótica serve para entender os signos e, com base nisso, aprimorar a comunicação. Assim, também é útil na análise do comportamento humano e da organização da sociedade, já que as linguagens são instrumentos de expressão de pensamentos e emoções. Ela também é usada no entendimento e aprimoramento das mídias sociais, e pode estar associada às seguintes áreas, entre outras:
Semiótica ou semiologia“Semiótica” e “semiologia” são palavras sinônimas atualmente. O termo “semiologia” foi usado pelo linguista suíço Ferdinand de Saussure(1857-1913), que o entendia como uma ciência da comunicação; mais tarde, passou a ser entendido também como ciência da significação. No entanto, estudiosos, em outros países, utilizavam o termo “semiótica”. Então, alguns pesquisadores, como Roman Jakobson (1896-1982) e Greimas, em 1969, optaram por utilizar apenas a palavra “semiótica” e não mais “semiologia”. Semiologia e semânticaA semiologia ou semiótica, originalmente, está relacionada ao reconhecimento do signo, à forma, de modo que entende o significado como algo conceitual, intralinguístico ou intratextual. Já a semântica está relacionada ao discurso, que depende do que é extralinguístico ou extratextual, já que o sentido se constrói em uma situação comunicativa, em um contexto específico. Para saber mais sobre essa área da gramática, leia o texto: Semântica. Importância da semióticaJá que podemos encontrar signos em toda parte, a semiótica está associada a várias áreas do conhecimento. Assim, ela é uma ciência de grande importância para entender fenômenos comunicativos de caráter natural ou cultural. Por meio dela, é possível compreender os mecanismos de comunicação humana e animal, associados a pensamentos, emoções ou instintos. Linguística e semióticaNa linguística, Saussure traz a ideia de que um signo é formado por:
Por exemplo, a palavra “céu” é um significante, já aquilo a que ela se refere é o significado. Assim, o signo linguístico é estudado por uma perspectiva sintática, semântica e pragmática. Semiótica e comunicaçãoDiversos signos são usados na comunicação.O estudo da comunicação engloba não só os meios de comunicação, mas a comunicação em si, isto é, a produção e a difusão de informação em determinado contexto. A existência da comunicação depende da linguagem, que, por sua vez, é formada de signos. Portanto, uma vez que a semiótica é a ciência dos signos ou da significação, comunicação e semiótica estão intrinsecamente relacionadas. Por Warley Souza O que é Interpretante e seus 3 níveis?Portanto, o Interpretante é o que um signo pode gerra na mente de alguém. Como fez quando atribuiu ao signo dois objetos (dinâmico e imediato) Peirce também atribuiu ao signo três interpretantes possíveis, são eles: interpretante imediato, interpretante dinâmico e interpretante final.
Quais os três signos segundo Peirce Cite exemplos?Pierce e seu seguidor Charles Morris identificaram três tipos básicos de signos: ícone, índice e símbolo. É um signo visual (uma imagem) que representa um objeto ou coisa por semelhança já que possui as mesma características que o objeto.
Quais são as três propriedades para o signo definidas por Peirce?Os estudos de Charles Sanders Peirce apontam três propriedades necessárias para que algo se torne um signo e o fundamente. Elas são respectivamente: a qualidade; a existência; o caráter de lei.
São elementos da tríade semiótica Peirceana?As tríades de Peirce (ícone, índice e símbolo; o representante, o objeto denotado, o interpretante) contrapõe às dicotomias da teoria dos signos de Saussure, mas o foco comum no signo sedimentou a semiologia como a ciência dos significados, influenciando a teoria da comunicação, o estruturalismo e a linguística.
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