Você sabia? Ter sede frequentemente pode ser sinal de doença [05/04/2012]Você sabia? Ter sede frequentemente pode ser sinal de doença Show Caso a sede frequente comece a ficar exagerada, é sempre bom procurar um médico Por Tina Szabados Ansiedade, consumo exagerado de sal ou alimentos condimentados, uso de medicamentos e até o calor. São vários os motivos que podem levar as pessoas a sentirem sede. Mas é preciso estar atento! Uma vontade exagerada de beber líquidos pode ser sinal de doença. Quer um exemplo? A diabetes. Um dos sintomas da doença é o aumento no volume de urina - o que faz com que a pessoa sinta mais sede. O clínico geral do Grupo Hospitalar Conceição, ligado ao Ministério da Saúde, Eduardo Fernandes, explica como isso acontece. “No diabetes, acumula-se no sangue glicose, açúcar. Essa glicose puxa para dentro dos vasos sanguíneos uma quantidade muito grande de líquido e ao chegar nos rins, esse volume urinário é eliminado sob a forma de urina. Então, a pessoa efetivamente desidrata. E na tentativa de repor esse volume que ela está perdendo inadequadamente é que ela tem muita sede”, explica. Mas, antes de começar a "cortar" os doces e massas é importante avaliar se, realmente não há motivos para o aumento da sede. Segundo o clínico geral, pessoas que têm pressão alta e tomam diuréticos, perdem mais líquido e podem ter mais sede. Outros remédios, especialmente os para depressão, também podem causar a sensação de boca seca - o que leva a pessoa a beber mais água. O especialista recomenda que se procure um médico caso a sede frequente comece a ficar exagerada. Com informações da Rádio Saúde A recomendação dos especialistas é não descuidar da hidratação mesmo no frio e principalmente em casos de sintomas de gripe ou dengue, comuns no Brasil neste período do ano 16 de abril de 2020 - água, coronavírus, Covid-19, Dengue, desidratação, Tratamento *Giovana Maldini A ingestão da quantidade adequada de água é essencial no funcionamento do corpo. Por isso, os especialistas chamam a atenção para esse cuidado, principalmente em casos de quadros gripais ou dengue, por exemplo, doenças comuns nesta época do ano. Entre suas ações, o líquido é fundamental no tratamento das doenças infectocontagiosas, porque ajuda a eliminar substâncias tóxicas do organismo. Com isso, alivia-se os sintomas e diminui o risco de agravar o quadro. É o que explica a professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Ana Cristina Simões:
Além da importância no tratamento de doenças infectocontagiosas, o consumo de água é essencial para todo o funcionamento do corpo. Como explica Ana Cristina Simões, esse líquido é necessário para que ocorram todas as reações biológicas e químicas do organismo. O que faz sentido, já que do total de composição do corpo humano, 70% ou mais é de água. A professora chama a atenção para o fato de que, além de ser essencial para fortalecer a resposta imune contra gripes e resfriados que são mais comuns no inverno, a água também previne doenças renais, hidrata a pele e elimina toxinas ingeridas ou produzidas no metabolismo diariamente. “Se a pessoa toma algum medicamento, essa substância será eliminada do corpo. E a água é essencial para que esse processo ocorra. Em uma pessoa desidratada, por exemplo, um remédio pode ter mais efeitos tóxicos, porque a urina não vai eliminar a substância”, observa Ana Cristina. Mas em períodos com temperaturas mais baixas, é normal sentir menos sede do que no calor, já que não há perda excessiva de líquido, como no suor. Isso faz com que muitos descuidem da hidratação e comprometam o funcionamento adequado do corpo.
Atenção: A quantidade de água necessária é uma orientação individual, já que depende de fatores como idade, peso e o tipo de atividade física realizada. Pessoas com algum comprometimento renal, por exemplo, devem ficar ainda mais atentas. Consulte o profissional de saúde para se adequar melhor às suas necessidades. Diariamente, eliminamos água nas atividades corporais, como suor e urina. No entanto, vômitos e diarreias podem contribuir para essa perda e, se não respondida adequadamente, pode levar à desidratação. Apesar de parecer algo simples, a falta de água e sais no organismo causa queda de pressão arterial, perda de consciência, convulsões, coma, falência de órgãos e até a morte, dependendo da gravidade. Para repor essa perda, além da água, outros líquidos também podem auxiliar. Soro de reidratação oral, água de coco, sucos naturais e, até mesmo frutas, podem ajudar nesse processo. “As frutas são uma forma indireta de hidratação, principalmente se o indivíduo está com dificuldade de ingerir água. É uma alternativa interessante, já que têm vitaminas e outros componentes auxiliares que repõem a perda de líquido”, explica Mateus Oliveira. Essas são opções importantes de intervenção individual, principalmente durante a pandemia do novo coronavírus que mudou os protocolos de atendimento das unidades de saúde, priorizando sintomas respiratórios graves. Mas, se os sinais de desidratação persistirem ou permanecer a dificuldade em se hidratar, é necessário consultar um médico. Atenção maior aos sinais de desidratação em crianças, que apresentam frequentemente a ausência de lágrimas, e idoso, que tem a prostração como um sinal comum de pouca água no corpo. Esses grupos costumam se esquecer de beber água e podem ter complicações maiores com a desidratação. Às crianças que têm vômito ou diarreia e não conseguem ingerir líquidos via oral, a professora Ana Cristina orienta procurar um serviço de saúde para que a perda de água seja reposta. “É importante que ela receba a hidratação via venosa, por meio do soro, que tem um teor água e sais minerais necessários para aquele momento. Com isso, é possível evitar que ela fique desidratada”, acrescenta.
*Giovana Maldini – estagiária de jornalismo Que tipo de doença causa muita sede?Algumas doenças psiquiátricas, como esquizofrenia, depressão psicótica ou transtorno bipolar, podem causar sede excessiva, conhecida como polidipsia psicogênica, levando ao consumo de grandes quantidades de água por dia e aumento da frequência urinária.
Que doença faz beber muita água?O problema é chamado de hiponatremia, que significa a queda do nível de sódio sanguíneo e pode levar, em situações muito graves, à intoxicação por água. Parece estranho, certo? Mas os sintomas deste tipo de intoxicação incluem dores de cabeça, fadiga, náusea, vômito, desorientação mental e até parada cardíaca.
O que acontece quando a pessoa bebe água demais?Tomar mais que 1 litro por hora pode sobrecarregar os rins, causar distensão abdominal e até hiponatremia, uma intoxicação hídrica caracterizada por dor de cabeça, enjoo e câimbras. Ela ocorre quando os eletrólitos e o sódio presente no sangue se diluem e ficam abaixo do nível ideal.
O que significa excesso de sede?No entanto, existem condições específicas que fazem algumas pessoas sentirem uma sede excessiva. Esse sintoma se manifesta como um sinal de diversas doenças, como diabetes. Por isso, é muito importante ficar atento e consultar um médico especializado para que ele possa analisar o caso.
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