Aspectos positivos e negativos do filme A guerra do fogo

Hora da verdade.

Aspectos positivos e negativos do filme A guerra do fogo

Você riu, você se indignou, você (possivelmente) chorou, comemorou e discutiu (muito!) na internet durante as últimas sete semanas. Afinal, em época de Game of Thrones, só existe um assunto na internet.

Mas agora a temporada já acabou, e chegou a hora de fazer o balanço geral. Passado o furacão, o AdoroCinema resolveu analisar com mais calma e selecionar os cinco destaques positivos e os cinco destaques negativos do penúltimo ano da série.

Os cinco melhores

Torta de Frey

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Esta foi a primeira vez que Game of Thrones teve um cold open — como são chamadas as cenas iniciais que precedem os próprios créditos de abertura de um episódio. A cena já causa um estranhamento inicial pelo aparecimento de Walder Frey. Seria um flashback? O que está acontecendo? E então o choque é substituído pelo momento catártico de vingança de Arya (Maisie Williams).

Nada melhor do que começar uma temporada com uma vitória para os Stark.

O (quase) fim das cenas de sexo gratuito

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Foram muitas críticas ao longo dos últimos anos. Trata-se de HBO, e nudez excessiva já virou quase padrão nos dramas da emissora. Mas sobretudo após a quinta temporada, e as críticas à cena de estupro de Sansa (Sophie Turner) e ao exagero na exploração do corpo feminino sem propósito narrativo, parece que David Benioff e D.B. Weiss  aprenderam a lição. A sétima temporada teve uma queda considerável de mulheres nuas, e as cenas de sexo exibidas ao longo dos sete episódios tiveram, cada uma ao seu modo, importância dentro da narrativa.

Assim, sim.

O ataque aos trens de pilhagem

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Uma das melhores sequências de batalha da sétima temporada (e talvez de toda a série) acontece no episódio 4, ‘The Spoils of War’. São várias referências que se cruzam para reunir dothrakis, o exército Lannister e a fúria de Drogon no mesmo lugar. A grandiosa cena mostra o primeiro momento em que Daenerys de fato demonstra o potencial de um de seus dragões em Westeros, mas além disso a batalha se destaca por imprimir pessoalidade aos dois lados da disputa.

E, confesse: você também gritou de raiva quando Bronn (Jerome Flynn) conseguiu atingir Drogon com aquela lança.

Olenna Tyrell, morrendo com classe

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Poucas pessoas conseguem cair tão bem quanto Olenna Tyrell (Dianna Rigg). A Senhora dos Espinhos saiu de cena na sétima temporada, não sem antes puxar as últimas cordas no Jogo dos Tronos. A matriarca de Jardim de Cima foi uma das personagens que silenciosamente conduziu a história a seu favor o máximo que foi capaz. E até em seu último suspiro conseguiu dar a volta e fazer um Lannister perder a fala.

Se não for para morrer assim, então a gente nem morre.

Muralha: A queda

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Nós até já imaginávamos que a Muralha iria cair. Ainda mais depois que um certo dragão foi ressuscitado e virou a montaria do Rei da Noite. Mas o apuro técnico e a execução da impressionante sequência a torna deslumbrante. Digna de uma tela de cinema.

Após meses de ameaças e posicionamento de soldados na fronteira ucraniana, a Rússia decidiu invadir a Ucrânia.

Nas primeiras horas de 24 de fevereiro, Vladimir Putin anunciou a operação militar que, desde então, se aproxima da capital Kiev e se tornou um dos maiores conflitos militares na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, desencadeando a maior crise de segurança no continente desde a Guerra Fria.

O conflito ainda não tem uma previsão de terminar, já que sucessivos encontros entre representantes dos dois países fracassaram, até o momento, em garantir um cessar-fogo definitivo.

Entenda o contexto do conflito, suas causas e consequências para todo o planeta em 10 pontos selecionados pela CNN, e acompanhe a cobertura especial ao vivo do conflito.

1. Justificativas da Rússia – e condições para encerrar o conflito

A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país.

Em dezembro de 2021, Putin apresentou à Otan – Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar ocidental – uma lista de exigências de segurança. A principal delas era a garantia de que a Ucrânia nunca entrasse na Otan e que a aliança reduzisse sua presença militar na Europa Oriental e Central.

As negociações não avançaram, e o acúmulo de força militar nas fronteiras não arrefeceu, apesar do esforço diplomático empreendido no começo de 2022.

Dias antes de iniciar a invasão, nomeada até hoje pelos russos de “operação militar especial”, Vladimir Putin reconheceu a independência de duas áreas separatistas pró-Rússia da Ucrânia, autodenominadas República Popular de Donetsk e República Popular de Luhansk.

No dia da invasão, Putin se justificou por uma declaração gravada exibida na TV. O russo afirmou haver um “genocídio” em curso no leste ucraniano, promovido por tropas “neonazistas” do país contra russos étnicos e separatistas da região.

“Era preciso pôr fim imediatamente a esse pesadelo: um genocídio voltado contra milhões de pessoas que lá vivem e cuja única esperança está na Rússia, pessoas que só têm esperança em nós, ou seja, em mim e em vocês”

A operação militar, que teve como suposta motivação os conflitos já históricos de Donbass, não se restringiu ao leste ucraniano desde o primeiro momento. Os ucranianos em Kiev acordaram com o som de bombas – e a região não seria a única a ser alvo dos russos a partir de então.

Delegações de negociação russas e ucranianas já se encontraram, virtualmente e pessoalmente, para tentar ajustar acordos de cessar-fogo e retirada das tropas da Ucrânia, mas as condições estabelecidas pela Rússia ainda não são facilmente aceitas pelo outro lado.

A Rússia pede que a Ucrânia se comprometa com uma neutralidade militar – o que impediria o país de se juntar à Otan. Um dos moldes apresentados é o da Suécia ou da Áustria, que não integram a aliança e não fazem parte de empreendidas militares mundo afora.

Além disso, o Kremlin exige a desmilitarização e "desnazificação" da Ucrânia, o reconhecimento da independência de Donetsk e Luhansk, bem como o entendimento de que a Crimeia faz parte do território russo desde 2014, quando a península foi anexada no primeiro movimento militar de Putin na região.

2. O que diz a Ucrânia

A Ucrânia recebeu uma grande onda de apoio internacional de países tanto no âmbito militar -- com diversas nações ocidentais enviando armamentos, drones, sistemas de defesa contra ciberataques e outros -- quanto no repúdio de instituições globais e de grande parte do setor privado aos ataques.

Uma figura de destaque emergente da situação de guerra foi o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que passou a pressionar as nações ocidentais pelo apoio militar e humanitário e, também, a tentar negociar a entrada do país na União Europeia e até na Otan -- embora Zelensky já tenha abdicado da última demanda.

Zelensky, de família judia, classificou como "risíveis" as alegações de que a Ucrânia estaria tomada por "neonazistas" e disse que, se as negociações com a Rússia continuassem a falhar, o mundo poderia testemunhar o acontecimento de uma terceira Guerra Mundial.

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Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em encontro com primeiros-ministros da Polônia, República Tcheca e Eslovênia / Cortesia da Presidência da Ucrânia/Anadolu Agency via Getty Images

A Ucrânia não apresentou uma lista oficial de demandas para encerrar o conflito, como fez a Rússia. Mas, ao longo da guerra, as autoridades ucranianas estabeleceram como prioridades a imposição de sanções devastadoras à economia russa, bem como o isolamento de Putin no cenário internacional.

Com a Rússia, um dos principais pontos discutidos é uma garantia de segurança por parte do país vizinho, já que esta não foi a primeira vez que a Ucrânia teve o território invadido e cobiçado. O presidente ucraniano chegou a propor até a criação de uma nova aliança internacional visando assegurar a paz em territórios invadidos.

3. Reação global e os impactos na economia Rússia

As primeiras sanções contra a Rússia foram anunciadas horas depois do início da guerra, com a promessa, feita pelo presidente dos Estados Unidos Joe Biden, de que essas seriam as maiores sanções econômicas já impostas a um país em toda a história.

Ativos de bancos russos foram congelados em diversos países, bem como os ativos de oligarcas russos e pessoas ligadas ao governo de Vladimir Putin. O rublo atingiu a mínima recorde e o Banco Central russo suspendeu, por diversos dias, as negociações na Bolsa de Valores de Moscou.

Um dos mais duros golpes foi a exclusão de bancos russos do sistema global de pagamentos Swift, o que isolou ainda mais a Rússia do ambiente de negócios internacional.

A questão energética, apesar de sensível devido à dependência europeia do gás natural russo, também não ficou de fora. A certificação do gasoduto Nord Stream 2 -- um megaprojeto de US$ 11 bilhões com 1.200 quilômetros, concluído em setembro de 2021 -- foi suspensa pela Alemanha.

A economia russa viu um movimento de debandada também do setor privado, indo de petroleiras como a ExxolMobil e Shell até empresas do ramo alimentício, como McDonalds, e do entretenimento, como Netflix e Spotify.

4. As consequências econômicas globais da guerra

A invasão russa gerou uma reação em cadeia globalmente. Os preços de referência globais do petróleo subiram acima de US$ 110 por barril, atingindo um recorde dos últimos oito anos, à medida que aumentava a preocupação de que o crescente isolamento econômico da Rússia desde a invasão da Ucrânia interromperia o fornecimento global de energia.

O risco de estagflação -- aumento da inflação e baixo crescimento econômico -- também causa receio nos formuladores de políticas monetárias em todo o mundo, apesar da situação da Europa ser a mais delicada.

Analistas do Barclays reduziram sua previsão de crescimento da zona do euro para este ano em 1,7 pontos percentuais, para 2,4%. Espera-se que o consumo privado, o investimento e as exportações cresçam a um ritmo mais lento em todo o continente.

Nos Estados Unidos, houve alta de 7,9% do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) em fevereiro, maior aumento anual em 40 anos.

5. O apoio à Rússia

O líder russo conta com o apoio de alguns aliados. Países que já dependeram ou precisaram da ajuda da Rússia em outros momentos decisivos da história se solidarizaram com a decisão de Putin de invadir a Ucrânia.

Belarus tem uma posição estratégica muito importante no Leste Europeu, pois faz fronteira tanto com a Rússia quanto com a Ucrânia. Por esta razão, Putin aproveitou os laços com o presidente bielorrusso, Aleksander Lukashenko, para conduzir testes militares na ex-nação soviética. A Ucrânia acusa ataques de terem partido do território belarusso, e o país também foi alvo de sanções de outras nações.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi incisivo ao declarar apoio aos movimentos de Putin na Ucrânia. Maduro afirmou que tem “certeza de que a Rússia sairá dessa batalha unida e vitoriosa” e declarou “todo o apoio ao presidente Putin e seu povo”.

Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, também apoio publicamente a posição da Rússia sobre a Ucrânia. Ortega disse que Putin estava certo ao reconhecer duas regiões separatistas do leste da Ucrânia como independentes.

Embora tenha defendido uma solução diplomática para o conflito na Ucrânia, a Cuba criticou fortemente os EUA por imporem “a expansão progressiva da Otan em direção às fronteiras da Federação Russa”. Entendimento semelhante foi emitido pelo presidente do Irã, Ebrahim Raisi.

Outro apoio veio da Síria, forte aliada de Moscou desde que a Rússia lançou uma campanha de ataque aéreo na Síria, em 2015, que ajudou a virar a maré em uma guerra civil em favor do presidente Bashar al-Assad.

Além das nações citadas, a Índia, ao lado da China e dos Emirados Árabes Unidos, decidiu se abster de votar a favor de resoluções contra a Rússia perante o Conselho de Segurança.

6. O papel da China

A China disse que não foi contatada pela Rússia para o fornecimento de equipamentos militares ou outra assistência a fim de apoiar a guerra na Ucrânia -- uma acusação que partiu dos Estados Unidos devido ao posicionamento de neutralidade da gigante asiática diante do conflito.

O país, liderado por Xi Jinping, se coloca repetidamente a favor do diálogo e da manutenção da paz. Ao mesmo tempo, se recusou a tecer comentários mais duros sobre os ataques russos na Ucrânia.

“A posição da China sobre a questão da Ucrânia é consistente e clara, e nós temos desempenhado um papel construtivo na promoção de conversações de paz. É imperativo que todas as partes exerçam contenção e esfriem a tensão, em vez de acrescentar combustível ao fogo; é importante pressionar por uma solução diplomática, em vez de agravar ainda mais a situação”, disse em uma ocasião o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian.

Ao mesmo tempo, comentários anteriores do porta-voz afirmaram que foram as medidas da Otan, lideradas pelos Estados Unidos, que levaram a tensão entre a Rússia e a Ucrânia a um “ponto de ruptura”.

O país tem sido pressionado pelos membros da Otan a adotar uma postura mais crítica à Rússia, com o qual a China mantém relações econômicas e de ordem geopolítica -- especialmente em relação ao contraponto feito à hegemonia dos Estados Unidos globalmente.

7. A crise dos refugiados

Na manhã dos ataques, filas de carros de civis tentando deixar Kiev foram flagradas; este era o começo de um movimento de fuga que já envolveu mais de 6,5 milhões de pessoas deslocadas dentro do país. Além disso, mais de 3,5 milhões já deixaram a Ucrânia para países vizinhos -- a maior crise migratória no continente desde a Segunda Guerra Mundial.

Correspondentes da CNN flagraram famílias e até crianças sozinhas cruzando a fronteira com a Polônia, principal destino de quem sai da Ucrânia. Um dos maiores receios é o tráfico de pessoas, que se alastra em ambientes vulneráveis como os campos de refugiados montados às pressas -- uma preocupação endossada pelo Acnur, especialmente quando se trata de crianças.

Apesar de a Rússia continuadamente negar que tenha como alvo instalações civis, bombardeios incessantes em cidades como Mariupol, que teve uma escola e uma maternidades atingidos, não têm sido relatos incomuns vindos diretamente da Ucrânia.

Os países negociam semanalmente corredores humanitários pelos quais os civis possam escapar. Mesmo assim, segundo as últimas estimativas da ONU, pelo menos mil civis morreram em decorrência dos ataques russos na Ucrânia. O número, no entanto, deve ser "muito maior".

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    Refugiados da Ucrânia chegam a abrigo temporário em Korczowa, na Polônia

    Crédito: Sean Gallup/Getty Images

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    Refugiados choram e se abraçam após encontrar parentes do outro lado da fronteira da Ucrânia com a Polônia

    Crédito: Attila Husejnow/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

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    Pessoas esperam por refugiados em estação de trem nas proximidades da fronteira entre Rússia e Ucrânia

    Crédito: Janos Kummer/Getty Images

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    Refugiada ucraniana cruza a pé a fronteira da Ucrânia com a Polônia

    Crédito: Attila Husejnow/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

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    Refugiados acampam perto da fronteira entre a Ucrânia e a Polônia

    Crédito: Beata Zawrzel/NurPhoto via Getty Images

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    Abrigo de refugiados ucranianos na Polônia

    Crédito: Agnieszka Majchrowicz/Anadolu Agency via Getty Images

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    Estação de trem na Polônia registra alto fluxo de refugiados vindos da Ucrânia

    Crédito: Agnieszka Majchrowicz/Anadolu Agency via Getty Images

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    Pessoas evacuam a cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, no décimo dia da guerra Rússia-Ucrânia em 5 de março de 2022

    Crédito: Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images

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    Crianças evacuadas de um orfanato em Zaporizhzhia chegam ao principal terminal ferroviário em Lviv, Ucrânia, no dia 5 de março

    Crédito: Dan Kitwood/Getty Images

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    Estudantes indianos voltaram da Ucrânia depois da invasão da Rússia; pais e outros parentes se emocionaram ao receber os alunos no aeroporto internacional Índia Gandhi, em Nova Délhi, Índia, no dia 5 de março. Governo indiano amplia a Operação Ganga, uma operação de resgate para evacuar cidadãos indianos

    Crédito: Salman Ali/Hindustan Times via Getty Images

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    Refugiados que fugiram da Ucrânia estão sendo abrigados em um ginásio esportivo em Zgorzelec, na Polônia

    Crédito: Danilo Dittrich/picture alliance via Getty Images

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    Pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia encontram abrigo em ginásio esportivo convertido temporariamente em um abrigo, na região de Nowa Huta, em Cracóvia, na Polônia, em 15 de março de 2022

    Crédito: Omar Marques/Getty Images

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    Refugiados ucranianos cruzam a ponte sobre o rio Tisza, que conecta a Ucrânia com a Romênia

    Crédito: Denise Hruby/CNN

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    Refugiados e voluntários locais descarregando ajuda vinda da Romênia

    Crédito: Denise Hruby/CNN

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    Refugiados ucranianos estão sendo acolhidos em centro a dois quilômetros de distância do antigo campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau

    Crédito: Reuters

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    Rada, 2 anos, alimenta-se em Medyka, Polônia, após deixar a Ucrânia 11/03/2022

    Crédito: REUTERS/Fabrizio Bensch

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    Ponto de ajuda para refugiados da Ucrânia que foi inaugurado no Estádio Municipal Henryk Reymans. em Cracóvia, na Polônia

    Crédito: NurPhoto via Getty Images

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    Pessoas retiradas da região de Mariupol, na Ucrânia

    Crédito: Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS

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    Voluntários preparam ajuda humanitária para refugiados em Lviv, Ucrânia

    Crédito: 06/03/2022REUTERS/Pavlo Palamarchuk

8. Guerra de comunicação

A guerra se tornou rapidamente um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, e as diferentes versões do conflito passaram a gerar consequências práticas.

Moscou afirma que está lutando contra o que considera uma guerra de informação com o Ocidente sobre o conflito na Ucrânia, e, por isso, se moveu rápido para aprovar uma lei que impõe penas de prisão a veículos de comunicação ou pessoas que promovam "desinformação" a respeito da "operação militar especial" na Ucrânia.

Além disso, a autoridade de comunicação do governo da Rússia bloqueou o acesso das plataformas da Meta, empresa dona do Facebook, em todo o país. Além da Meta, a agência de notícias russa TASS informou que o Twitter também foi bloqueado no território russo.

Existem relatos de que outros serviços de informação de países do Ocidente estão sendo bloqueados, como é o caso dos canais de notícias britânico BBC e alemão Deutsche Welle. Além disso, a plataforma Wikipédia também teria sido bloqueada.

A União Europeia também decidiu retaliar veículos estatais russos em seu território, e suspendeu a licença da TV Russia Today, por exemplo.

9. Riscos nucleares

A disputa pelo controle de usinas nucleares na Ucrânia e o gesto de Putin de colocar em alerta as forças nucleares russas acenderam um sinal de preocupação na comunidade internacional.

Um dos momentos de maior tensão na guerra foi um ataque à usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior desse tipo em toda a Europa. O ataque provocou um incêndio na área da usina, do lado de fora do complexo do reator principal, segundo o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia. Os níveis de radiação não excederam a normalidade na ocasião.

A região de Chernobyl, local do maior acidente nuclear da história, também foi envolvida no conflito. Autoridades ucranianas acusaram os russos de não permitirem, por diversos dias, a saída de funcionários da usina, e uma falha na conexão à rede elétrica nacional também gerou apreensão.

Por semanas, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) alertou que a situação, em que a equipe de plantão estava exausta e trabalhando sob extrema pressão, representava um risco crescente para a segurança do local e pediu que eles fossem retirados. Os funcionários foram posteriormente evacuados da região.

Agora, a preocupação, de um lado, recai sobre a segurança das usinas nucleares ucranianas e, de outro, no arsenal nuclear russo, que responde por mais da metade das ogivas existentes no planeta.

Em entrevista a uma rede de TV britânica, um oficial russo da ONU afirmou que o uso de armas nucleares não estava descartado caso a Otan "provocasse" a Rússia.

10. Posição do Brasil

Vladimir Putin anunciou a invasão da Ucrânia dias após receber o presidente Jair Bolsonaro (PL) em Moscou -- evento que gerou declarações de "solidariedade" à Rússia e causaram incômodos diplomáticos iniciais para o Brasil.

Com a continuidade e intensificação do conflito, o Brasil passou a se posicionar de forma crítica tanto aos ataques da Rússia -- sendo um dos países a votar favoravelmente à resolução crítica das Nações Unidas contra a guerra -- quanto, em outras ocasiões, a resoluções como a aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Apesar de afirmar inicialmente que não seria possível resgatar brasileiros na Ucrânia, o Ministério das Relações Exteriores mudou de entendimento e realizou ações para ir buscar refugiados na Europa e, também, para autorizar a estadia de quem chega da Ucrânia.

Mais de 1.100 ucranianos desembarcaram no Brasil desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, segundo dados da Polícia Federal (PF). Destes, 13 receberam a concessão de visto humanitário, um está classificado como refugiado e outro pediu refúgio.

Além disso, pelo menos 220 brasileiros conseguiram deixar o país do Leste Europeu e se deslocar a países fronteiriços, como Polônia e Romênia, no primeiro mês de guerra. O balanço é do Ministério de Relações Exteriores, feito a pedido da CNN. 

*Com informações da CNN 

Qual a mensagem que pode ser tirada do filme a guerra do fogo?

O filme a guerra do fogo retrata a vida do homem na pré-história. Dando ênfase na descoberta do fogo, relata a história de um grupo de homens primitivos, pouco cultos, sem fala, de comunicação por meio de gestos e gritos, que tinham o fogo como algo sobrenatural. Filme excelente!

Qual a importância do fogo no filme guerra do fogo?

O trecho mostra a relevância do domínio do fogo para a transformação da matéria - cozimento de alimentos -, segurança, poder, entre outros. Denotando que essa foi uma ação determinante para a evolução do Homo sapiens.

Qual a comparação que podemos fazer entre a guerra pelo fogo como é mostrado no filme e as guerras nas sociedades atuais?

Qual a comparação que podemos fazer entre a guerra peloFogo” como é mostrada no filme, e as guerras nas sociedades atuais? R: Em “A guerra do fogo” a guerra em questão é por um bem (o fogo), por assim dizer, essencial para a sobrevivência do grupo.

Como o filme a guerra do fogo representa a produção de fogo por um ser humano?

O papel do fogo e a obtenção dos alimentos no filme Ele expõe de forma clara e didática todo o processo de evolução da espécie humana em seus diferentes estágios e coloca a luta pelo alimento, pela sobrevivência, como algo fundamental para a preservação da espécie.