A idade cronológica é o meio mais utilizado por quê

Se o seu bebê é prematuro, ele terá dois aniversários. O dia do nascimento é o oficial, quando você fará a festinha com direito a decoração e docinhos. Mas a data na qual ele deveria ter nascido é mais importante na hora de acompanhar seu desenvolvimento.  

Idade cronológica e idade corrigida

O desenvolvimento do bebê prematuro deve ser analisado de acordo com a sua idade corrigida. Parece complicado, mas é simples. Por exemplo: a criança que nasceu com 35 semanas (cinco semanas antes do ideal), aos dois meses terá a idade cronológica de oito semanas, mas a "idade corrigida" será de três semanas – uma vez que nasceu cinco semanas adiantado.

Portanto, a idade cronológica é a idade real do bebê, ou seja, o tempo de vida dele depois do nascimento. Se ele nasceu no dia 10 de outubro, terá três meses de idade cronológica em 10 de janeiro. A idade corrigida, por outro lado, é a idade ajustada ao grau de prematuridade. Em outras palavras, é a idade que a criança teria se tivesse nascido de 40 semanas.  

Por que a idade corrigida é importante

O bebê prematuro é “mais novo” do que sua idade real. Por isso, provavelmente não irá sentar, engatinhar, falar ou andar no mesmo período em que um bebê a termo (nascido de 40 semanas). Aos três meses, por exemplo, é possível que ele ainda não consiga sustentar a cabecinha -- o que não significa que há algo errado. O mesmo vale para as demais capacidades e marcos de desenvolvimento.

A “idade corrigida” é utilizada para avaliar de forma mais adequada o seu padrão de desenvolvimento físico, intelectual, cognitivo e comportamental. Em geral, é adotada pelo pediatra até os dois anos de idade, para que as expectativas sejam realistas e o pequeno não seja subestimado. Em alguns casos, quando o bebê nasce muito antes do tempo, corrige-se a idade por mais tempo, possivelmente até os três anos. O ideal é se consultar com um pediatra de confiança, que poderá fazer as avaliações corretas.

O que os pais podem esperar

Os bebês prematuros têm sobrevivido cada vez melhor graças ao desenvolvimento de técnicas de assistência. O importante é oferecer os cuidados adequados para que ele cresça normalmente e evitar comparações com crianças que tenham nascido de 40 semanas. Usar a idade corrigida ajuda os pais a não temerem que o filho esteja "atrasado". Na verdade, ele está seguindo seu ritmo natural, de acordo com a idade corrigida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Sociedade Brasileira de Pediatria (“Seguimento Ambulatorial do Prematuro de Risco”), American Academy of Pediatrics (“Corrected Age for Preemies”), Prefeitura de Belo Horizonte (“Puericultura do Bebê Prematuro”), Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros (“Idade Cronológica X Idade Corrigida”)

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A idade cronológica é o meio mais utilizado por quê

Rela��o entre idade cronol�gica e idade motora em 

escolares de 9 a 10 anos na Ilha de Caratateua, PA

Relaci�n entre la edad cronl�gica y la edad motriz en escolares de 9 a 10 a�os en la isla de Caratateua, PA

Relationship between chronological age and motive age in scholars from 9 to 10 years in the Caratateua/PA island

A idade cronológica é o meio mais utilizado por quê

 

*Aluna do Programa de Mestrado em Ci�ncia da Motricidade Humana da

Universidade Castelo Branco, UCB/RJ

Especialista em Fisiologia do Exerc�cio FIBRA/PA

**Aluno do Programa de Mestrado em Ci�ncia da Motricidade Humana da

Universidade Castelo Branco � UCB/RJ

Especialista em Fisioterapia aplicada a Atividade F�sica e ao Esporte UNIFOA/RJ

**Professor Adjunto da Universidade do Estado do Par�

Professor Convidado da UCB/RJ

Eliana da Silva Coelho*

Marco Jos� Mendon�a de Souza**

Ricardo Figueiredo Pinto***

(Brasil)

 

Resumo

          Este estudo possui como foco de interesse o Desenvolvimento Motor (DM), de crian�as escolares entre 9 a 10 anos e para que esse fosse mensurado, foi utilizado um teste que envolve a coordena��o motora ampla. Teste este, que foi proposto por Ulrich (2000) e convalidado no Brasil com uma popula��o ga�cha por Valentini (2008), intitulado de Test of Gross Motor Development Second Edition ou Teste de Desenvolvimento Motor Grosso (TGMD-2). O objetivo do estudo foi avaliar o desenvolvimento motor de escolares, determinando a idade motora estimada e fazendo a sua rela��o com a idade cronol�gica. Para tanto, foram selecionadas 30 crian�as de uma escola p�blica da Ilha de Caratateua situada no estado do Par�, sendo 20 crian�as do sexo feminino e 10 do sexo masculino. Os resultados indicaram que 83% das crian�as est�o classificadas no n�vel m�dio e 17% no n�vel pobre, sendo que do total de crian�as analisadas, a m�dia da idade cronol�gica � 9,5 anos, a idade equivalente para habilidades de locomo��o � 7,56 anos e a idade equivalente para habilidades de controle de objetos � 9,65 anos. Com isso, os resultados obtidos nos permitem sugerir que cada faixa et�ria tem uma forma particular para a aquisi��o de habilidades motoras e que para isso precisam ser estimuladas adequadamente de uma maneira global (ambiente escolar e familiar, biologicamente e tarefas). Neste contexto, destaca-se a import�ncia de um instrumento de mensura��o do desenvolvimento para favorecer o planejamento de uma interven��o estruturada nas necessidades reais dos alunos.

          Unitermos

: Avalia��o motora. Escolares. Desenvolvimento motor

Abstract

          This study possesses as focus of interest the Motor Development (DM), of school children among 9 to 10 years and so that that was measured, it was used a test that involves the wide motive coordination. Test this, that it was proposed by Ulrich (2000) and authenticated in Brazil with a population gaucho for Valentini (2008), entitled of Test of Gross Motor Development Second Edition or Test of Thick Motor Development (TGMD-2). The objective of the study was to evaluate the scholars' motor development, determining the dear motive age and making relationship with the chronological age. So much, 30 children of a public school of the Island of located Caratateua were selected in the state of Par�, being 20 children female and 10 male. The results indicated that 83% of the children are classified in the medium level and 17% in the poor level, and of the analyzed children's total, the average of the chronological age is 9,5 years, the equivalent age for locomotion abilities is 7,56 years and the equivalent age for abilities of control of objects is 9,65 years. With that, the obtained results us they allow to suggest that each age group has a private form for the acquisition of motive abilities and that for that need to be stimulated appropriately in a global way (school and family atmosphere, biologically and tasks). In this context, stands out the importance of an instrument of measurement of the development to favor the planning of an intervention structured in the students' real needs.

          Keywords

: Evaluation motive. School. Motor development
 
A idade cronológica é o meio mais utilizado por quê
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Introdu��o

    A vida � um processo, onde sua principal caracter�stica � a mudan�a, basta olhar ao redor e observar animais e vegetais para verificar que existe um ciclo que � capaz de manter e perpetuar todas as esp�cies. Conforme Ara�jo (1985), o ser humano, por pertencer a esse macrossistema, n�o foge � regra, passando, no decorrer de sua vida, por v�rias etapas, como ovo, embri�o, rec�m-nascido, crian�a, adolescente, adulto e idoso. O crescimento, o desenvolvimento e a matura��o s�o a adi��o de tr�s fun��es b�sicas inerentes a todo processo de evolu��o do homem.

    Gallahue (1989) conceitua estas fun��es b�sicas, da seguinte forma: o crescimento pode ser definido como o aumento na estruturacorporal realizado pela multiplica��o ou aumentodas c�lulas; o desenvolvimento como um processocont�nuo de mudan�as no organismo humano quese inicia na concep��o e se estende at� a morte; porfim, a matura��o refere-se �s mudan�as qualitativas que capacitam oorganismo a progredir para n�veis mais altos defuncionamento e que, vista sob uma perspectivabiol�gica, � fundamentalmente inata, ou seja, �geneticamente determinada e resistente � influ�nciado meio ambiente. Por exemplo: a idadeaproximada em que uma crian�a aprende a sentar,ficar em p� e caminhar � altamente influenciadapela matura��o.

    Segundo Ara�jo apud Tourinho Filho & Tourinho (1998), o crescimento pode ser definido como as mudan�as normais na quantidade de subst�ncia viva; � o aspecto quantitativo do desenvolvimento biol�gico, � medido em unidades de tempo, como, por exemplo, cent�metros por ano, gramas por dia, etc, resultando de processos biol�gicos por meio dos quais a mat�ria viva normalmente se torna maior. Para Barbanti (1994), o desenvolvimento pode ser definido como um processo de mudan�as graduais, de um n�vel simples para um mais complexo, dos aspectos f�sico, mental e emocional pelo qual todo ser humano passa, desde a concep��o at� a morte e a matura��o significa pleno desenvolvimento, a estabiliza��o do estado adulto efetuada pelo crescimento e desenvolvimento.

    A diferen�a entre um determinado dia e o dia do nascimento do indiv�duo, � a conceitua��o para idade cronol�gica e Gallahue (1989) apresenta a seguinte classifica��o para tal: vida pr�-natal (concep��o a oito semanas de nascimento); primeira inf�ncia (um m�s a 24 meses do nascimento); segunda inf�ncia (24 meses a 10 anos); adolesc�ncia (10-11 anos a 20 anos); adulto jovem (20 a 40 anos); adulto de meia idade (40 a 60 anos) e adulto mais velho (acima de 60 anos).

    O desenvolvimento biopsicossocial em uma crian�a � um processo constante e o contato com est�mulos o torna mais importante. Nesta fase da vida as mudan�as f�sicas, desenvolvimento motor, aprendizagem cognitiva e socializa��o exercem influ�ncias entre si em toda a trajet�ria de adapta��o com o mundo (SILVA, 2006).

    A intera��o do desenvolvimento biopsicossocial com a maturidade org�nica, neurol�gica e afetiva, tem um papel muito relevante para o desenvolvimento global do indiv�duo. Por isso, qualquer altera��o no desenvolvimento motor, interfere diretamente no bom desenvolvimento biopsicossocial do indiv�duo.

    De acordo com Rosa Neto (2002), � por meio da explora��o motriz que a crian�a desenvolve a consci�ncia de si mesma, bem como do mundo exterior, ressaltando assim a import�ncia da atividade motora para o desenvolvimento global da crian�a. As habilidades motoras auxiliam tamb�m na conquista de sua independ�ncia, em seus jogos e em sua adapta��o social, importante na constru��o das no��es b�sicas para o seu desenvolvimento intelectual.

    O desenvolvimento motor, dentro de uma abordagem descritiva, caracteriza-se a partir de n�veis (est�gios) representando caracter�sticas peculiares de certos per�odos razoavelmente homog�neos, onde internamente cada um deles tenha uma natureza evolutiva. Come�a-se pela fase dos reflexos desordenados para se terminar numa fase mais especializada, culturalmente vinculada e individualmente diferenciada. Por isso, muitos autores conceituam o desenvolvimento motor como um processo evolutivo seq�encial, dependente das intera��es entre matura��o e aprendizagem, e a cont�nua altera��o no comportamento motor ao longo do ciclo da vida, proporcionada pela intera��o entre as necessidades da tarefa, a biologia do indiv�duo e as condi��es do ambiente (Gallahue; Ozmun, 2005; Teixeira, 2001).

    De forma semelhante, Tani et al (1988), concordam com os autores acima, quando afirmam que o desenvolvimento motor � um processo cont�nuo e duradouro, que acontece durante toda a vida do ser humano. E ainda acrescentam que a seq��ncia do desenvolvimento � igual para todas as crian�as sendo que o que varia � apenas a velocidade de progress�o. A ordem de dom�nio depende do fator maturacional, enquanto que, o grau e a velocidade dependem das experi�ncias e diferen�as individuais, segundo estes autores.

    Algumas contribui��es foram decorrentes das perspectivas do processamento de informa��o em que se buscava entender como as crian�as processavam informa��es (SILVEIRA ET AL, 2005). Muitos estudos verificaram que mudan�as marcantes no processamento de informa��o estavam correlacionadas com a idade, ou que, com a idade, toda crian�a n�o portadora de defici�ncia alcan�a melhoras quantitativas e qualitativas em seu desenvolvimento (CONOLLY, 2000).

    Os testes de avalia��o motora apontam v�rios problemas, estes podem ser corrigidos atrav�s de t�cnicas apropriadas e de um programa de reeduca��o psicomotora. Deve-se evitar rotula��o na crian�a em fun��o de n�o possuir um bom escore no seu desenvolvimento. O Profissional deve achar meios para suprir suas car�ncias, j� que a maioria das crian�as que apresentam atraso em seu desenvolvimento cresce ou vive em um ambiente carente de est�mulos.

    Neste contexto, o objetivo do estudo foi analisar o Desenvolvimento Motor (DM), de crian�as escolares entre 9 a 10 anos, determinando a idade motora por componente do Teste de Desenvolvimento Motor Grosso (TGMD-2) e relacionar as idades motoras estimadas �s respectivas idades cronol�gicas.

Procedimentos metodol�gicos

    Esta � uma pesquisa de campo realizada de forma quasi-experimental, n�o probabil�stica, caracterizada como descritivo-diagn�stica. Este m�todo foi utilizado com o intuito de diagnosticar quest�es relacionadas �s car�ncias do desenvolvimento motor, diagnosticando a idade motora e relacionando-as a idade cronol�gica das crian�as estudadas.

1.     Amostra

    A amostra foi selecionada de forma intencional, participando assim deste estudo 30 crian�as, na faixa et�ria de 9 a 10 anos de idade, sendo 20 do sexo feminino e 10 do sexo masculino, alunos da Funda��o Refer�ncia em Educa��o Ambiental Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira, que tamb�m foi selecionada intencional por ser a �nica a dispor de espa�o adequado para a aplica��o dos testes. Seguindo os seguintes crit�rios de exclus�o e inclus�o:

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2.     Delineamento experimental

    As crian�as deste estudo foram submetidas ao Testo f Gross Motor Development (TGMD-2), proposto por Ulrich (2000), cujo objetivo � avaliar o desenvolvimento motor amplo por meio de dois subtestes: locomotor (correr, trotar, pular em um s� p�, saltar, saltar horizontalmente e deslizar) e controle de objeto (rebater uma bola estacion�ria, quicar, receber, chutar, arremessar por cima do ombro e rolamento abaixo do ombro). As avalia��es seguiram a ordem do protocolo com as tarefas que comp�em a bateria.

3.     An�lise dos dados

    O desempenho das crian�as em cada tarefa foi avaliado qualitativamente por meio de crit�rios de desempenho propostos pelo teste, referentes a uma execu��o biomecanicamente eficiente das habilidades. Se atendesse a determinado crit�rio, receberia um ponto. Se n�o atendesse, n�o receberia pontos. A soma de todos os pontos alcan�ados pela crian�a formava, segundo as normas do testes, os escores brutos. Todas as crian�as foram filmadas em fita S-VHS, sendo que posterior an�lise foi conduzida por dois avaliadores experientes.

Resultados e discuss�o

    Os resultados demonstrados no gr�fico 1 apontam uma diferen�a entre a m�dia da idade cronol�gica (9,5 anos) e a m�dia da idade equivalente para habilidades de locomo��o (7,56 anos) de todas as crian�as.

Gr�fico 1. Compara��o entre a m�dia da idade cronol�gica e da idade equivalente para habilidades de locomo��o

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    E o gr�fico 2 aponta tamb�m uma diferen�a entre a m�dia da idade cronol�gica (9,5 anos) e a m�dia da idade equivalentes para habilidades de controle de objetos (9,65 anos) de todas as crian�as.

Gr�fico 2. Compara��o entre a m�dia da idade cronol�gica e da idade equivalente para habilidades de controle de objetos

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    Com isso, revelando um atraso geral de 1,94 anos quando comparamos a idade cronol�gica e a IE/LOC (idade equivalente para habilidade de locomo��o) e um �ndice superior de 0,15 quando comparamos com IE/CO (idade equivalente para habilidades de controle de objetos). Isto significa que as crian�as apresentaram desempenho abaixo de sua idade cronol�gica nas tarefas para habilidades de LOC e praticamente igualaram nas habilidades de CO, o que sugere que as viv�ncias motoras oportunizadas a elas n�o s�o adequadas ou suficientes e nota-se, claramente, uma falta de organiza��o e sistematiza��o quanto a conte�do ministrado. A car�ncia de oportunidades de pr�ticas diversas, na mesma propor��o para habilidades de LOC e habilidades de CO e a inexist�ncia de instru��o s�o itens que podem determinar um desempenho abaixo do esperado (Andrade et al, 2006).

    Quando analisamos separadamente, por grupos de idade, e por cada subteste, podemos observar melhor os resultados encontrados. No gr�fico 3, podemos visualizar que para o subteste habilidades de CO, o grupo de crian�as com 9 anos, obteve uma m�dia de IM de 9,83 anos e grupo de crian�as com 10 anos, obteve uma m�dia de 9,46 anos.

Gr�fico 3. M�dia da idade motora equivalente para habilidades de controle de objetos

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    J� no subteste habilidades de LOC, o grupo de crian�as com 9 anos, obteve uma m�dia de IM de 7,2 anos e grupo de crian�as com 10 anos, obteve uma m�dia de 7,93 anos (Gr�fico 4).

Gr�fico 4. M�dia da idade motora equivalente para habilidades de locomo��o

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    Os resultados apresentados deveriam sugerir que com o aumento da IC ocorreria um aumento da IM, assim sendo, apartir do aumento da IC as crian�as seriam capazes de realizar tarefas mais complexas. Apenas o grupo de crian�as com 9 anos e nas habilidades de CO, obtiveram �ndices satisfat�rios, na rela��o IC x IM.

    Tisi (2007) afirma que uma das formas de se estimular o desenvolvimento das crian�as � atrav�s das aulas de Educa��o F�sica, com atividades ligadas n�o somente � natureza dos movimentos, mas tamb�m a espontaneidade e ao incentivo �s crian�as, onde atrav�s delas, a crian�a possa aprender a desenvolver recursos para superar seus limites e adquirir novas habilidades, permitindo assim que a mesma tome consci�ncia de suas caracter�sticas corporais. O resultado da pesquisa demonstra que a Educa��o F�sica escolar n�o est� oferecendo um ambiente que propicia experi�ncias motoras, onde deveriam suprir necessidades das crian�as com os mais diversos n�veis de habilidades e experi�ncias.

    Em cada instante do processo de desenvolvimento cada ser � uma combina��o �nica de vari�veis gen�ticas e ambientais. Os fatores internos (gen�tica) do desenvolvimento n�o podem ser modificados, por�m, os fatores externos (ambientais) s�o modific�veis e precisam ser estimulados, principalmente, na faixa et�ria que vai dos 6 aos 12 anos, pois � uma fase de desenvolvimento lento, mas � caracterizado tamb�m por ser um per�odo prop�cio ao aperfei�oamento e estabiliza��o de habilidades e capacidades adquiridas anteriormente (ECKERT, 1993). E nas primeiras idades o desenvolvimento se processa a partir de uma estimula��o aleat�ria, como parte de um processo maturacional e desenvolve-se al�m do que � normalmente esperado quando expostos a uma estimula��o organizada (F�LIX & ROCHA, 2009).

Conclus�o

    Rosa Neto (2002) aponta que os estudos sobre a motricidade infantil, em geral, s�o realizados com objetivo de conhecer melhor as crian�as e de poder estabelecer instrumentos de confian�a para avaliar, analisar e estudar o desenvolvimento de alunos em diferentes etapas evolutivas. Antunes (2002), tamb�m ressalta a import�ncia de haver um envolvimento da fam�lia junto � escola para que estes possam acompanhar, passo a passo, a transforma��o de seus filhos, auxiliando em um trabalho conjunto com os professores.

    Partindo, desse pressuposto, para que a interven��o traga resultados positivos, � preciso primeiramente, conhecer a crian�a, diagnosticar suas defici�ncias e efici�ncias tamb�m, e isto � finalidade de qualquer avalia��o, sendo que, o instrumento utilizado para mensura��o do desenvolvimento deve ser coerente com as metas a serem alcan�adas, seus resultados devem ser confi�veis e fidedignos para que qualquer projeto de interven��o possa ser muito bem estruturado e planejado, visando ampliar a oferta de atividades que promovam melhoras nas habilidades que se mostraram mais debilitarias.

Refer�ncias bibliogr�ficas

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  • ECKERT, Helen M. desenvolvimento motor. S�o Paulo: Manole, 1993.

  • GALLAHUE, D.L. Understanding motor development: infants, children, adolescents. Indiana: Benchmark, 1989.

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  • ROSA NETO, Francisco. Manual de avalia��o motora. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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  • TANI, G; KOKUBUM, E.; PROEN�A, J.E. & MANOEL, E.J. Educa��o f�sica escolar � Fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. S�o Paulo: EPU, 1988.

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  • TISI, L. educa��o f�sica e alfabetiza��o. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 2007.

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O que é idade cronológica?

A sua idade cronológica é a quantidade de tempo que passou desde o seu nascimento até à data indicada. É a sua idade em termos de anos, meses, dias, etc. Esta é a principal forma como as pessoas definem sua idade.

Como é medida a idade cronológica?

Para calcular a idade cronológica, só precisa de saber duas coisas: o ano em que nasceu e o ano em que está. É um número que conhece bem e que refere quando lhe perguntam que idade tem. Mas é comum a idade biológica diferir da idade cronológica em 5 anos ou mais.