Rota dos portugueses para as Índias

O navegador e explorador português Vasco de Gama tornou-se o primeiro europeu a atingir a Índia atravessando os oceanos Atlântico e Índico, quando chegou a Calicute, em 20 de maio de 1498, abrindo assim o caminho para as Índias. 

Todavia, a expansão de Portugal em direção a essa região seria limitada devido à falta de armadores e da concorrência holandesa.

Após a descoberta da América por Cristóvão Colombo a serviço dos Reis Católicos da Espanha, o rei de Portugal encarregou Vasco de Gama de abrir o caminho para as Índias. Lá o navegador e explorador português criou as bases necessárias para as relações comerciais que se seguiram. 

Depois de regressar ao país natal, Vasco da Gama retornou às Índias e lá fundou diversas colônias portuguesas como Goa, Damão e Diu. 

A expedição marítima autorizada pelo rei de Portugal, D. Manuel I, o Venturoso, zarpou de Lisboa em 8 de julho de 1497, sob a bênção da hierarquia da Igreja Católica. 

Vasco da Gama, que estava no comando da nau capitânia com mais duas caravelas e uma tripulação de 200 homens, estabeleceu direção oeste para o caminho às Índias, Sua esquadra dobraria o Cabo da Boa Esperança no fim do mês de março para atingir as Índias em maio de 1498. 

Rota dos portugueses para as Índias

Wikimedia Commons
Imagem retrata chegada dos portugueses em Calicute, em 20 de maio de 1498

Vasco dobrou o Cabo da Boa Esperança e ancorou em Malindi, costa oriental da África. Com a ajuda de um mercador indiano, largou-se ao mar através do Oceano Índico. Bartolomeu Dias havia sido o primeiro a descobrir esse caminho, porém, devido às dificuldades encontradas para atravessar o tenebroso Cabo das Tormentas desistiu de prosseguir. Com a nova expedição determinada pelo rei, Vasco da Gama e suas três naus alcançam êxito em abrir caminho e estabelecer a “rota das especiarias”.

O navegador português não foi muito bem recebido pelos mercadores muçulmanos de Calcutá tanto que em 1499 teve de abrir caminho à força para chegar ao porto onde seus navios estavam ancorados para poder retornar a Portugal. 

Em 1502, comandou uma esquadra de caravelas com destino a Calcutá para vingar o massacre de exploradores portugueses lá ocorrido sendo bem-sucedido em subjugar os habitantes locais. Em 1524, foi enviado pela coroa portuguesa como vice-rei da Índia mas a caminho caiu doente, tendo falecido em Cochin. 

A obra Os Lusíadas, de Luis de Camões, celebrou a epopeia de Vasco da Gama: “As armas e os Barões assinalados/Que da Ocidental praia lusitana/Por mares nunca de antes navegados/Passaram ainda além da Taprobana”.

Em visita à Pequim, Scholz pede que China 'influencie' Rússia por fim da guerra

Apesar de não condenar claramente conflito, Pequim não enviou armamentos para russos e defende 'integridade territorial'

Em rápida visita de Estado à China nesta sexta-feira (04/11), o chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu ao presidente Xi Jinping que "use sua influência para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia.

"Eu pedi ao presidente chinês que a China use sua influência sobre a Rússia. Isso refere-se à necessidade de respeitar os princípios da Carta da ONU que todos nós assinamos. Tratam-se de princípios como o da soberania e da integridade territorial, importantes também para a China", disse Scholz.

Conforme a mídia chinesa, Xi convidou a comunidade internacional a "rejeitar o uso e a ameaça das armas nucleares" para evitar uma "crise no continente euroasiático" quando comentou a necessidade de impedir uma escalada ainda maior na guerra da Ucrânia.

Moscou tem nos chineses atualmente seus mais importantes aliados. Porém, apesar de não condenar claramente a guerra, Pequim não enviou armamentos para os russos e sempre defendeu a "integridade territorial".

Scholz ainda afirmou aos jornalistas que "a Alemanha e a China são contrárias ao uso de qualquer arma nuclear na guerra na Ucrânia" e afirmou que no país asiático "todos sabem que uma escalada da guerra na Ucrânia teria consequências para todos nós".

"Por isso, é muito importante para mim destacar que todos dizem claramente que uma escalada por meio do uso de armas nucleares táticas está excluída", pontuou ainda o alemão.

Rota dos portugueses para as Índias

Twitter/Olaf Scholz
Relações diplomáticas entre Alemanha e China completam 50 anos em 2022

Paz e desenvolvimento 

Na declaração formal após o encontro, Xi Jinping afirmou que a situação internacional "é complexa e mutável" e que potências como os dois países "precisam colaborar em tempos de mudança e caos para dar maiores contribuições à paz e ao desenvolvimento mundial".

Lembrando que as relações diplomáticas entre Alemanha e China completam 50 anos em 2022, Xi ainda afirmou que "se forem mantidos os princípios de respeito recíproco, de pesquisa no terreno comum, de mudanças e de aprendizado mútuo, a direção das nossas relações não será desviada e o ritmo de avanço será estável".

A China ainda pediu que a Alemanha rejeite "confrontos entre blocos e as interferências animadas por ideologias" nas relações bilaterais e a seguir com uma "política positiva" em relação a Pequim.

Já sobre a União Europeia, Xi destacou que seu país "sempre considerou" a Europa como um parceiro estratégico global, apoiando a autonomia estratégica e esperando "ver uma Europa estável e próspera".

"Que as relações não sejam colocas na mira, subjugadas ou controladas por terceiros. Continuemos a tornar maior a lista de interesses comuns, explorando o potencial de cooperação sobre novas energias, inteligência artificial e digitalização", acrescentou.

(*) Com Ansa

Qual foi a rota dos portugueses para atingir as Índias?

- A “Rota do Cabo” Era uma rota marítima que ligava o litoral de Portugal à Índia, contornando a África pelo Atlântico. Tinha o nome de Rota do Cabo pois passava pelo Cabo da Boa Esperança.

Como os portugueses chegaram as Índias?

O navegador e explorador português Vasco de Gama tornou-se o primeiro europeu a atingir a Índia atravessando os oceanos Atlântico e Índico, quando chegou a Calicute, em 20 de maio de 1498, abrindo assim o caminho para as Índias.

Por que os portugueses mudaram a rota para as Índias?

Um dos fatores que mais contribuiu para que Portugal e Espanha descobrissem o caminho para as Índias foi a expansão marítima desenfreada e os interesses mercantilistas dos dois países. Em Portugal, a Escola de Sagres fez com que este objetivo fosse atingido com pioneirismo.

Qual foi a rota seguida pelos portugueses para chegar as Índias e qual foi a rota seguida pelos espanhóis?

Enquanto Portugal buscou contornar a costa da África para chegar às Índias, a Espanha tinham planejado navegar a oeste no Atlântico. Os espanhóis financiaram a expedição de Cristóvão Colombo que, em 12 de outubro de 1492, chegou à ilha de Guanaani, acreditando ter encontrado as Índias.