Quem nasce no moçambique é

Nacionalidade da criança

A criança é considerada como cidadã finlandesa se, no momento do seu nascimento

  • a sua mãe for cidadã finlandesa, ou
  • o seu pai for cidadão finlandês, a sua mãe for estrangeira e os seus pais sejam casados um com o outro.

Criança nascida fora do casamento

Caso uma criança nasça fora do casamento e o pai for um cidadão finlandês no momento do seu nascimento, a paternidade deve ser determinada primeiro de acordo com as leis do país de residência da criança.

Depois disso, a criança pode obter a cidadania finlandesa por meio de um procedimento de notificação (em inglês)(layout.types.url.description) (Abre uma Nova Janela). Pode enviar uma notificação de cidadania para qualquer esquadra de polícia (em inglês)(layout.types.url.description) (Abre uma Nova Janela) responsável por permissões na Finlândia ou através da missão diplomática/Consulado Honorário da Finlândia no estrangeiro. Só pode dar início a uma notificação caso seja o responsável ou o guardião oficial da criança. A notificação deve ser entregue pessoalmente. Quer o responsável/guardião, quer a criança devem estar presentes no momento em que a notificação é entregue.

Não de esqueça de proceder ao registo de nascimento da criança no serviço de Registo Civil (em inglês)(layout.types.url.description) (Abre uma Nova Janela).

Formulário: Auto de declaração de nascimento no estrangeiro de cidadão finlandês (Notification of a Finnish citizen born outside Finland (layout.types.url.description) (Abre uma Nova Janela)).

Obtenção da nacionalidade por declaração ou requerimento

O Serviço de Imigração Finlandês (Maahanmuuttovirasto) pode conceder a nacionalidade finlandesa por declaração ou por requerimento. Se mora no estrangeiro, pode fazer junto de uma Missão Diplomática finlandesa ou de um Consulado Honorário uma declaração de nascimento de uma criança ou da adopção de filho adotivo, uma declaração para reaquisição de nacionalidade ou um requerimento de perda de nacionalidade finlandesa.

Envie sempre uma notificação ou pedido pessoalmente. O Serviço de Imigração Finlandês só pode processar o caso após o pagamento da taxa de processamento.

Para obter mais informações sobre nacionalidade, legislação, taxas de processamento e formulários, visite o sítio do Serviço de Imigração da Finlândia (em inglês)(layout.types.url.description) (Abre uma Nova Janela).

Manutenção da nacionalidade finlandesa depois dos 22 anos de idade

Se é nacional finlandês, mas também tem outra nacionalidade, pode perder automaticamente a nacionalidade finlandesa com a idade de 22 anos. O Serviço Finlandês de Imigração informa-o sobre o perigo de perder a nacionalidade. Pode manter a nacionalidade finlandesa se tiver suficientes laços com a Finlândia. Pela transmissão de uma declaração para o sistema de informação da população administarada pela Agência de Serviços Digitais e de Dados do Registo Civil da Finlândia, a delegação cobra a taxa de serviço indicada no seu preçário de serviços.

Leia as instruções nas páginas Internet do Serviço de Imigração Finlandês (em inglês).(layout.types.url.description) (Abre uma Nova Janela)

Múltipla nacionalidade

Quando se encontra no seu outro país natal e possui múltiplas nacionalidades, será tratado como cidadão e de acordo com as leis locais daquele país. Em tal situação, as possibilidades oferecidas pelo Ministério Finlandês dos Negócios Estrangeiros para prestar assistência consular são geralmente bastante limitadas.

“Quem nasceu em Moçambique tem forçosamente uma postura diferente!”
Yolanda Maria do Carmo Lobo

Yolanda, antiga manequim que nos anos 80 conquistou Portugal…

Até aos 18 anos viveu em Moçambique mudando-se depois para Lisboa…

Nasci num continente único, onde as crianças crescem felizes, descalças, brincam de sol a sol, são filhas da natureza e criam raízes que se agarram à terra como as lapas a uma rocha… Quem nasceu em Moçambique ou em qualquer outro ponto de África tem, forçosamente, uma postura na vida diferente pois que a magia desse continente perpétua em nós, dentro da pele e do coração para sempre!

Vivi sempre na Beira, junto ao mar, de frente para um mato imenso onde o som dos batuques me entrava pelo quarto ao entardecer e a luz do farol, em passagens ritmadas me varria a janela todas as noites. Foram 18 anos a ser iluminada pelo Farol do Macúti enquanto dormia, a ouvir estes sons étnicos e fortes, a sentir os cheiros poderosos daquele pedaço lindo de terra…

Do meu país conheci pouco. Porque sempre achei que teria o resto da minha vida para o fazer. Nunca me imaginei a viver fora de África. E nunca imaginei que sairia para não mais voltar… Mesmo assim, visitei muitas das cidades de Moçambique, da África do Sul e da Rodésia com os meus pais, pensando que mais tarde, na idade adulta, voltaria àqueles locais amiúde e com os amigos de sempre. Mas a vida trocou-me as voltas e esse plano ficou… adiado.

Fale-nos um pouco da sua infância.

Tive uma infância muito, muito feliz! Muito cheia de aventuras, de ar livre, de partilha com os outros. Em Moçambique vivia-se assim: com os outros e para os outros. E sempre fora de casa. O clima proporciona e o espírito também. Nasci em 56, altura em que a televisão não existia e os momentos de lazer eram vividos na rua inventando brincadeiras e se usava a praia e o desporto como uma segunda escola. Tão depressa estava no topo de uma árvore a roer uma goiaba enquanto lia um livro de aventuras ou fazia os trabalhos de casa, como brincava aos índios e cowboys, jogava aos “queimados” com os amigos do “muro” (local de encontro ao final do dia), ou corria para os encontros dos escoteiros, para as aulas de patinagem, para a classe especial de ginástica rítmica, para as aulas de vela ou subia a Torre da Igreja do Macúti para diariamente tocar o sino e as badaladas que marcavam as 18h…

Vivia intensamente e feliz com um grupo de amigos que inventava brincadeiras loucas e divertidas, cheias de adrenalina e risos constantes. E á noite “desmaiava” na cama, morta de cansaço, pronta para me levantar às 5h30m e preparar-me para um percurso de mota até ao liceu, sempre junto ao mar. Das 07h até à hora do almoço era a parte séria que intervalava com novas brincadeiras: tínhamos um avanço realmente grande em relação a Portugal. A Coca-cola e a Fanta proporcionava-nos concursos de ioiô no recreio, as motinhas Peugeot eram às dezenas, todas alinhadas e prontas a levar-nos dali para fora mal a campainha tocasse. A forma de vivermos era aberta, sem preconceitos ou tabus. Vivíamos e pronto!

O futuro? Era certo e muito objetivo: cirurgia-geral! Não tinha dúvidas. Vocação, ambição, vontade e, ainda por cima, boas médias. Aluna do Quadro de Honra. Mas a saúde pregou-me a partida e fiquei de cama dois anos inteiros com outros 5 de recuperação… Planos adiados ou mesmo alterados. Mas fica para a próxima reencarnação, garanto-vos!

Quais são as recordações mais “saborosas” que tem de Moçambique?

Há imagens, cheiros e sons que estão na minha memória e no meu coração para sempre. O cheiro da terra molhada, o barulho dos trovões, a imagem de uma tempestade (praga) de gafanhotos ou dos ciclones, o sabor do caju fresco e das papaias, o calor nos pés do alcatrão a ferver, o som da chuva e o fumo que saía do chão quando ela chegava…

E depois outras coisas tão boas… os mimos da minha mãe, o som da sua máquina de costura, o cheiro dos seus cozinhados, as gargalhadas do meu pai, o meu cão que me seguia o dia todo… As bicicletas ao monte no tal “muro” do final do dia. Os passeios a medo pelo mato, as brincadeiras à chuva com a lama tão macia (matope) a enterrar-nos… As brincadeiras com os meus irmãos, as missas cantadas, os ensaios do coro à noite… Os acampamentos selvagens na mata da Penhalonga, as horas infinitas no ginásio para preparar os saraus, os meus professores, a sua solidariedade e ajuda e a dos amigos e da cidade toda quando adoeci e quase morri…

Sobrava tempo para tudo.

Sobravam horas para gastarmos como quiséssemos.

Que é feito dessas horas? Onde andam elas agora que tanta falta me fazem?

Percurso Profissional de Yolanda Maria do Carmo Lobo

60 anos, natural da Beira, Moçambique.

Aos 60 anos é das mulheres mais elegantes de Portugal

Profissionalmente começa, com 20 anos, no Gabinete do Primeiro-Ministro e do Conselho de Ministros onde se manteve até 1980. Nessa altura, decide aproveitar as solicitações na área da moda. Passa da fotografia e publicidade para a passerelle. Os contratos surgem de todo o país e da Europa, designadamente de Paris. Foi o primeiro manequim português a trabalhar fora do país.

O sucesso conseguido permitiu-lhe uma maior aposta nesta área e decide registar o nome Yolanda e utilizá-lo, a partir daí, em tudo o que faz e coordena.

Com quatro anos de forte presença nas passerelles, resolve percorrer tudo o que dissesse respeito ao mundo da moda: representa coleções, inicia-se no design de moda para uma marca Internacional, monta e coreografa espetáculos e desfiles, organizando-os na sua totalidade.

Durante sete anos foi responsável pelo espetáculo Miss Portugal no Casino Estoril. Coordenou e deu formação a todas as candidatas, coreografando e concebendo os espetáculos transmitidos em direto por televisão.

A convite de “La Chemise Lacoste”, em Paris, tornou-se, também, coreógrafa desta marca, organizando e concebendo os desfiles por toda a Europa, partindo sempre de Paris para a Suíça, Suécia, Itália, Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Alemanha e Noruega, países onde a marca está implantada por diversas cidades.

Em simultâneo, integra e coordena programas de televisão em Portugal, criando e apresentando a sua própria rubrica de moda. Abraça, em simultâneo, o projeto de escrever uma página semanal na revista do “O Jornal”, onde aborda os assuntos do quotidiano, opinando e sugerindo.

Foi por esta altura que se responsabilizou pelo espaço de maior prestígio de Alta-Costura em Portugal, na Av. da República, a “Carmen Modas”, onde desenha, produz e vende as suas próprias criações. A vertente principal deste atelier teve a ver com noivas e acompanhantes, ao mesmo tempo que desenvolve uma linha de vestidos de noite e pronto-a-vestir topo de gama.

Mais tarde, inaugura o espaço Yolanda, em Lisboa, no Restelo, com tudo o que se relacionava com a mulher – ginásio, cabeleireiro, gabinete de estética, sauna, hidromassagem e cria, ainda, uma Escola de Formação de Manequins e Modelos Fotográficos bem como de Imagem e Valorização individual para a generalidade das pessoas.

Depois de uma pausa, altura em que nasceram os seus dois filhos, decide virar-se para o Marketing, Comunicação e Imagem Empresariais. Afinal, com quase 20 anos de carreira em torno da Criatividade, Comunicação e Imagem, faltava apenas culminar todos estes projetos com este último – o de abarcar toda a experiência adquirida ao longo dos anos e, juntando esforços e uma boa equipa, passar estes conhecimentos, de forma profissional, a outrem. É assim que, com uma equipa de jornalistas, produtores, criativos e especialistas em marketing, nasceu, em 1996, a Yolanda – produtores associados (depois yprod, integrada no Grupoypsilon).

No âmbito da Imagem de Empresas, foi convidada a conceber diversos fardamentos, de entre os quais se distinguem os do Hotel Cidadela, em Cascais, das Linhas Aéreas Regionais (LAR), do Montepio Geral para os eventos especiais, de tripulações de jatos privados, de Hospedeiras de Feiras e Congressos, da Jasmim Glass Studio e de várias outras empresas e instituições, criando, também, os seus novos logótipos e fardamentos específicos.

Entretanto, torna-se responsável pela Imagem de outras empresas onde passa a criar linhas de produtos assinadas por si.

Foi convidada pela Central Models para integrar o “Central Special” e, através desta agência, selecionada, ao participar num casting internacional, para ser o Rosto e Imagem da POND’s, em Espanha. O seu rosto ficou associado a este produto num filme publicitário rodado em Lisboa, com atores ingleses, feito unicamente para a televisão espanhola. Foi convidada a fazer, também, o suporte fotográfico para toda a publicidade a distribuir em revistas espanholas. Este trabalho foi feito em Madrid, com uma equipa internacional de cinema.

Por ter seguido, desde sempre, um percurso criativo, surgiu a oportunidade de continuar a desenhar peças de decoração, fossem elas objetos ou mobiliário, fazendo com que, naturalmente, acontecessem os convites para a conceção e criação de Ambientes de Interior. Assim, acabou por conceber a decoração de hotéis, lojas, casas particulares e empresas. Aumenta a sua equipa e cria uma marca, a Noir et Chocolat, com atelier próprio na Linha de Cascais e um conceito inovador no que diz respeito ao Design de Ambientes. Concebe linhas especiais de mobiliário em séries limitadas, numeradas e assinadas, de peças inovadoras e com design.

Em Janeiro de 2011 foi convidada, pelo Grupo Visabeira, a colaborar com a Vista Alegre Atlantis, dando o seu contributo como Assessora de Imagem global das marcas Vista Alegre, Atlantis, e Bordallo Pinheiro. As 30 lojas do país e de Espanha, são objeto da sua intervenção, no que diz respeito à exposição de produtos (novas técnicas e tendências), criação e concepção de todas as montras, formação e orientação das gerentes e lojistas para o atendimento e visual merchandising, fardamentos, embalagens e novos produtos a serem concebidos nas respetivas fábricas.

Em Março de 2012 deram-lhe a liderar o projeto Casa Alegre, criado dentro do Grupo Visabeira, um conceito jovem, virado para as famílias modernas, onde o prazer de receber é valorizado ao detalhe: serviços de mesa, têxteis e todos os complementos perfeitamente conjugáveis, divididos em quatro diferentes estilos. Aceita este último desafio mas contínua, como sempre, a conciliar esta colaboração com a sua principal atividade, a Arquitetura e Decoração de Interiores, tento unido o seu atelier a JoãoSalvador Arquitetos, desenvolvendo, de forma significativa, mais trabalho fora de Portugal. E assim, a Noir et Chocolat muda de denominação e passa a chamar-se Salvador & Lobo.

Em conjunto, passam a desenvolver vários projetos – hotéis, centros de estética, restaurantes, lojas, discotecas, casas particulares, resorts e até parques temáticos, onde fazem questão de incluir peças únicas, desenhadas por ambos.

Estes são, em traços largos, alguns dos passos mais relevantes do seu percurso profissional.

Fonte: //retratoscontados.pt/

Comentários:

Quem nasceu em Moçambique e?

1. São moçambicanos os indivíduos nascidos em Moçambique após a proclamação da independência. 2.

O que significa moçambicanos?

1. Relativo ou pertencente a Moçambique. 2. Natural, habitante ou cidadão de Moçambique.

Qual é a nacionalidade de Moçambique?

São também moçambicanos, ainda que nascidos em território estrangeiro, os filhos de pai ou mãe moçambicanos ao serviço do Estado fora do país e também os filhos de pai ou mãe de nacionalidade moçambicana ainda que nascidos em território estrangeiro, desde que sendo maiores de dezoito anos de idade, ou pelos seu ...

Quem nasce em Moçambique e português?

Segundo o censo de 2007, 50,4% dos moradores falam português (80,8%, nas áreas urbanas e 36,3%, nas rurais). A maioria, porém, não o considera língua nacional. O país tem oficialmente 20 línguas maternas. As mais faladas são a macua (26,3%) e a changana (11,4%).

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