Quantos km por litro faz a Fazer 250 2013?

A FAZER 250 BLUE FLEX 2013

“Blue” de “céu azul, natureza”.  “Flex” de “flexível”.
A Yamaha está lançando uma nova versão da Fazer 250, bicombustível.

O motor é o mesmo da versão a gasolina: monocilíndrico de 249 cc, com comando de válvulas simples no cabeçote, 4 tempos, potência de 21 cavalos a 8.000 rpm e torque de 2,1 kgf.m a 6.500 rpm com compressão de 9.8:1.  Segundo a fábrica, abastecida com álcool, com gasolina ou com qualquer mistura entre os dois, o desempenho é o mesmo.

O que mudou em relação ao modelo para ser abastecido somente a gasolina (mas que também é com injeção eletrônica e tem o mesmo bico injetor), foi o mapeamento do motor e a pressão da bomba de combustível.   Ganhou também um segundo filtro de combustível e uma entrada de ar a mais na carenagem lateral.  Alguns componentes como os da admissão receberam tratamento especial de níquel para proteção contra a corrosão provocada pelo etanol.   O pistão é forjado e o cilindro tem revestimento cerâmico.  Ela tem também o sistema PCV, que reaproveita o vapor gerado pelo aquecimento interno do motor que retorna para um reservatório na caixa do filtro de ar, voltando depois para o cárter por meio da válvula solenoide.

Em temperaturas abaixo de 5° centígrados, recomenda-se manter pelo menos 4 litros de gasolina no tanque.

Mesmo com outro mapeamento de motor, com gasolina, o consumo das duas versões é igual.  Com etanol, o consumo é de 20 a 30% maior.

O tanque de combustível tem capacidade para 19,2 litros (4,5 da reserva) e o consumo com gasolina é em média 26 km/l.  A autonomia da Fazer, com gasolina, é próxima dos 500 quilômetros.
Está sendo lançando também o óleo Yamalube, versão para etanol.

O design continuou o mesmo, com visual “invocadinho”.  Lanterna traseira em led, altura do banco é de 80,5 cm, rodas de liga leve como se fossem cinco raios, com 10 pontos de fixação, pneus Pirelli Sport Demon medidas 100/80/17 na frente e 130/70/17 atrás.  O freio dianteiro tem disco de 282 mm de diâmetro e pinça com dois êmbolos, e o traseiro, também disco de 220 mm de diâmetro.

O painel tem conta-giros analógico e mostrador em cristal líquido com velocímetro, hodômetro total e dois parciais, relógio, marcador de combustível e as luzes espia incluindo a do Blue Flex, que indica que não pode partir com a motocicleta enquanto ela estiver acesa.
O farol é multirefletor com lente em policarbonato facetado e tem lâmpada de 60 watts, um pouco mais potente que a maioria das motos, que costuma vir com lâmpada de 55 watts.
O chassi é do tipo berço duplo. A suspensão dianteira com barras de 37 mm de diâmetro tem protetores, enquanto a traseira é monoamortecida com 120 mm de curso e o link é por rolete.  Ela pesa só 154 kg.

A diferença de preço entre as duas versões é pequena: R$ 11.279,00 a versão somente a gasolina e R$ 11.690,00 a Blue Flex.  Tem nas cores preta e prata.  Na versão a gasolina que continuará a ser produzida e comercializada, tem ainda a vermelha.
A Yamaha quer vender 5.000 unidades da Fazer 250 Blue Flex até o final do ano, além de outras 10.000 da versão somente a gasolina, que até o final de junho, vendeu 13.562 unidades. Em 2011 foram vendidas 33.560 Fazer.

A queda na concessão de crédito dos últimos meses afetou as vendas de motocicletas de baixa cilindrada.  Mário Rocha, Diretor Comercial da fábrica, disse que “apesar do consumo de motocicletas ter caído no primeiro semestre deste ano, a empresa está investindo 50% a mais do que em 2011, e não mudará seus planos.”

A Yamaha acaba de lançar a Fazer 2013 com uma novidade importante: o sistema BlueFlex, tecnologia bicombustível que permite ao motociclista utilizar etanol ou gasolina em qualquer proporção. Agora a única 250cc flex do mercado, a Fazer também ganhou novos itens como painel com sistema de diagnóstico integrado, pré-filtro no interior do tanque de combustível, válvulas de palhetas, filtro externo de combustível e vela de ignição renovada, além de um tratamento especial de zinco no interior do tanque.

A Fazer 250 Flex ganhou ainda um novo mapeamento da ECU (Unidade de Controle do Motor) -- na nova versão, a moto usa dois filtros devido à má qualidade do processo de filtragem do etanol que chega às bombas dos postos de combustíveis.

Manutenção BlueFlex

A bomba e os filtros de combustível, segundo a Yamaha, deve ser substituída aos 30 mil quilômetros. Já o filtro de combustível externo deve ser trocado nos 15 mil quilômetros. O tubo de abastecimento do tanque também deve ser substituído a cada 10 mil quilômetros, mas antes a Yamaha recomenda verificar a operação de fechamento da válvula de lâmina. Por último, a fabricante alerta para a verificação de funcionamento da válvula solenóide do tanque de captura a cada 10 mil quilômetros.

Apesar de tudo isso, a tecnologia parece hoje não ser mais tão vantajosa. Segundo pesquisa realizada pela empresa Ticket Car, que faz quinzenalmente um levantamento para saber qual combustível é mais econômico em cada região do País, o etanol só é vantajoso em apenas três estados: São Paulo, Mato Grosso e Goiás (dados referentes à primeira quinzena de julho), onde o valor do litro não ultrapassa R$ 2. Mesmo assim, a Fazer 250 não se resume à nova tecnologia.

Design moderno, motor honesto e ciclística acertada fazem desta Yamaha uma excelente companheira para o trânsito urbano. Além disso, outra boa notícia: o valor da moto não subiu tanto na linha 2013 e ficou cerca de R$ 400 mais caro em relação a versão anterior -- seu preço sugerido é de R$ 11.690.

CONFIANÇA NO MOTOR
O motor monocilíndrico de 249 cm³ com comando simples de válvula no cabeçote (OHC) gera 21 cv a 8.000 rpm e 2,1 kgfm de torque a 6.500 rpm -- e pode ser considerado um belo projeto da Yamaha do Brasil, afinal cumpre com a proposta da moto e em nenhum momento apresentou problemas graves, mesmo em suas versões anteriores.

Sistemas BlueFlex e PCV

A Fazer YS250 é a primeira motocicleta da Yamaha a contar com o sistema bicombustível. Mas algumas orientações são passadas pela fabricante antes de o consumidor utilizar o novo sistema. Dependendo da temperatura e da quantidade de etanol presente no tanque, a luz indicadora BlueFlex acenderá no painel de instrumentos. Isso significa que o sistema de segurança está em operação. Quando a luz pisca, a temperatura do compartimento está inferior a 20ºC, mas não há restrições. Já quando a luz se acende e permanece acesa, o piloto deve ficar atento, pois se recomenda abastecer com no mínimo quatro litros de gasolina para facilitar a próxima partida a frio -- a famosa esquentada na garagem, fato comum no inverno.

Já o funcionamento do sistema PCV é bastante simples e eficaz, já que todos os vapores gerados internamente no motor devido a alta temperatura são enviados através das mangueiras para a caixa de filtro de ar. A separação dos componentes do vapor ocorre devido a diferença de temperatura entre esses vapores e a caixa do filtro de ar. Assim, o vapor se condensará e será armazenado no reservatório embutido na caixa, sendo liberado para retornar ao cárter através da válvula solenoide –ela fará a liberação toda vez que a motocicleta for desligada.

Ao subir na moto, acionar a partida elétrica e girar o acelerador, o propulsor oferece respostas rápidas e também um bom rendimento em baixos e médios regimes de rotações, o que representa maior agilidade para deslocamentos urbanos (para quem não sabe, a Fazer 250 foi a primeira motocicleta de média cilindrada fabricada no Brasil alimentada por sistema de injeção eletrônica).

Totalmente de acordo com as normas ambientais de emissão de gases poluentes (Promot 3), o motor da Fazer 250 trabalha de forma linear e sem engasgos. Como diferencial, o pistão desta Yamaha é forjado e o cilindro conta com revestimento cerâmico, que dispersa o calor com mais facilidade. 

Esta tecnologia é a mesma usada em modelos da maior cilindrada da marca como, por exemplo, a R1 e a trail XT 660R. O câmbio de cinco velocidades continua oferecendo engates rápidos e bastante precisos. Não houve mudanças nas relações de marcha e nem da transmissão final.

No dia a dia do trânsito urbano, a versão a gasolina chega a rodar 29 km/l. Já o modelo BlueFlex da Yamaha Fazer 2013 chegou a cravar 23 km/l, com etanol. Ou seja, na cidade de São Paulo, por exemplo, compensa rodar com o combustível derivado da cana.

CICLÍSTICA E CONFORTO
A Fazer YS 250 reúne cinco pontos-chave para ser um sucesso de vendas: qualidade, confiabilidade, conforto, economia e agilidade, principalmente para encarar o trânsito das metrópoles. Neste primeiro contato com a versão flex, ficou claro o compromisso da Yamaha em investir na evolução natural de um produto já consagrado pelo motociclista. Bastante versátil para o dia a dia, a Fazer 2013 também pode encarar viagens curtas, já que o banco em dois níveis garante bom conforto.

Na parte ciclística, rodas de liga leve e freio a disco (220 mm de diâmetro) na traseira e 282 mm na dianteira, com a mesma pinça de dois pistões da versão anterior. O conjunto de suspensões também permanece igual: garfo telescópico convencional, na dianteira, e balança monoamortecida, na traseira -- ambas com 120 mm de curso. Ainda na versão 2011, a Fazer ganhou novo link com rolete entre o amortecedor e a balança traseira, o que contribuiu muito para deixar o conjunto mais macio e estável. Ele continua na linha 2013.

FICHA TÉCNICA: Yamaha Fazer 250 YS BlueFlex 2013

Motor: Monocilíndrico, 250 cm³, OHC, quatro tempos, refrigerado a ar.
Potência: 20,7 cv a 8.000 rpm.
Torque: 2,1 kgfm a 6.500 rpm.
Câmbio: Cinco marchas com transmissão final por corrente.
Alimentação: Injeção eletrônica.
Tanque: 19,2 litros (4,5 l na reserva).
Suspensão: Garfo telescópico (dianteira). Balança monoamortecida (traseira).
Freios:

Disco simples de 282 mm (dianteiro). Disco simples de 220 mm (traseiro).

Chassis: Berço duplo em aço.
Dimensões: 2.065 mm x 745 mm x 1.065 mm (CxLxA); 190 mm (altura do solo); 805 (altura mínima do solo); 1.360 mm (entre-eixos).
Peso: 137 kg (em ordem de marcha).

MERCADO
O modelo street da Yamaha ocupa a segunda posição da categoria no ranking de emplacamentos da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), com 13.118 unidades emplacadas de janeiro a junho. Agora, com o sistema flexível, a representante street de 250cc da marca quer encostar na líder do segmento -- a Honda CB 300R, que teve 32.816 unidades emplacadas no primeiro semestre.

Com vendas estáveis, a Fazer 250 representa o degrau imediatamente acima das pequenas street urbanas de até 150cc. A Honda CB 300R tem preço e desempenho semelhantes e a briga é saudável para o consumidor. A Fazer, apesar de ter motor menor, exibe qualidades para ser merecedora da preferência de muitos consumidores e objeto de desejo de outros tantos. Quem quiser levá-la para casa terá apenas duas opções de cores (preto e prata) um ano de garantia total, sem limites de quilometragem.

Quanto a fazer 250 2013 faz por litro?

No dia a dia do trânsito urbano, a versão a gasolina chega a rodar 29 km/l. Já o modelo BlueFlex da Yamaha Fazer 2013 chegou a cravar 23 km/l, com etanol.

Quantos quilômetros a fazer 250 faz com 1 litro?

A média de consumo entre cidade e estrada 21 km/l no etanol e 31 km/l na gasolina, podendo chegar assim até 294 km com álcool e 434 km no derivado de petróleo.

Quantos km a Fazer 250 ano 2014 faz por litro?

Se para o desempenho é indiferente usar álcool ou gasolina, esta última é consumida em menor quantidade, como é de se esperar. Na média simples entre as medições de consumo esportivo e econômico com os dois combustíveis, chegamos a 31,8 km percorridos com 1 litro de álcool e 39,8 com gasolina.

Qual o valor da Fazer 250 ano 2013?

Tabela fipe preço da yamaha ys 250 fazer/ fazer l. edition /blueflex 2013, para motos usadas, seminovas, código fipe 827052-0. Para comprar ou vender neste mês de Agosto de 2022 o valor foi de R$ 12.536,00 reais*.

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