Questão 1
Deriva genética é um dos mecanismos da evolução. Analise as alternativas abaixo e marque aquela que melhor define esse mecanismo.
a) Mudanças no DNA que ocorrem para garantir a adaptação.
b) Alterações na frequência de migração dos indivíduos de uma população.
c) Seleção do organismo mais apto a viver em uma área.
d) Alterações na frequência alélica, que ocorre de maneira totalmente aleatória.
e) Alterações nos fenótipos de indivíduos de uma população.
Questão 4
(ACAFE) Os principais fatores evolutivos que afetam o equilíbrio gênico de uma população mendeliana são: mutação, seleção natural, migração e deriva gênica. Os fatores que contribuem para o aumento da variabilidade genética de uma população são:
a) Mutação e migração
b) Migração e deriva genética
c) Deriva genética e seleção natural
d) Seleção natural e mutação
Respostas
Resposta Questão 1
Alternativa “d”
A deriva genética acontece, principalmente, em pequenas populações e é definida como alterações aleatórias na frequência de alelos esperados em uma população.
Resposta Questão 2
Alternativa “c”
O efeito gargalo acontece quando uma população é reduzida de maneira drástica de uma geração para outra. Isso pode ocorrer, por exemplo, em decorrência de grandes catástrofes naturais que eliminam alguns indivíduos, alterando a frequência dos genes.
Resposta Questão 3
Alternativa “d”
No efeito fundador, poucos indivíduos de uma população inicial dão origem a uma nova população. Por ser formada por poucos indivíduos de uma população inicial, essa nova população apresenta pouca variação genética, favorecendo a fixação de um determinado alelo por deriva genética.
Resposta Questão 4
Alternativa “a”
A deriva genética não garante aumento da variabilidade genética. Na deriva, pode ocorrer a eliminação de alelos ou sua fixação. A mutação e a migração possibilitam uma maior variabilidade genética em decorrência do surgimento de novos genes e da mistura de material genético, respectivamente.
A variabilidade genética refere-se às variações dos genes entre indivíduos de uma população.
É a variabilidade genética da espécie que determina o seu conjunto de características morfológicas e fisiológicas, o que a torna capaz de responder às mudanças ambientais.
A variabilidade genética surge através de mutações e recombinações gênicas, sendo a matéria prima sobre a qual a seleção natural atua.
A fonte primária de toda a variabilidade genética é a mutação. Ela corresponde a qualquer alteração no material genético de um organismo.
A mutação promove o aparecimento de novos alelos, o que pode alterar a expressão de um determinado fenótipo. Essa situação promove a variabilidade genética e pode favorecer ou prejudicar a adaptação de uma espécie.
A recombinação gênica refere-se à mistura de genes provenientes de diferentes indivíduos que ocorre durante a reprodução sexuada. A reprodução sexuada é um importante mecanismo que proporciona a variabilidade genética entre os indivíduos de uma população.
A mutação e a recombinação gênica são responsáveis pela variabilidade genética.
Qual a importância da variabilidade genética?
A principal importância da variabilidade genética é que através dela ocorre a evolução e adaptação dos organismos ao ambiente. A variabilidade genética contribui para a persistência evolutiva das espécies.
A perda da variabilidade genética dimunui a possibilidade das populações se adaptarem em resposta às mudanças ambientais.
Variabilidade Genética e Seleção Natural
A seleção natural é reconhecida como o principal mecanismo de adaptação de indivíduos aos diferentes ambientes. Entretanto, a seleção natural não pode produzir mudança evolutiva sem a variação genética, o que torna os dois processos intimamente relacionados.
É a seleção natural que seleciona os genótipos mais adaptados a uma determinada condição ecológica e elimina os que não trazem vantagem.
A seleção natural tende a diminuir a variabilidade genética, pois apenas alguns genótipos serão selecionados. Além disso, também contribui para a permanência de uma determinada característica na população.
Licenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA.