Qual o principal objetivo das práticas integrativas e complementares de saúde?

Qual o principal objetivo das práticas integrativas e complementares de saúde?

Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – PICS

A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) surgiu como uma alternativa à política pública permanente e considera não só os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, mas a abordagem ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano.

Você sabe como surgiram as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS)?

Em 1972, visando garantir o mais alto grau de saúde para todos os seres humanos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou o Departamento de Medicina Tradicional a fim de encorajar os países membros a utilizarem abordagens mais naturais, seguras e custo-efetivas, devido aos resultados positivos observados nos indicadores de saúde dos países que utilizavam as Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas. No Brasil, tais abordagens foram institucionalizadas no SUS com o nome de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), seguindo as recomendações da Declaração de Alma-Ata para a Atenção Primária à Saúde e o anseio da população expresso na 8ª Conferência Nacional de Saúde.

Algumas PICS são milenares e utilizadas como recursos terapêuticos em muitos sistemas públicos e privados de saúde, como o inglês e o norte-americano, e muitos dos seus benefícios para a promoção, tratamento e reabilitação da saúde são legitimados socialmente e também comprovados por pesquisas científicas. As PICS promovem uma nova cultura de cuidado, fortalecendo o vínculo terapeuta-paciente, o empoderamento do indivíduo e seu protagonismo no processo de cura, possuindo grande potencial desmedicalizador. As PICS não concorrem com os tratamentos convencionais, apenas complementam e possibilitam um olhar integrativo na saúde.

Essa política, inclusive, teve impacto na nova Classificação Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde (CID-11), que passou a considerar os modelos de diagnóstico energético das Medicinas Tradicionais, aliado à taxonomia utilizada nos diagnósticos da Medicina Tradicional Chinesa, Japonesa e Coreana. A partir dessa mudança, foram criados padrões e códigos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que permitem aos profissionais o registro de suas avaliações como, por exemplo, “Padrão de estagnação do Qí do Fígado (SF57), possibilitando a inserção destes em pesquisas científicas que investigam recursos terapêuticos como Acupuntura, Práticas Mente e Corpo, e Fitoterapia.

Você sabia que é possível oferecer serviços de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional à população por meio da utilização de portarias de saúde?

E você sabia que, ao disponibilizar as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, as chamadas PICS, você está promovendo saúde, prevenindo doenças e, consequentemente, reduzindo os gastos com fármacos e com internação hospitalar? Invista em bons hábitos! Conheça as PICS e veja como oferecer serviços de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional no seu município.

Cada vez mais pesquisas têm demonstrado que existem benefícios em unir os tratamentos da medicina convencional com as terapias integrativas complementares. Por esse motivo, é também maior o número de profissionais aptos para realizar esse tipo de prática, que reconhece a sabedoria tradicional como agente que contribui para o cuidado de doenças. Saiba mais sobre o assunto e conheça as principais terapias integrativas.

O que é terapia integrativa e complementar?

As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) são ações terapêuticas que se baseiam no conhecimento tradicional com o objetivo de prevenir doenças e amenizar sintomas como ansiedade, insônia, dores crônicas, cefaleias, doenças autoimunes, hipertensão e depressão.

Segundo o Dr. Luiz Gonzaga Leite, coordenador de Psicologia do Hospital Santa Paula e de acordo com a definição do Ministério da Saúde, “as PICs são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão. Em alguns casos, também podem ser usadas como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas”.

 Quando posso adotar uma terapia integrativa?

O especialista explica que a terapia integrativa pode ser usada em todas as fases do adoecer, independentemente das terapêuticas que estão sendo utilizadas. Suas técnicas e abordagens possibilitam aos pacientes uma visão mais ampla das enfermidades físicas e mentais, expandindo as formas de tratamento sem menosprezar o modelo médico convencional.

A terapia integrativa é o resultado da junção do conjunto de práticas e técnicas com foco nos cuidados com a saúde. O conceito representa uma perspectiva ampliada da relação entre terapeuta e paciente, pautada na multidisciplinaridade e com o objetivo de promover uma vida com bem-estar e equilíbrio.

As abordagens da terapia integrativa buscam reduzir ou eliminar as dificuldades existentes nas pessoas. Para isso, visa resolver problemas físicos, mentais e emocionais dos pacientes, com o objetivo de proporcionar equilíbrio.

Quais os benefícios da terapia integrativa?

De acordo com o Dr. Luiz Gonzaga Leite: “A principal vantagem da terapia integrativa é a possibilidade de ampliação da qualidade de vida, mesmo que a enfermidade seja complicada ou que o doente esteja em fase terminal, que necessite de cuidados paliativos. Tem como principal função trabalhar o estado do ‘ser’, permitindo a melhora do equilíbrio entre corpo, mente e espírito, independentemente de crenças. Existem muitos tabus relacionados com o tema, já que muitas pessoas duvidam que a terapia integrativa possa contribuir para dar mais qualidade de vida a elas. Essa intervenção holística (visão do todo) integra o corpo, as emoções e a alma da pessoa, ou seja, oferece uma visão mais ampla do ser humano.”

Medicina convencional × medicina integrativa

A terapia integrativa e complementar não pode substituir o tratamento médico tradicional e deve ser realizada por profissionais capacitados para cada necessidade como forma adicional de cuidado.

Exemplos de terapia integrativa

Mindfullness

É um tipo de meditação com o objetivo de desenvolver a atenção plena e contribuir para amenizar sintomas de ansiedade e depressão, além de ajudar a controlar o estresse. O resultado é o bem-estar e o fortalecimento do organismo de forma geral.

Aromaterapia

A técnica de terapia utiliza óleos essenciais que são obtidos dos vegetais. Ela tem a função de reestabelecer o equilíbrio do organismo para gerar mais saúde mental e física, além de higiene e bem-estar.

Ioga

É uma técnica mental e corporal relacionada com a meditação de origem oriental. Por meio de práticas como mantra ioga, hatha ioga e outras, a atividade exercita a mente, o físico, o espiritual e o energético. Assim, proporciona a redução da ansiedade e do estresse, regula os sistemas respiratório e nervoso, melhora o sono e aumenta a disposição, além de contribuir para o bom humor e fortalecer o sistema imunológico.

Reiki

Usa o método de imposição das mãos para canalizar energia vital e gerar equilíbrio energético, proporcionando, assim, bem-estar mental e físico.

Fitoterapia

Esse é um tratamento terapêutico que vem crescendo desde o começo do século XXI, que utiliza plantas medicinais em variadas formas farmacêuticas para beneficiar a saúde e o funcionamento do organismo humano.

Homeopatia

Essa terapia tem característica holística, ou seja, percebe a pessoa como um todo. Propõe tratamentos baseados nos sintomas específicos de cada pessoa e usa substâncias diluídas com o objetivo que estimular o sistema de cura natural do corpo.

Cromoterapia

Usa as cores do espectro solar – amarelo, verde, azul, laranja, anil, violeta e vermelho – para proporcionar equilíbrio energético e físico.

O especialista reforça: “Nossos pacientes oncológicos têm na terapia integrativa um recurso a mais para seu benefício, assim como o adoecer é multifatorial, a terapia integrativa pode atuar de múltiplas formas para ampliar os resultados das técnicas e dos modelos médicos já estabelecidos, sem entrar em confronto, mas ampliando sua visão e tratamento.”

Quais os objetivos das práticas integrativas e complementares?

As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão. Em alguns casos, também podem ser usadas como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas.

Quais os objetivos de disponibilizar Práticas Integrativas e Complementares no Sistema de saúde?

O uso de práticas integrativas e complementares é reconhecido como recurso terapêutico curativo e paliativo, contribuindo na melhoria da qualidade de vida da população. A OMS sempre demonstrou importância no uso destas práticas.

São objetivos da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares?

Entre os principais objetivos da PNPIC está o aumento da resolutividade dos serviços de saúde, que ocorre a partir da integração entre o modelo convencional de cuidado – de racionalidades – e um olhar e uma atuação mais ampliados, agindo de forma integrada e/ou complementar no diagnóstico, na avaliação e no cuidado.

Quais são os benefícios do uso das práticas integrativas na estética?

As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) auxiliam os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde e contribuem também a melhoria da auto-estima e da qualidade de vida.