Qual o desafio de conviver em sociedade?

A história da torre de Babel apresentado na Bíblia – livro sagrado dos cristãos -, descreve a tentativa de uma união social que não foi possível devido a incapacidade de comunicação. Sendo assim, no século XXI, observa-se uma situação análoga, pois os desafios de se conviver em sociedade estão cada vez mais presentes, sendo agravados pela falta de um apoio governamental e também de empatia entre as pessoas.

A vista disso, ressalta-se a importância de uma comunidade unida para uma melhor qualidade de vida. Desse modo, no seriado “Chaves”- SBT – o protagonista é menosprezado por possuir diferenças sociais. Seguindo esse conceito, nota-se que a escola que o Chaves (protagonista) estudava não intervia na problemática, agravando ainda mais a situação. Fora das telas, o Brasil encontra-se em semelhança com a série, pois não há uma intervenção governamental para as desigualdades vivenciadas nas escolas públicas, transformando as vítimas em pessoas individualistas e sem empatia.

Outrossim, a falta de diálogo entre as pessoas e de se posicionar no lugar do outro é um fator influente para uma má vivência social. Pensando assim, analisa-se que a Constituição Federal cita em seus artigos que o desenvolvimento pessoal completo é dever da escola e também da sociedade, porém a escassez de um mecanismo eficiente que intervenha na situação, afeta a capacidade de boas relações sociais no Brasil.

Logo, é concluível a necessidade de uma sociedade unificada. Para isso, conta-se com uma intervenção do Governo Estadual, agindo sobre o ensino escolar público, por meio da inclusão de eletivas de comunicação e oratória, utilizando palestrantes ou até mesmo situações do cotidiano para ensinar as crianças, para que dessa forma os desafios de uma boa vivência em sociedade sejam reduzidos e as pessoas possam ter a capacidade de compreender umas às outras.

O instinto gregário naturalmente nos impulsiona a viver em grupo. Ninguém há que consiga viver tal qual um ermitão, um eremita, insulado de tudo e de todos. Afinal, precisamos uns dos outros! Mas… como viver em grupo sem conflitos?

A vida em sociedade impõe condutas que vão desde o respeito ao próximo, até o cumprimento de todas as regras e normas que nos são apresentadas, como forma de fruirmos uma convivência pacífica e harmoniosa. Desta forma, não cabem atitudes individualistas, egoísticas, as quais apenas atendem aos anseios próprios. Assim, a vontade individual jamais poderá se sobrepujar à coletiva. Infelizmente, nem todos são dotados desse nível de entendimento e consciência, e disso resultam os problemas, as intrigas, os conflitos, enfim.

A grande maioria de nós ainda precisa de polícia, a fim de fiscalizar as nossas atitudes. A sós, tendemos a infringir, a violar! Obviamente, não podemos generalizar, mas o nosso nível evolutivo ainda não está suficientemente avançado de modo a possibilitar-nos condutas retas, probas e dignas, em todos os aspectos.

Como o nosso orbe está sempre apresentando uma densidade demográfica exorbitante, pois atualmente já somamos mais de sete bilhões de seres humanos, urge a necessidade de uma mudança de atitude comportamental, de todos nós, a qual nos levará a uma convivência agradável, minimizando os inúmeros conflitos sociais.

Sócrates (370 a. C.), o eminente filósofo grego, já nos convidava à viagem interior, através da qual analisaríamos não os fatores externos que permeiam nossas vidas, mas a nossa essência espiritual, possibilitando o descobrimento das nossas mazelas morais para as trabalharmos, num eterno processo de burilamento do nosso caráter, da nossa personalidade. Diante do Oráculo de Delfos, o referido filósofo se deparou com uma frase inquietadora: “Homem, conhece-te a ti mesmo!” Isso nos levaria a essa auto-análise, ao auto-descobrimento para, a partir daí, buscarmos seguir o valioso ensinamento de Santo Agostinho: sermos hoje melhores do que fomos ontem, e amanhã melhores do que estamos sendo hoje!

Sabemos que qualquer mudança no campo social se dá a longo prazo, porque envolve hábitos e costumes, os quais, via de regra, necessitam de tempo para serem alterados. Contudo, que possamos encetar os primeiros passos, buscando fazer a nossa parte, acreditando que estaremos semeando não para nós, mas, quiçá, para nossos descendentes, a fim de contribuirmos para um mundo melhor.

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O desafio de conviver com as diferenças

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O desafio de conviver com as diferenças

A maior dificuldade da humanidade ao longo da história nunca foi lidar com uma nova descoberta, uma nova ferramenta ou um novo conhecimento. O grande desafio sempre foi lidar com outro ser humano.

Somos seres complexos, com uma necessidade inquestionável de viver em sociedade, mas, ao mesmo tempo, com características completamente diferentes uns dos outros. Por isso, o convívio entre as pessoas pode ser marcado por conflitos.

Todavia, as diferenças não são apenas fonte de dificuldades. Neste artigo, vamos compreender por que as diferenças existem, quais são as vantagens que elas oferecem e como podemos lidar melhor elas. Preparado? Então, siga em frente e saiba mais!

Por que somos tão diferentes?

Cada ser humano é único. Por mais que estejamos povoando a Terra aos bilhões, ninguém é igual a ninguém. Cada indivíduo é resultado da constituição genética que herdou das gerações passadas (altura, peso, cor da pele etc.). Além disso, é também um produto do lugar em que nasceu, da educação que recebeu, das pessoas com quem convive, da profissão que exerce, dos livros que lê, dos filmes a que assiste, das conversas que protagoniza, enfim, de toda e cada experiência que ocorre na vida.

Diante dessa pluralidade de variáveis, é claro que as pessoas serão diferentes entre si. Isso se vê na personalidade de cada um, nas crenças, nas opiniões, nas preferências, nos costumes, enfim, nas palavras e nas atitudes do dia a dia. As diferenças fazem parte do mundo em que vivemos, o que não seria diferente na nossa espécie.

Sermos diferentes é bom ou ruim?

Um olhar superficial automaticamente nos leva à crença de que lidar com as diferenças é difícil. Em parte, isso é verdade. Se as pessoas têm crenças e costumes diferentes, automaticamente acreditam que a sua maneira de viver é a melhor. Isso pode gerar conflitos nos grupos dos quais fazemos parte: na família, na escola, na faculdade, no local de trabalho, na vizinhança, e por aí vai.

Essas diferenças são fontes de conflito quando uma pessoa quer impor a sua opinião aos demais, desrespeitando a individualidade de cada um. Sem um pouco de diplomacia e respeito, as divergências se transformam em conflitos.

Mas então, por que somos diferentes? Há uma razão bem clara e positiva para isso. Você já imaginou como seria o mundo se todas as pessoas fossem ruivas, de personalidade calma e com aptidão para as finanças? Ninguém teria outras características físicas, outros traços de personalidade e outras habilidades. Que chato seria!

A verdade é que, se as diferenças são motivo de conflito em alguns contextos, elas também são o que nos fortalece enquanto sociedade. As nossas diferenças de hábitos, conhecimentos, características físicas e personalidade são o que nos complementam. Um grupo é muito mais forte quando os seus membros têm competências distintas do que quando todos fazem a mesma coisa, não acha? Portanto, por mais que sejam desafiadoras, as diferenças são muito necessárias!

Como conviver bem com as diferenças?

Se as diferenças são importantes para a vida em sociedade, é necessário ressaltar que isso só funciona quando as pessoas aprendem a conviver bem com elas. Mas como fazer isso? Há 4 elementos essenciais para que isso ocorra. Confira-os na sequência!

1. Autoconhecimento

O autoconhecimentoé o processo pelo qual uma pessoa conhece as suas próprias características. Entre elas, citamos os traços predominantes da sua personalidade, as suas habilidades, os seus conhecimentos, os seus hábitos, as suas preferências, as suas forças individuais e também os seus pontos de melhoria.

Quando uma pessoa conhece melhor a si mesma, ela descobre como pode fazer a sua parte e ajudar os grupos dos quais faz parte. Além disso, olhando para o próprio umbigo, ela certamente pensa duas vezes antes de criticar o outro e cobrar dele aquilo que nem ela mesma é capaz de dar.

2. Empatia

O segundo elemento para conviver bem com as diferenças é a empatia. Ser empático significa colocar-se mentalmente e momentaneamente no lugar do outro. Isso permite que você imagine como você pensaria, sentiria, falaria e agiria se estivesse na situação da outra pessoa.

Esse exercício nos leva a agir em direção ao outro da mesma maneira como gostaríamos que agissem conosco se estivéssemos naquele contexto. Dessa forma, esse gesto nos aproxima, desenvolve a sensibilidade, favorece a conexão e evita a postura de julgar o outro. Assim, muitos conflitos são prevenidos ou mais facilmente solucionados.

3. Respeito e tolerância

Respeitar e tolerar o outro também é fundamental para que possamos lidar com as diferenças. Isso significa que você não precisa concordar com tudo aquilo que os outros dizem, afinal de contas, isso seria impossível. Contudo, tem a obrigação de respeitar o outro e de permitir que ele seja como ele é (desde que isso não seja prejudicial a ninguém, é claro).

Além disso, respeitar e tolerar significa manifestar opiniões diferentes, e até mesmo contrárias às das outras pessoas, mas fazer isso sem impor a sua opinião e sem ofender ninguém. Significa, por fim, compreender que, em alguns momentos, a sua vontade prevalecerá, mas que, em outros, você precisará ceder. É um jogo de equilíbrio.

4. Disposição para aprender com o outro

Por fim, outro pilar bastante interessante de saber conviver com as diferenças é manter a mente aberta. As pessoas frequentemente se mantêm na crença superficial de que a diversidade é um risco. No entanto, como identificamos no início deste artigo, as diferenças são necessárias e enriquecedoras aos grupos dos quais fazemos parte.

Por isso, adquirir essa consciência nos torna mais receptivos à ideia de que podemos ensinar e aprender uns com os outros e que isso nos fortalece enquanto sociedade. Portanto, se você leu este artigo até aqui, saiba que já está no rumo para conviver melhor com os demais!

Conviver com as diferenças não é fácil, mas pode ser positivo e necessário. Com autoconhecimento, empatia, respeito, tolerância e disposição para aprender com o outro, todos nós temos muito mais a ganhar do que a perder. Faça a sua parte e aproveite!

E você, querida pessoa, lida bem com as diferenças entre as pessoas ao seu redor? Como? O que poderia ser melhor? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

José Roberto Marques2022-06-05T08:23:42-03:00

Com experiência de mais de 30 anos em treinamentos comportamentais, José Roberto Marques é um dos pioneiros em Coaching no Brasil e um dos maiores e mais requisitados Master Coaches do nosso país. Conheça um pouco mais sobre a sua trajetória de sucesso, formação e atuação como profissional múltiplo e diferenciado.

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Qual o desafio de se conviver em sociedade?

"O desafio de se conviver com a diferença na sociedade é complicado, mas necessário. Diante da grande pluralidade cultural e étnica que se choca com frequência no mundo globalizado é preciso, além de tolerância, respeito incondicional aos direitos humanos.

O que é viver em sociedade redação?

Viver em sociedade é, acima de tudo, uma necessidade humana, ligada diretamente ao respeito às diferenças, visto que cada indivíduo compartilhar seus próprios gostos e costumes.

Quais os desafios de se conviver com a diferença?

Há uma grande dificuldade em se conviver com as diferenças sejam elas raciais, econômicas, culturais, religiosas ou físicas. Dessa forma, dificulta-se também o relacionamento humano, acentuando-se o preconceito, gerando a exclusão.

Como começar uma redação sobre sociedade?

3 dicas de como iniciar uma redação independente do tema.
Tenha algumas frases na manga para iniciar uma redação. ... .
Memorize algumas citações que sejam comuns a muitos temas de um mesmo eixo temático. ... .
Faça uma alusão histórica a respeito do tema..

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