Qual foi o atleta que ganhou o maior número de medalhas olímpicas até hoje onde nasceu e qual era a modalidade que participava?

História

Qual foi o atleta que ganhou o maior número de medalhas olímpicas até hoje onde nasceu e qual era a modalidade que participava?
Foto: CPB

Uma das modalidades que reúne o maior número de participantes, a natação compõe o programa paraolímpico desde a primeira edição dos Jogos, em Roma-1960. A princípio, participavam das disputas apenas atletas com lesões medulares. Com o passar dos tempos, o esporte foi se estendendo a outras categorias de deficiências, tanto físicas quanto visuais e intelectuais.

O Brasil começou a ganhar força na natação em Stoke Mandeville (1984), ano em que faturou uma medalha de ouro, cinco de prata e uma de bronze. Outro ano de grande destaque foi 2004, em Atenas, quando o país conquistou sete medalhas de ouro (sendo seis de Clodoaldo Silva), três de prata e uma de bronze. Nos anos seguintes, ainda mais vitórias: Daniel Dias foi o responsável por conquistar, sozinho, nove medalhas em Pequim, sendo quatro de ouro. Em Londres, o atleta chegou à conquista de seis ouros. No total, o Brasil já conquistou 83 medalhas em Jogos Paraolímpicos, sendo 28 de ouro, 27 de prata e 28 de bronze. É a segunda modalidade que mais medalhas deu ao Brasil nos Jogos, atrás apenas do atletismo (109).

Há algumas adaptações nas regras da Federação Internacional de Natação (Fina) para as disputas paraolímpicas. Dependendo da deficiência, os atletas podem largar de dentro da água, sentados ou ao lado do bloco de partida. Também há casos em que recebem auxílio do técnico ou de um voluntário para a largada. Já entre os deficientes visuais, o tapper é a pessoa que usa um bastão, com ponta de espuma, para avisar o atleta sobre o momento da virada e da chegada. Nesse caso, os óculos dos atletas são opacos, para assegurar a igualdade de condições na prova.

Classificação

Quanto maior a deficiência, menor o número da classe (S - swimming; SB - nado peito; SM - nado medley):

S1 a S10 / SB1 a SB9 / SM1 a SM10
Atletas com limitações físico-motoras

S11, SB11, SM11, S12, SB12, SM12, S13, SB13, SM13
Atletas com deficiência visual (classificação segue como a do judô e do futebol de cinco)

S14, SB14, SM14
Atletas com deficiência intelectual

*Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

As provas

Há provas masculinas e femininas:

- 50m, 100m, 200, 400m livre;
- 50m e 100m borboleta;
- 50m e 100m peito;
- 50m e 100m costas;
- 150m e 200m medley;
- Revezamentos.

Curiosidades

Nenhum recurso extra
Os atletas com amputações podem usar próteses em diversas modalidades das Paraolimpíadas. No entanto, o uso delas é proibido na natação. Dessa forma, os competidores só podem usar o próprio corpo quando entram na piscina.

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Qual foi o atleta que ganhou o maior número de medalhas olímpicas até hoje onde nasceu e qual era a modalidade que participava?

Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
Site: 
www.cpb.org.br
E-mail: 
Comitê Paralímpico Internacional (IPC): www.paralympic.org

Qual foi o atleta que ganhou o maior número de medalhas olímpicas até hoje onde nasceu e qual era a modalidade que participava?

medalhas

OuroPrataBronzeTotal
28 27 28 83

A natação é, depois do atletismo, a modalidade que mais rendeu glórias ao Brasil ao longo das edições dos Jogos Paraolímpicos. Ao todo, o país soma 83 medalhas, sendo 28 de ouro, 27 de prata e 28 de bronze. As conquistas tiveram início ainda em Stoke Mandeville-1984 e, de cara, o país faturou sete medalhas. O ouro ficou por conta de Maria Jussara Mattos, no 4x50m classe 6.

De lá para cá, seriam muitas outras comemorações vindas das piscinas. Três nomes, em especial, renderam (e ainda rendem) muitas alegrias ao Brasil. Em Atenas-2004, Clodoaldo Silva conquistou seis medalhas de ouro e uma de prata, em um total de oito provas disputadas.

Já André Brasil coleciona dez medalhas paraolímpicas, alcançadas em apenas duas edições dos Jogos (Pequim-2008 e Londres-2012). Ao lado deles, Daniel Dias já foi considerado duas vezes o melhor atleta paraolímpico do mundo pelo prêmio Laureus. Em Londres, ele teve 100% de aproveitamento nas provas individuais, faturando seis medalhas de ouro e quebrando cinco recordes.

Beijing 2022 será a nona edição do Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno. Uma trajetória que começou em 1992, através de nove pioneiros que estiveram em Albertville. Carregaram a bandeira de um país cujas condições climáticas e de relevo do seu território não permitem uma íntima aproximação às modalidades que demandam por baixas temperaturas. Tampouco é reconhecido internacionalmente por eles.

Todavia, é uma caminhada de décadas, com obstinados brasileiros - apaixonados pelo esporte e longes dos holofotes - que pouco a pouco têm aberto uma estrada em meio ao gelo e à neve e construído uma bela história Olímpica.

Em oito edições de Jogos desde 1992, foram 35 atletas (10 mulheres e 25 homens) que representaram o Brasil em oito esportes. Desde então, os números crescem ao passo que os resultados, também. Isabel Clark terminou em nono lugar no snowboard em Turim 2006. Em Sochi 2014 o país teve sua maior delegação de sempre: 13 competidores em sete modalidades. Em PyeongChang 2018 o Brasil participou da final na patinação artística com Isadora Williams, para além da terceira maior delegação das Américas, atrás do Canadá e dos Estados Unidos.

O Olympics.com convida você a viajar nos anos e relembrar um pouco da história Olímpica de Inverno do Brasil e seus pontos altos.

Primeiras edições

A primeira participação do país em Jogos de Inverno também foi a primeira vez em que eles foram transmitidos ao vivo para o Brasil, pela extinta "Rede Manchete"- quatro anos antes boletins dos Jogos Calgary 1988 foram exibidos.

Christian Mundar (BRA) em ação no downhill do esqui alpino durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Albertville, em foto de 8 de fevereiro de 1992.

Na última vez em que Jogos de Verão e de Inverno aconteceram no mesmo ano - 1992 -, sete brasileiros representaram o país (uma mulher e seis homens) em Albertville, todos no esqui alpino. Uma parte da participação do Brasil foi financiada pelo programa Solidariedade Olímpica, do Comitê Olímpico Internacional (COI). A outra parte saiu do bolso dos próprios atletas.

O melhor resultado obtido foi com Christian Munder, que ficou na 41ª posição na disciplina do downhill. Evelyn Schuler terminou em 40º lugar entre 44 competidoras no slalom gigante. Na prova masculina da mesma disciplina, Sérgio Schuler chegou em 64º e Marcelo Apovian, em 73º.

Dois anos depois, Munder foi o único representante do Brasil nos Jogos Lillehammer 1994 e terminou na 50ª colocação no downhill do esqui alpino.

Nos Jogos de Nagano 1998, o único brasileiro que participou foi Marcelo Apovian, no Super-G do esqui alpino.

Salt Lake City 2002

Bem maior foi a delegação brasileira para esses Jogos, nos Estados Unidos. O país esteve representado no bobsled, no luge, no esqui alpino e no esqui cross-country.

Equipe Brasil-1 com Eric Maleson, Matheus Inocêncio, Edson Bindilatti e Cristiano Paes no bobsled de 4 atletas durante os Jogos Olímpicos de Inverno Salt Lake City 2002

O Brasil esteve presente com 10 atletas, sendo oito homens e duas mulheres. A edição de 2002 foi a primeira em que o país participou do bobsled (com Cristiano Rogério Paes, Edson Bindilatti, Eric Maleson e Matheus Inocêncio), tendo finalizado na 27ª posição. Bindilatti tinha 21 anos na época e até hoje faz parte da equipe nacional da modalidade, em busca da quinta participação em Jogos de Inverno.

Turim 2006

Com nove representantes (três mulheres e seis homens) em quatro modalidades (bobsled, esqui alpino, esqui cross-country e snowboard), foi a edição com a melhor participação do Brasil na história.

A carioca Isabel Clark obteve o nono lugar na disciplina do snowboard cross. Na fase de classificação ficou na sexta posição. Nas quartas de final, por pouco não obteve o segundo lugar e a classificação para a semifinal. Na bateria que definiu as posições finais de nove a doze, chegou na frente e terminou em nono. Clark havia acabado de dar ao Brasil o melhor resultado de sempre em uma modalidade nos Jogos de Inverno.

"Estou muito contente pelas descidas que eu fiz, mais até do que pelo resultado. Estou muito emocionada. Espero que isso sirva de exemplo para todos os brasileiros que gostam do esporte."

-Isabel Clark, para o canal Sportv, após a prova

Vancouver 2010

Na sexta participação do Brasil em Jogos de Inverno, cinco atletas representaram o país em três esportes: Esqui alpino, esqui corss-country e snowboard.

No slalom gigante do esqui alpino, a fluminense Maya Harrisson terminou na 48ª colocação e o paulista Jhonathan Longhi em 56º. No cross-country, Jacqueline Mourão disputava a sua segunda edição de Jogos e terminou em 67º, enquanto que Leandro Ribela, no masculino, em 90º. Já no snowboard, Isabel Clark não avançou da fase de classificação.

Sochi 2014

Foi a maior delegação brasileira na história dos Jogos de Inverno, com 13 participantes em sete esportes. Foi a edição em que o Brasil fez a sua estreia na patinação artística, com Isadora Williams. Além dela, Jaqueline Mourão participou no biatlo e no esqui cross-country. Isabel Clark, pela terceira vez, no snowboard, enquanto que Josi Santos esteve na disciplina dos aéreos do esqui estilo livre.

Maya Harrisson, em sua segunda participação Olímpica, esteve no slalom e slalom gigante do esqui alpino. Compuseram a dupla feminina de bobsled: Fabiana dos Santos e Sally da Silva, obtendo a 19ª colocação.

Isabel Clark (BRA) durante a competição de snowboard cross dos Jogos Olímpicos de Inverno Sochi 2014

Foto: 2014 Getty Images

Entre os homens, Jhonathan Longhi desceu as montanhas do Cáucaso no slalom gigante do esqui alpino. O paulista Leandro Ribela uma vez mais marcou a presença do Brasil no esqui cross-country. Depois de ter ficado de fora da edição de Vancouver, um quarteto brasileiro no bobsled esteve em Sochi, com Edson Bindilatti, Edson Martins, Fábio Silva e Odirlei Pessoni.

Isadora Williams (BRA) durante a patinação artística dos Jogos Olímpicos PyeongChang 2018

Foto: 2018 Getty Images

PyeongChang 2018

Na participação mais recente do Time Brasil em Jogos de Inverno, foram nove os brasileiros na República da Coreia, em cinco esportes: bobsled, esqui alpino, esqui cross-country, patinação artística e snowboard.

Resultado histórico para o país. O grande destaque verde-e-amarelo nesses Jogos foi Isadora Williams, na patinação artística. Com mãe brasileira e pai estadunidense, Isadora nasceu em uma cidade perto de Atlanta, na Geórgia, em 1996, tem a dupla cidadania, patina desde os cinco anos de idade e compete pelo Brasil desde os 13. Depois de participar da edição em Sochi 2014, decidiu se dedicar ao sonho de estar presente em PyeongChang 2018. O trabalho valeu a pena, e Isadora obteve a classificação para a final Olímpica, a primeira sul-americana a conseguir a vaga.

"O apoio dos torcedores brasileiros me ajudou muito, é muito gratificante. Realmente espero que surjam novos talentos no Brasil depois de verem uma atleta representar o país em um palco Olímpico."

-Isadora Williams, para a "Rede do Esporte"

Beijing 2022

O Brasil terá 11 atletas (um deles reserva no bobsled) nos Jogos de Inverno. Veja a lista completa aqui. Quem fará história desta vez?

Edson Bindilatti, Edson Martins, Jefferson Sabino e Erick Vianna durante treino da equipe brasileira de bobsled em São Caetano do Sul/SP

Foto: Buda Mendes

Quem atleta conseguiu o maior número de medalhas olímpicas até hoje em quais modalidades?

Se você chutou que o atleta com o maior número de medalhas em Olimpíadas é da natação, acertou! O nadador americano Michael Phelps tem, nada menos do que 28 medalhas conquistadas nos jogos de 2004 (Atenas), 2008 (Pequim), 2012 (Londres) e 2016 (Rio de Janeiro), tá bom ou quer mais?

Quem é a atleta mais medalhado da história dos Jogos Olímpicos?

Confira, abaixo, os maiores medalhistas da história das Olimpíadas: - Michael Phelps (Natação, Estados Unidos da América): 28 medalhas, sendo 23 de ouro, 3 de prata e 2 de bronze. - Larisa Latynina (Ginástica, União Soviética): 18 medalhas, sendo 9 de ouro, 5 de prata e 4 de bronze.

Qual o atleta que mais ganhou medalhas em uma única edição de Jogos Olímpicos?

Michael Fred Phelps II (Baltimore, 30 de junho de 1985) é um nadador profissional americano aposentado, conquistou trinta e sete recordes mundiais e conquistou o maior número de medalhas de ouro (oito) olímpicas em uma única edição, feito este realizado nos Jogos de Pequim, na China, em agosto de 2008.

Qual atleta e modalidade mais se destacou nas Olimpíadas?

O nadador americano Caeleb Dressel foi o atleta que mais vezes subiu ao lugar mais alto do pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Em todas as vezes que recebeu uma medalha foi a de ouro (5).