O Brasil é um imenso território com uma formação rochosa antiga. Graças a isso, possui grande quantidade de minerais. Destaque para minerais metálicos, como o ferro, o manganês e a bauxita (minério de alumínio). Esses minerais são a base da indústria mineradora brasileira, principalmente o minério de ferro. Em menor escala, porém não menos importante, tem-se também o ouro, o cobre e o nióbio.
Para se ter uma ideia da importância da indústria mineral para o país, em 2011 ela apresentou saldo positivo de US$ 34 bilhões na balança comercial brasileira, representando 18% de todos os produtos exportados.
Ferro: O Brasil está entre os 5 maiores produtores de minério de ferro do mundo. Ele é extraído, principalmente, nos Estados de Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Em Minas Gerais, o ferro é explorado no Quadrilátero Ferrífero (região centro-sul do Estado), enquanto que no Pará é explorado na Serra dos Carajás, localizada no sudeste do Estado. Segundo o Ministério de Minas e Energia do Brasil, o minério de ferro representa 93% das exportações do setor de mineração do país. Sua maior utilidade é a de ser matéria-prima para produção do aço.
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Manganês: Semelhante ao minério de ferro, o manganês serve de matéria-prima para a produção do aço. Ele é o responsável em dar liga aos componentes do aço. A maior parte do manganês extraído destina-se a essa finalidade. No Brasil, ele é concentrado principalmente na porção norte do território, sobretudo no estado do Amapá. Mas também é encontrado no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, e na Serra dos Carajás, no Pará.
Bauxita: Outro mineral importante para o país é a bauxita, matéria-prima do alumínio. O Brasil detém a terceira maior reserva do mundo. Suas jazidas são encontradas, principalmente, nos estados de Minas Gerais e no Pará. O processo de transformação desse mineral em alumínio é muito caro e oneroso ao meio ambiente. Por isso, é tão importante a reciclagem de latinhas de alumínio.
Apesar de o Brasil possuir tantos recursos e riquezas minerais, o processo de transformação e produção desses recursos fica nas mãos de grandes empresas multinacionais estrangeiras. Consequentemente, grande parte dos lucros não permanece no país, não beneficiando assim sua população.
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Líder na região Nordeste e terceiro maior produtor do País, estado tem vocação minerária
A Bahia cresceu quase 900% na produção de minério de ferro no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2020 (BAMIN/divulgação)
Bahia: terceiro produtor mineral do Brasil
Líder na região Nordeste e terceiro maior produtor do País, estado tem vocação minerária
A vocação minerária da Bahia é antiga. Os registros históricos relatam que ainda no início do século 19 o capitão-mor Felix de Morais encontrara diamantes na Serra do Gagau, mais conhecida como Serra do Bastião, onde posteriormente nasceria a Vila de Mucugê. Não é por acaso que a Chapada Diamantina tem esse nome. Muitas de suas vilas e de seus povoados foram formados em razão do diamante e do ouro.
Passados dois séculos, a Bahia ostenta um perfil setorial de produção mineral destacado em nível nacional. Líder no Nordeste, o estado também é vice-líder como produtor de bentonita, salgema, quartzo e grafica, além de ocupar a terceira posição no País em rochas ornamentais, pedras preciosas, água mineral, cobre e prata. Ao todo, são mais de 40 substâncias extraídas em solo baiano. E as perspectivas são as melhores possíveis.
“Estudos realizados pela CBPM mostram que o centro-oeste baiano, onde fica Caetité, é rico em minério de ferro, urânio e outros minerais. Na esteira da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), a CBPM já trabalha para atrair mais investimentos para oportunidades identificadas na região, o que inclui estudos de novas jazidas minerais a 100 km de distância de cada lado dos trilhos”, destaca o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, Antonio Carlos Tramm.
Entre os minérios em que a Bahia é atualmente líder nacional na produção, estão: diamante, magnesita, vanádio, cromita, quartzito, granulito, urânio, níquel e talco. Recentemente, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) divulgou que o estado, que registrou aumento de 53% na produção mineral no primeiro semestre deste ano, deve receber R$ 70 bilhões de investimentos das mineradoras até 2025, cifra que representa 35% do total de aportes catalogados pelo órgão em todo o País.
NOVOS INVESTIMENTOS
Mas é o minério de ferro quem tende a ganhar destaque nos próximos anos, impulsionado pelos trilhos da primeira etapa
da Fiol, que vão de Caetité ao Porto Sul, o que deve colocar o estado no seleto grupo de exportadores dessa commodity, a qual representa, aproximadamente, 4% do PIB brasileiro.
A entrada da BAMIN nesse mercado, somada à valorização desse mineral e a alta do dólar, fizeram com que a Bahia apresentasse crescimento de quase 900% na produção no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2020, segundo dados da Agência Nacional da Mineração (ANM).
POTENCIAL PROMISSOR
Atualmente, os três estados que mais produzem o metal são Pará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. “Nós estamos apenas raspando a superfície, a Bahia tem um potencial que vai muito além da BAMIN”, afirma Eduardo Ledsham, presidente da mineradora. Até o final de 2021, a companhia irá produzir um milhão de toneladas de minério de ferro –
já estão previstos 11 carregamentos para o mercado consumidor da Europa e da Ásia, que correspondem a 490 mil toneladas.
Ao menos mais uma mineradora já produz ferro na Bahia (Brazil Iron), e outras duas estão em processo de instalação (Tombador Iron e Colomi Iron). Além disso, novas áreas com potencial para a produção de minério de ferro seguem sendo prospectadas pela CBPM e pela Companhia Vale do Paramirim. “Tanto a Fiol quanto o Porto Sul irão contribuir, definitivamente, para o crescimento e o desenvolvimento sustentável na região. O estado da Bahia ocupará uma nova e importante dimensão na economia nacional, tornando-se também o terceiro maior produtor de minério de ferro do País, com produção de riquezas, distribuição de renda e de elevação do padrão de dignidade e de qualidade de vida para sua população”, projeta Ledsham.
O especial de Mineração é uma realização do jornal Correio com o patrocínio da Mineração Caraíba, BAMIN e Yamana Gold e apoio institucional da CBPM, Secretaria de Desenvolvimento Econômico - SDE e WWI
O Estúdio Correio produz conteúdo sob medida para marcas, em diferentes plataformas
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