Condu��o
� o processo de transfer�ncia de energia atrav�s de um meio material, sem transporte de mat�ria. a energia t�rmica se propaga de part�cula para part�cula do meio. Ocorre principalmente nos materiais s�lidos.
O modelo que relaciona a temperatura com o movimento das part�culas pode ser usado para explicar a condu��o de calor atrav�s de um corpo. A medida que recebem calor, os �tomos ou mol�culas do corpo vibram mais intensamente e a energia cin�tica dessas part�culas � transferida sucessivamente de uma part�cula para outra, essa transfer�ncia de energia cin�tica � a propaga��o de calor.
Como o calor se propaga de part�cula para part�cula, corpos mais densos, com maior n�mero de part�cula por unidade de volume, especialmente part�culas livres, s�o bons condutores. Isto explica por que os metais s�o bons condutores. Pelo mesmo motivo, os l�quidos e gases n�o s�o bons condutores de calor.
Os materiais em que a condu��o t�rmica praticamente n�o ocorre s�o chamados isolantes t�rmicos, por exemplo, a madeira e o isopor.
A quantidade de calor que atravessa um condutor, por unidade de tempo, chama-se fluxo de calor (f)e � calculado por:
A lei que rege esse processo de transmiss�o de calor foi determinada experimentalmente pelo matem�tico franc�s Jean-Baptiste Fourier (1768-1830).
A lei de Fourier diz que a quantidade de calor Q que atravessa uma parede, sob uma diferen�a de temperatura constante, � diretamente proporcional � �rea da sec��o transversal A, � diferen�a de temperatura (Dq) entre as regi�es separadas pela parede e ao tempo (Dt) de transmiss�o e inversamente proporcional � extens�o atravessada, ou espessura (e) da parede.
Na figura 1, abaixo, podemos ver um recipiente fechado, onde a temperatura interna � T2 e a temperatura externa � T1 . Sendo a temperatura interna maior que a externa, o calor passa, espontaneamente, de dentro para fora do recipiente, por condu��o.
A quantidade de calor que atravessa as paredes do recipiente � diretamente proporcional � diferen�a entre as temperaturas, � �rea e ao tempo de contato. A quantidade de calor transmitido, de mol�cula para mol�cula, � inversamente proporcional � espessura (Dx) das paredes do recipiente.
Figura 1
Figura 2
Na figura 2, acima, o calor da chama atravessa as paredes do recipiente por condu��o. Da mesma forma se propaga atrav�s dos alimentos para cozinh�-los.
A constante de proporcionalidade k � caracter�stica do material que constitui a parede. Chama-se condutividade t�rmica do material e � normalmente dada na unidade cal/s.cm.�C.
No SI a condutividade t�rmica k � expressa em W/m.K.
A tabela abaixo mostra a condutividade t�rmica de algumas subst�ncias:
Subst�ncia | Condutividade ( W/m.K) |
Prata* | 430 |
Cobre* | 400 |
Ouro* | 310 |
Alum�nio* | 240 |
Ferro* | 80 |
Chumbo* | 35 |
Gelo** | 2 |
Concreto** | 0,8 |
Vidro** | 0,8 |
Borracha** | 0,2 |
Madeira** | 0,08 |
�gua*** | 0,6 |
Ar*** | 0,023 |
* A 25 �C.
** Valores m�dios aproximados.
*** A 20oC.