ENERGIA E MUDAN�AS CLIM�TICAS GLOBAIS: PERCEP��ES E A��ES DO COTIDIANO Show
Fabiane Fernanda Czapela� K�tia Kellem da Rosa� � � Universidade Federal da Fronteira Sul � UFFS, bolsista na UFFS, estudante do curso de Engenharia Ambiental. E-mail: � N�cleo de Estudos sobre Territ�rio, Ambiente e Paisagem � NETAP/UFFS, Professora na UFFS, campus Erechim; Centro Polar e Clim�tico �� UFRGS, E-mail: � Resumo O presente trabalho busca avaliar as percep��es individuais da popula��o sobre as importantes rela��es entre o uso de energia f�ssil e suas contribui��es para acelerar processos de mudan�as clim�ticas. Desta forma, objetivou-se promover reflex�es a fim de tornar o consumo mais consciente, sem desperd�cio e preocupado com as quest�es ambientais globais e locais atrav�s do incentivo ao uso de energias alternativas na produ��o de bens que s�o consumidos pela popula��o. O processo de investiga��o foi realizado atrav�s da elabora��o de question�rios sobre o tema, sendo aplicados a uma amostra populacional correspondentes as �reas dos munic�pios de Erechim, RS e do seu entorno. Ap�s a execu��o das entrevistas, promoveu-se a an�lise dos dados baseados na gera��o de gr�ficos de histogramas. Como resultado, verifica-se que h� variadas percep��es sobre o tema, e que muitas vezes n�o se relaciona as mudan�as clim�ticas globais com as a��es do cotidiano, tais como o desperd�cio de energia, gera��o de lixo e com o uso de energias derivadas de combust�veis f�sseis para o transporte de pessoas e produtos industrializados. O estudo denota a import�ncia da cont�nua discuss�o sobre o tema para provocar comprometimento nas a��es cotidianas, principalmente relacionada ao incremento do consumo de bens industrializados gerados a partir de energias alternativas e, desta, forma, n�o contribuidoras a intensifica��o de mudan�as clim�ticas globais, as quais tamb�m afetam a toda a popula��o em n�vel local. � Palavras chaves: Mudan�as ambientais globais. Energias alternativas. Consumo. 1.��� Introdu��o � A intensifica��o do efeito estufa � provocada pela emiss�o de gases poluentes decorrentes de v�rias atividades humanas. Esses gases-estufa s�o lan�ados na atmosfera quando qualquer item de consumo � produzido e consumido. O fen�meno se chama efeito estufa, que resulta na eleva��o das temperaturas no planeta. A consequ�ncia disso � um conjunto de mudan�as no clima relacionado ao aquecimento global (AKATU, 2012). Apesar de o efeito estufa ser um fen�meno natural, o aumento das atividades humanas sobre a natureza tem contribu�do para intensific�-lo. A crescente eleva��o das emiss�es dos gases de efeito estufa provenientes dessas atividades, como a queima de combust�veis f�sseis em usinas termel�tricas, ve�culos e ind�strias, desmatamento, queimadas um n�mero cada vez maior de aterros sanit�rios e uma agricultura cada vez mais extensiva, entre outros fatores tem alterado a temperatura atmosf�rica e oce�nica, representando uma amea�a para o clima do planeta (FLANNERY, 2007). Nos �ltimos 400.000 anos a quantidade de Di�xido de Carbono (CO2) na atmosfera variou entre 180 e 280 partes por milh�o por volume. Mas durante os �ltimos 100 anos a quantidade deste g�s aumentou para 375 partes por milh�o por volume. O gradativo aumento da temperatura � atribu�do principalmente �s emiss�es de poluentes na atmosfera, a partir dos �ltimos 70 anos, com um aumento da quantidade de g�s carb�nico atmosf�rico e, portanto um aumento do efeito estufa (MEC, 2006). Este aumento na emiss�o de CO2 se d� principalmente por: queima de combust�veis f�sseis para gera��o de energia, no setor de transporte, setor industrial e em edifica��es; a utiliza��o do carv�o mineral, �leo combust�vel e g�s natural para gera��o de eletricidade, seguido do setor de transporte (cerca de 3/4 destina-se ao transporte rodovi�rio), setor industrial, constru��o civil (incluindo infraestrutura); atividades ligadas ao uso da terra, a exemplo do desmatamento; uso de Metano, �xido nitroso e Fl�or, gases sintetizados unicamente por atividades humanas, que s�o produzidos pelo setor agropecu�rio, res�duos e processos industriais (produ��o de cimento e qu�micos); e os processos de extra��o e processamento de combust�veis f�sseis (FOR�M BRASILEIRO DE MUDAN�AS CLIM�TICAS, 2008). Cada vez mais, poluentes de diferentes tipos e graus de toxicidade s�o lan�ados no meio-ambiente marinho e, consequentemente, ocasionam v�rios tipos de problemas. A polui��o produzida pelo homem j� atinge inclusive o �rtico e a Ant�rtida, onde j� se apresentam sinais de degrada��o. Isto acontece devido � circula��o atmosf�rica, onde o ar quente � empurrado para cima enquanto que o ar frio � empurrado para baixo, levando consigo poluentes emitidos na regi�o dos tr�picos para a regi�o dos polos. A energia � considerada um insumo essencial para a ind�stria, pois ela faz operar as m�quinas e equipamentos existentes nos processos produtivos. (LIMA et al., 2006). Al�m disso, estudos mostram que o consumo de energia tem aumentado durantes os �ltimos anos. Os subs�dios usados para a explora��o e fornecimento de energias f�sseis ainda superam os subs�dios fornecidos para as energias alternativas ou renov�veis (REVISTA COMCI�NCIA, 2002). De acordo com LIMA et al. (2006), a forma de energia que substituir� o combust�vel f�ssil tem que ter a preocupa��o com a sustentabilidade e, evidentemente, diminuir a atual degrada��o ambiental. Segundo o Minist�rio de Minas e Energia (2006), a entrada de novas fontes renov�veis evitar� a emiss�o de 2,5 milh�es de toneladas de g�s carb�nico/ano. A compreens�o dos atuais problemas ambientais obriga a se ter clareza de que a estrutura��o dos mesmos n�o � fruto de um processo natural de desenvolvimento. Assim, cabe registrar que a expans�o sobre o uso dos recursos naturais segue ref�m do modelo de produ��o de bens e servi�o em curso, uma vez que a energia, a �gua e o ar s�o vitais para as atividades produtivas, o que repercute diretamente nas rela��es socioecon�micas. Dessa forma, � de fundamental import�ncia compreender como se d� o processo de produ��o, para ent�o conferir suas reais implica��es no funcionamento dos sistemas econ�micos, bem como os efeitos de sua eventual amplia��o a m�dios e longos prazos. (FOR�M BRASILEIRO DE MUDAN�AS CLIM�TICAS, 2008). A sa�de, o fornecimento de energia, �gua e alimentos nas cidades est� amea�ado caso o ser humano mantenha algumas de suas pr�ticas atuais durante a primeira metade deste s�culo (FLANNERY, 2007). O presente trabalho busca avaliar as percep��es individuais da popula��o sobre as importantes rela��es entre o uso de energia f�ssil e suas contribui��es para acelerar processos de mudan�as clim�ticas. Desta forma, objetivou-se promover reflex�es a fim de tornar o consumo mais consciente, sem desperd�cio e preocupado com as quest�es ambientais globais e locais atrav�s do incentivo ao uso de energias alternativas na produ��o de bens que s�o consumidos pela popula��o. � 2.��� Metodologia � O processo de investiga��o foi realizado em 02 etapas. A primeira etapa consistiu na elabora��o de question�rios sobre o tema, sendo aplicados a uma amostra populacional correspondente �s �reas dos munic�pios de Erechim - RS e do seu entorno. Ap�s, na segunda etapa foi realizada a execu��o das entrevistas e promoveu-se a an�lise dos dados baseados na gera��o de gr�ficos de histogramas. 1� etapa: Foram formuladas v�rias quest�es relacionadas ao tema proposto, com o objetivo de chamar a aten��o do entrevistado. As quest�es aplicadas foram as seguintes: 01.Quais s�o os geradores de gases de efeito estufa como o CO2? 02.Quando consumimos produtos industrializados e geramos lixo podemos estar contribuindo para a crescente eleva��o das emiss�es dos gases de efeito estufa? Como? 03.Como seria poss�vel relacionar nossas a��es com as mudan�as no clima global? 04.� poss�vel relacionar as mudan�as clim�ticas globais com as a��es do cotidiano? 05.Como podemos relacionar nosso consumo mais consciente com as mudan�as clim�ticas que est�o ocorrendo? 06.Voc� consome energia f�ssil (carv�o, petr�leo ou g�s natural) causadora do efeito estufa? 07.A gera��o de energia hidrel�trica no Brasil pode ser afetada pelas mudan�as clim�ticas? 08.Como o uso de Energias renov�veis pode estar relacionado com a quest�o das mudan�as clim�ticas? 09.Ao consumir, voc� considera a emiss�o dos gases estufa pelas empresas? 10.Como consumidor como voc� pode estimular a substitui��o por energias alternativas nas ind�strias e transporte rodovi�rios? 11.�Responda sim ou n�o: ��������� Costuma fechar a torneira enquanto escova os dentes? ��������� Evita deixar l�mpadas acesa em ambientes desocupados? ��������� Espera os alimentos esfriarem antes de guardar na geladeira? ��������� Desliga aparelhos eletr�nicos quando n�o est� usando? ��������� Costuma planejar as compras de alimentos? ��������� Costuma planejar as compras de roupas? ��������� Costuma pedir nota fiscal quando vai �s compras? ��������� Costuma ler os r�tulos antes de decidir a compra? ��������� Quando poss�vel utiliza tamb�m o verso das folhas de papel? ��������� Separa o lixo para reciclagem? ��������� Compra produtos org�nicos? ��������� Compra produtos feitos com material recicl�vel? � 2� etapa: Depois de formuladas as quest�es foram executadas as entrevistas, e logo em seguida promoveu-se a an�lise dos dados gerados a partir da metodologia proposta. � 3.��� Resultados e discuss�es � Como resultado, verifica-se que h� variadas percep��es sobre o tema, e que muitas vezes n�o se relaciona as mudan�as clim�ticas globais com as a��es do cotidiano, tais como o desperd�cio de energia, gera��o de lixo e com o uso de energias derivadas de combust�veis f�sseis para o transporte de pessoas e bens industrializados. Adicionalmente, observa-se que os entrevistados consideram que inclusive a gera��o de energia hidrel�trica no Brasil pode ser afetada com as mudan�as regionais do clima, atrav�s da eleva��o da temperatura, diminui��o do n�vel dos rios que abastecem as barragens e que podem ocasionar secas. A seguir s�o demonstradas as percep��es da popula��o referente ao tema proposto na forma de gr�ficos (Figuras 1-11). Observa-se que uma grande propor��o dos entrevistados relaciona como fontes de gases estufas a queima de combust�veis f�sseis, como em fuma�a de carros e uso em f�bricas. Ainda relacionam com atividades agr�colas como queimadas e desmatamento, tamb�m relacionam com a decomposi��o de lixo e esgoto (Figura 1). � Figura 1: Geradores de gases que causam o efeito estufa. Verifica-se com as respostas obtidas que h� uma consci�ncia entre as pessoas que moram na regi�o de que ao consumirmos estamos contribuindo com o problema da intensifica��o do efeito estufa global (Figura 2). � Figura 2: Gera��o de lixo relacionada �s emiss�es de gases de efeito estufa. � Quando � questionada a popula��o quanto nossas responsabilidades diante das mudan�as do clima e evidenciadas em muitas �reas do planeta (Figura 3), os entrevistados, na maioria, relacionam suas a��es �s quest�es globais, mas poucos conseguem relacionar de forma exata como ocorre esta rela��o. Entre as respostas, encontramos rela��es question�veis, tais como n�o sabem como isto seria poss�vel apenas uma pequena propor��o relaciona diretamente com a��es cotidianas como a circula��o de ve�culos, transporte que inclusive utilizam. Tamb�m relatam que n�o h� rela��o direta com a polui��o gerada pelas ind�strias, e que esta tem aumentado diante dos h�bitos consumistas da popula��o. � Figura 3: A��es cotidianas e mudan�a clim�tica global. � Mas ao perguntar sobre se � poss�vel estabelecer esta rela��o com as a��es do cotidiano, j� refletem, e respondem de forma positiva (Figura 4). � � � Figura 4: Mudan�as clim�ticas X a��es cotidianas. � Mas em rela��o ao questionamento de como isto pode estar vinculado ao consumo, alguns entrevistados n�o sabem dizer como seria poss�vel. E relacionam com a polui��o gerada ao consumirmos menos produtos industrializados (Figura 5).
Figura 5: Consumo consciente e mudan�as no clima. � ����������� Em contraponto ao respondido anteriormente, uma grande propor��o acredita n�o consumir energia f�ssil causadora de efeito estufa em suas atividades cotidianas, tais como agricultura, gera��o de lixo, consumo de produtos, transporte (Figura 6). Figura 6: Consumo de energia f�ssil. ������������������������������������������������������ A gera��o de energia proveniente de hidrel�tricas pode sim ser afetada pelas mudan�as clim�ticas. Pela eleva��o da temperatura, diminui��o do n�vel dos rios que abastecem as barragens. Mudan�as no regime de chuvas ocasionando secas. Este assunto � pouco divulgado pela m�dia, e discutidos nas escolas (Figura 7). Figura 7: Energia hidrel�trica no Brasil. � Associa-se qualidade de vida com as quest�es clim�ticas demonstrando que estas afetam a popula��o de forma negativa. Alguns entrevistados n�o sabem como � poss�vel estabelecer esta rela��o, grande propor��o dos entrevistados relacionam com a diminui��o da polui��o gerada pelo uso de energias n�o renov�veis (Figura 8). � Figura 8: Energias Renov�veis. Percebe-se que a popula��o muitas vezes n�o relaciona, de forma geral, a simples necessidade de transporte dos produtos pelas ind�strias, atividade que causa grande emiss�o de poluentes integrantes dos gases que intensificam o efeito estufa (Figura 9). Figura 9: Emiss�o de poluentes pelas empresas. � A grande maioria dos entrevistados tem a convic��o de que pode estimular sim a substitui��o por energias alternativas, e ainda d�o sugest�es de que forma isto poderia acontecer (Figura 10). Figura 10: Substitui��o da energia f�ssil pela energia renov�vel. � E para finalizar foi lhes perguntado quest�es relacionadas ao consumo e atividades cotidianas.� A maioria das pessoas entrevistadas apresenta respostas prontas quanto ao assunto, question�veis s�o as praticas da popula��o (Figura 11). Figura 11: Consumo e pr�ticas da popula��o. O estudo identifica possibilidades interessantes de investiga��o e ainda denota a import�ncia da cont�nua discuss�o sobre o tema para provocar comprometimento nas a��es cotidianas, principalmente relacionada ao incremento do consumo de bens industrializados gerados a partir de energias alternativas e, desta, forma, n�o contribuindo para a intensifica��o de mudan�as clim�ticas globais, as quais tamb�m afetam a toda a popula��o em n�vel local. A sociedade almeja viver bem, ter bens como carros, casas, roupas da moda, ter �ltimos lan�amentos em produtos eletr�nicos, comer bem, ter sa�de, emprego. Assim, torna-se senso comum que a forma de obter a qualidade de vida (individual) desejada � atrav�s do consumo. Consumir torna-se o principal objetivo de suas vidas (BAUMAN, 2008). Este consumo gera o uso dos recursos naturais, energia, �gua, espa�o, o que pode gerar polui��o e escassez dos recursos. Como resultado desta atividade antr�pica tem-se a intensifica��o do efeito estufa e a instabilidade do ambiente e produ��o exagerada de res�duos. Uma das grandes dificuldades para tratar as quest�es relativas �s mudan�as ambientais e a��es para diminuir seus impactos est� relacionada � sua percep��o correta por parte da popula��o afetada, assim este fato dificulta a sensibiliza��o de mudan�as de atitudes na sociedade quanto � sustentabilidade no consumo e na press�o junto aos �rg�os governamentais por meio de participa��o popular nos processos de planejamento, gest�o e formula��o de pol�ticas p�blicas urbanas. Segundo NOBRE et al. (2012) o que � necess�rio em termos de acordos internacionais, de vontade pol�tica e em termos de h�bitos � a mudan�a de comportamentos dos consumidores globais e a mudan�a de tecnologia para produ��o limpa, principalmente a produ��o de energia limpa.� Diante desta problem�tica, contata-se que h� a necessidade de desenvolver uma percep��o mais consciente a cerca das dimens�es ambientais relacionados �s mudan�as clim�ticas globais para que assim, a popula��o possa articular-se num debate mais amplo entorno da tem�tica e mudan�as relativas ao consumo. Infelizmente, a m�dia, detentora de grande poder sobre a popula��o, influencia significativamente esta popula��o considerada leiga, feito obtido pelo sensacionalismo veiculado por meios de comunica��o em massa, minimizando a discuss�o e favorecendo, economicamente e politicamente, determinados e limitados atores sociais, assim como ressalta TEODORO et al. (2008). � 4.��� Considera��es Finais � O presente trabalho demonstra que h� variadas percep��es sobre o tema, e que muitas vezes n�o se relaciona as mudan�as clim�ticas globais com as a��es do cotidiano, tais como o uso de energias derivadas de combust�veis f�sseis para o transporte de pessoas e bens industrializados consumidos e desperdi�ados diariamente pela popula��o. Os resultados ressaltaram que muitos relacionam o desperd�cio pela produ��o de lixo com atividades cotidianas e estas com a quest�o das mudan�as clim�ticas globais e regionais. Destaca-se que ao consumirem, a popula��o pode selecionar as empresas conforme a utiliza��o de energias renov�veis na produ��o e no transporte de mat�rias-primas e produtos a serem vendidos, assim percebe-se que popula��o pode alterar a n�vel local a emiss�o de poluentes estufas, e ter consequ�ncias a n�vel global se realizados por grande parte da popula��o do planeta. Estas discuss�es mostram-se relevantes, pois as varia��es clim�ticas afetam a vida da popula��o em geral e desta forma, todos devem se preocupar e mudar suas a��es diante do consumo de produtos industrializados e transportados com o uso de energias f�sseis. � Refer�ncias � AKATU. Mudan�as Clim�ticas. Como suas escolhas de consumo impactam as mudan�as clim�ticas. 2012.� BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transforma��o das pessoas em mercadorias. Tradu��o Carlos Alberto Medeiros � Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. � FLANNERY, T. Os senhores do clima. Rio de Janeiro: Record, 2007. 388 p. � FOR�M BRASILEIRO DE MUDAN�AS CLIM�TICAS. Clima e Energia. UFRJ. 2008. � LIMA, M. S. O; REBELATTO, D. A. N; SAVI, E. M.S. O papel das fontes renov�veis de energia na mitiga��o da mudan�a clim�tica. USP. 2006 � MINIST�RIO DE MINAS E ENERGIA (MME). Apresenta��o do Programa de Incentivo �s Fontes Alternativas de Energia El�trica (PROINFA). Dispon�vel em: . Acesso em 30 de agosto de 2012. � NOBRE, C.A; REID, J; VEIGA, A.P.S. Fundamentos Cient�ficos Das Mudan�as Clim�ticas. � S�o Jos� dos Campos, SP: Rede Clima/INPE, 2012. 44 p. REVISTA COMCI�NCIA. Energia e Mudan�as Clim�ticas: barreiras e oportunidades para o Brasil. 2002.TEODORO, P. H. M; AMORIM, M. C. C. T. Mudan�as Clim�ticas: algumas reflex�es. Revista Brasileira de Climatologia. UNESP. Presidente Prudente. 2008. � � � � Qual é A relação entre produção de energia elétrica e o aquecimento global?O crescimento da demanda energética pode levar a maiores emissões de gases de efeito estufa, e a uma condição de maior necessidade de energia para climatização justamente pelo aquecimento global adicional gerado por estas novas emissões.
O que A energia tem A ver com o aquecimento global?Os combustíveis fósseis são o carvão mineral, os derivados de petróleo (como a gasolina e o óleo diesel) e o gás natural. Os principais GEE emitidos na queima desses combustíveis são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e o vapor de água (H2O).
Qual A relação entre aquecimento global e o consumo de energia pela A humanidade?O calor dissipado pelo consumo de energia em todo o mundo pode ser responsável pelo aumento de temperatura durante o inverno em regiões do hemisfério norte, notadamente na Ásia e na América do Norte, aponta um estudo publicado no site da "Nature Climate Change" neste domingo (27).
Qual A relação entre A nossa atual matriz energética e o aquecimento global?Percebemos pelo gráfico que a matriz energética brasileira é mais renovável do que a mundial. Essa característica da nossa matriz é muito importante. As fontes não renováveis de energia são as maiores responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa (GEE).
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