Qual é a relação entre efeito estufa e aquecimento global e biodiversidade?

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Quando falamos em mudança climática, nos referimos às alterações no clima em escala global, ao longo do tempo.

E como sabemos que houve variação nas características de um clima?

Um clima sofre variação, quando se altera a pluviosidade/precipitação, a temperatura, nebulosidade, entre outros fatores.

Essas mudanças climáticas podem ter causas naturais: por forças externas à Terra, como fator sol, por exemplo; fatores internos, que acontece entre a Terra e sua atmosfera; e antrópicas: por atividades humanas.

Existem fenômenos naturais como La nina e El niño que são famosos por influenciarem na pressão atmosférica do oceano (mudança na intensidade dos ventos alísios) provocando diversos tipos de fenômenos climáticos, como a falta de chuva em algumas regiões, ou temperaturas mais elevadas e excesso de chuva em outros locais.

Um fenômeno que tem sido foco de preocupação é o aquecimento global, ou seja, aumento da temperatura da Terra, ano após ano. O efeito estufa é um evento importante, natural e essencial para se manter a Terra aquecida e com vida, porém, tem sido agravado pela ação antrópica que o intensifica, uma vez que muitas atividades humanas liberam gases que possuem efeito estufa, como a queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), o desmatamento de vegetação nativa, os incêndios, cultivo de gado, etc.

As consequências das mudanças climáticas são das mais variadas. Dentre elas, podemos destacar os impactos ambientais decorrentes do aquecimento global, como o derretimento das calotas polares e das geleiras. Os climas mais quentes podem aumentar as epidemias de doenças tropicais, como dengue, malária, febre amarela, entre outras; há aumento do nível do mar, alterações na agricultura, etc.

Além disso, aumentou-se o número e a intensidade de eventos meteorológicos, em curta escala de tempo, como por exemplo, furacões, tempestades, enchentes, secas, que além de trazer prejuízos econômicos, trazem grande impacto nas vidas humanas e na biodiversidade do planeta.

Ilustração: Photomontage / Shutterstock.com

Muitas espécies não conseguem se ajustar tão rápido quanto às mudanças e o aquecimento global tem um efeito negativo sobre as comunidades biológicas. A mudança de clima em alguns lugares afeta espécies que são especialistas em viver naquele tipo de clima. Com isso, muitas populações passam a migrar pra áreas com características próximas, porém algumas espécies não possuem boa habilidade de dispersão, ou possuem dispersão limitada, sofrendo ameaças maiores de extinção. Eventos que criam barreiras de dispersão, como a fragmentação de habitat, contribuem para as extinções de espécies.

O derretimento de gelo, certamente levará à elevação do nível do mar, alagando áreas costeiras e úmidas. As espécies desses ecossistemas precisarão migrar para sobreviverem. O fato é que a urbanização destruiu boa parte das áreas úmidas que comportaria novas populações, ou bloquearam com estradas e edificações, impedindo a dispersão destas espécies, que sofrem ameaça.

Além da biota terrestre que depende de uma temperatura, quantidade de chuva e de vento específicos para se desenvolver, há no mar algas, espécies de corais que crescem a partir de uma combinação de luminosidade, com a corrente de água, temperatura e nível de profundidade específicos. Estas espécies sofrerão com as altas temperaturas dos oceanos e com o aumento do nível do mar, o que levará a uma morte em massa de pelo menos 80% dos recifes de corais. As águas mais quentes também afetam o fitoplâncton, que está na base da cadeia alimentar marinha, ou seja, toda a cadeia pode ser afetada, inclusive com impacto na pesca, que é parte da alimentação humana.

Espécies como a vegetação de Tundra no Ártico, animais como o urso Polar, sofrem grande risco de extinção. Outros estudos mostram que o comportamento de espécies migratórias pode sofrer alterações, uma vez que a busca por áreas de alimentação e reprodução, vem se tornando cada vez mais distantes.

Com isso, é importante cada vez mais estudos para compreender como as mudanças climáticas implicam em alterações nos habitats e consequentemente entender as relações disso com a biodiversidade. As mudanças somadas a outros fatores, como perda e fragmentação de habitat são grandes ameaças para extinções massivas de espécies.

Referências:

//www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/14_2_bio_Parte%201.pdf

PRIMACK, Richard; RODRIGUES, Efraim. Biologia da Conservação. Londrina: E. Rodrigues, 2001.

//pt.wikipedia.org/wiki/Mudan%C3%A7a_do_clima

Texto originalmente publicado em //www.infoescola.com/ecologia/efeitos-das-mudancas-climaticas-na-biodiversidade/

Qual a relação entre efeito estufa e aquecimento global e biodiversidade?

Este impacto é tão negativo que fortes evidências científicas indicam as mudanças climáticas como as maiores causas de perda de biodiversidade até o fim do século. São várias as espécies de flora e de fauna que correm risco de extinção considerando um aumento de 1,5º a 2ºC na temperatura global.

Qual a relação entre o efeito estufa e o aquecimento global?

O aquecimento global é o resultado do acúmulo excessivo de gases de efeito estufa na atmosfera. O efeito estufa é o mecanismo que ocorre com a ação de gases que retêm calor na atmosfera do planeta, enquanto o aquecimento global é o aumento da temperatura média do planeta por causa da emissão desenfreada desses gases.

Qual é a relação do efeito estufa com o aquecimento global Brainly?

Resposta: A relação entre efeito estufa e o aquecimento global seria pelo crescente lançamento de gases-estufa na atmosfera em atividades humanas. O efeito estufa é um fenômeno natural realizado por gases presentes na atmosfera terrestre.

Quais as relações entre o aquecimento global e a biodiversidade o que é o Protocolo de Kyoto o que eu posso?

O protocolo de Kyoto é um tratado internacional onde diversos países se comprometem a tentar diminuir a emissão de CO2, mas na realidade não cumprem. Você pode economizar energia elétrica, consumir menos produtos industrializados e evitar usar meios de transporte que emitam muito CO2 como ônibus e carros muito velho.

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