Qual a relação entre os hábitos culturais e os meios de comunicação de massa *

Vamos entender como funcionam os meios de comunicação através da Sociologia? Confira mais sobre o conceito de Indústria Cultural e fique atualizado para o Enem!

Somos bombardeados o dia inteiro com informações, propagandas, músicas, filmes, séries, vídeos, programas de televisão, etc. Os meios de comunicação ocupam grande parte do nosso tempo, pensamento e relações sociais. Eles são muito importantes nas sociedades contemporâneas em que vivemos e não poderia deixar de ser um dos principais temas da sociologia. O principal conceito sociológico que dá conta dos meios de comunicação é o de indústria cultural, que busca compreender a forma de produção da cultura de massa nas sociedades capitalistas.

Vamos olhar de uma maneira crítica para os meios de comunicação que estamos sempre utilizando, muitas vezes sem refletir sobre sua maneira de funcionamento?

Conteúdo

A Escola de Frankfurt

A expressão indústria cultural foi usada pela primeira vez no livro “Dialética do Esclarecimento”, de Theodor Adorno e Max Horkheimer, dois filósofos contemporâneos. Eles foram dois importantes pensadores de um instituto de pesquisa alemão conhecido como Escola de Frankfurt.

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Com a ascensão de Hitler, os membros da Escola de Frankfurt tiveram que ir embora da Alemanha. Adorno e Horkheimer viveram na pele o horror dos regimes fascistas na Europa.

No entanto, ao se refugiarem nos Estados Unidos assustaram-se com uma sociedade capitalista onde tudo se media pela cifra do dinheiro, inclusive a cultura.

Qual a relação entre os hábitos culturais e os meios de comunicação de massa *
Horkheimer e Adorno

O conceito de indústria cultural

Adorno e Horkheimer desenvolveram o conceito de indústria cultural para designar o modo com que os produtos culturais dos vários setores artísticos são racionalmente fabricados seguindo a lógica do dinheiro e como os meios de comunicação determinam seu consumo massivo. Isso acontece devido à concentração da economia e dos meios de comunicação nas mãos de poucas pessoas.

Muitas vezes nos esquecemos, mas é importante lembrar que os meios de comunicação são empresas e toda empresa tem um dono, um indivíduo ou grupo econômico que representa determinada classe social e seus interesses.

Os pensadores da Escola de Frankfurt foram influenciados pelas teorias de Karl Marx. Ao formular o conceito de indústria cultural, eles se preocuparam em chamar atenção para o caráter de mercadoria dos bens culturais nas sociedades capitalistas, utilizando-se de uma aparente contradição teórica: as indústrias pertencem à estrutura econômica da sociedade, enquanto a cultura pertence à superestrutura.

Indústria cultural, alienação e manipulação

Para os autores, o que a indústria cultural oferece não é arte de qualidade, nem informação imparcial, nem visa o bem estar através do entretenimento, mas tem como objetivo divulgar certas ideologias que escondem poderosos interesses. Nesse sentido, o conceito de indústria cultural aponta para a manipulação da consciência e inconsciência das pessoas.

Nas sociedades capitalistas, foi através da indústria cultural que os trabalhadores passaram a ser controlados ideologicamente pelas classes dominantes não apenas durante a jornada de trabalho, mas também nos seus momentos de lazer.

Os meios de comunicação de massa servem à alienação das classes baixas, impedindo que pensem criticamente sobre sua condição.

Para vender, a indústria cultural tem que buscar sempre dar uma cara de novidade aos seus produtos, apesar de quase sempre oferecer mais do mesmo. Os filmes, músicas, programas e artistas se apresentam como únicos, pois a aparência de individualidade é importante para reforçar a ideologia e esconder o processo de massificação e desumanização da cultura. Para isso, a indústria cultural possui diversas estratégias, como a fabricação de ídolos e celebridades.

A indústria cultural impede a formação de indivíduos autônomos, com a capacidade crítica de julgar e decidir conscientemente. O pensamento crítico é o requisito para uma sociedade verdadeiramente democrática, o que não ocorre com a indústria cultural, pois ela age no sentido de massificar e impedir a emancipação do pensamento.

Qual a relação entre os hábitos culturais e os meios de comunicação de massa *

A música na indústria cultural

A indústria cultural degrada a arte no momento em que passa a submeter os artistas às leis do mercado. Na década de 1940, Adorno viu no jazz essa degradação da música. Segundo ele, o jazz era apenas uma moda, utilizado como fundo musical de publicidades, utilizando fórmulas musicais simplistas para a fácil absorção das pessoas, sem a necessidade de prestar atenção no que ouviam.

Hoje reconhecemos o jazz como uma música de qualidade. O que pensaria Adorno se estivesse vivo e pudesse ouvir as músicas que tocam nas rádios brasileiras atuais?

Sugestão de filme

O Show de Truman conta a história de um homem que tem sua vida gravada 24 horas por dia, transmitida por um programa de televisão, sem ter consciência disso.

Qual a relação entre os hábitos culturais e os meios de comunicação de massa *
Cartaz do filme “Show de Truman: O show da vida”

O filme é uma interessante maneira de observar as estratégias da indústria cultural para prender a atenção do telespectador e para se fazer presente em todos os momentos da nossa vida.

Videoaula

Para terminar seus estudos sobre a Escola de Frankfurt, assista à videoaula disponível no canal do Curso Enem Gratuito, com a professora Anna, de Sociologia!

Questões sobre de indústria cultural e a Escola de Frankfurt

Agora, responda as questões abaixo, selecionadas pelos nossos professoras, e veja como esse conteúdo é cobrado em provas.

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  1. Pergunta 1 de 10

    1. Pergunta

    (UEM PR/2014)

    Ao lado de outros produtos da Indústria Cultural, o cinema, com sua linguagem aparentemente acessível e com sua facilidade de distribuição e de exposição ao grande público, desempenhou papel importante como instrumento de divulgação ideológica. Sobre a relação do cinema com o contexto político-social, assinale o que for correto.

    • Durante a Segunda Guerra Mundial, o Serviço Público de Informações de Guerra para o Cinema, nos Estados Unidos, orientava as produções cinematográficas para a exaltação do esforço de guerra.
    • Com a queda da censura, a política e a crítica social, marcas do Cinema Novo, voltaram a ser tema de filmes brasileiros, como em Eles não usam black-tie, de Leon Hirszman, que ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza.
    • Benito Mussolini criou, em Roma, o Cinecittá, um dos maiores estúdios cinematográficos do mundo, para produzir filmes que visavam a entreter o público, ao mesmo tempo em que promovia os valores do regime fascista.
    • Após a deposição de Benito Mussolini, a vertente cinematográfica do neorrealismo italiano prosseguiu produzindo filmes que estimulavam a veneração do povo pelo antigo líder, exaltando, assim, a figura do ditador fascista.
    • O cineasta Sergei Eisenstein não se restringia a contar histórias em seus filmes, preferindo usar a montagem de forma mais metafórica do que narrativa, evocando conceitos nas mentes dos espectadores.

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  2. Pergunta 2 de 10

    2. Pergunta

    (UEM PR/2013)

    “As ideias de ordem que ela [indústria cultural] inculca são sempre as do status quo. Elas são aceitas sem objeção, sem análise, renunciando à dialética, mesmo quando não pertencem substancialmente a nenhum daqueles que estão sob sua influência. O imperativo categórico da indústria cultural, diversamente do de Kant, nada tem em comum com a liberdade.”

    (ADORNO, T. W. A indústria cultural. In: COSTA, C. Sociologia – Introdução à ciência da sociedade. 4ª. ed. São Paulo: Moderna, 2010, p. 349)

     

    Sobre a indústria cultural e o excerto citado, assinale o que for correto.

    • O resultado da indústria cultural é emancipador, pois coloca em evidência, por meio da razão esclarecida, as estruturas de dominação e alienação da sociedade.
    • A indústria cultural reflete a manipulação da imagem proveniente da técnica. Ao identificar ser e aparência, o recurso à imagem revolucionou a cultura no fim do século XX.
    • Ao reagir contra o domínio dos meios de comunicação de massa, Adorno põe em questão o mecanismo de produção e divulgação da informação, que é responsável, em larga medida, pela manipulação do campo simbólico.
    • São decorrentes da indústria cultural a padronização do gosto popular, a estratificação de culturas dominantes sobre culturas não dominantes e a produção de uma sociedade de consumo.
    • O alvo das críticas de Adorno à indústria cultural é a sociedade unidimensional, em que a imaginação, os desejos e os projetos subjetivos não são críticos, mas unívocos.

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  3. Pergunta 3 de 10

    3. Pergunta

    (UEM PR/2013)

    A respeito do desenvolvimento da indústria cultural no Brasil, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

    • Diferentemente do que ocorreu com o cinema e com a televisão, a música popular brasileira não se integrou à produção da indústria cultural.
    • Entre os anos de 1930 e 1950, o rádio atingiu elevados índices de audiência, principalmente com os programas de auditório e com as radionovelas.
    • A partir de 1964, com a instauração do regime militar brasileiro, foram realizados investimentos em infraestrutura que viabilizaram a ampliação da abrangência da televisão.
    • Por meio de regulamentações, políticas culturais normativas e uma forte censura, o regime militar brasileiro detinha grande poder de controle sobre a programação da televisão.
    • O conceito de “indústria cultural” é muito recente e foi desenvolvido pela Nova Escola Sociológica Francesa no início deste século.

    Correto

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  4. Pergunta 4 de 10

    4. Pergunta

    (UEL PR/2009)

    Leia os Textos V e VI.

     

    Texto V

     

    Eis aqui, portanto, o princípio de quando se decidiu fazer o homem, e quando se buscou o que devia entrar na carne do homem.

    Havia alimentos de todos os tipos. Os animais ensinaram o caminho. E moendo então as espigas amarelas e as espigas brancas, Ixmucaná fez nove bebidas, e destas provieram a força do homem. Isto fizeram os progenitores, Tepeu e Gucumatz, assim chamados.

    A seguir decidiram sobre a criação e formação de nossa primeira mãe e pai. De milho amarelo e de milho branco foi feita sua carne; de massa de milho foram feitos seus braços e as pernas do homem. Unicamente massa de milho entrou na carne de nossos pais.

    (Adaptado: SUESS, P. Popol Vuh: Mito dos Quiché da Guatemala

    sobre sua origem do milho e a criação do mundo. In: A conquista

    espiritual da América Espanhola: 200 documentos – Século XVI. Petrópolis:

    Vozes, 1992, p. 32-33.)

     

    Texto VI

     

    “Se você é o que você come, e consome comida industrializada, você é milho”, escreveu Michael Pollan no livro O Dilema do Onívoro, lançado este ano no Brasil. Ele estima que 25% da comida industrializada nos EUA contenha milho de alguma forma: do refrigerante, passando pelo Ketchup, até as batatas fritas de uma importante cadeia de fast food – isso se não contarmos vacas e galinhas que são alimentadas quase exclusivamente com o grão.

    O milho foi escolhido como bola da vez devido ao seu baixo preço de mercado e também porque os EUA produzem mais da metade do milho distribuído no mundo.

    (Adaptado: BURGOS, P. Show do milhão: milho na comida agora vira combustível.

    Super Interessante. Edição 247, 15 dez. 2007, p. 33.)

     

    De acordo com a crítica à “indústria cultural”, na sociedade capitalista avançada, a produção e a reprodução da cultura se realizam sob a égide da padronização e da racionalidade técnica.

    No contexto dessa crítica, considerando o fast food como produto cultural, é correto afirmar:

    • A padronização dos hábitos e valores alimentares obedece aos ditames da lógica material da sociedade industrializada.
    • O consumo dos produtos da indústria do fast food e a satisfação dos novos hábitos alimentares contribuem com a emancipação humana.
    • A homogeneização dos hábitos alimentares reflete a inserção crítica dos indivíduos na cultura de massa.
    • A racionalidade técnica e a padronização dos valores alimentares permitem ampliar as condições de liberdade e de autonomia dos cidadãos.
    • A massificação dos produtos alimentares sob os ditames do mercado corresponde à efetiva democratização da sociedade.

    Correto

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  5. Pergunta 5 de 10

    5. Pergunta

    (UEPG PR/2008)

    Sobre o fenômeno da indústria cultural, assinale o que for correto.

    • A expressão foi cunhada pelos teóricos da escola de Frankfurt, em referência à produção de cultura de massa.
    • A economia de mercado e a sociedade de consumo foram condições fundamentais para o surgimento da indústria cultural.
    • A indústria cultural inclui manifestações artísticas como a pintura e a escultura.
    • A cultura, matéria-prima da indústria cultural, é vista tanto como instrumento da livre-expressão e do conhecimento quanto como produto permutável por dinheiro e consumível como qualquer outro.

    Correto

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  6. Pergunta 6 de 10

    6. Pergunta

    (UEG GO/2017)

    Leia o texto a seguir.

     

    Árabes, Turcos, Mongóis, que sucessivamente invadiram a Índia, cedo ficaram indianizados, uma vez que, segundo uma lei eterna da história, os conquistadores bárbaros são eles próprios conquistados pela superior civilização dos seus súditos. Os Britânicos foram os primeiros conquistadores superiores e, por conseguinte, inacessíveis à civilização hindu. Destruíram-na, rebentando com as comunidades nativas, arrancando pela raiz a indústria nativa e nivelando tudo o que era grande e elevado na sociedade nativa.

    Karl Marx. In. PRAXEDES, Walter. Eurocentrismo e racismo nos clássicos da filosofia e das ciências
    sociais. Revista Espaço Acadêmico. n. 83. Abril de 2008. Disponível em: <www.espacoacademico.com.br/083/83praxedes.html>. Acesso em: 02 set. 2016.

     

    O autor do texto citado foi Karl Marx (1818-1883), um dos mais destacados intelectuais da segunda metade do século XIX. Como documento histórico de uma época, o texto revela que

    • o marxismo foi uma teoria que, apesar dos seus apelos socialistas, foi criada para defender os interesses colonialistas dos países capitalistas europeus.
    • o hinduísmo é uma religião sofisticada e “elevada”, que garantiu a manutenção da identidade cultural hindu frente a todos os conquistadores.
    • a universal “lei eterna da história”, apregoada pelo autor, retrata coerentemente a conquista de Roma pelos bárbaros e a invasão britânica na Índia.
    • a concepção eurocêntrica do autor, um homem de seu tempo, levou-o a ressaltar a superioridade cultural britânica frente à civilização hindu.
    • a dominação capitalista britânica não teve condições efetivas de desenvolver-se na Índia, em virtude da debilidade de sua indústria nativa.

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  7. Pergunta 7 de 10

    7. Pergunta

    (UniCESUMAR SP/2017)

    O Plano de Metas, implementado durante o governo de Juscelino Kubitschek, previa investimentos prioritários nas seguintes áreas:

    • energia, emprego, manufatura, saúde e transporte.
    • alimentação, educação, emprego, manufatura e produção cultural.
    • alimentação, energia, indústria têxtil, produção cultural e saúde.
    • educação, emprego, produção cultural, transporte e saúde.
    • alimentação, educação, energia, indústria de base e transporte.

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  8. Pergunta 8 de 10

    8. Pergunta

    (USF SP/2017)

    Observe a charge a seguir.

    Qual a relação entre os hábitos culturais e os meios de comunicação de massa *

    A charge de Storni (1957) tem ao final o seguinte diálogo:

     

    Meta de faminto

     

    JK – Você agora tem automóvel brasileiro. Para correr em estradas pavimentadas com asfalto brasileiro, com gasolina brasileira. Que mais quer?

     

    Jeca – Um prato de feijão brasileiro, seu doutô!

    Disponível em: <http://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/03/governo-juscelino-
    kubitschek-1956-1960.html> Acesso em: 12/09/2016, às 8h12min (fins pedagógicos – texto adaptado).

     

    A charge de Storni

    • apresenta uma crítica, mostrando a disparidade cultural das elites do Norte e do Sul do Brasil, principalmente na área educacional.
    • aponta a contradição da disparidade social existente no país, beneficiando algumas classes sociais em detrimento de outras.
    • interpreta a política populista dos anos 50, que privilegiou a ideologia ligada aos partidos de direita e persegue a oposição.
    • comemora o advento da tecnologia, que beneficiou todos os setores da sociedade brasileira, quando tiveram destaque as indústrias de bens de produção.
    • incorpora o espírito nacionalista da Era Juscelinista, quando privilegiou, em seu Plano de Metas, a construção de empresas estatais como a Cia Vale do Rio Doce e a Eletrobras.

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  9. Pergunta 9 de 10

    9. Pergunta

    (FUVEST SP/2016)

    Na Belle Époque brasileira, que difusamente coincidiu com a transição para o regime republicano, surgiram aquelas perguntas cruciais, envoltas no oxigênio mental da época, muitas das quais, contudo, nos incomodam até hoje: como construir uma nação se não tínhamos uma população definida ou um tipo definido? Frente àquele amálgama de passado e futuro, alimentado e realimentado pela República, quem era o brasileiro? (…) Inúmeras tentativas de respostas a todas estas questões mobilizaram os intelectuais brasileiros durante várias décadas.

    Elias Thomé Saliba. Raízes do riso. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

     

    Entre as tentativas de responder, durante a Belle Époque brasileira, às dúvidas mencionadas no texto, é correto incluir

    • as explicações positivistas e evolucionistas sobre o impacto da mistura de raças na formação do caráter nacional brasileiro.
    • os projetos de valorização dos vínculos entre o caráter nacional brasileiro e os produtos da indústria cultural norte- americana.
    • o reconhecimento e a celebração da origem africana da maioria dos brasileiros e a rejeição das tradições europeias.
    • a percepção de que o país estava plenamente inserido na modernidade e havia assumido a condição de potência mundial.
    • o desejo de retornar ao período anterior à chegada dos europeus e de recuperar padrões culturais e cotidianos indígenas.

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  10. Pergunta 10 de 10

    10. Pergunta

    (UNCISAL AL/2016)

    O esforço (economia) de guerra

     

    Em 1940 havia 8 milhões de norte-americanos desempregados. Em 1943, praticamente não se falava em desemprego e até faltava mão de obra em alguns setores. A semana de trabalho média na indústria de bens duráveis passou de 38 horas, em 1939, para 47 horas em 1943. […] O produto nacional bruto cresceu em ritmo sem precedentes, de 91 bilhões de dólares em 1939 para 214 bilhões em 1945, isto é, 235%. Do outro lado do Oceano Pacífico, a economia de guerra japonesa era essencialmente uma “economia de escassez”. No início de 1942, cada cidadão recebia uma cota de arroz de apenas 330 gramas por dia. A escassez de alimentos trouxe consequências desastrosas, sobretudo para as crianças e os idosos. Houve surtos de tuberculose e outras doenças que vitimaram a população.

    WILLMOTT, H. P. et al. Segunda Guerra Mundial.
    Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008 (adaptado).

     

    O contraste entre os países retratados no texto pode ser explicado

    • pelo maior domínio tecnológico dos EUA, superando, em muito, a tecnologia de guerra japonesa.
    • pelas distâncias desses países em relação aos centros produtores de alimentos e matérias primas industriais mais favoráveis aos EUA.
    • pelo fato de a guerra não ter chegado efetivamente ao território norte-americano e pelos constantes bombardeios ao arquipélago japonês.
    • pela diferença cultural entre os dois países, marcada pela disciplina nipônica, que ajuda a superar os desafios, e pelo consumismo norte-americano, que dinamiza a economia.
    • pelo padrão alimentar de cada nação, já que os norte-americanos possuem uma alimentação baseada em produtos industriais e os japoneses em produtos mais naturais como o arroz.

    Correto

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Sobre o(a) autor(a):

Luiz Antonio é formado em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) e mestre em Sociologia também pela UnB. Atualmente é doutorando em Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).

Qual é a relação entre cultura e meios de comunicação de massa?

Cultura de Massa e as Mídias Outro fato bastante conhecido sobre a cultura de massas é sua associação aos meios de comunicação de massas. As inovações tecnológicas, como o cinema, o rádio, a televisão e, recentemente, a internet, aceleraram ainda mais o processo de homogeneização cultural.

Qual é a relação entre cultura e comunicação?

A relação entre a cultura e a comunicação se dá através do modo como uma é dependente da outra. Ou seja, para promover a cultura é necessário a comunicação interna. Propagar a cultura da empresa não é algo tão fácil, mas com uma estratégia de C.I.

Como os hábitos culturais são influenciados pelos meios de comunicação?

Os hábitos culturais influenciam muito em como a pessoa age, e como ela se interage com os meios de comunicação de massa como a internet, e outros. Isso também influencia como nós nos relacionamos com as indústrias culturais.

Qual a relação entre a cultura de massa e indústria cultural?

A cultura de massa é produto direto originado da Indústria Cultural. Ele abrange todo e qualquer tipo de expressão cultural produzido com o intuito de atingir grande parcela da população. Esse modo de atingir e estender ideias/conceitos de um produto denota o único objetivo: gerar comércio.