Qual a importância da utilização dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

O rafting é um esporte radical praticado na água. É um esporte que estimula a adrenalina, nele a equipe desce corredeiras com botes infláveis, passando por obstáculos encontrados na água e ao seu redor.

Equipamentos de Segurança

Os equipamentos de segurança, assim como em qualquer esporte de aventura, não estão dispensados do Rafting. Isso porque ninguém está isento de correr riscos de acidente praticando esse esporte. Segurança nunca é pouco!


Bote

O bote deve atender o número de pessoas da equipe, tendo de 4 a 6 metros. Deve ser de hypalon.

Remos

Eles precisam ser leves, fáceis de manusear, fabricados por um material de plástico firme, além dos cabos feitos de alumínio.

Coletes

Precisam ser próprios para atividade em rios de correnteza. Eles permitem boa flutuação e proteção do corpo para as situações vividas no rafting.

Capacete

Ele deve ser leve e firme para garantir proteção adequada, caso ocorra choque nas pedras. Também é necessário que  possua regulagem interna para acomodar os diferentes tamanhos da cabeça de cada praticante.

Saco Estanque

São pequenas sacolas à prova d’água próprios para levar artigos de primeiros socorros, pedaços de tecido para o bote, caso seja necessário, além de outras roupas, água, lanche, etc.

Introdu��o

    De acordo com ABETA e MTUR (2009) a partir do in�cio dos anos 1990, houve crescimento significativo na oferta de atividades de Turismo de Aventura no Brasil e, conseq�entemente, aumento da preocupa��o do setor com os aspectos relacionados � seguran�a. Nesse cen�rio, o Minist�rio do Turismo liderou uma iniciativa para organizar e estruturar melhor o segmento e torn�-lo priorit�rio quando o assunto fosse qualifica��o e pol�ticas p�blicas para o desenvolvimento do turismo brasileiro.

    As diversas atividades do Turismo de Aventura s�o bem complexas, com n�veis de risco e incid�ncia de diversos perigos, que, por conseq��ncia, podem causar acidentes das mais diversas gravidades. O n�mero de acidentes vinha crescendo juntamente com o crescimento da atividade, o que fez necess�rio buscar formas de aumentar a seguran�a dos produtos oferecidos e baixar os �ndices dessas ocorr�ncias (ABETA e MTUR, 2009).

    A cidade de Brotas foi a primeira a normatizar as atividades de aventura j� nos anos de 1990, sendo que no in�cio dos anos 2000, mais precisamente a partir de 2002 a ABETA (Associa��o Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), em parceria com o MTUR (Minist�rio do Turismo) e com a ABNT (Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas) come�aram a estudar a normatiza��o das atividades de Turismo de Aventura atrav�s de GT�s (Grupos de Trabalho) compostos por profissionais do setor e da academia.

    Nos anos seguintes foram ent�o criadas normas t�cnicas para diversos segmentos do turismo de aventura que pudessem nortear a forma��o e a atua��o desses profissionais que s�o denominados de guias, condutores, monitores ou instrutores. Por�m, n�o h� um �rg�o de fiscaliza��o para gerenciar tais normas e se as empresas as seguem ou n�o.

    O que temos � o Programa Aventura Segura iniciado em 2006 implementado pela ABETA que resultou da parceria do MTUR com o SEBRAE, com o prop�sito de estruturar, qualificar, certificar e fortalecer a oferta desses segmentos, onde ao se adequarem dentro do programa as empresas recebem uma certifica��o pelo Sistema Brasileiro de Avalia��o da Conformidade, �rg�o ligado ao INMETRO (ABETA e MTUR, 2009).

    De acordo com a literatura, podemos constatar que as atividades de aventura n�o se restringem apenas as atividades de turismo de aventura propostas nas normas da ABNT. Existe uma gama de atividades praticadas em ambientes externos e internos, na natureza e na cidade que n�o est�o contempladas em tais normas e em nenhuma outra publicada.

    Associa��es, federa��es e confedera��es nacionais e internacionais est�o surgindo para organizar as modalidades que em muitos casos se tornaram modalidades esportivas com regras universais e campeonatos, isso em se tratando das novas modalidades como parkour, slack line, stand up paddle citando apenas algumas, pois modalidades mais antigas como paraquedismo, mergulho, surf, escalada entre outras, j� tem h� muito tempo sua organiza��o.

    O objetivo deste trabalho � caracterizar o risco nas atividades de aventura e realizar um levantamento parcial sobre normas e leis de seguran�a para atividades e esportes de aventura, a fim de nortear a forma��o e atua��o dos profissionais.

    Como procedimento metodol�gico, esta pesquisa tem o car�ter explorat�rio atrav�s de pesquisa bibliogr�fica no banco de teses e disserta��es da CAPES e nas bibliotecas da USP, UNICAMP e UNIMEP e em sites de artigos cient�ficos.

    A pesquisa documental fez-se necess�ria tamb�m para contemplar as normas t�cnicas ABNT � CB54 que trazem as quest�es sobre turismo de aventura, al�m de leis pertinentes ao setor.

Seguran�a, risco e aventura

    Spink e Spink relatam que a aventura e o perigo sempre foram experimentados na evolu��o do ser humano, haja vista as migra��es, explora��es e navega��es, velhas companheiras de nossa esp�cie (2009, p. 21).

    Segundo Betr�n, um dos autores de refer�ncia nas atividades de aventura, as atividades f�sicas e desportivas de risco n�o s�o apenas uma maneira de se colocar fisicamente em jogo com o prazer da prova; elas participam da elabora��o contempor�nea da identidade, quer dizer, da rela��o consigo mesmo e com os outros dentro do contexto do individualismo contempor�neo (2003).

    Com isso surge cada vez mais a preocupa��o com as quest�es relacionadas � seguran�a nas pr�ticas das atividades de aventura.

    Conceituar os termos mais utilizados � em nosso entendimento a melhor maneira de come�armos a entender sobre seguran�a, risco e aventura: Seguran�a (isen��o de riscos inaceit�veis de danos); Perigo (fonte ou situa��o com potencial para provocar danos); Risco (combina��o da probabilidade da ocorr�ncia de determinado evento); Conseq��ncia (resultado de um evento); Probabilidade (grau de possibilidade de que um evento ocorra); �reas de risco (s�o as �reas com risco significativo de quedas, escorreg�es, afogamento e outros perigos relacionados � pr�tica do turismo de aventura) (ABETA e MTUR, 2009).

    As experi�ncias de aventura est�o associadas a riscos inerentes. Estes riscos referem-se � probabilidade de conseq��ncias prejudiciais ou perdas (morte, les�es, danos a propriedades e aos meios de subsist�ncia, danos mentais e sociais, perturba��o da atividade econ�mica), que resultam da intera��o entre perigos naturais, induzidos por atividade humana e condi��es de vulnerabilidade (UNISDR, 2009).

    Considera-se que o risco funciona como est�mulo e fonte de emo��es prazerosas para os indiv�duos envolvidos ou atra�dos pelas atividades de aventura. Estes fatores fisiol�gicos do est�mulo do prazer t�m sido muito discutidos por autores como Neulinger, McCabe e Walle (Richard, Alamino e Sim�es, 2007).

    Pimentel (2010) diz que quanto ao risco nas atividades de aventura, � interessante observar que envolvem n�o somente (ou sequer principalmente) um risco real, mas, tamb�m, um risco assumido, visto que existem elementos sens�veis e racionais que contribuem para seu controle. Logo, o risco � um componente constituinte da op��o pelo esporte de aventura. Quanto menos discrep�ncia houver entre o risco percebido e o risco real, menos perigosa se torna a viv�ncia dessa pr�tica corporal.

    A exist�ncia de fatores de risco n�o faz da atividade de aventura um programa potencialmente perigoso, mesmo que imprevistos possam acontecer. � a combina��o de diferentes fatores e a maneira como s�o gerenciados que podem elevar enormemente a probabilidade de uma perda potencial ou de um acidente se concretizar (Richard, Alamino e Sim�es, 2007).

    David Le Breton trata a rela��o do homem com o risco como um jogo de vida e morte, para o desenvolvimento de si. As atividades f�sicas e desportivas de risco n�o s�o somente uma maneira de se colocar fisicamente em jogo com o prazer da prova, � primeiramente a paix�o por si mesmo onde se busca o sentido, os valores, o pr�prio lugar no mundo, mas com justi�a, sem confrontar com as regras comuns da sociedade que fazem profanar sobre exist�ncias superprotegidas por regulamentos sociais (Le Breton, 2010).

    Para que o risco seja controlado surgem atrav�s de estudos sistemas para garantir a seguran�a e controlar o risco das atividades de aventura.

Sistema de gest�o de seguran�a e gerenciamento de risco

    Ao falarmos sobre as quest�es de seguran�a utilizaremos as normas t�cnicas para turismo de aventura da ABNT (Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas), que delimita normas espec�ficas para turismo de aventura, gest�o de seguran�a e gerenciamento de risco.

    As Normas T�cnicas para Turismo de Aventura tem grande enfoque em sistemas de gest�o de seguran�a e gerenciamento de risco, desde a sa�da dos clientes da ag�ncia, trajeto ao local da atividade, movimenta��o em �reas de risco durante a atividade, sendo a seguran�a do grupo responsabilidade do respons�vel pela opera��o.

    Um sistema de gest�o de seguran�a (SGS) deve prevenir os acidentes por meio de an�lises de riscos detalhadas, deve tamb�m implementar programas de preven��o de acidentes e ter um plano de atendimento a emerg�ncia para socorrer v�timas. O SGS envolve as operadoras de turismo de aventura, receptivos e atrativos tur�sticos organizados. Todos os envolvidos devem ser treinados para que garantam a pr�pria seguran�a, dos colegas e dos clientes (ABETA, 2007).

    Em se tratando da gest�o de riscos, conforme estabelecido na NBR15331 de 2006 e substitu�da pela ABNT NBR ISO 21101de 2014 � necess�rio realizar uma avalia��o dos perigos existentes na sua opera��o e realizar uma an�lise de riscos, conforme estabelecido na norma. Al�m disso, h� uma certifica��o em Sistema de Gest�o de Seguran�a que as empresas podem implementar, tendo que cumprir v�rios requisitos e passar por uma auditoria de certifica��o.

    De acordo com a norma, Todo Perigo gera pelo menos um Risco, mas h� situa��es em que o perigo pode gerar mais que um risco. Lembrando que perigo � fonte ou situa��o com potencial para provocar danos e risco � combina��o da probabilidade da ocorr�ncia de determinado evento, conforme a tabela 1.

Tabela 1. Exemplo de perigos e riscos da atividade de rapel

Qual a importância da utilização dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

Fonte: ABETA, 2007

    Todo Perigo identificado tem uma Probabilidade de ocorrer, assim como todo Risco gera uma Conseq��ncia, ou seja, Perigo => Probabilidade e Risco => Conseq��ncia, conforme a tabela 2.

Tabela 2. Exemplo de probabilidade e conseq��ncia

Qual a importância da utilização dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

Fonte: ABETA, 2007

    Com base no exemplo da atividade do rapel a tabela 3 relaciona as tabelas 1 e 2.

Tabela 3. Exemplo de perigos e sua probabilidade e riscos e sua conseq��ncia

Qual a importância da utilização dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

Fonte: ABETA, 2007

    Selecionamos alguns passos que constam no Manual de boas pr�ticas de sistema de gest�o da seguran�a da ABETA (2009). Agora tente levar estes conhecimentos para a sua realidade. Tente identificar os perigos e os riscos relativos �s atividades que voc� desempenha. Para isso, siga os passos a seguir:

  • 1� Passo. Separe a atividade em partes (deslocamento at� o local, execu��o da atividade, deslocamento de retorno) se for o caso voc� pode dividir a etapa execu��o da atividade, como por exemplo em uma atividade de arvorismo, onde voc� pode identificar os perigos e riscos de cada trecho do circuito.

  • 2� Passo. Identifique os perigos (lembre-se que perigo � a causa, � o que pode ocorrer durante a atividade).

  • 3� Passo. Identifique os riscos (lembre-se risco � a conseq��ncia, � o que pode ocorrer com o cliente). Para cada perigo podem ocorrer um ou mais riscos.

  • 4� Passo. Avalie o contexto e estabele�a as probabilidades de cada perigo (neste ponto pense s� nos perigos, n�o olhe para os riscos para n�o misturar as informa��es)

  • 5� Passo. Avalie o contexto e estabele�a as conseq��ncias para cada risco (neste ponto pense s� nos riscos, n�o olhe para os perigos para n�o misturar as informa��es)

  • 6� Passo. Monte uma tabela e junte todas as informa��es.

Tabela 4. Uso para exemplo das informa��es coletadas no exerc�cio

Qual a importância da utilização dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

Fonte: ABETA, 2007

    Com os perigos, riscos, probabilidades e conseq��ncias identificadas (o que fizemos anteriormente) vamos agora avaliar os riscos multiplicando a probabilidade x conseq��ncia.

Tabela 5. Pontua��o de avalia��o do risco

Qual a importância da utilização dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

Fonte: ABETA, 2007

    Perceba que na avalia��o de risco encontramos os n�meros 2, 3 e 6. Mas qual � o crit�rio que devemos seguir?

Tabela 6. Crit�rios de classifica��o do risco

Qual a importância da utilização dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

Fonte: ABETA, 2007

    Completando nossa tabela ent�o temos:

Tabela 7. Classifica��o do risco de acordo com o exemplo

Qual a importância da utilização dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

Fonte: ABETA, 2007

    Se o risco for aceit�vel (desprez�vel) nenhuma a��o dever� ser realizada, apenas um monitoramento cont�nuo para que permane�a assim. Se o risco for inaceit�vel (moderado ou cr�tico) ser� preciso implementar uma ou mais a��es para evitar que o perigo se materialize em risco (consequ�ncias). Essa a��o � denominada Controle Operacional (ABETA, 2009).

Tabela 8. Exemplo de controle operacional

Qual a importância da utilização dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

Fonte: ABETA, 2007

    Controle operacional s�o as a��es tomadas para evitar que o perigo de transforme em risco real. Agora resgate a tabela anterior e complete-a com os controles operacionais existentes na sua atividade (apenas os que realmente funcionam) (ABETA, 2009).

Tabela 9. Controle operacional de acordo com a an�lise de risco

Qual a importância da utilização dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

Fonte: ABETA, 2007

    Ainda de acordo com o manual da ABETA (2009), para tratar os riscos, ou seja, programar o controle operacional dever�o priorizar as a��es da seguinte forma:

  1. A��es para eliminar o risco.

  2. A��es para reduzir a probabilidade.

  3. A��es para reduzir as consequ�ncias.

  4. A��es para transferir o risco.

    Uma maneira f�cil de demonstrar e visualizar os riscos � trazendo o conhecimento em seguran�a do trabalho para as atividades de aventura, utilizando um mapa de risco adaptado.

    Mapa topogr�fico, de escala vari�vel, no qual se grava sinaliza��o sobre riscos espec�ficos, definindo n�veis de probabilidade de ocorr�ncia e de intensidade de danos previstos. Mapa que tem por objetivo indicar os riscos de um ambiente de trabalho. Constitui-se uma planta do ambiente de trabalho, na qual se indicam atrav�s de c�rculos coloridos os diversos tipos de riscos. Os c�rculos variam de tamanho, sendo tanto maior quanto maior a gravidade do risco indicado (UFF, 2013).

    No mapa de risco, os riscos s�o representados e indicados por c�rculos coloridos de tr�s tamanhos diferentes.

Figura 1. Mapa de gerenciamento de risco de atividade de rapel na Serra da Cantareira � SP

Qual a importância da utilização dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

Fonte: O Autor

Documentos oficiais sobre gest�o de seguran�a nas atividades de aventura e turismo de aventura

    Colocamos aqui os documentos relacionados com a gest�o de seguran�a nas atividades de aventura, ligadas ao turismo de aventura.

Pol�tica Nacional do Turismo

  • Lei n� 11.771, de 17 de setembro de 2008.

    • Disp�e sobre a Pol�tica Nacional de Turismo, define as atribui��es do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e est�mulo ao setor tur�stico; revoga a Lei no 6.505, de 13 de dezembro de 1977, o Decreto-Lei no 2.294, de 21 de novembro de 1986, e dispositivos da Lei no 8.181, de 28 de mar�o de 1991; e d� outras provid�ncias.

  • Decreto n� 7.381, de 2 de dezembro de 2010

    • Regulamenta a Lei no 11.771, de 17 de setembro de 2008, que disp�e sobre a Pol�tica Nacional de Turismo, define as atribui��es do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e est�mulo ao setor tur�stico, e d� outras provid�ncias.

  • Art. 34. Dever�o as ag�ncias de turismo que comercializem servi�os tur�sticos de aventura:

    • I - dispor de condutores de turismo conforme normas t�cnicas oficiais, dotados de conhecimentos necess�rios, com o intuito de proporcionar seguran�a e conforto aos clientes;

    • II - dispor de sistema de gest�o de seguran�a implementado, conforme normas t�cnicas oficiais, adotadas em �mbito nacional;

    • III - oferecer seguro facultativo que cubra as atividades de aventura;

    • IV - dispor de termo de conhecimento com as condi��es de uso dos equipamentos, alertando o consumidor sobre medidas necess�rias de seguran�a e respeito ao meio ambiente e as conseq��ncias legais de sua n�o observa��o;

    • V - dispor de termo de responsabilidade informando os riscos da viagem ou atividade e precau��es necess�rias para diminu�-los, bem como sobre a forma de utiliza��o dos utens�lios e instrumentos para presta��o de primeiros socorros; e

    • VI - dispor de termo de ci�ncia pelo contratante, em conformidade com disposi��es de normas t�cnicas oficiais, que verse sobre as prepara��es necess�rias � viagem ou passeio oferecido.

Normaliza��o do Turismo - Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas

    Atualmente existem 17 normas publicadas relacionadas ao Turismo de Aventura, como se encontra na tabela abaixo:

N�mero/ Norma

Data Publica��o

ABNT NBR 15501:2011 (Turismo de aventura � T�cnicas verticais � Requisitos para produto)

16/03/2011

ABNT NBR 15502:2011 (Turismo de aventura � T�cnicas verticais � Procedimentos)

16/03/2011

ABNT NBR 15508-1:2011 (Turismo de aventura � Parque de arvorismo)

03/03/2011

ABNT NBR 15508-2:2011 (Turismo de aventura � Parque de arvorismo)

03/03/2011

ABNT NBR 15503:2008 (Turismo de aventura - Espeleoturismo de aventura - Requisitos para produto)

16/06/2008

ABNT NBR 15500:2007 (Turismo de aventura - Terminologia)

10/09/2007

ABNT NBR 15453:2006 (Turismo de aventura - Turismo fora-de-estrada em ve�culos 4x4 ou bugues - Requisitos para produto)

29/12/2006

ABNT NBR 15400:2006 (Turismo de aventura - Condutores de canionismo e cachoeirismo - Compet�ncia de pessoal)

11/12/2006

ABNT NBR 15399:2006 (Turismo de aventura - Condutores de espeleoturismo de aventura - Compet�ncias de pessoal)

30/10/2006

ABNT NBR 15397:2006 (Turismo de aventura - Condutores de montanhismo e de escalada - Compet�ncia de pessoal)

25/09/2006

ABNT NBR 15398:2006 (Turismo de aventura - Condutores de caminhada de longo curso - Compet�ncias de pessoal)

25/09/2006

ABNT NBR 15383:2006 (Turismo de aventura - Condutores de turismo fora-de-estrada em ve�culos 4x4 ou bugues - Compet�ncias de pessoal)

24/07/2006

ABNT NBR 15370:2006 (Turismo de aventura - Condutores de rafting - Compet�ncias de pessoal)

31/05/2006

ABNT NBR 15334:2006 (Turismo de aventura - Sistema de gest�o da seguran�a - Requisitos de compet�ncias para auditores)

30/04/2006

ABNT NBR 15331:2005 (Turismo de aventura - Sistema de gest�o da seguran�a - Requisitos)

30/12/2005

ABNT NBR 15285:2005 (Turismo de aventura - Condutores - Compet�ncia de pessoal)

31/10/2005

ABNT NBR 15286:2005 (Turismo de aventura - Informa��es m�nimas preliminares a clientes)

31/10/2005

    Como consta no site da ABNT: �O Minist�rio do Turismo (MTur) e a Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas (ABNT) firmaram um contrato que possibilita, ap�s breve cadastro, visualizar e imprimir as normas brasileiras publicadas no �mbito do Comit� Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54).� Sendo assim as normas est�o dispon�veis aos interessados que desejem um maior aprofundamento no assunto.

Considera��es finais

    Tendo em vista que todas as atividades de aventura sejam as classificadas como esporte ou turismo envolvem risco aos praticantes e que este risco deve ser controlado, os profissionais devem receber treinamento adequado e ent�o ficarem atentos �s normas de seguran�a vigentes para todas as atividades e aplic�-las sempre no sentido de minimizar tais riscos proporcionando aos praticantes uma atividade prazerosa em que todos vivenciem experi�ncias �nicas e inesquec�veis nas atividades de aventura, sejam elas na natureza ou urbanas.

    Com isso, sistemas de gest�o de seguran�a s�o essenciais para minimizar os riscos das atividades de aventura desde que sejam implantados corretamente em todas as suas etapas, inclusive as previstas na lei da pol�tica nacional do turismo que podem ser implantados seguindo os exemplos citados no texto.

    Cursos de aperfei�oamento devem ser criados por �rg�os do governo ligados ao turismo de aventura de forma gratuita ou a custos acess�veis para que, se n�o todos, mas a maioria dos profissionais do setor possa estar capacitada no tema.

    Aos praticantes, estes devem solicitar informa��es aos instrutores e supervisores para que possam ter o conhecimento sobre o gerenciamento de risco das atividades de aventura que estar�o praticando, para que possam garantir em primeiro lugar a pr�pria seguran�a e tamb�m a dos outros praticantes, para que n�o ocorram acidentes tornado essa pr�tica cada vez mais prazerosa e que tenham cada vez mais adeptos.

Bibliografia

  • ABETA e MTUR (2009) Manual de boas pr�ticas de sistema de gest�o da seguran�a / ABETA e Minist�rio do Turismo. Belo Horizonte: Ed. dos autores, 106p.

  • ABETA (2007) Programa Aventura Segura. Apostila do Curso de Sistema de Gest�o de Seguran�a. ABETA e Minist�rio do Turismo.

  • ABNT NBR 15331 (2005) � Turismo de Aventura � Sistema de Gest�o da Seguran�a � Requisitos � ABNT.

  • Betr�n, Javier (2003) Rumo a um novo conceito de �cio ativo e turismo na Espanha: atividades f�sicas de aventura na natureza. In: A. Marinho e H. Bruhns. Turismo, lazer e natureza. Barueri: Manole. p.157-202.

  • Le Breton, D. (2011) Dos jogos de morte ao jogo de viver na montanha: Sobre o alpinismo solit�rio. In D.W. Pereira et al. Entre o urbano e a natureza: a inclus�o na aventura. S�o Paulo: L�xia.

  • MTUR (2005) Regulamenta��o, normatiza��o e certifica��o em turismo de aventura. Relat�rio Diagn�stico. Bras�lia, Minist�rio do Turismo.

  • Pimentel, G.G.A. (2010) Percep��o dos riscos, condicionamento corporal e intera��es sociais no v�o livre. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 31, n. 2, p. 45-59, janeiro.

  • Pol�tica Nacional do Turismo. LEI N� 11.771, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008. Dispon�vel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11771.htm. Acesso em 02 de Abril de 2014.

  • Richard, V.L., Alamino, W. R. e Sim�es, M. A. F. (2007) Gerenciamento de Riscos em Programas de Aventura. Revista Turismo em An�lise, v. 18, n. 1, p. 94-108- Maio.

  • Spink, M.J. e Spink, S.P.P. (2009) Aventura esportiva na modernidade tardia. In: C.A.G. Dias e E.D. Alves Junior (Orgs.). Em busca da aventura: m�ltiplos olhares sobre esporte, lazer e natureza. Niter�i: EDUFF.

  • Terminology of disaster risk reduction. United Nations International Strategy for Disaster Reduction, 2009. Dispon�vel em: http://www.unisdr.org/we/inform/terminology. Acesso em 18 de Mar�o de 2014.

  • Universidade Federal Fluminense. Como elaborar um mapa de risco. Dispon�vel em http://www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm. Acesso em 10/03/2013.

  • Vidal, A.P.R.M. (2011) A seguran�a nas atividades de ar livre e de aventura. Disserta��o de Mestrado, ULHT � Lisboa-PT.

Outros artigos em Portugu�s

Qual a importância da utilização dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 21 � N� 215 | Buenos Aires,Abril de 2016
Lecturas: Educaci�n F�sica y Deportes - ISSN 1514-3465 - © 1997-2016 Derechos reservados

Qual a importância dos equipamentos de segurança nos esportes de aventura?

Risco de acidentes Os esportes radicais oferecem ao seu participante, além de correr riscos (e principalmente o risco de morte), a emoção da adrenalina (hormônio que o organismo libera diante das situações de medo e excitação).

Qual a importância de equipamentos de proteção para a prática de esportes?

Eles são necessários para a prevenção de lesões mais graves e, portanto, uma reabilitação precoce”, diz o médico. Ele recomenda ainda que qualquer prática desportiva tenha a orientação de algum profissional de educação física, para que a execução das manobras tenha um aspecto técnico e preventivo.

Quais os principais equipamentos de segurança para os esportes de aventura?

Equipamentos de Segurança.
Capacete: Indispensável em qualquer atividade de AVENTURA, protege de vários perigos, desde um simples escorregamento a um choque nas pedras..
Coletes : Indispensável a atividade de descida de bote inflável, além de flutuar em caso de queda do bote o mesmo protege de choque nas pedras..

Quais medidas de segurança devemos tomar ao praticar uma atividade de aventura?

Entre as principais recomendações estão: usar máscaras, roupas leves e confortáveis, calçar sapatos fechados e levar uma garrafinha com água. O clima na região é tropical, quente e úmido.