Qual a diferença do velho para o tamanco

Qual a diferença do velho para o tamanco
Piadinhas

As piores piadas da Internet desde 1998

Qual a diferença do velho para o tamanco

As clássicas piadinhas de Qual é a diferença e Qual é a semelhança. Qualquer semelhança com outros sites de piadas terá sido mera coincidência #SQN
Qual a diferença do frentista homem para a frentista mulher?No final o frentista homem sempre dá uma balançadinhaQual a diferença entre o Frankstein e o Robocop?O Frankstein foi operado em hospital público, o Robocop em um particularQual a diferença entre o tatu e a baiana? O tatu faz o buraco, e a baiana vatapáQual a diferença entre o cavalo e o palhaço? O cavalo gosta de palha crua e o outro de palhaçadaQual a diferença entre o Sonho de Valsa e o Rebolation?O Sonho de Valsa é bombom e o Rebolation é bom bom bomQual a diferença entre o bebê e a porca apaixonada? O bebê chora pelo leitinho e a porca pelo leitãoQual é a diferença entre o pára-quedas e a camisinha? Quando o pára-quedas falha, é uma pessoa a menos. Quando a camisinha falha, uma pessoa a maisQual a diferença entre a lagoa e a padaria?Na lagoa há sapinho, a padaria assa pãoQual a diferença entre o padre e o bule?O padré é de muita fé, o bule é de po caféQual a diferença entre a pulga e o político?Um é um parasita que suga o sangue até o fim, o outro é um pequeno insetoQual a diferença entre o bebê e o marceneiro?O bebê gosta de mamadeira e o marceneiro não gosta de má madeiraQual a diferença entre o supositório e o abacaxi?Não sabe? Vixe, cuidado hein...Qual a diferença entre o boneco e a boneca de neve?As bolas de neveQual a diferença entre o agrônomo e o médico?Quando o agrônomo erra, a terra mostra. Quando o médico erra, a terra escondeQual a diferença entre o gato e coca-cola?O gato mia e a coca lightQual a diferença entre o leão e a mulher?A mulher usa batom e o leão rugeQual a diferença entre o avião, o doido e o Senna?O Avião é TAM, o doido é TAMTAM e o Senna é TAM TAM TAMQual a diferença entre o penico e a panela?Se você não sabe, não me convide pra jantar na sua casa!Qual a diferença entre o carro do rico e do pobre?O rico pega o carro e sai, o pobre sai e o carro pega

Qual a semelhança?

Qual a semelhança entre o entregador de pizza e o ginecologista?Eles sentem o cheiro, mas não podem comerQual a semelhança entre o cachorro e o ouro?Tem uns quilateQual a semelhança entre a Avenida Paulista e o Casamento?Ambos começam no Paraíso e terminam na Consolação

O Noroeste de Portugal, como a vizinha Galiza, foi território de maior difusão do calçado com base de madeira, que oferece a vantagem de ser quente, hidrófugo e resiliente. Mais fácil de fabricar do que o de couro, o calçado de pau resistia ao rápido desgaste provocado pelo uso nos trabalhos da lavoura, em deslocações nos pedregosos e enlameados caminhos rurais de outrora ou nos carreiros de montanha, pois tinha o piso reforçado com cardas e brochas ou ferrado com aro de metal, nas últimas décadas substituído por cortes de borracha de pneu velho.
Já no final do século XVIII, o naturalista germânico Heinrich F. Link, que viajou por Portugal nos anos 1798-99, reconheceu esta diferença na forma de vestir e calçar ao longo do país, observando a propósito que a roupa também difere do traje do sul de Portugal, em especial os tamancos são aqui muito vulgares, enquanto que mais em direção a sul já não se vêem.
Porém, no dia-a-dia era comum o pé descalço, tanto em crianças como nos adultos, independentemente de género ou atividade laboral, denotando falta de recursos e o hábito de assim caminhar. O calçado, fosse de pau ou de sola, aprisionava os pés e estorvava, por isso ficava reservado para os dias festivos, as deslocações à Vila ou a ida à romaria.
Mesmos nestes casos, retirava-se durante o trajeto para maior comodidade e poupança.
Foi assim que José Augusto Vieira (1886) viu os romeiros de S. Bartolomeu de Cavez, um grupo em que ia uma rapariga esbelta, de capa dobrada na cabeça e socos na mão para marchar mais ligeira. Mais atrás seguiam duas ou três comadres que fecham o rancho com os alvos merendeiros à cabeça e os tamanquinhos na mão, como que para demonstrar o luxo e a superfluidade dessa peça de vestuário.

Teresa Soeiro (UP/FLUP – CITCEM)

Designação: Ofício
N.º de inventário: T15
Função: Mesa baixa onde o tamanqueiro trabalha.
Material: Madeira.
Dimensões: Comprimento: 82,00 cm; altura 55,00 cm; largura: 74,00 cm.
História: Mesa de trabalho que foi usada pelo tamanqueiro Manuel António Teixeira Leite.
Proprietário: Paulo Jorge Teixeira Leite (União de freguesias de Refojos, Outeiro e Painzela, Rua Irmão Pedro Basto, Cabeceiras de Basto).

Qual a diferença do velho para o tamanco

Designação: Banco do tamanqueiro
N.º de inventário: T14
Função: Usado no acabamento dos paus. Formado por uma grossa prancha de madeira, com aplicação de um pequeno cepo, sobre o qual apoiava o pau durante o trabalho.
Material: Madeira.
Dimensões: Comprimento: 87,00 cm; altura 50,00 cm; largura: 28,00 cm.
História: Esta peça foi feita há cerca de 40 anos, por Manuel António Teixeira Leite, para ser usado nos acabamentos dos paus dos socos.
Proprietário: Paulo Jorge Teixeira Leite (União de freguesias de Refojos, Outeiro e Painzela, Rua Irmão Pedro Basto, Cabeceiras de Basto).
Qual a diferença do velho para o tamanco

Designação: Forma
N.º de inventário: T10
Função: Para socos.
Material: Madeira, tira de couro.
Dimensões: Comprimento: 25,00 cm; altura 11,00 cm; largura: 8,50 cm.
História: Esta forma para socos tem cerca de 80 anos, foi utilizada primeiro por Manuel Alves Leite, pai de José Alves Leite, este último atualmente com 90 anos.
Proprietário: José Alves Leite (União de freguesias de Refojos, Outeiro e Painzela, Pinhel, Cabeceiras de Basto).
Qual a diferença do velho para o tamanco

Designação: Toro de amieiro
N.º de inventário: T13
Função: Para fazer o pau dos socos.
Material: Madeira (amieiro).
Dimensões: Comprimento: 31,00 cm; altura 6,50 cm; largura: 11,00 cm.
Proprietário: José Alves Leite (União de freguesias de Refojos, Outeiro e Painzela, Pinhel, Cabeceiras de Basto).
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Designação: Machada
N.º de inventário: T17
Função: Usada para rachar os toros de madeira.
Material: Metal, madeira.
Dimensões: Comprimento: 33,00 cm; altura 33,00 cm; largura: 14,50 cm.
História: Esta machada foi usada pelo tamanqueiro Manuel António Teixeira Leite.
Proprietário: Paulo Jorge Teixeira Leite (União de freguesias de Refojos, Outeiro e Painzela, Rua Irmão Pedro Basto, Cabeceiras de Basto).
Qual a diferença do velho para o tamanco

Designação: Formão
N.º de inventário: T16
Função: Usado para fazer o círculo “beira”, onde vai pregar o couro.
Material: Metal, madeira.
Dimensões: Comprimento: 40,50 cm; altura 40,50 cm; largura: 6,00 cm.
História: Esta ferramenta foi usada pelo tamanqueiro Manuel António Teixeira Leite.
Proprietário: Paulo Jorge Teixeira Leite (União de freguesias de Refojos, Outeiro e Painzela, Rua Irmão Pedro Basto, Cabeceiras de Basto).
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