Quais são os problemas que o excesso de chuva pode causar?

Um dos problemas urbanos mais dramáticos na vida de muitas pessoas que habitam as cidades é a ocorrência de enchentes, que provocam estragos que envolvem perdas materiais e, em alguns casos, até de vidas. Por isso, é importante entendermos esse problema para descobrirmos as melhores maneiras de evitá-lo.

As enchentes e inundações são muitas vezes causadas pela cheia de um rio, fazendo com que as suas águas elevem-se acima do normal em tempos de fortes chuvas. Assim, suas águas acabam “invadindo” o espaço de moradia de muitas pessoas, além de ruas e empreendimentos comerciais. As causas das enchentes estão relacionadas com fatores naturais e também com ações humanas ou até mesmo pela combinação dos dois fatores.

Muitos rios apresentam dois tipos de leitos por onde correm suas águas: um menor e menos extenso, em que a água passa na maior parte do tempo, e um maior, que só é ocupado pelas águas em tempos de chuvas ou em períodos mais raros. Às vezes, esse leito maior leva anos para ser invadido pelas águas, de modo que passa a ser ocupado por moradias que serão, eventualmente, atingidas pelo rio e sofrerão com as enchentes.

Outra causa para as enchentes é a ocorrência de uma quantidade não comum de chuvas, que podem manifestar-se em níveis muito acima do previsto pelos meteorologistas. Isso pode acontecer por causa de um problema na atmosfera, por causa do Aquecimento Global ou de uma catástrofe climática natural.

Mas as causas mais comuns das enchentes nas cidades estão relacionadas com os efeitos nocivos de algumas práticas humanas sobre o meio ambiente. A primeira delas é a poluição excessiva, que entope bueiros e galerias construídas para reter e impedir o acúmulo de água das chuvas nas ruas. Essa poluição também aumenta o volume dos rios e faz com que eles inundem uma área maior do que o normal.

Outra prática humana responsável pelas enchentes é o desmatamento, principalmente em áreas localizadas nas proximidades das margens de um rio. Essa vegetação é responsável por “segurar” as águas que se expandem ou reduzir a sua velocidade. Outra função é a de diminuir a erosão das encostas, de forma que, quando não existe árvores no local, caem muitos sedimentos (partículas de rochas) e terra no leito do rio, tornando-o mais volumoso e também o alargando, o que provoca as inundações.

Portanto, uma forma de combater e evitar as enchentes é viver em harmonia com a natureza. Isso significa não poluir as cidades, dar um destino correto ao lixo e diminuir o corte da vegetação que protege os cursos d´água. Além disso, é importante que se realizem ações de planejamento urbano, principalmente em bairros e regiões que se localizam nas proximidades de rios.


Por Me. Rodolfo Alves Pena

Os próximos dias devem ser bastante chuvosos em várias regiões do país. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), por exemplo, já emitiu um alerta laranja para chuvas intensas em estados como Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Bahia, Maranhão e Piauí. 

Na região Sul do país, a última semana de outubro já teve bastante chuva: muitas cidades no estado do Paraná, por exemplo, tiveram toda a precipitação pluvial prevista para todo o mês de outubro em apenas quatro dias.  

A previsão é de que três novas frentes frias avancem pelo sul do Brasil em novembro, criando corredores de umidade que devem continuar provocando chuvas no restante do país. E isso pode trazer problemas para a agricultura.  

A lixiviação e as perdas de nutrientes importantes 

Entre os principais problemas que o excesso de chuvas pode trazer para a atividade agrícola estão aqueles relacionados ao solo, como a ocorrência da lixiviação de nutrientes importantes, o que reduz a produtividade e eleva os custos de produção.  

Esse fenômeno torna bem menos eficiente, no manejo nutricional, o uso de fertilizantes solúveis em água para reposição dos nutrientes no solo. É o caso, por exemplo, do Cloreto de Potássio (KCl), uma das principais fontes de potássio utilizadas na agricultura brasileira.  

Um estudo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) simulou condições de chuva em duas colunas de teste: uma adubada com Cloreto de Potássio, outra com uma fonte de potássio de liberação gradual, ou seja, mais lenta e menos solúvel em água.  

Os resultados mostraram que 26% do potássio do KCl foi perdido em apenas 18 dias de chuva. Já com a outra fonte de potássio, a perda foi considerada insignificante, de apenas 0,3%.  

Com isso, o agricultor perde parte dos nutrientes aplicados na adubação e precisa de mais reaplicações, elevando os custos de produção e agredindo mais o solo. 

Além disso, a combinação de altos índices de pluviosidade e do uso de fertilizantes como o Cloreto de Potássio pode acarretar em outros problemas para o solo.  

Os problemas que o excesso do uso de Cloreto de Potássio traz 

Entre os problemas associados ao uso do Cloreto de Potássio como fonte de potássio para a agricultura, estão: 

A acidificação e o aumento na salinidade do solo;  
A redução de matéria orgânica; 
A desestabilidade da estrutura físico-química do solo (compactação), o que influencia diretamente na nutrição, sanidade e metabolismo das plantas, além do impacto na permeabilidade. 

Isso em razão das características desse fertilizante. Composto de aproximadamente por 43% de cloro e com um índice de salinidade de 116%, o uso intensivo do KCl acaba trazendo esses problemas para o solo a longo prazo.  

Então, por que o Cloreto de Potássio é tão utilizado? A sua alta concentração de potássio e sua rápida disponibilização podem ser as respostas para essa pergunta. Entretanto, esses parâmetros muitas vezes se adequam mais à agricultura de países de clima temperado.  

Nesses lugares, o agricultor tem pouco tempo no ano para realizar a adubação e o plantio, necessitando de fontes que liberem rapidamente os nutrientes. Entretanto, em países de clima tropical, como o Brasil, os ciclos produtivos se estendem por praticamente todo o ano – o que é vantajoso porque há mais safras anuais.  

Assim, os efeitos do uso excessivo do Cloreto de Potássio acabam se expressando com muito mais intensidade. O que é ainda mais agravado pelas instabilidades climáticas, que trazem consigo problemas como a lixiviação dos nutrientes.

A solução para esse dilema é, então, uma mudança no paradigma nutricional da agricultura tropical.  

As novas fontes de potássio com liberação gradual  

Novas pesquisas têm mostrado o potencial das fontes de liberação gradual de potássio na agricultura, especialmente para a construção da fertilidade do solo.  

Como elas são livres de lixiviação e conseguem disponibilizar o potássio ao longo de um período maior, elas suprem as necessidades das plantas ao longo do ciclo produtivo. Isso reduz as necessidades de reaplicação e traz melhor custo-benefício para o agricultor.  

Um exemplo é o trabalho que vem sendo desenvolvido pela empresa Verde. O Dr. Alysson Paolinelli, conhecido como Pai da Agricultura Tropical e um dos nomes mais importantes do agronegócio brasileiro, faz parte da diretoria da Verde e comenta sobre a importância de se buscar alternativas às fontes de liberação rápida como o Cloreto de Potássio: 

"Usamos há muitos anos o Cloreto de Potássio, sem buscar novas alternativas. Temos o nosso potássio aqui e ele vai proporcionar muitos benefícios para o solo." 

Utilizando o Siltito Glauconítico, matéria-prima encontrada em São Gotardo, a Verde desenvolve produtos para que o agricultor brasileiro melhore o manejo da lavoura. O K Forte® é um desses produtos, como conta Antônio Carlos Maier, agricultor que produz sementes de pastagem em Chapada Gaúcha, Minas Gerais e Fundador da Maier Sementes: 

"Eu achei que tinha sentido porque nós temos um solo arenoso e tem a questão da acidificação do solo, a questão do tempo que ele vai disponibilizando o potássio ao longo do ciclo da cultura. Então achei interessante, comprei a ideia e fiz um teste na safra passada. Depois desse teste, na próxima safra eu já apliquei na área toda, substituindo uma parte do KCl." 

Antônio Carlos relata que o uso do K Forte ajudou a melhorar a produção da lavoura, tornando as plantas mais resistentes e vigorosas. Isso graças ao fato de ele ser um fertilizante multinutriente, fornecendo além de potássio, o silício, o magnésio e o manganês. Segundo ele, os resultados foram muito satisfatórios: 

“Já indiquei e continuo indicando. Eu acho que é uma alternativa muito boa, é uma opção de manejo. Tem os benefícios que ele proporciona e o resultado, se não for igual, é melhor que com o KCl, então com certeza indico.” 

Essas novas fontes são alinhadas com os novos paradigmas que fazem parte da nova agricultura.  

Novo potássio para uma nova agricultura 

A nova agricultura, a agricultura do século XXI, é aquela que preza pela produção de alimentos de qualidade e também pelo uso sustentável do solo. E isso demanda mudanças no sistema de produção, como destaca o Dr. Alysson Paolinelli: 

"Nós todos teremos mudanças profundas em nosso sistema de produção, de processamento, de comércio, de alimentação. Tudo isto terá profundas transformações. Nós precisamos estar atentos. Essa vantagem comparativa que Deus nos deu, nós temos que saber aproveitá-la." 

Assim, as novas fontes de potássio que podem ser encontradas no Brasil e se adaptam tanto ao clima tropical do país, quanto às instabilidades climáticas, são a chave para ser bem sucedido na nova agricultura. 

Qual é o problema que o excesso de chuva pode causar?

As situações mais comuns relacionadas aos problemas pelo excesso de chuva podem ser observadas, por exemplo, no aumento do nível da água de mares e rios, causando enchentes e inundações em várias regiões, de modo a forçar o deslocamento da fauna local; outra situação bastante comum é a lixiviação, ou seja, a perda da ...

Quais problemas podem causar o excesso de chuvas Brainly?

Muita água pode causar inundação, alagamento, enchente, ressaca e deslizamento de terra.

O que acontece com o solo quando chove?

As águas da chuva quando arrastam o solo, quer ele seja rico em nutrientes e materiais orgânicos, quer ele seja árido, provocam o enchimento dos leitos dos rios e lagos com esses materiais e esse fenômeno de enchimento chama-se assoreamento. O arrastamento do solo causa no terreno a erosão.

Quais são os fatores que interferem na quantidade de chuva?

Existem vários fatores que interferem na ocorrência das chuvas no Brasil, tais como a umidade da Amazônia, as massas de ar e as anomalias cíclicas climáticas.

Toplist

Última postagem

Tag