Quais são os impactos da Quarta Revolução Industrial no mundo mercado e na vida social?

A primeira revolução industrial ocorreu com a máquina a vapor, há 200 anos, e significou uma importante mudança para o mundo. Afinal, as organizações econômicas, políticas e sociais se alteram completamente com os avanços tecnológicos. Sendo assim, imagine os impactos que o mundo tem e ainda terá com a 4ª revolução industrial.

As indústrias e o setor de compras também representam exemplos da forma como as vidas, os trabalhos e os relacionamentos serão afetados. Uma informação a ser destacada é que a 4ª revolução, iniciada nos anos 2000, é marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas.

Sentiu curiosidade e quer saber mais sobre a 4ª revolução industrial, as compras na indústria 4.0 e seus impactos? Continue a leitura e descubra!

Impactos ambientais

A 4ª revolução pode significar duas coisas para a sustentabilidade mundial: oportunidade ou risco. Isso porque, só no Brasil, o agronegócio corresponde a 40% do faturamento das exportações e também é nesse país que há a segunda maior cobertura florestal do mundo.

Sendo assim, as novas tecnologias da 4ª revolução industrial podem surgir com o propósito de tornar a produção industrial mais eficiente e reduzir a sobrecarga com os recursos naturais. Exemplos disso são a robótica, a inteligência artificial e a blockchain.

Muitas empresas fazem uso desses elementos para monitorar fauna e flora e poluição e para garantir a boa procedência e o controle de cadeias de fornecimento. O Walmart, por exemplo, faz uso do blockchain para monitorar a cadeia de carne produzida na China.

Além disso, as novas tecnologias podem ocasionar um aumento significativo no índice de consumo e impactar negativamente o meio ambiente.

Impactos econômicos

Por outro lado, esses elementos da tecnologia já mencionados podem facilitar a formação de uma cadeia de mercados por meio da plataforma de pequenas empresas, que podem controlar a si mesmas. Além de manufaturas, podem ter uma cadeia de fornecimento menor e com uma escala também menor.

Sendo assim, os novos modelos de negócio, com a ajuda da tecnologia, podem contribuir para a redução da desigualdade social em regiões de baixo desenvolvimento.

Como nem tudo são flores, essas tecnologias também podem ter influência na formação de grandes monopólios globais. Isso porque os custos marginais são diminuídos e é possível haver enormes economias em escala. Investir em tecnologias digitais como essas é uma boa forma de se distanciar da concorrência. É o que fazem as empresas de sucesso, como Facebook, Google e Amazon.

Impactos sociais

Estudos realizados sobre os impactos da 4ª revolução industrial mostram, em números, a exigência de preocupação com os empregos em risco em determinados países, como Alemanha, Japão, EUA e Reino Unido. Nas próximas duas décadas, pode haver um risco de extinção entre 35% e 47%, devido à automação da inteligência artificial.

Os estudos também mostram que os perfis que mais correm o risco de substituição pela máquina são aqueles que envolvem construção civil, indústria de eletrônicos, confecções e trabalhos qualificados no setor de serviço.

Então, o uso de inteligência artificial nos espaços que envolvem esses trabalhos pode colocar em risco os empregos de boa parte da classe média, e aqueles que não se adaptarem podem não sobreviver no mercado. Felizmente, alguns estudiosos têm uma visão otimista sobre isso e acham que novas oportunidades de trabalho e negócio surgirão.

Ou seja, a 4ª revolução industrial e as compras na indústria 4.0 podem influenciar — e muito — os novos modelos de negócio, reduzir os custos de produção, torná-la mais flexível e fazer surgirem novas demandas. No entanto, como em toda mudança, os impactos também podem refletir nos meios ambiental e social.

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Categoria: Notícias

É inegável que o mercado de trabalho está passando por mudanças profundas e estruturais. O modo de relacionamento entre empresas e consumidores, os meios pelos quais esses dois atores se relacionam, a maneira que os produtos e serviços são feitos, os próprios produtos: tudo está se modificando e esse processo foi acelerado com a Pandemia. E a automatização e a internet são os maiores propulsores dessas mudanças, identificadas como a 4ª revolução industrial. Saiba mais sobre esse movimento e seus impactos no mercado de trabalho no texto a seguir.

O que é a 4ª revolução industrial?

 
As revoluções industriais foram movimentos que trouxeram mudanças na maneira de se produzir e consumir itens, de acordo com as ferramentas e materiais de cada época. Essas novidades não se restringiram apenas ao campo industrial, mas carregaram, em seu bojo, novas relações entre indústria e consumidores, modo geral. Assim, afetaram a sociedade como um todo, trazendo progresso, de acordo com as novas tecnologias.

Logo, a 1ª revolução industrial contou com o advento da energia hidráulica, mecanizando processos de manufatura. A 2ª contou com a energia elétrica, que possibilitou a produção em massa nas indústrias. A 3ª revolução industrial veio com o início da robotização e o uso de computadores, nos primórdios da internet. A 4ª revolução industrial está ocorrendo agora, com processos autônomos e digitais, inteligência artificial utilizada em larga escala e tecnologias interativas, reunindo e utilizando um grande aporte de dados.

Os impactos da 4ª revolução industrial no mercado de trabalho

 
Como um dos grandes pilares dessa revolução é a tendência à digitalização e à automação, uma hipótese é que funções sejam automatizadas, com vistas ao melhor desempenho e rapidez. Algumas profissões que podem ser automatizadas são: operadores de telemarketing, recepcionistas, corretores de imóveis, assistentes administrativos, trabalhadores rurais. Essas funções, caracterizadas por algum tipo de repetição ou atividade braçal, poderão sofrer com a diminuição de postos de trabalho.

Outras funções, entretanto, certamente surgirão, com um nível mais técnico e estratégico. Até por isso, duas habilidades que já estão sendo valorizadas no mercado de trabalho são a flexibilidade e a multidisciplinaridade. Essas competências farão parte de um colaborador que tem uma visão mais geral do processo inteiro, com conhecimento técnico.

Há, também, previsões de aumento de demanda para profissionais que dominam a tecnologia da informação. E mais: que saibam utilizar essa disciplina nas mais diversas áreas de uma empresa, desde recursos humanos até desenvolvimento de softwares, passando pelos setores de montagem das indústrias. Nota-se, então, a tecnologia perpassando todas as áreas de uma empresa, em todos os níveis hierárquicos, reuniões online, teletrabalho e muito mais.

Com isso, uma competência que já deve ser desenvolvida por todo aquele que quiser participar dessa revolução é o conhecimento da tecnologia. Essa, adaptada à área de formação e atuação, já é imprescindível, e vai se tornar indispensável em pouco tempo.

É possível se preparar para a 4ª revolução industrial?

 
A resposta para essa pergunta é “sim”, e é importante lembrar que esse movimento já está acontecendo, logo, quanto antes buscar se adaptar a essa nova realidade, melhor.

Uma maneira de se preparar para a 4ª revolução industrial é desenvolver a inteligência emocional. Sim, toda mudança de paradigma exige também uma boa dose de resiliência e capacidade de adaptação a novas circunstâncias, e estar bem-preparado para elas é fundamental.

Competências relacionais – comunicação, empatia, colaboração – e criativas também podem ser desenvolvidas: o trabalho em equipe é fundamental na análise dos dados em uma realidade altamente volátil e complexa como a atual. O profissional que obtiver essas habilidades certamente conseguirá atuar de modo diferenciado, mesmo que em formato home office essas softs skills são necessárias.

Como já foi mencionado, conhecimento técnico da área de atuação juntamente com o domínio da tecnologia aplicada a essa área são dados importantes. Visão estratégica e generalista também contam pontos.

A 4ª revolução industrial já chegou, e seus impactos começam a ser percebidos no mercado de trabalho. É um movimento que causa mudanças em toda a sociedade, e nas organizações isso se dá através das alterações que são resultado das mudanças nas relações de consumo, em especial em decorrência da pandemia.

A maneira de prestar serviços ou de produzir algo está se modificando, assim como as funções dos colaboradores: algumas podem desaparecer, e outras certamente surgirão. É perfeitamente possível se preparar para esse movimento, buscando desenvolver habilidades sociais e criativas, para dar conta da rapidez e das novas demandas trazidas por essa revolução.

FONTE: IA PERFORMA

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Tags: 4ª Revolução Industrial, Automação, Colaboradores, Competências, Digitalização, Empresa, Revolução industrial, Tecnologia da Informação, Visão estratégica

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Quais são os impactos sociais da Quarta Revolução Industrial?

Impactos da Quarta Revolução Industrial Uma das principais consequências dessa revolução é o desemprego estrutural. Afinal, será necessário que os trabalhadores sejam cada vez mais qualificados dentro da lógica da Quarta Revolução Industrial.

Quais os impactos da 4ª revolução industrial para o mercado de trabalho?

Os impactos da 4ª revolução industrial no mercado de trabalho. Como um dos grandes pilares dessa revolução é a tendência à digitalização e à automação, uma hipótese é que funções sejam automatizadas, com vistas ao melhor desempenho e rapidez.

Quais os maiores impactos da indústria 4.0 para o mercado de trabalho?

A Indústria 4.0 tem impacto significativo na produtividade, pois aumenta a eficiência do uso de recursos e no desenvolvimento de produtos em larga escala, além de propiciar a integração do Brasil em cadeias globais de valor. Além disso, implicará em transformações na gestão empresarial, principalmente em dois aspectos.

Qual foi o impacto da revolução industrial na sociedade?

As principais consequências da Revolução Industrial foram as novas relações de trabalho; a consolidação do capitalismo; a industrialização dos países; a expansão do imperialismo; o exodo rural e a urbanização; os avanços nos campos da medicina, do transporte e das telecomunicações; o aumento da capacidade produtiva e ...

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