Quais são os efeitos jurídicos para os atos praticados sob a vigência da medida provisória?

Como ficam os atos praticados durante a vig�ncia da MP 252?

A MP 252/2005 (tamb�m chamada a �MP do BEM�) estipulava v�rios benef�cios fiscais, entre os quais incentivos tecnol�gicos, aumento do limite de isen��o do ganho de capital para pessoas f�sica, fator de redu��o nas aliena��es de bens im�veis, regimes especiais de tributa��o, suspens�o de PIS e COFINS, aumento de prazos para recolhimento de tributos, entre outros. Como a MP 252 n�o foi votada pelo Congresso at� 13.10.2005, perdeu sua efic�cia.

De acordo com a Constitui��o Federal, art. 62, perder�o efic�cia as medidas provis�rias, desde a edi��o, se n�o forem convertidas em lei no prazo de 60 dias, prorrog�vel, uma vez por igual per�odo, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as rela��es jur�dicas delas decorrentes.

A Constitui��o veda a reedi��o, na mesma sess�o legislativa, de medida provis�ria que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua efic�cia por decurso de prazo, como ocorreu com a MP 252.

N�o editado o decreto legislativo dispondo sobre as rela��es jur�dicas decorrentes do per�odo em que a MP foi eficaz at� 60 dias ap�s a rejei��o ou perda de efic�cia, as rela��es jur�dicas constitu�das e decorrentes de atos praticados durante sua vig�ncia conservar-se-�o por ela regidas (ou seja, permanecer�o v�lidas).

Portanto, enquanto estava em vigor, a MP tinha for�a de lei - todos aqueles que se beneficiaram de seus dispositivos, estavam amparados legalmente. Contudo, como n�o foi convertida em lei no prazo, perdeu sua efic�cia, devendo ent�o, haver regulamenta��o acerca do per�odo em que foi eficaz, e, na sua falta pelo prazo de 60 dias, de acordo com a Constitui��o Federal, haver� valida��o dos atos praticados em conformidade com a MP 252.

Como funcionam as medidas provisórias?

No âmbito do direito constitucional brasileiro, a Medida Provisória (MP) é um ato unipessoal do presidente da República, com força de lei, editada sem, a princípio, a participação do Poder Legislativo, que somente será chamado a discuti-la e aprová-la em momento posterior.

O que acontece se a medida provisória não for convertida em lei?

§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas ...

O que ocorre quando o Congresso Nacional rejeita medida provisória adotada pelo Presidente da República?

Se qualquer das Casas Legislativas rejeitar a medida provisória ou se não for apreciada no prazo constitucional, a matéria tratada estará sujeita ao princípio da irrepetibilidade absoluta. De acordo com esse princípio, não poderá ser apresentada uma nova MP tratando do mesmo assunto na mesma sessão legislativa.

Que norma jurídica regulamenta os efeitos decorrentes de uma medida provisória que não for rejeitada pelo Congresso Nacional?

62 da Constituição, por ser da competência exclusiva do Congresso Nacional disciplinar as relações jurídicas decorrentes de medida provisória tornada ineficaz pela extemporaneidade de suas reedições." (ADI 1.616, Rel.

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