O espaço Schengen enfrenta desafios que podem pôr em risco a sua existência. Descobre as possíveis consequências para este espaço sem fronteiras. Show
O Parlamento Europeu condenou os persistentes controlos nas fronteiras internas do espaço Schengen num relatório adotado a 30 de maio de 2018. O espaço Schengen sofre uma “enorme pressão”, alertam os eurodeputados no relatório anual sobre o funcionamento da zona isenta de passaportes. “Os governos dos Estados-Membros transformaram Schengen no bode expiatório dos fracassos das políticas de segurança e da debilidade do sistema europeu comum de asilo. Mas, Schengen não é o problema, é a solução”, afirma o relator Carlos Coelho. Segundo o eurodeputado português do grupo PPE, culpar a livre circulação de todos os males pode levar à destruição do sistema: “se Schengen desaparecer, a Europa dos cidadãos que temos hoje desaparecerá também”. Tempos difíceis para o espaço SchengenQuanto custa e a quem afeta?
Restaurar o espaço Schengen
O Parlamento diz também que a Bulgária e a Roménia estão prontas a aderir ao espaço Schengen e exorta o Conselho a aprovar a sua adesão. (Algumas secções deste texto foram atualizadas em 2020 para refletir o facto de o Reino Unido ter deixado de ser um
Estado-Membro da UE.) Para saber maisO Brasil é o maior país da América do Sul, com um território que se estende por cerca de 47% da porção centro-oriental do continente sul-americano. Banhado a leste pelo oceano Atlântico, o Brasil possui 23.102 km de fronteiras, sendo 15.735 km terrestres e 7.367 km marítimas. Com uma área superior a 8.500.000 quilômetros quadrados, antes mesmo de ser uma nação soberana, nosso território começou a ser delimitado pelos tratados de Madri (1750) e Santo Ildefonso (1777), que estabeleciam a separação das terras espanholas e portuguesas na América. A formação do atual território do Brasil, contudo, remonta ao século 14, início da chamada Era dos Descobrimentos, quando as monarquias ibéricas mostravam-se pioneiras nas grandes navegações. Nossas fronteiras foram definidas com base nas características naturais da paisagem, como rios e lagos, ou em acidentes topográficos, como montanhas, serras e picos elevados. Somente nos lugares em que não havia possibilidade de se aplicar esse recurso demarcatório é que foram utilizadas as linhas geodésicas, que correspondem às linhas traçadas no terreno tendo como referências as coordenadas geográficas: paralelos e meridianos. A determinação dos nossos limites territoriais - tanto os que separam internamente os estados, quanto os que marcam a separação do Brasil de seus vizinhos - é definida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) desde 1944. A partir de 1991, com a modernização da tecnologia, os limites passaram a ser determinados por satélites de posicionamento, com a criação do GPS (Sistema de Posicionamento Global). Os definidores das fronteiras brasileiras são: rios = 50%; serras = 25%; lagos = 5%; linhas geodésicas = 20%. Fronteira terrestre
A fronteira terrestre representa cerca de 68% de toda a extensão dos limites territoriais brasileiros, colocando o Brasil em contato com dez outras nações sul-americanas. Com exceção do Chilee do Equador, todos os países da América do Sul fazem fronteira com o Brasil:
A segunda região em destaque é a Região Sul, com uma extensão fronteiriça de quase 2.500 km no continente, tendo como estado que mais se destaca o Rio Grande do Sul. A terceira é a Região Centro-Oeste, sendo o estado de maior extensão fronteiriça o Mato Grosso do Sul. Fronteira marítima
A fronteira marítima estende-se da foz do rio Oiapoque, no cabo Orange, na divisa do Amapá com a Guiana Francesa, ao norte, até o arroio Chuí, na divisa do Rio Grande do Sul com o Uruguai, ao sul. A linha costeira do Brasil tem uma extensão de 7.367 km, constituída principalmente de praias de mar aberto, e corresponde a 32% de toda a extensão fronteiriça nacional, o que representa um fator propício ao desenvolvimento econômico, pois a grande diversidade de paisagens litorâneas favorece a instalação de portos, o desenvolvimento da pesca e a exploração de recursos energéticos encontrados nas profundezas marinhas, como petróleo e gás natural. Com exceção da Região Centro-Oeste, todas as outras regiões têm fronteiras no Atlântico; sendo a Região Nordeste a que tem maior extensão litorânea. O estado brasileiro com o litoral mais extenso é a Bahia, e o que possui menor extensão litorânea é o Piauí. A segunda região de maior extensão litorânea é a Região Sudeste. Para tratar dos assuntos de limites internacionais, o Ministério das Relações Exteriores mantém na Secretaria de Estado (em Brasília) a Divisão de Fronteiras (DF), que coordena as atividades de duas Comissões Técnicas: - a Primeira Comissão Brasileira Demarcadora de Limites (PCDL), sediada em Belém (Pará), encarregada das atividades nas fronteiras do Brasil com Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa; e - a Segunda Comissão Brasileira Demarcadora de Limites (SCDL), sediada no Rio de Janeiro, encarregada das atividades nas fronteiras do Brasil com o Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia. Veja errata. Quais são as vantagens é as desvantagens da definição de fronteiras entre países?Resposta: As principais vantagens estão na abrangência das diversidade econômica e política do país . Além disso , é uma vantagem dividir fronteiras com outros países devido a integração e acordos de cooperação serem mais fáceis.
Quais são as vantagens é desvantagens do Brasil de ter uma fronteira tão extensa?As vantagens estão na facilidade de contato com o exterior e com a diversidade de produtos exportados e importados. Já as desvantagens é que por ter fronteiras muito extensas acabam tendo que investir muito com a fiscalização, na imigração e emigração, por conta do tráfego de drogas, etc.
O que é uma vantagem é uma desvantagem?substantivo feminino Prejuízo; situação ou condição inferior em relação a outra coisa, pessoa ou assunto; ausência de vantagem: desvantagem para os menos experientes; há desvantagem na ignorância.
Qual a importância é o significado das fronteiras entre os países?Um grande número de países possui um esquema de defesa nas faixas de fronteiras no continente e no mar, com intuito de proteger o território e conservar a soberania, além de evitar a entrada de contrabando, drogas, armas, imigrantes ilegais, entre outros.
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