Quais são as proteínas motoras do citoesqueleto?

13. Citoesqueleto

Quais são as proteínas motoras do citoesqueleto?

Modelo da estrutura do citoesqueleto de uma c�lula mostrando os diferentes compomentes contidos na matriz citoplasm�tica.

A capacidade que as c�lulas eucari�ticas possuem de adotar uma variedade de formas e de executar movimentos coordenados e direcionados depende de uma rede complexa de filamentos de prote�nas que se estendem por todo citoplasma. Essa rede � chamada de citoesqueleto embora seja, ao contr�rio, de um esqueleto �sseo, uma estrutura altamente din�mica que se reorganiza continuamente sempre que a c�lula altera a forma, se divide ou responde ao seu ambiente. De fato, o citoesqueleto poderia ser denominado de "citomusculatura", pois ele � o respons�vel direto por movimentos tais como deslocamentos das c�lulas sobre um substrato, contra��o muscular e ele tamb�m fornece a maquinaria necess�ria para movimentos intracelulares tais como o transporte de organelas de um lugar a outro no citoplasma e a segrega��o dos cromossomos na mitose. O citoesqueleto est� ausente nas bact�rias.

O citoesqueleto forma um arcabou�o interno para o grande volume do citoplasma, sustentando-o da mesma forma que uma estrutura met�lica sustenta um pr�dio.

As diferentes atividades do citoesqueleto dependem de tr�s diferentes tipos de filamentos prot�icos:

  • Filamentos de Actina
  • Microt�bulos
  • Filamentos Intermedi�rios


Figura mostrando os tipos de filamentos prot�icos do citoesqueleto. Ver descri��o no texto

Cada tipo � formado a partir de uma subunidade prot�ica diferentes: actina nos filamentos de actina, tubulina nos microt�bulos e uma fam�lia de prote�nas fibrosas, como vimentina e l�mina nos filamentos intermedi�rios.

Os microt�bulos s�o estruturas r�gidas que normalmente apresenta uma das estremidades ancorada a um �nico centro organizador de microt�bulos chamado centrossomo (uma estrutura geralmente localizada ao lado do n�cleo pr�ximo do centro da c�lula) e a outra livre no citoplasma. Em muitas c�lulas, os microt�bulos s�o estruturas altamente din�micas que podem aumentar ou diminuir em comprimento pela adi��o ou perda de subunidades de tubulina. Prote�nas motoras se movem de uma dire��o a outra ao longo dos microt�bulos carregando organelas espec�ficas para os locais pr�-determinados dentro da c�lula. A determina��o de polaridade intr�nseca de certas c�lulas est� relacionada com a fun��o mec�nica dos microt�bulos. Os microt�bulos s�o pol�meros r�gidos formados por mol�culas de tubulina na forma de filametos longos e ocos, possuindo di�metro externo de 25nm e s�o muito mais r�gidos do que os filamentos de actina.

Os filamentos de actina (tamb�m chamados de microfilamentos). S�o pol�meros helicoidais de duas cadeias. S�o estruturas flex�veis, com di�metro de 5 a 9nm, organizados na forma de feixes lineares, redes bidimensionais e g�is tridimensionais. Embora os filamentos de actina estejam distribu�dos por toda a c�lula, eles est�o mais concentrados no c�rtex logo abaixo da membrana plasm�tica.Tamb�m s�o estruturas din�micas mas, ao contr�rio dos microt�bulos que s�o filamentos isolados, se organiza em feixes ou redes. O c�rtex celular, camada situada logo abaixo da membrana plasm�tica, � formada por filamentos de actina e por uma variedade de prote�nas que se ligam � actina. Esta camada rica em actina controla a forma e os movimentos de superf�cie da maioria das c�lulas animais.

Os filamentos intermedi�rios s�o estruturas que proporcionam estabilidade mec�nica �s c�lulas e tecidos. Os filamentos intermedi�rios s�o pl�meros fortes semelhantes a cabos, constitu�dos de polipepet�deos fibrosos que resistem ao estiramenot e desempenham um papel estrutural na c�lula, mantendo sua integridade. Existe uma grande variedade de tipos que diferem de acordo com o tipo de polipept�deo que os forma. Os filamentos de queratina das c�lulas epiteliais, os neurofilamentos das c�lulas nervosas, os filamentos gliais dos astr�citos e das c�lulas de schwann, os filamentos de desmina das c�lulas musculares, os filamentos de vimentina dos fibroblastos e de muitos tipos celulares. As l�minas nucleares que formam a l�mina fibrosa que se estende sob o envelope nuclear constituem uma fam�lia a parte de prote�nas de filamento intermedi�rio.
Os filamentos intermedi�rios s�o fibras em forma de cord�o com di�metro em torno de 10nm. S�o formados por um grupo de prote�nas que constituem uma grande fam�lia de prote�nas heterog�neas


Micrografia eletr�nica do citoesqueleto de um fibroblasto de rato mostrando todos os componentes do citoesqueleto: redes de filamentos de actina (mf), microt�bulos (setas), filamentos intermedi�rios (pontas de setas). Barra - 0.5 �m.

Os tr�s tipos de filamentos s�o conectados entre si e suas fun��es s�o coordenadas.


Texto � Dezembro de 1999, Carlos Magno Greghi.

Pr�xima P�gina | P�gina Anterior | �ndice

Quais as proteínas motoras do citoesqueleto?

Duas das proteínas motoras estão associadas ao microtúbulo, são elas as dineínas e as cinesinas.

Quais são as proteínas motoras?

As proteínas motoras, cinesina, dineina e miosina, convertem energia química, proveniente da hidrólise do ATP, em energia mecânica, que é necessária para o movimento ao longo dos trilhos do citoesqueleto.

Quais são as duas proteínas motoras?

Atualmente estão identificados três tipos de proteínas motoras: miosinas, cinesinas e dineínas.

Qual é a proteína do citoesqueleto?

Composição do citoesqueleto O citoesqueleto é formado por microtúbulos, filamentos de actina e filamentos intermediários: Microtúbulos: são constituídos por moléculas da proteína α e β tubulina e formam tubos longos e ocos medindo cerca de 25 nm de diâmetro.