Quais os principais riscos que os profissionais de saúde estão expostos?

Quais são os principais riscos que os profissionais de saúde estão expostos?

O grande risco ao qual os trabalhadores da área da saúde estão expostos diariamente é o acidente com material pérfuro cortante, que coloca os profissionais de enfermagem em situações de riscos através do contato com microorganismos patogênicos, sendo a hepatite B a doença de maior incidência entre os trabalhadores de ...

Qual a classificação das doenças ocupacionais?

  • Na classificação das doenças ocupacionais, ela está inserida no grupo das chamadas doenças do trabalho, pois, embora se relacione diretamente com a função desenvolvida pelo colaborador, não é ínsita à determinada profissão, mas pode ser desenvolvida por qualquer pessoa, em qualquer ramo, mesmo que não seja empregado.

Qual a importância da doença ocupacional?

  • A doença ocupacional é uma das principais preocupações de quem lida diretamente com a saúde e a segurança dos colaboradores — ela decorre das tarefas realizadas pelo funcionário, do ambiente ou de condições de desempenho das atividades. Prevista no artigo 20 da Lei 8.213/91, sua incidência é analisada caso a caso, sendo comumente ...

Qual a incidência de doenças ocupacionais na nossa sociedade?

  • Embora a legislação brasileira seja bastante exigente quanto à observância das normas de saúde e segurança do trabalho, a incidência de doenças ocupacionais na nossa sociedade ainda é bastante elevada.

Qual a prevenção das doenças ocupacionais?

  • Atualmente é cada vez maior a atenção com a saúde mental e física dos trabalhadores, e é por meio da prevenção que as empresas buscam diminuir as chamadas doenças ocupacionais. Elas podem ser decorrentes de riscos químicos ou físicos.

Nos hospitais, funcionários, pacientes e visitantes transitam para realizar os mais variados tipos de atividades. A fim de garantir a integridade das pessoas que coabitam esse espaço, os riscos no ambiente hospitalar devem ser classificados e mapeados.

Neste artigo, você vai entender como esse mapeamento funciona e quais são os principais riscos dentro dessas instituições de saúde. Confira!

O que define um ambiente hospitalar?

Antes de entender quais são os riscos dentro de um hospital, é importante entender qual a estrutura e como funciona um ambiente hospitalar. 

Os critérios organizacionais funcionais classificam os ambientes das unidades de saúde da seguinte maneira: 

  • Unidades de enfermagem; 
  • Centro cirúrgico; 
  • Instalações de diagnóstico (unidade de radiologia, unidades de laboratório etc.); 
  • Departamentos ambulatoriais; 
  • Área administrativa (escritórios); 
  • Instalações dietéticas; 
  • Serviços de linho;
  • Serviços e equipamentos de engenharia;
  • Corredores e passagens. 

O grupo de pessoas que frequenta um hospital é composto por: 

  • Profissionais de saúde;
  • Funcionários;
  • Pacientes (internados de longa permanência, internados agudos e ambulatoriais);
  • Visitantes. 

Os processos que acontecem dentro de um hospital incluem:

  • Atividades específicas de assistência à saúde;
  • Atividades de diagnóstico;
  • Atividades terapêuticas;
  • Atividades de enfermagem;
  • Atividades comuns a muitos edifícios públicos, como trabalho de escritório, manutenção tecnológica, preparação de alimentos e assim por diante. 

O que é risco hospitalar?

Como pôde ser observado no tópico anterior, hospitais são locais nos quais coexistem ambientes heterogêneos. 

Pessoas diferentes, diversas atividades em cada ambiente e, com isso, muitos fatores de risco estão envolvidos nesses estabelecimentos de saúde. 

Quando requisitos de manutenção da saúde, segurança e conforto dentro dos hospitais não são atendidos, a vida das pessoas que coabitam esse espaço é seriamente comprometida. 

Portanto, os riscos no ambiente hospitalar dizem respeito a tudo que possa comprometer a integridade desse “ecossistema”. 

Esses agentes de risco podem ser patógenos transmitidos pelo sangue, produtos químicos considerados perigosos, situações emocionais que envolvem os pacientes e suas famílias etc.

Nessa perspectiva, a avaliação e o controle desses riscos exigem uma abordagem interdisciplinar, envolvendo desde médicos a engenheiros no cumprimento de medidas preventivas.

Principais riscos no ambiente hospitalar

1) Riscos físicos no ambiente hospitalar

Os agentes físicos de risco hospitalar são:

  • Calor e frio;
  • Ruídos e vibração;
  • Umidade;
  • Pressões anormais;
  • Radiações ionizante e não ionizante.

2) Riscos químicos no ambiente hospitalar

Os agentes químicos de risco hospitalar são:

  • Gases;
  • Vapores;
  • Produtos químicos;
  • Poeira;
  • Substâncias compostas;
  • Outras substâncias que possam ser inaladas.

3) Riscos biológicos no ambiente hospitalar

Agentes biológicos de risco hospitalar são

  • Vírus;
  • Bactérias;
  • Fungos;
  • Parasitas;
  • Protozoários;
  • Outros micro-organismos.

O contato com sangue, seja através de picadas de agulha ou outra exposição acidental, por exemplo, pode colocar você em risco de HIV e outras doenças infecciosas.

4) Riscos ergonômicos no ambiente hospitalar

A ergonomia tem a ver com:

  • Levantamento de peso;
  • Longas jornadas laborais;
  • Turnos noturnos;
  • Esforço físico exacerbado;
  • Ritmo intenso de trabalho.

5) Riscos de acidentes no ambiente hospitalar

Os agentes de risco de acidentes são:

  • Ferramentas defeituosas;
  • Falta de equipamento de proteção individual (EPI);
  • Armazenamento inadequado;
  • Máquinas sem proteção;
  • Instalações elétricas debilitadas;
  • Iluminação inadequada, e outros.

Os riscos de escorregamento e queda também são uma preocupação no ambiente hospitalar, no qual a atmosfera é imprevisível e geralmente em ritmo acelerado.

Mapa de riscos no ambiente hospitalar

O mapa de risco hospitalar é uma representação gráfica, que permite visualizar todas as estruturas da instituição, expondo de forma clara os fatores que comprometem a saúde de trabalhadores e pacientes em cada setor.

Essa ferramenta tem como função:

  • Identificar riscos e contribuir para a criação de soluções;
  • Permitir que os profissionais sejam treinados para respeitar os perigos indicados; 
  • Aumentar a atenção e cautela ao acessar locais que apresentam risco elevado;
  • Permitir que a instituição identifique pontos vulneráveis; 
  • Fornecer aos trabalhadores equipamentos de segurança próprios ao risco em cada ambiente.

O objetivo final do mapa de risco hospitalar é reduzir acidentes e danos à saúde de pacientes e funcionários em ambiente institucional.

Veja um exemplo de mapa abaixo:

Ele é elaborado da seguinte maneira:

  • A cor verde representa os riscos físicos;
  • O vermelho indica os riscos químicos;
  • O marrom representa os agentes biológicos;
  • O amarelo, os riscos ergonômicos;
  • A cor azul representa riscos de acidentes. 
  • Já os graus de risco são indicados pelo tamanho dos círculos, variando entre leve, moderado ou elevado.

A Norma Regulamentadora 5 determina que a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) seja responsável por elaborar os mapas, sempre com participação das pessoas expostas aos riscos e do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).

Quais são os equipamentos de proteção individual no ambiente hospitalar?

O uso de equipamento de proteção individual (EPI) nos hospitais é feito principalmente como precaução padrão no controle de infecções.

São exemplos de EPI que podem ser usados ​​na prestação de serviços de saúde:

  • Luvas;
  • Aventais;
  • Máscaras cirúrgicas;
  • Óculos;
  • Viseiras faciais;
  • Máscaras respiratórias.

O EPI é usado em ambientes de assistência médica para criar uma barreira entre os profissionais de saúde e um agente infeccioso do paciente e reduzir o risco de transmissão de microrganismos dos profissionais de saúde para os pacientes. 

Além disso, o EPI às vezes pode ser usado pela família / visitantes do paciente, principalmente se eles prestam assistência direta a ele, por exemplo ajudá-lo a ir ao banheiro. 

Nessas circunstâncias, os prestadores de cuidados devem ser totalmente instruídos no uso de EPI e higiene das mãos.

A escolha do EPI deve basear-se na avaliação de risco de exposição potencial a sangue, fluidos corporais, agentes infecciosos etc.

Os EPI devem estar disponíveis no ponto de uso e os funcionários devem receber treinamento sobre como usá-los e descartar corretamente.

Se usado de forma inadequada, o EPI pode aumentar o risco de transmissão e contágio de infecções.

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Comentários:

Quais são os principais riscos que os profissionais de saúde estão expostos?

Os trabalhadores da saúde estão submetidos a uma série de riscos: físicos (calor, frio, umidade, radiações ionizantes), químicos (quimioterapia, glutaraldeído, detergentes enzimáticos, cloro), biológicos (bactérias, vírus, fungos, protozoários) e mecânicos e/ou ergonômicos (ligados à natureza biopsicossocial do ...

Qual o maior risco relacionado ao profissional da saúde?

Profissionais da Saúde: o principal risco de trabalhadores dessa área é a exposição a doenças infecto-contagiantes pelo contato de pacientes que eventualmente as possuam.

Qual o tipo de risco os profissionais de enfermagem estão mais expostos?

RISCOS BIOLÓGICOS Devido a isso, a equipe de enfermagem é uma das principais vítimas da exposição ocupacional a esse tipo de risco, por estar constantemente em contato direto com material biológico, bem como ao tipo e à frequência dos procedimentos que realizam14.

Quais os riscos que os profissionais da saúde estão expostos e as ações que podem auxiliar na redução destes riscos?

Riscos físicos São as diversas formas de energia a que os funcionários possam estar expostos. De acordo com o Manual de Segurança no Ambiente Hospitalar da Anvisa, calor, ruído, radiações ionizantes, radiações não-ionizantes e pressões anormais são os principais agentes físicos encontrados no ambiente hospitalar.

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