O objetivo deste estudo foi estudar os componentes da aptid�o f�sica relacionada a sa�de. A aptid�o f�sica relacionada � sa�de refere-se � condi��o f�sica nas capacidades que est�o profundamente relacionadas principalmente � qualidade de vida das pessoas sendo a flexibilidade, a resist�ncia aer�bia, a for�a e composi��o corporal. J� a aptid�o relacionada ao desempenho desportivo � associada al�m das capacidades acima citadas, � agilidade, velocidade, equil�brio postural e coordena��o motora. Unitermos: Aptid�o f�sica. Sa�de. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - A�o 17 - N� 169 - Junio de 2012. http://www.efdeportes.com/
1. Introdu��o 2. Componentes da aptid�o f�sica relacionada � sa�de
� a capacidade que um indiv�duo possui realizando uma atividade f�sica com dura��o superior a quatro minutos, sendo que a energia prov�m do metabolismo oxidativo dos nutrientes. � uma das capacidades mais importantes que comp�e a aptid�o f�sica por in�meros dados que podem ser obtidos a partir da avalia��o desta, por exemplo, sobre o sistema cardiorrespirat�rio e as respostas fisiol�gicas de adapta��o �s necessidades metab�licas durante exerc�cio (MATSUDO, 1987). �strand (1980) demonstra que para cada litro de oxig�nio consumido, ser�o liberados 20KJ, ou seja, quanto maior a capta��o de oxig�nio maior ser� a produ��o de energia. Para ele a capacidade diz respeito � energia total dispon�vel diferente da pot�ncia que significa energia por unidade de tempo. ACSM (2000) define a capacidade cardiorrespirat�ria como componente da aptid�o f�sica relacionada � sa�de que com o aumento da idade pode vir a declinar resultando num desencadeamento de doen�as cr�nicas degenerativas como, por exemplo: hipertens�o arterial e diabetes. Quando s�o feitas atividades f�sicas regulares esta capacidade pode interferir de forma a reduzir os decl�nios funcionais tendo como resposta uma vida mais saud�vel e independente. Treinar esta capacidade pode ajudar a manter e melhorar v�rios aspectos da fun��o cardiovascular que contribui em v�rios aspectos e tamb�m se obt�m um envelhecimento mais saud�vel com menor risco de doen�as, quedas, per�odos de morbidade que podem resultar na redu��o da qualidade de vida. Este componente � a capacidade do cora��o, pulm�es e sangue de transportar oxig�nio para os m�sculos em exerc�cio, e a utiliza��o de oxig�nio pelos m�sculos durante o exerc�cio (BARONI et al, 2011). Ainda para o autor, exerc�cios aer�bicos de intensidade relativamente alta, por um per�odo relativamente longo, incrementam a capacidade aer�bica m�xima em 25%, o equivalente a um ganho de 6 ml/[kg.min], ou de 10 a 12 anos biol�gicos. Para Leite (2000) a aptid�o cardiorrespirat�ria de qualquer indiv�duo refere-se � capacidade funcional de seu sistema de absor��o, transporte, entrega e utiliza��o de oxig�nio aos tecidos ativos durante exerc�cios f�sicos, � medida que cresce a intensidade do exerc�cio cresce a necessidade de oxig�nio, pelos m�sculos em atividade, para esfor�os cont�nuos e prolongados. O sistema energ�tico predominante � o aer�bico que para funcionar adequadamente necessita de um eficiente sistema cardiorrespirat�rio, ou seja, ele depende da capacidade do organismo. Glaner (2003) entende a capacidade aer�bia como o componente funcional da aptid�o f�sica relacionada � sa�de e sendo aquela que possui fun��o cardiovascular e pulmonar, definida como a capacidade do corpo para manter um exerc�cio subm�ximo durante per�odos prolongados de tempo. Ainda para a autora in�meros estudos evidenciam que indiv�duos treinados aerobicamente t�m redu��o de chances para o desenvolvimento de doen�as coronarianas, c�ncer e diabetes. Pezzetta et al (2003) descreve a aptid�o cardiorrespirat�ria como sendo a capacidade do cora��o, vasos sangu�neos e m�sculos proporcionando in�meras respostas fisiol�gicas, tanto em repouso como em exerc�cio subm�ximo e m�ximo. De acordo com Farrell et al (1998); Igreja (2001) n�veis moderados ou altos de aptid�o cardiorrespirat�ria podem fornecer prote��o � doen�as cardiovasculares, mesmo na presen�a de preditores � elas. Wei et al (1999) evidencia nos seus estudos uma correla��o entre a aptid�o cardiorrespirat�ria e as doen�as cardiovasculares e percebe que baixa aptid�o cardiorrespirat�ria � uma forte e independente preditora de doen�a cardiovascular e mortalidade por qualquer outra causa. Segundo Monteiro (1996) a aptid�o cardiorrespirat�ria � o componente mais importante da aptid�o f�sica relacionada � sa�de, para o autor a melhoria e manuten��o deste componente deve ser um dos principais objetivos de qualquer programa de exerc�cio f�sico pois induz altera��es positivas na composi��o corporal, nos sistemas cardiorrespirat�rio e m�sculo-esquel�tico. O ritmo de perda de fibras musculares nos seres humanos � maior dos vinte aos sessenta anos, o que acarreta na queda da capacidade aer�bica, cerca de 1% ao ano (HAYFLICK, 1996). A redu��o desta capacidade faz parte do processo de envelhecimento, mas as altera��es podem ser minimizadas com o treinamento aer�bio e sistem�tico (MORAGAS, 1997; OKUMA, 2002). O treinamento sistematizado melhora a capacidade aer�bia de idosos, mesmo esta j� ter reduzido devido � idade (BOTELHO, 2002) e � um meio que al�m dos benef�cios f�sicos traz tamb�m, melhorias da socializa��o e com isto da qualidade de vida (AMORIM E DANTAS, 2002). A manuten��o da capacidade aer�bica a partir da meia-idade pode retardar o processo biol�gico de envelhecimento em at� 12 anos e prolongar a independ�ncia durante a terceira idade (SHEPARD, 2008). N�veis elevados cardiorrespirat�rios podem contribuir de forma significativa aos idosos sendo que � proporcionada a melhora na qualidade de vida, pois permitir� a eles que realizem tarefas cotidianas como caminhar, sem cansa�o excessivo, preservando assim sua autonomia (FURLAN, 2006). 2.2. Flexibilidade O termo flexibilidade engloba a amplitude de movimentos de simples ou m�ltiplas articula��es, e a habilidade para desempenhar tarefas espec�ficas (ACSM, 1998). � a capacidade de realizar movimentos em certas articula��es com amplitude de movimento adequada (BARBANTI, 2003). Refere-se ao grau de mobilidade passiva do corpo com restri��o pr�pria da unidade m�sculo-tend�nea ou de outros tecidos corporais (LAESSOE E VOIGTH, 2004). Para Pedroso (sem data) � uma qualidade f�sica que condiciona a capacidade funcional das articula��es de movimentar-se dentro dos limites ideais de determinadas a��es. Baroni et al (2011) descrevem a flexibilidade como a capacidade de movimentar as diferentes partes do corpo atrav�s de uma grande amplitude de movimentos. Dantas et al (2002) definem que uma flexibilidade adequada auxilia o ser humano, tanto a encontrar seu equil�brio funcional nas diversas viv�ncias, quanto a participar integralmente de in�meras atividades, seja de lazer, seja na inst�ncia comunit�ria. Segundo Heyward (2004) a flexibilidade � um importante componente da aptid�o f�sica relacionada � sa�de al�m de auxiliar para manter a boa postura e reduzir os riscos de les�es e problemas na coluna. Al�m disso, a flexibilidade � espec�fica para cada articula��o, ou seja, n�o h� uma medida geral para este componente (MONTEIRO, 1996). A ACSM (1998) descreve que a flexibilidade de uma articula��o depende da preserva��o das estruturas que a comp�e, ossos e tecidos conectivos, por exemplo. � mensurada, segundo Achour Junior (2007), pelo alcance do movimento articular e sua altera��o tem sido acreditada originar-se da rigidez do tecido. A flexibilidade � fundamental para o movimento, sendo ent�o um componente essencial da aptid�o funcional do indiv�duo. Portanto, a redu��o dos valores neste componente, al�m de restringir a possibilidade de movimentar-se, aumenta o risco de les�es articulares (FARIAS et al, 2008). Para Baroni et al (2011) as limita��es impostas � amplitude de movimentos s�o associadas com incapacidade e desconforto do sujeito, neste caso, idosos. . � essencial para o desempenho das tarefas di�rias, como agachar-se, ajoelhar-se, amarrar o cadar�o do t�nis (RIKLI E JONES, 1997). De acordo com o estudo de Carvalho et al (1998) as mulheres demonstram ter maior flexibilidade que os homens principalmente nos movimentos de coluna, quadril e membros inferiores. J� Bell e Hoshizaki (1981) afirmam que h� um decl�nio maior na flexibilidade em homens �s mulheres. Segundo Balfites et al (1977) e Williams et al (2002) a partir dos 25 e 30 anos ocorre redu��o da flexibilidade nas articula��es. Dantas et al (2002) definem que entre os 30 e 70 anos de idade a perda de flexibilidade � de 20 a 30%. Esta perda associada � perda de for�a muscular pode afetar o equil�brio, a postura e na terceira idade podendo aumentar o risco de quedas. Nesta faixa et�ria ainda, al�m do decl�nio na flexibilidade h� uma redu��o da atividade f�sica habitual, portanto � evidente a rela��o entre a perda de mobilidade e a diminui��o da qualidade de vida do idoso (CASTRO, 1999). Dantas et al. (2002), correlacionam a perda de flexibilidade � diminui��o da elasticidade muscular, prejudicando a autonomia funcional do idoso. A perda da flexibilidade e da for�a muscular em idosos afeta o equil�brio, a postura e o desempenho funcional, aumentam o risco de quedas e problemas respirat�rios, diminui a velocidade da marcha e dificulta atividades da rotina di�ria. A flexibilidade pode ser trabalha atrav�s do alongamento (VAREJ�O, 2008). H� tr�s formas de treinamento para a flexibilidade de acordo com Monteiro (1996): 1) treinamento bal�stico ou ativo: movimentos for�ados e repetidos, com isso se ganha energia cin�tica no decorrer do movimento; 2) Est�tica ou passiva: movimenta��o lenta e progressiva � posi��o de sobrecarga onde permanece por algum tempo; 3) Facilita��o Neuromuscular Proprioceptiva: movimento levado � sua m�xima amplitude e posteriormente se faz contra��o est�tica � musculatura alongada. Rauchbach (1990) associando em um programa de exerc�cios, o alongamento � exerc�cios gerais e dos 42 idosos participantes obteve melhora significativa em quase 90% destes em rela��o � flexibilidade da coluna lombar e amplitude de movimento. Caromano et al (2007) da mesma forma, atrav�s de um programa de caminhada associado a alongamento para idosos teve melhoras significativas em rela��o � flexibilidade por testes pr�-definidos, diminuindo a dist�ncia punho-ch�o. Candeloro e Caromano (2007) num programa de hidroterapia para mulheres idosas mostraram a melhora na flexibilidade. Guadagnine e Olivoto (2004) concluem que a falta de atividade f�sica provoca encurtamento muscular e que o envelhecimento tr�s redu��o da flexibilidade. Portanto, a atividade f�sica contribui na melhoria da flexibilidade, principalmente na faixa et�ria idosa, podendo reduzir os fatores degenerativos do envelhecimento. De acordo com os autores, a manuten��o ou ganho de flexibilidade � uma meta importante no controle da sa�de de idosos. Com isto, � consenso que um programa destinado � faixa et�ria idosa direcione-se, al�m de outros fatores, a melhora da flexibilidade deste p�blico(MATSUDO & MATSUDO, 1992; APELL & MOTA, 1991; MARQUES, 1996). 2.3. For�a e resist�ncia muscular localizada Barbanti (1979) define for�a muscular como a capacidade de exercer tens�o muscular contra uma resist�ncia, envolvendo fatores mec�nicos e fisiol�gicos que determinam a for�a em algum movimento particular. Para Guedes (1997), for�a � a capacidade de exercer tens�o muscular contra uma resist�ncia, superando, sustentando ou cedendo � mesma. Da mesma maneira, Moura (2003) estabelece que a for�a muscular seja a defini��o para a capacidade do m�sculo produzir tens�o, for�a e torque m�ximo em uma determinada velocidade. Fox et al (2000) define for�a muscular como a for�a que um m�sculo ou um grupo muscular consegue exercer sobre uma resist�ncia num esfor�o m�ximo. Nahas (2003) define Resist�ncia Muscular Localizada como a capacidade do indiv�duo realizar certo movimento in�meras vezes pelo maior tempo que puder no mesmo ritmo e com a mesma efici�ncia, utilizando baixos n�veis de for�a. Da mesma forma, Fox et al (2000) observa esta capacidade como aquela que um grupo muscular realiza contra��es repetidas contra uma carga ou mant�m a contra��o por um per�odo prolongado. Al�m disso, os autores definem que a resist�ncia muscular localizada pode ser o oposto da fadiga muscular, na qual o m�sculo tem pouca resist�ncia localizada. Para Wilmore et al (2010) a resist�ncia muscular � a capacidade de sustentar determinada for�a ou manter contra��es musculares repetidamente ao longo do tempo, sendo, segundo Sacco e Tanaka (2008) muito importante para realiza��o de atividades cotidianas como caminhar, carregar objetos ou ainda, ficar de p� em uma fila. Al�m disso, a musculatura abdominal � respons�vel por manter a postura ereta. Amorim e Dantas (2003) com o avan�o da idade pode-se observar um decr�scimo nas capacidades funcionais do indiv�duo devido ao estilo de vida sedent�rio. � medida que se envelhece a for�a muscular diminui decorrente da perda de fibras do tipo I e II relacionada �s altera��es neurol�gicas no n�vel de um mononeur�nio (POWERS e HOWLEY, 2005). Para se ter independ�ncia, sa�de e capacidade funcional no envelhecimento � necess�rio realizar manuten��o da for�a muscular pelo exerc�cio f�sico (FLECK E KRAMER, 1999). A diminui��o e perda, tanto de for�a como resist�ncia muscular geram condi��es de fraqueza, desequil�brio corporal, dentre outras conseq��ncias que podem levar � diminui��o da qualidade de vida, sendo um dos maiores problemas dos indiv�duos idosos encontrados nos �ltimos tempos (ROCHA et al, 2009; MATSUDO et al, 2000). Segundo Tartaruga et al (2005) existem diversos fatores que contribuem para a perda da for�a muscular com a idade sendo elas: altera��es m�sculo-esquel�tico, ac�mulo de doen�as cr�nicas, medicamentos necess�rios para o tratamento de doen�as, altera��es no sistema nervoso, redu��o das secre��es hormonais, desnutri��o e atrofia por desuso. Akima et al (2001) verificam o efeito do envelhecimento na for�a muscular e for�a por unidade de �rea transversa em homens e mulheres e encontram uma rela��o inversa entre o pico de torque na extens�o e flex�o de joelhos e a idade em ambos os sexos. Portanto, para os autores as perdas de for�a muscular seriam devido ao decl�nio de massa muscular no decorrer da idade. Em termos funcionais a atividade f�sica regular aumenta a for�a e a resist�ncia muscular (WILMORE et al, 2010). Os indiv�duos idosos s�o capazes de aumentar a for�a muscular, at� mesmo indiv�duos com mais de 90 anos desde que sejam devidamente estimulados com um treinamento adequado (NIEMAN, 1999; BARBOSA, 2007). A melhora da for�a muscular � um dos efeitos positivos da atividade f�sica no envelhecimento onde se obt�m in�meros benef�cios nos quais incluem melhora da sa�de �ssea, portanto, a redu��o no risco de osteoporose; estabilidade postural melhorada, reduzindo o risco de queda e les�es que podem levar �s fraturas, e uma maior flexibilidade e amplitude de movimento (ACSM, 1998; MATSUDO, 2008). A resist�ncia muscular localizada, tem pouca rela��o com o desempenho nos esportes que envolvem for�a explosiva ou pot�ncia, contudo � de fundamental import�ncia em retardar o processo de fadiga (SACCO E TANAKA, 2008). 2.4. Composi��o corporal Malina e Bouchard (1991) definem que o estudo da composi��o corporal diz respeito � quantifica��o dos tecidos que comp�em o peso corporal por meio de diferentes t�cnicas. McArdle et al (1998) complementam que a avalia��o da composi��o corporal permite quantificar os principais componentes estruturais do corpo como: m�sculos, ossos e gorduras. Relacionando � quantidade e propor��o dos diversos componentes do corpo humano os quais podem se referir a doen�as, sa�de e qualidade de vida do indiv�duo (B�HME, 2000). No decorrer da idade cronol�gica o organismo sofre mudan�as de ordem biol�gica e fisiol�gica, portanto, altera��es na composi��o corporal como aumento da gordura corporal e perda da densidade mineral �ssea, s�o resultados do envelhecimento normal (ELSANGEDY et al. 2006 ; JOSEPH e RYAN, 2004). O envelhecimento ocorre em todos os seres e est� associado a v�rios fatores, gen�ticos, doen�as cr�nicas, estilo de vida. Influenciado por isto tudo, o idoso torna-se mais inativo, tendo as suas capacidades f�sicas afetadas (DANTAS et al, 2002; MATSUDO e NETO, 2000). Silva (2008) associa que com a dificuldade de realizar as atividades di�rias o indiv�duo tem como conseq��ncia a m� nutri��o (baixo peso ou obesidade). A avalia��o do �ndice de massa corporal (IMC) tem sido utilizada para caracteriza��o do estado nutricional em idosos (SILVA, 2008). O aumento da adiposidade abdominal � um forte determinante para o desenvolvimento da hipertens�o, pois pode afetar o sistema circulat�rio, al�m disso, prejudica os rins e o metabolismo do a��car. Portanto, a redu��o do peso corporal nesse p�blico com o exerc�cio f�sico pode, conseq�entemente, reduzir a press�o arterial e h� evid�ncias que pode trazer a redu��o da gordura intra-abdominal, que se sabe � aumentada com a velhice (ELSANGEDY et al., 2006; FERREIRA, 2000; ZANELLA, 2000; PAPALIA e OLDS, 2000; DARONCO et al, 2008). A composi��o corporal pode ser melhorada com o treinamento de endurance de modo similar no indiv�duo idoso e adulto jovem. A atividade f�sica regular pode reduzir os valores de gordura corporal, � poss�vel uma diminui��o de 1 a 4% da gordura corporal nos idosos (HAGBERG et al, 1989; MARTINS e RODRIGUES DOS SANTOS, 2004). 3. Conclus�o Conclui-se nesse estudo que a capacidade aer�bia diz respeito � capacidade do indiv�duo realizar uma atividade f�sica. � uma das capacidades mais importantes que comp�e a aptid�o f�sica por in�meros dados que podem ser obtidos a partir da avalia��o desta, por exemplo, sobre o sistema cardiorrespirat�rio e as respostas fisiol�gicas de adapta��o �s necessidades metab�licas durante exerc�cio. O termo flexibilidade � definido por in�meros autores pela amplitude de movimentos de simples ou m�ltiplas articula��es, e a habilidade para desempenhar tarefas espec�ficas (ACSM, 1998; BARBANTI, 2003; BARONI et al, 2011).A for�a pode ser relacionada � capacidade de exercer tens�o muscular contra uma resist�ncia, superando, sustentando ou cedendo � mesma. Alguns autores ainda descrevem a rela��o da for�a com a produ��o de torque m�ximo em uma determinada velocidade. Resist�ncia Muscular Localizada � a capacidade de um grupo muscular realizar contra��es repetidas contra uma carga ou mant�m a contra��o por um per�odo prolongado. Portanto, � a capacidade do indiv�duo realizar certo movimento in�meras vezes pelo maior tempo que puder no mesmo ritmo e com a mesma efici�ncia, utilizando baixos n�veis de for�a. A composi��o corporal � relacionada � quantidade e propor��o dos diversos componentes do corpo humano os quais podem se referir a doen�as, sa�de e qualidade de vida do indiv�duo. Avaliar a composi��o corporal permite quantificar os principais componentes estruturais dando base para a prescri��o de exerc�cio f�sico. Vale ressaltar que a composi��o corporal pode ser melhorada com o treinamento de endurance de modo similar no indiv�duo idoso e adulto jovem, pois h�, ainda, muita mitifica��o da prescri��o de exerc�cios para os idosos. Refer�ncias
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