| � BOM CONHECER ALGUNS MEDICAMENTOSALGUNS CONCEITOSDOEN�AS
APRESENTA��O Cuidando de Algu�m com Aids Um dos melhores lugares para se cuidar de uma pessoa com aids � a pr�pria
casa, onde se encontram os que lhe podem dar carinho e dedica��o. Ao contr�rio do que se penssava no in�cio da epidemia, a maioria das pessoas com aids, atualmente, pode ter uma vida ativa por per�odos prolongados. Na realidade, uma pessoa com aids n�o tem necessidade de hospitaliza��o na maior parte do tempo, freq�entemente se recupera da maioria das doen�as com mais rapidez e comodidade em casa, com o apoio de seus amigos e pessoas queridas. Al�m
disso, os cuidados em casa podem reduzir a tens�o e os custos da hospitaliza��o. As pessoas com aids s�o afetadas pela doen�a de maneiras diferentes e em diferentes graus de gravidade. Voc� pode se manter informado pelo m�dico ou enfermeiro da pessoa de quem est� cuidando sobre a intensidade e o tipo de cuidados que ela necessita. Com freq��ncia, uma das coisas que a pessoa com aids mais encontra dificuldade � continuar sua rotina di�ria, como fazer
compras, receber e responder correspond�ncias, pagar contas e p�r em ordem sua casa. Estas s�o algumas das tarefas onde voc� pode ter um papel importante. Pedro Chequer Coordenador Nacional de DST e Aids
O QUE VOC� PRECISAR� FAZER? Se voc� se prop�e a cuidar de uma pessoa com aids
em casa, ter� que ter um plano de cuidados domiciliares detalhado, que dever� constar de orienta��es dos profissionais que fazem seu acompanhamento. Procure a equipe - m�dico, psic�logo, enfermeiro, assistente social e outros profissionais que sejam necess�rios - e ou�a o que cada um tem a dizer. As instru��es devem ser claras e escritas, tanto em rela��o aos procedimentos na casa, quanto aos poss�veis contatos em caso de uma emerg�ncia.Prepare-se para
manter informada a equipe sobre mudan�as que venham a ocorrer na sa�de ou no comportamento da pessoa. Por exemplo, tosse, febre, diarr�ia ou confus�o mental podem indicar uma complica��o que requeira uma interven��o imediata ou uma interna��o. O m�dico, da mesma forma, lhe informar� quais as poss�veis altera��es no estado da pessoa, indicadores de que os cuidados em casa j� n�o s�o a melhor op��o no momento. N�o se esque�a de que, mesmo recebendo cuidados
domiciliares, h� um servi�o especializado onde a pessoa faz seu tratamento, e que deve lhe servir de refer�ncia quando necess�rio.Dependendo da cidade, voc� pode, tamb�m, conseguir ajuda de alguma Organiza��o N�o-Governamental (ONG) que trabalhe com aids, ou da Secretaria de Sa�de de seu Estado ou Munic�pio, para algum tipo de treinamento ou informa��es adicionais. COMO PROPORCIONAR APOIO EMOCIONAL AS PESSOAS COM AIDS � importante pensar acerca do bem-estar emocional da pessoa que est� sob seus cuidados. Como as necessidades emocionais de cada pessoa s�o diferentes, n�o existe um enfoque aplic�vel para todos. Aqui h� algumas sugest�es baseadas na observa��o das principais dificuldades encontradas pelas pessoas com
aids.- Estimule a pessoa com aids a se preocupar com o pr�prio cuidado, a estabelecer um programa e a tomar decis�es sempre que for poss�vel.
- N�o evite a pessoa com aids. Inclua-a nas atividades pelas quais ela se interessar. Voc� n�o precisa falar constantemente: sua companhia pode ser mais importante. O mero fato de voc� estar presente enquanto l� ou v� televis�o pode ser apreciado.D�-lhe tempo para a
tranq�ilidade: como todo mundo, a pessoa doente sente raiva, frustra��o e depress�o.
- N�o tema falar da doen�a. Freq�entemente, a pessoa com aids precisa falar da sua doen�a para p�r em ordem o que lhe est� acontecendo. Se ela desejar, oriente-lhe como proceder para receber apoio psicol�gico profissional.
- Permita que os profissionais que participam da assist�ncia entendam sua rela��o com a
pessoa com aids e o seu papel como provedor de cuidados.
- N�o tema tocar na pessoa com aids. A sensa��o do toque de carinho, dos abra�os, de uma massagem pode ser muito agrad�vel, mas h� pessoas que n�o querem aceitar a proximidade f�sica.
Algumas doen�as podem causar les�es cerebrais e dist�rbios que incluem, desde falta de clareza para raciocinar, at� mudan�as na afetividade e no humor.
A pessoa com aids pode se apresentar confusa, com dificuldades de movimenta��o, de concentra��o, com lentid�o para falar e pensar. Pode n�o estar completamente alerta, perder o interesse pelo seu trabalho e por outras atividades, e ter atitudes imprevis�veis ou exageradas. S�o problemas que podem perturbar tanto a pr�pria pessoa, quanto os que a cercam, �s vezes, dificultando a manuten��o da rotina de cuidados e demandando interven��es m�dicas claras. COMO A AIDS SE TRANSMITE E COMO VOC� PODE EVIT�-LA O v�rus causador da aids se chama HIV, o que significa, nas iniciais do ingl�s, V�rus da Imunodefici�ncia Humana. O HIV est� presente no sangue, s�men e fluido vaginal das pessoas infectadas e, normalmente, ele se transmite:- por rela��es sexuais com penetra��o (anal ou
vaginal) e sexo oral (boca/p�nis, boca/�nus, boca/vagina) com pessoa infectada pelo HIV, sem o uso de preservativos;
- pelo uso de drogas injet�veis compartilhado com pessoa infectada pelo HIV;
- de forma "vertical", isto �, da m�e para o filho durante a gravidez, o parto ou aleitamento;
- por transfus�o de sangue
contaminado.
� importante que voc� tenha clareza de que o HIV n�o se transmite pelo contato social cotidiano, como pela respira��o, objetos (como pratos, talheres), alimentos, assentos de sanit�rios ou insetos. Entre os profissionais de sa�de que se acidentaram com agulhas usadas em pacientes com HIV ou com seu sangue sobre mucosas ou pele com feridas, o risco de infec��o � muito baixo (menos de 0,5%), logo,
h� certas precau��es simples que podem reduz�-lo ainda mais. Usar luvas quando tiver que entrar em contato com o sangue, v�mito, urina ou fezes do paciente, como na situa��o de promover sua higiene, ou de limpar objetos que contenham esse material, � uma forma de evitar outros germes, pois n�o se tem registro de que o contato com a pele s� d� lugar � infec��o pelo HIV. Pode-se utilizar dois tipos de luvas, dependendo da tarefa. Quando voc� der cuidados de enfermagem, como puncionar uma veia ou fizer a higiene, deve usar luvas descart�veis que, como diz o nome, n�o devem ser utilizadas outra vez. Para as tarefas de limpar objetos com fluidos corporais, as luvas podem ser de borracha, caseiras, e lavadas ap�s seu uso. Assegure-se do bom estado das luvas.Retire o sangue
das superf�cies e dos recipientes que contenham sangue, fezes, etc, com �gua e sab�o, e depois desinfete com solu��o normalmente utilizada na limpeza ou com uma solu��o de �gua sanit�ria e �gua. Ter cuidado ao manipular as agulhas e n�o as reencapar novamente com as m�os, n�o as retirar da seringa depois de usadas, n�o as quebrar, ou dobrar. Quando estiver manipulando uma seringa com agulha
j� usada, segure no corpo da seringa e deixe-a cair com cuidado em recipiente � prova de espetadas. O servi�o que presta assist�ncia ao paciente deve oferecer um recipiente espec�fico, mas se isso n�o acontecer, use, por exemplo, uma lata de leite em p� contendo solu��o de �gua sanit�ria, por exemplo. Mantenha o recipiente no c�modo da casa onde se guardam e utilizam as agulhas e seringas, mas em local seguro e fora do alcance de crian�as. Procure
descartar o recipiente antes que se encha de agulhas. Pe�a informa��es detalhadas � equipe m�dica em rela��o � forma e local de descartar esse material. No caso de acidente com agulha ou outro objeto cortante que entrou em contato com sangue da pessoa com HIV, lave profundamente o local com �gua e sab�o, e fa�a logo contato com seu m�dico para orienta��o. As roupas usadas pela pessoa doente com aids devem ser
lavadas como as de todo mundo. A presen�a de sangue, s�men ou secre��o vaginal nas roupas n�o podem fazer nada al�m de manch�-las. Uma pessoa com aids n�o precisa e n�o deve ter seus pratos ou talheres separados, nem esses objetos requerem m�todos especiais de limpeza, devendo ser lavados de forma normal, com sab�o ou detergente. Uma pessoa com aids pode cozinhar para os outros sem restri��es. Lavar as m�os antes
de come�ar a prepara��o dos alimentos � uma boa id�ia para quem cozinha. Uma pessoa com aids n�o deve compartilhar aparelhos de barbear ou escovas de dentes, porque tais objetos podem causar sangramento, embora, ainda, n�o se tenha confirmado nenhum caso de transmiss�o por essa via.
Jogue no vaso sanit�rio todos os dejetos l�quidos que contenham sangue. Len�os de papel e similares que apresentem
sangue, s�men, etc., podem ser descartados no vaso sanit�rio, enquanto fraldas, absorventes e gazes que contenham o mesmo material, para n�o entupirem o vaso, devem ser colocados em saco pl�stico e jogados no lixo. Como h� regulamenta��es sobre o lixo, consulte a equipe de sa�de para certificar-se de seu cumprimento.COMO PROTEGER AS PESSOAS COM AIDS CONTRA INFEC��ES
Uma pessoa com aids ou com doen�as relacionadas � aids tem dificuldades para combater certas infec��es. Ela deve evitar o contato estreito com quem esteja apresentando doen�as de f�cil cont�gio, at� que os sintomas tenham desaparecidoNo caso de infec��es como herpes ou herpes Zoster, deve-se evitar um contato estreito com a pessoa com aids. Se isso n�o for poss�vel, as les�es devem estar cobertas e o fato de
lavar as m�os antes de tocar na pessoa, j� a est� protegendo. Todas as pessoas que convivem com algu�m com aids, mesmo se considerando saud�veis, devem pedir orienta��o m�dica especializada com rela��o � pr�pria sa�de. H� situa��es que podem ser prevenidas em caso de exposi��o inevit�vel, como, por exemplo, uma pessoa com aids � visitada por algu�m que, logo ap�s, se descobre com sarampo. H�, logo nas primeiras
horas ap�s o contato, a possibilidade de um tratamento que pode ajudar a evitar que o sarampo se desenvolva. Isto � muito importante, principalmente, no caso das crian�as com aids. H� vacinas do calend�rio oficial de vacina��o que podem e devem ser administradas a crian�as com HIV/aids, como a Tr�plice (difteria, t�tano e coqueluche) e MMR (sarampo, caxumba e rub�ola). No entanto, crian�as e adultos sintom�ticos n�o devem receber BCG
(vacina contra a tuberculose) intrad�rmica, nem a vacina oral contra a Poliomielite (Sabin), que dever� ser substitu�da pela Salk (injet�vel). A vacina Sabin deve ser contra-indicada at� mesmo para pessoas que tenham contato domiciliar com crian�as HIV+.A varicela, ou catapora, � uma doen�a produzida por um v�rus, e pode ser muito grave para as pessoas com HIV/aids. Quando a pessoa j� teve a doen�a, provavelmente, n�o volta a contra�-la, mas,
de qualquer forma algumas precau��es devem ser tomadas para todos: - uma pessoa com varicela n�o pode estar no mesmo quarto que algu�m com aids, at� que todas as les�es da pele estejam cicatrizadas, com crostas ("casquinha").
- uma pessoa com herpes Zoster tem esta mesma restri��o, pois o herpes Zoster � o mesmo v�rus da varicela e se transmite da mesma forma. No entanto, como
o herpes Zoster � mais localizado do que a varicela, se o contato for inevit�vel, as les�es devem ser completamente cobertas e as m�os cuidadosamente lavadas para evitar a transmiss�o � pessoa com aids.
- se, ainda assim, houver exposi��o da pessoa com HIV/aids a algu�m com varicela ou herpes Zoster, h� um tratamento, em forma de soro, que pode evitar complica��es, se administrado rapidamente.
H� animais dom�sticos que podem transmitir infec��es, o que n�o impede que as pessoas com aids os tenham em casa e cuidem deles. No entanto, � preciso observar muitos cuidados com a limpeza das m�os ap�s o contato com os dejetos, assim como cuidados com a manuten��o da higiene do pr�prio animal. � importante que mesmo os animais aparentemente saud�veis sejam avaliados periodicamente pelo veterin�rio. A alimenta��o da pessoa com aids
pode, virtualmente, ser igual a de qualquer pessoa, mas n�o custa lembrar algumas regras que tamb�m devem ser usadas por qualquer pessoa: - evitar o leite cru (n�o pasteurizado).
- carnes em geral devem ser comidas bem cozidas assadas ou grelhadas.
- frutas e legumes crus devem ser muito bem lavados, podendo ficar imersos em �gua com vinagre, numa bacia, durante
meia hora, at� serem servidos.
- lavar bem as m�os antes de manipular qualquer alimento, assim como quando passar de um alimento ao outro.
- lavar, tamb�m, todos os utens�lios quando passar de um alimento ao outro.
- evitar o contato de caldos aliment�cios n�o cozidos (sangue das carnes, �gua de frutos do mar) com outros alimentos.
- usar t�buas de pl�stico para cortar os alimentos, por ser o pl�stico mais f�cil de limpar.
OUTROS CUIDADOS � muito importante que a pessoa com aids receba aten��o e cuidados, mas estes devem ser proporcionais �s suas limita��es, porque faz parte do tratamento, o est�mulo �
independ�ncia. Uma das situa��es em que h� que se prestar a maior aten��o � o respeito aos hor�rios dos medicamentos. Hoje, com o advento do "coquetel", que vem recuperando grande parte dos doentes com aids, dando espa�o a novos projetos, surge o risco, tamb�m crescente, do surgimento de v�rus resistentes aos medicamentos do "coquetel". Para reduzir isso, os rem�dios anti-retrovirais devem ser tomados respeitando rigorosamente a
dose e os intervalos de tempo indicados na receita m�dica, bem como as exig�ncias de hidrata��o e alimenta��o relacionadas a algumas destas medica��es. Caso a pessoa n�o esteja tolerando essa carga de medicamentos, com v�mitos, dores de est�mago, c�licas ou alergia, � imprescind�vel o contato com o m�dico. N�o se deve suspender qualquer medica��o sem consulta m�dica, sob risco de ter outro epis�dio de nova infec��o ou reca�da de alguma j� tratada
anteriormente. A pessoa com aids deve visitar o oftalmologista para realiza��o de exame de fundo de olho em cada quatro a seis meses, se n�o tiver sentindo nenhuma altera��o na vis�o. Mas diante da m�nima diferen�a, deve comunicar imediatamente o seu m�dico, para realizar exame especializado o quanto antes. A infec��o por CMV no olho n�o pode ser previnida, mas a sua gravidade vai ser tanto menor quanto mais rapidamente for tratada. J� existem alguns
medicamentos para CMV dispon�veis no mercado, apesar de apenas um ser distribu�do na rede p�blica de sa�de, o que significa que CMV no olho n�o � mais sin�nimo de cegueira. A falta de algum dos medicamentos prescritos, no servi�o de sa�de, deve ser comunicada ao seu m�dico que prescreveu, para que se saiba da possibilidade de substitui��o e da urg�ncia em adquir�-lo. Pelo fato de a aids ser um conjunto de poss�veis
doen�as, a repeti��o de um sintoma n�o significa, obrigatoriamente, a mesma doen�a. Portanto, a automedica��o deve ser evitada e o m�dico assistente, sempre comunicado do aparecimento de qualquer sintoma, mesmo que leve. Qualquer sintoma, mesmo que pare�a n�o pertencer � al�ada do infectologista ou cl�nico que est� acompanhando o tratamento, deve ser citado. Por exemplo, muitas vezes, quadros depressivos podem esconder algum problema
neurol�gico e, mesmo n�o sendo esse o caso, h� diversos servi�os, gratuitos ou n�o, que oferecem psicoterapia, se for o caso.� BOM CONHECER ALGUNS MEDICAMENTOS Os anti-retrovirais agem diretamente na capacidade de multiplica��o do HIV. Basicamente, existem dois tipos de
anti-retrovirais: - Inibidores de transcriptase reversa: AZT ou Zidovudina; ddI ou Didanozina; ddC ou Zalcitabina; 3TC ou Lamivudina; d4T ou Estavudina; e, mais recentemente, a Nevirapina, a Delavirdina e Efavirenz.- Inibidores de protease: Saquinavir, Indinavir, Ritonavir e
Nelfinavir.SULFAMETOXAZOL+TRIMETOPRIM: s�o usados, principalmente, no tratamento e preven��o (profilaxia) da pneumonia por Pneumocystis carinii, e na preven��o da toxoplasmose. Para se iniciar essa medica��o, h� crit�rios baseados na contagem de linf�citos T-CD4+ e nos sintomas cl�nicos do paciente. NISTATINA: tratamento da candid�ase
oral. Pode ser usado sozinho, dependendo da resposta cl�nica. CETOCONAZOL: tratamento da candid�ase oral extensa, ou com acometimento do es�fago. FLUCONAZOL: tratamento de algumas infec��es causadas por fungos, como meningite por criptococo e nas manifesta��es graves de candid�ase oral ("sapinho"); e outras formas de
candid�ases resistentes ao Cetoconazol; ou ainda quando existe contra-indica��o para o uso do Cetoconazol. ITRACONAZOL: tratamento alternativo de infec��es por fungos, ou quando n�o h� boa resposta ou disponibilidade � medica��o de escolha. ANFOTERICINA B: tratamento preferencial para infec��es graves por fungos, como meningite por criptococo e candid�ase
disseminada. � uma medica��o eficaz , mas necessita de controle laboratorial devido a seus poss�veis efeitos t�xicos. SULFADIAZINA+PIRIMETAMINA: tratamento preferencial da toxoplasmose. Esta medica��o serve, depois, como manuten��o do tratamento, em dose menor, n�o podendo ser suspensa, pois previne a recidiva da doen�a. CLINDAMICINA: antibi�tico de amplo espectro de a��o, tamb�m
utilizado como segunda op��o no tratamento da toxoplasmose e da pneumonia por Pneumocystis carinii, em associa��o com outras drogas. TUBERCULOST�TICOS: medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose. H� v�rios esquemas terap�uticos, mas o mais usado � uma associa��o de tr�s medicamentos, chamada esquema tr�plice, ou RIP, que s�o: Rifampicina , Isoniazida e Pirazinamida. ALGUNS CONCEITOS CD4 - � uma mol�cula encontrada em algumas c�lulas de defesa, linf�citos, respons�vel pelo combate ao HIV, e que diminuem com o avan�o dessa infec��o, j� que a reprodu��o do v�rus acarreta a sua destrui��o. O exame de sangue atrav�s do qual se faz a contagem de CD4 � um dos
melhores meios para se avaliar o estado do sistema imunol�gico do paciente.
Carga viral - � a quantifica��o das part�culas de v�rus existente no sangue. Atrav�s desse exame, apura-se o n�vel de replica��o do HIV, servindo, portanto, para orientar a medica��o indicada. Soroconvers�o - � o momento em que o HIV passa a ser detect�vel atrav�s dos testes
convencionais. Costuma ocorrer at� o terceiro m�s depois da infec��o, podendo se manifestar atrav�s de febre e outros sintomas tempor�rios. Aids - Conjunto de doen�as ocasionadas pela defici�ncia do sistema imunol�gico do indiv�duo,relacionada com a infec��o cr�nica pelo HIV. Meningite - Inflama��o das meninges (membranas que revestem o c�rebro). Na aids �, principalmente,
provocada pelo criptococo, que n�o � transmiss�vel de pessoa a pessoa. Pneumonia - Inflama��o dos pulm�es, provocada por diversos tipos de microorganismos. Na aids, os agentes causadores de pneumonia s�o Pneumocystis carinii e o bacilo(bact�ria) da tuberculose. Sinusite - Infla��o dos seios da face, causada por bact�rias e funcos. DOEN�AS
Retinite - Inflama��o da retina, podendo ser ocasionada pelo CMV (citomegalov�rus) e Toxoplasma gondii. Colite - Inflama��o do intestino grosso, causada por
diversos microorganismos, prin-cipalmente o CMV. Esofagite - Inflama��o do es�fago, causada principalmente pela c�ndida, herpes e CMV. Dermatite seborreica - Descama��o da face, freq�en-temente acompanhada de infec-��o local por fungo. Neuropatia perif�rica - Inflama��o dos nervos, principalmente os dos membros inferiores,
que provoca dores, formigamento e anestesia. Pancreatite - Inflama��o do p�ncreas, freq�entemente considerada um dos efeitos colaterais do uso do ddI. Aftas - Freq�entemente seu surgimento se deve a efeitos colaterais de medicamentos (ddC) pela a��o do pr�prio HIV. Sarcoma de Kaposi
- Esp�cie de c�ncer de pele, caracterizado por les�es que v�o desde manchas viol�ceas at� tumores localizados na pele e nas mucosas e �rg�os internos. Linfoma - Tumor maligno, freq�entemente localizado no c�rebro g�nglios e tecidos linf�ticos. Neurotoxoplasmose - Infec��o causada
pela reativa��o do protozo�rio Toxoplasma gondii. No paciente soropositivo para o HIV, costuma acometer o sistema nervoso. Tuberculose - Infec��o causada por bact�ria, que, no paciente com aids, pode se manifestar em diversos �rg�os do corpo, e n�o apenas nos pulm�es. Micobacteriose - Infec��o causada por bact�rias da
"fam�lia" da tuberculose, que surge, frequentemente, quando h� um maior comprometimento do sistema imunol�gico. Bras�lia 1999 Direitos de reprodu��o cedidos por GRUPO PELA VIDDA / Rio de Janeiro Tradu��o: Maria Regina Cotrim Guimar�es � 1999 - Minist�rio da Sa�de � permitida a reprodu��o parcial ou total, desde que citada a fonte.
Tiragem: 4.000 exemplares Minist�rio da Sa�de Secretaria de Pol�ticas de Sa�de Coordena��o Nacional de DST e Aids Esplanada dos Minist�rios Bloco G - Sobreloja CEP 70058-900 Bras�lia-DF Brasil Disque Sa�de / Pergunte Aids: 0800 61 1997
//www.aids.gov.br Publica��o financiada com recursos do BRA/94/851 Projeto UNESCO.
|